História Teen Wolf - Help - Capitulo 6

Ramona Carter

Eu via uma cena linda, o reencontro de um pai e uma filha, era muito emocionante, no começo Chris...meu pai não acreditou muito que estava vendo Alison, mas logo se deu conta que era verdade e começou a chorar. Queria que eles continussem juntos, porém tinhamos coisas importantes para resolver.

-- Alison? Pai? -- falei chamando a atenção dos dois -- Temos coisas para resolver.

-- Verdade -- meu pai falou, com lágrimas nos olhos.

-- Eu tenho que ir, já estou muito tempo aqui -- Alison falou com um sorriso triste -- Ronnie acho melhor você contar pra ele logo das meninas, amo vocês, tchau -- acabou de falar antes de desaparecer.

Antes que Chris pudesse falar algo Stiles apareceu ofegante na porta com um olhar desesperado.

-- Ronnie, lá em baixo -- ele falou com dificuldade -- Agora -- ele gritou.

Levantei da cama com dificuldade e fui correndo lá pra baixo com Stiles e meu pai atrás de mim, cheguei na sala e vi tia Mel e chorando e Derek tentando acalmar Aggie que chorava também, senti a casa tremer e vi um fumaça branca sair das mãos de Aggie.

-- É ela Derek -- gritei -- Me da ela.

Em uma velocidades incrível Aggie já estava no meu colo e eu estava balançando ela enquanto cantava uma música que minha avó cantava para mim.

--  " Rockabye don't bother cry

Lift up your head, lift it up to the sky, yo

Rockabye don't bother cry

Angels surround you, just dry your eye..." -- logo ela parou de chorar e a casa parou de tremer.

Respirei fundo olhando para Derek.

-- Oque que aconteceu? -- perguntei seria.

-- Eu acho melhor você sentar Ronnie -- Stiles falou e eu neguei, ele veio até mim e pegou Aggie.

-- Alguém... -- Derek começou falar e pausou respirando fundo, fiz um sinal pra ele continuar falando -- Alguém sequestrou a Dahlia.

Senti meu corpo desabar e alguém me segurar, fiquei estática.

-- Não -- sussurei, senti as lagrimas cairem pelo meu rosto, e percebi que eu já estava chorando -- Minha menininha não.

Na sala só se ouvia os meus soluços altos, senti Derek me abraçar forte, meu corpo tremia eu sentia minha vida desabar. Começou tudo que minha avó disse que aconteceria, eu queria acreditar que isso nunca aconteceria.

Eles precisam saber a verdade ~ ouvi alguém falando, eu poderia pensar que era só coisa da minha cabeça, mas eu conhecia aquela voz, era Grace, minha avó.

Antes deu pensar no que iria fazer alguém me tirou de meu devaneio.

-- Parece que você não me contou tudo -- meu pai falou.

-- Desculpa -- falei, suspirei parando de chorar, continuei grudada em Derek -- Elas são minhas filhas -- sussurei a palavra filhas -- Agnes e Dahlia.

-- Oque? -- ele perguntou surpreso.

-- Me leva pro quarto por favor -- pedi para Derek, eu estava sem forças ainda.

Ele me pegou no colo no estilo noiva e foi em direção ao quarto, nesse tempo eu pensei em algumas coisas e eu já sei oque iria fazer.

-- Preciso te contar algo -- falei antes dele sair do quarto.

Ele me olhou com uma sobrancelha levantada e sentou na poltrona que estava quando eu acordei. Respirei fundo e olhei para a janela.

-- Tudo começou na gravidez da minha mãe, quando eu ainda estava em seu ventre, minha mãe tentou me matar e se matar várias vezes e minha avó sempre impedia, quando eu nasci ela me rejeitou e foi embora, minha avó me criou, minha mãe reapareceu quando eu tinha 18 anos, ela estava grávida de novo, porém dessa vez ela não tentou matar a criança, ela teve o bebê -- parei de falar respirando fundo.

"Minha pequena Dahlia, minha irmãzinha que criei como filha, foi o primeiro presente que minha mãe me deu em 18 anos de vida, minha florzinha, depois de ter Dahlia ela sumiu de novo. Foi então que minha avó ficou doente e quando Lila fez dois anos minha avó faleceu, dois anos depois eu encontrei um bebê na minha porta, tinha uma carta da minha mãe, falando que não podia criar nós três por segurança, foi então que ela me deu outro presente, a minha pequena anjinha, Aggie, ela tinha dois meses de vida quando eu a vi pela primeira vez . Elas não são minhas filhas, Derek, são minhas irmãs"

Era difícil contar essas coisas, não contei tudo, e nunca contei essas coisas pra ninguém, tinha coisas que ninguém precisava saber, eu já chorava tanto que não saia mais lágrimas dos meus olhos.

-- Porque você não contou nada antes?

-- Porque eu não podia, por segurança, tem uma profecia. E eu já sabia desde o começo o que iria acontecer se eu viesse para essa cidade -- falei sobriamente.

-- O que vai acontecer?

-- Mortes, e mais mortes até a profecia estar completa -- foi então que ouvimos um grito, não um grito qualquer, era o grito de uma banshee -- E tudo acabou de começar.