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História Teenage Dream - Thomas.


Escrita por: jeromivaleska

Notas do Autor


uhu to de volta pessoal!!!

Resolvi compensar vocês por causa do atraso rssss


Então temos um cap do Tomzinho e depois vamos ter um da Allizinha <3

Esse aesthetic é exatamente como eu imagino ele como personagem.

Deixando claro que TODOS os personagens terão um "desenvolvimento" pessoal na fic, só vamos acalmar os nervos heheh.

Boa leitura.

Capítulo 7 - Thomas.


Fanfic / Fanfiction Teenage Dream - Thomas.

Quando eu tinha 7 anos, minha mãe disse

Faça alguns amigos

Ou acabará sozinho.

Lukas Graham - 7 years. 

 

 

 

— Você viu como ela te olha? – recolheu o resto dos pratos e alcançou para Thomas, que lavava a louça.

 

— Não achei nada fora do comum, por quê? Ela deveria me olhar de um jeito diferente? - ensaboou o último talher e começou a enxaguar.

 

— Não, pelo contrário. Eu achei o jeito dela te olhar normal demais, como se não gostasse de você ou simplesmente ignorasse sua existência. E sabe, vocês conviveram anos juntos, e não dias, meses ou horas. Anos. Muitos deles.

 

— Hm. Eu  não tinha percebido nada de diferente, mas agora que a senhora falou... Estranho mesmo, talvez ela só esteja, sei lá, se adaptando novamente.

 

— Sei não. Thomas, me promete uma coisa? – parou do lado do filho e encostou as mãos no ombro dele.

 

— Claro.

 

— Não tenta nada com essa menina, pelo menos agora. Eu entrei no quarto e vocês estavam na maior tensão, daria para cortar o de tão tenso que estava. E sabe o que é isso?

 

— Não?

 

— Tensão sexual. Sei bem como é. Uma hora extrapola e já viu...

 

— Você anda tomando remédios?

 

— Está me chamando de louca?!? Me respeita, garoto! Eu sou sua mãe, só quero o seu bem – bateu com o pano de prato na cabeça dele.

 

— Eu sei, eu sei, estou só brincando  - começou a rir e ela ficou séria de novo.

 

— Thomas, você pode estar brincando, mas eu não estou. Sabe, eu conheço de longe o histórico da mãe e da filha, é melhor você não meter seu amiguinho de baixo nessa lama – apontou para “aquele lugar”

 

— O que tem a família dela?  - sentou na mesa, apoiando os cotovelos e segurando a cabeça com uma das mãos.

 

— A mãe dela foi rejeitada, o cara que gostava dela a abandonou, assim como os avós da guria também. É, ai teve a criança toda cheia de trauma e me conheceu. Eu adoro ela e tudo mais, mas acho que você merece muito mais que isso, muito mais que uma família estranha, entende?

 

— Entendo – ele estava pensando.

 

— Me promete, Thomas Stanley Holland?

 

— Credo mãe, prometo.

 

— Esse é o meu bebê – beijou minha testa e saiu – Vou dormir, você deveria ir também.

 

Enquanto a mãe se arrumava para dormir no banheiro, Thomas começou a pensar em tudo que havia só nessa ultima noite, tirando o da noite anterior. Ele pensara que nunca mais ia encontrar a velha amiga de infância, que ela lembraria seus momentos e retribuiria toda saudade que ele sente. Mas em troca disso, só ganhou uma piada que nem tinha graça e um fora bem bonito.

 

Tom era ansioso, qualquer coisa o deixava sem dormir e com dores no peito. E ele também era hiperativo, não conseguia parar de pensar ou se manter quieto, em inerte. Ele era um mar de desconfianças e no fundo, a pessoa mais insegura. Mas ele tinha o carisma dele, o sorriso era um dos mais bonitos que eu poderia descrever. Gostava de ciências, de estudar os planetas e entender o porquê da mera vida dele. Amava ficar sozinho, escutando música. Se pudesse, faria isso o dia todo. Ele era complicado, sua amiga havia lhe dito que era por ser de gêmeos. Mas ele não gostava de signos, não entendia. Também não acreditava em destino, mas tudo não acontecia só por coincidência, não é mesmo? Thomas sempre foi diferente dos outros garotos, afinal, ele era o Thomas.

Sempre foi o Tom, xodó da professora na primeira serie, o Tom que sempre encheu a vida da sua mãe de alegrias, o Tom que não descansava ao ver os amigos precisando de sua ajuda, o Tom que pensava em tudo, mas também esquecia de tudo que pensou. Ele era o Tom que sempre foi e aquele que alguém o ordenou que fosse, de algum lugar que não temos conhecimento, ele era o Tom dele mesmo.

A alma dele era pura e corajosa, uma das poucas que eu pude conhecer.

 

E, retomando ao assunto, como um bom ansioso que era, ele passou a noite toda pensando em como seria o dia seguinte.

 

 

O sol começou a aparecer e ele nem havia pregado os olhos ainda.  A claridade começou a entrar por todas as frechas da janela e o irritaram. Ele pegou o celular e bufou. Desbloqueou e foi ver as notificações, milhares do Twitter.

 

— Nada de interessante? – Marina entrou no quarto, fazendo- o jogar o celular sobre as cobertas

 

— Nossa, mãe! Quase que você me mata de susto, tá louca? – colocou as mãos no peito.

 

— Calma meu filho, eu só vim ver como você está. Gosto de te observar dormindo – riu

 

— Tá parecendo uma psicopata, eu estou com medo.

 

— Ai, Thomas! Segunda vez que você me desrespeita, vou ficar chateada.

 

— Calma lindinha, eu estou brincando. Você sabe – abraçou a mãe

 

— Então tá bom. Mas, mudando de assunto, não foi isso que eu vim fazer aqui, de fato.

 

— O que você quer?

 

— Tá me achando daquelas mães-interesseiras?

 

— Longe disso. Só quero que não enrole.

 

— Vai ter uma feira de animais abandonados aqui no bairro, como fazem todos os anos...

 

— E...?

 

— Deixe eu terminar – pôs os cabelos para trás da orelha – Bem, eu queria que você fosse... Para socializar. A vizinha da esquina tem duas filhas lindas, vão entrar para faculdade esse ano. Uma delas para de cinema, se você se interessar hihi. Talvez possa dar umas aulas e...

 

— Tá querendo me arrumar namorada?

 

— Não... Só para arranjar amigas, então – fez o sinal de “com as mãos” 

 

— Allison vai? – ela gesticulou as sobrancelhas

 

— Por que você quer saber? Thomas, eu já te expliquei e

 

— Credo, eu só perguntei. Afinal seria mais fácil arrumar amizade com ela né...  – coçou a nuca – Quer dizer, eu só tenho então obviamente...

 

— Sei sim, mas não passar disso viu? – Agora vai tomar um banho, ou ninguém vai querer nada com você.

 

— Mãe, vai por mim, elas nem ligariam para isso na hora  - piscou e entrou no banho.

 

— Moleque abusado – riu.

 

 

A feira começava as duas horas, mas Tom ia mais cedo, ele queria ver todos os animais antes das pessoas, caso uma fã-louca-maníaca aparecesse. E Allison provavelmente chegaria mais cedo também, ela queria tirar fotos. Uma ótima coincidência, caro leitor.

Haviam cerca de 20 casinhas,  de diferentes cores e tamanhos. Algumas pessoas sentadas do lado dos animais, com certeza voluntários do abrigo. Cada cachorrinho tinha seu jeito único, mas um chamou a atenção dele: um dálmata, filhotinho ainda, com uma coleirinha escrito “Pepe”, azul.

— Oi, eu sei que não são duas horas ainda, mas eu achei esse garotão muito bonito e... – abaixou-se para acariciar o cão e quando olhou para cima, a moça estava surtando

 

— Me-me-meu Deus, você é o Tom Holland? O novo Peter Parker? Socorro!! – começou a sacudir as mãos e ele levantou

 

— Calma,  eu nem sei ainda, haha! Como você sabe disso? Nem assine...

 

— EU SEI TUDO SOBRE HOMEM ARANHA, HERÓIS! TUDO QUE VOCÊ PODE IMAGINAR! – O.k, ela estava parecendo uma fã-louca-maníaca – EU VI NUM SITE, ACHEI QUE JÁ TIVESSE...

 

— Bem, se você me guardar esse garoto, eu posso te dizer que – chegou perto do ouvido dela – Sim, eu já assinei. Sou o novo Peter Parker – disse, vangloriando-se.

— A a a a a é claro, esse amigo vai estar esperando por você. Agora, pode tirar uma foto comigo? – ela parecia mais calma, até que pegou o celular e começou a tremer.

 

— Certo, eu faço isso – colocou na câmera frontal e tirou a foto

 

— Muito obrigada senhor Parker, digo, Tom. Foi um prazer te conhecer.

 

— Digo o mesmo – saiu.

 

Não pensem que Thomas era um tarado, mas ele analisava cada garota que passava de cima a baixo, as vezes parecia que a baba ia escorrer. Garotos.

 

— Olha quem veio! – uma voz surgiu do lado dele e uma mão segurou-o pelo ombro esquerdo. Allison, com os cabelos presos num rabo de cavalo e um chapeuzinho por cima. Parecia uma pescadora

 

— Oi! – a abraçou e sorriu – Pensei que você  não viria...

 

— É, não estava nos meus planos! – riu – Eu só vim para tirar umas fotos mesmo, adoro tirar fotos – Pegou a câmera e posicionou e tirou uma fotografia. Cegou Thomas por alguns segundos – Me desculpa, estava com flash! – riu mais ainda – Olha, você saiu muito elegante – mostrou a foto

— Ou você queria dizer, lindo? – ela ficou vermelha e por alguns instantes ele pode achar que havia deixado ela constrangida – É brincadeira haha, te peguei!

— Pode dizer isso, eu deixo! Agora, quer olhar os animais ou vamos ficar enrolando? – Assentiu e eles foram.

 

A tarde rendera muitos momentos. Thomas e Allison comeram todos os doces que estavam a venda, várias bebidas e muitas fotos. No final da tarde, ela carregava uma pilha de fotografias, dentro de um saquinho. Passavam por uma das primeiras casinhas e ela arregalou os olhos.

 

— Meu Deus, olha aquele cachorrinho! – apontou para a casinha do dálmata, cuja cuidadora estava no celular.

— Ah não – passou as mãos por toda a testa – Allison, eu sei que você gostou ele, mas preciso te falar um negócio! – saiu caminhando em passos largos, quase correndo, tentando acompanhar a garota que tinha se vidrado no cachorro – EU VI ELE PRIMEIRO!

— O quê?

— Eu vi ele primeiro. O cachorro. Droga, eu cheguei aqui umas horas antes e achei o Pepe. Já era.

— Ah não Thomas, eu quero ele e...

— Querer não é poder – cochichou no ouvido dela, com um certo tom de ironia – Eu, por exemplo, quero muitas coisas, mas nem por isso consigo.

— Me poupe desse seu show de lição de vida, garoto. É o seguinte: eu te deixo ficar com o cão, desde que, DESDE QUE, você me convide para visita-lo todos os dias!

— Claro mina linda, poderá me visitar sempre que quiser – disse para si mesmo

— O que você disse?

— Que você pode visitar o PEPE sempre que quiser, foi isso.

— Entendi. 


Notas Finais


olha só marina nada contra vc desde q n atrapalhe os pombinhos s2
(brincs talvez eu odeie ela!!!!!!!)

Deixem a opinião sobre esse """conselho"""" dela para o filho. Vocês acham certo? Vocês seguiriam? Contariam para a pessoa? Ou apenas ignorariam?



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