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História Teenage Dream - Part II: There's no need to rush


Escrita por: Nevaeh-

Notas do Autor


Olá, pessoinhas! (porque, ao contrário do Nyah, aqui tem um monte de gente que acompanha kkk)
9 meses depois, aqui estou eu com mais um capítulo de TD... Muito obrigado pelos 33 favoritos, vocês me deram ainda mais vontade de continuar. :3
Desculpa pela imensa demora, e aproveitem!

Capítulo 2 - Part II: There's no need to rush


Fanfic / Fanfiction Teenage Dream - Part II: There's no need to rush

— Então… – Natsu começou, limpando os resquícios de casca de árvore na calça de moletom e tentando disfarçar o rubor cada vez mais intenso.

Mil maneiras de fazer aquele convite passavam em sua mente, mas tudo lhe soava rude ou apressado ou…  O que eu falo? Não queria espantá-la, não queria perder a oportunidade de vê-la novamente com aqueles olhos nublados de desejo por sua causa. Pegou o molho de chaves do bolso, esperando que a habitual carona de bicicleta pudesse ser uma boa desculpa, contudo, assim que ergueu os olhos para dizer qualquer coisa, ela estava longe demais. Então é assim que acaba, pensou consigo, cruzando os braços numa tentativa de espantar o frio e o desapontamento ao vê-la partir. Estava pronto para dar as costas e andar de volta para casa, quando sentiu, sob a fina cortina de chuva, o olhar dela no seu. Procurou as primeiras palavras que tinha em mente e, com um indisfarçável sorriso, perguntou:

— Essa sua falsa indecisão vai durar quanto tempo?

Palavras elaboradas, certamente, que o próprio Natsu não sabia de onde vinham, mas suficientes para fazê-la parar. Juvia retirou uma das mãos dos bolsos e, afastando o cabelo encharcado do rosto rubro, mostrou-lhe um sorriso de tirar o fôlego; um misto de alegria, alívio e constrangimento, em nada próximo ao sorriso arrogante que a Lockser normalmente ostentava, que limpou da mente de Natsu qualquer resquício de habilidade com palavras. Observou-a, então, caminhar em meio à chuva fraca em sua direção e, colocando-se na ponta dos pés, aproximar-se perigosamente de seus lábios.

— Então... – Juvia começou, tomando uma das suas mãos entre as dela e encostando no próprio peito. Natsu engoliu em seco; o coração dela pulsava rápido, alimentado por expectativa e malícia, e as mãos geladas pareciam incentivá-lo a apertar o seio sob seus dedos – O que quer de mim, senpai?

Ouvir o honorífico, mesmo pronunciado naquele tom aveludado, fez Natsu revirar os olhos. Agarrou a borda do maiô com certa força, encostando sua testa na dela, mas suas reclamações rapidamente desvaneceram ao ouvir o gemido que escapou dos lábios dela. Surpreso e doce, assim como as gotas de chuva que escorriam do rosto rubro e se perdiam em meio aos seios marcados pelo maiô escuro, agora ainda mais justo. Gostosa, era tudo o que conseguia pensar, aquela mistura de malícia e inocência estava deixando-o louco.

E, claro, ela fazia questão de provocá-lo. As mãos pequenas, ainda cobertas pelas mangas do casaco vermelho, deslizaram lentamente pela camisa, apreciando os músculos marcados, até pousarem sobre o elástico da calça de moletom. O Dragneel sufocou um suspiro, e Juvia sorriu; se ela queria fazê-lo perder o controle, estava conseguindo. Porque ele simplesmente embrenhou os dedos pelo cabelo azul encharcado e puxou com força, fazendo-a erguer os olhos; e, cedendo a uma tentação particular, sorveu com deleite uma gota pousada no canto dos lábios dela.

— Quero você – disse num tom rouco, tomando os lábios dela com voracidade – na minha cama – Suas mãos provavam lentamente do calor das costas nuas, enquanto apreciava os olhos semicerrados, os lábios entreabertos e o suspiro preso na garganta da Lockser. – gemendo meu nome, que eu sei que você sabe. – Sorriu, mordendo o lábio inferior dela, e abriu de uma só vez o fecho do maiô.

— Natsu! – O nome prontamente surgiu nos lábios dela num grito abafado, e Natsu sorriu. Por dentro do casaco, ameaçou abaixar as alças do maiô, e Juvia agarrou o elástico da calça dele com força. – Na sua cama… – frizou, mas seu tom autoritário foi pelos ares ao sentir a língua dele em seu pescoço. Um suspiro saiu de seus lábios sem permissão e a Lockser raspou as unhas curtas nos lados do quadril dele, torcendo o tecido molhado da calça enquanto ele subia com beijos por seu pescoço. – Não aqui.

E, por um instante, o Dragneel pareceu voltar à realidade. Ainda chovia, a rua estava vazia e Juvia, fitando o indiscutível volume em sua calça com um sorriso sacana.

— Ok. – Natsu sorriu desconcertado, apertando-a num abraço e afundando o rosto em seu pescoço; percebeu naquele instante que ela estava descalça e, de súbito, ergueu a Lockser do chão. As pernas torneadas da nadadora prontamente se enlaçaram em seu quadril, e o Dragneel teve que engolir um suspiro. Mal podia esperar chegar em casa... – Se importa se eu correr?

E, antes que ela respondesse, Natsu já estava correndo. Juvia apertou um pouco mais os braços em volta dos ombros dele, fincando as unhas na camisa molhada, e encostou o nariz no pescoço dele. Uma senhora levantou o guarda-chuva, olhando-os com censura, e ela riu. Estava pronta para dizer que aquela situação não era nada estimulante, até senti-lo arrepiar violentamente com o choque de sua respiração no pescoço frio.

Beijou-o na curva da orelha e os passos do Dragneel se tornaram mais lentos; Natsu mordeu os lábios, e foi o suficiente para que Juvia continuasse a provocá-lo. Mordeu delicadamente o lóbulo da orelha, descendo pela parte que conseguia alcançar do pescoço dele, e Natsu estremeceu.

Juvia, ele murmurou tentando repreendê-la; sua voz, rouca e necessitada, apenas fez com que ela se arrepiasse. Tentou obrigar-se a andar, embora sentisse as pernas trêmulas. Estava perdendo o foco novamente. Juvia mordiscou seu pescoço, e sua primeira reação foi apertar a bunda dela com gosto. Queria fodê-la ali mesmo… No entanto, forçou-se a andar, murmurando um palavrão, e ela sorriu.

— Esqueceu o caminho de casa? – Juvia provocou, e Natsu trincou os dentes de raiva.

— Quando a gente chegar, você vai pagar por isso…  – rosnou, dando um sonoro tapa na bunda dela enquanto virava a esquina; não conseguiria chegar em casa nunca se ela continuasse provocando-o daquele jeito.

— Ai... – o gemido, um misto de dor, prazer e descrédito, fez Natsu inconscientemente suspirar; pensou em dar outro tapa, mas o olhar da senhora que passava do lado oposto da rua o fez parar. Juvia sorriu, percebendo sua hesitação, e, passando a língua por sua orelha, desafiou – Duvido.

Outro tapa. A mulher olhou para trás, mas a compostura do Dragneel já tinha ido para o inferno; mesmo assim, Juvia continuou. Uma pirraça gostosa, envolta em comentários sacanas e beijos de tirar o fôlego, que o  fazia desejá-la ainda mais. Os olhos azuis o fitavam de soslaio com uma intensidade avassaladora, se deliciando com a visão que o Dragneel exibia. Com a boca entreaberta, olhos sem foco e a respiração ofegante, Natsu sequer conseguia ocultar o quanto estava duro, pulsando por ela. Sentia-se presa, envolvido entre as pernas e a voz daquela sereia, mas, naquele instante, aquilo não o incomodava.

A visão da porta de casa fez um sorriso malicioso surgir em seus lábios; ela pagaria, com certeza. Colocou-a no chão, tateando os bolsos em busca das chaves, mas, assim que Juvia se virou e pensou em olhar a casa, o Dragneel enrolou as mãos nos cabelos azuis e puxou. Ela soltou um gemido baixo, surpresa; rodou a chave na fechadura, se aproximou do ouvido dela e, antes de abrir a porta, ordenou:

— Diz que duvida de novo…

O sorriso que surgiu nos lábios dela foi a última coisa que vira antes de finalmente abrir a porta. Acendeu a luz da entrada, no entanto seus olhos mal conseguiam manter o foco; abraçando-o pelas costas, as mãos da Lockser brincavam com o elástico de sua calça, acariciando gentilmente o volume sobre a roupa, arranhando a barriga sob a blusa e lhe arrancando densos e indiscretos suspiros. Não precisava vê-la para saber que ela ria; Juvia parecia ter especial prazer em provocá-lo, torturá-lo, alimentar cada vez mais sua vontade de fodê-la. E, nossa, como queria fodê-la.

Juvia pensou que o Dragneel reclamaria quando começou a levantar a blusa branca. Natsu até abriu a boca, mas ela simplesmente abaixou-se um pouco, beijando-o na curva da coluna, e um arrepio violento o calou. Os olhos negros, então, a observaram de soslaio. Levantou a camisa mais alto, deslizando dedos e lábios pelos músculos sutilmente marcados das costas enquanto ele ainda tentava de qualquer modo concentrar-se para fechar a porta. Mordeu-o perto da cintura, deixando uma sutil marca de chupão, e ganhou como resposta um rosnado baixo e sexy; não sabia que provocar um homem era tão divertido...  

Natsu levou a mãos às costas com certa pressa, puxando a camisa pela cabeça, mas, antes que ele pensasse em virar-se, Juvia o abraçou pelas costas. Suas unhas percorreram gentilmente a barriga sarada, fazendo-o prender ansioso a respiração, até finalmente expor a ereção e tocá-lo. Natsu suspirou, apoiando as mãos na parede e desligando sem querer a luz; e, talvez fosse a escuridão, ou simplesmente a necessidade escancarada de tê-la, mas conseguia senti-la perfeitamente – os peitos macios pressionados às suas costas, a respiração acelerada, os dedos gelados tocando inexperientes o seu pênis. Embora sua vontade fosse jogá-la na cama e acabar com aquele suspense, o brilho de tesão nos olhos azuis fez com que cedesse.

Ah, Juvia estava se divertindo. Os olhos azuis escurecidos fitavam seu pênis com uma luxúria ainda tímida, enquanto os dedos finos percorriam toda a extensão numa lentidão torturante. Na verdade, a Lockser mal tinha ideia do que estava fazendo; suas poucas experiências com homens resumiam-se ao óbvio, então pensou em desistir, mas a mão dele envolveu com firmeza a sua, num incentivo silencioso a continuar. A vergonha fazia arder o seu rosto, mas havia algo nele, em senti-lo quente, pulsando ferozmente a cada toque, que a atraía quase que hipnoticamente. Acelerou levemente os movimentos, mordendo-o num dos ombros, e ele finalmente abandonou a chave, apoiou as mãos na porta e suspirou.

Mesmo na escuridão, podia vê-lo abrir e fechar os lábios, perdendo lentamente a compostura… Tudo por causa dela. E, Juvia não podia negar, a visão a agradava; estava queimando, cada vez mais molhada, apenas por provocá-lo. E queria mais. Puxou a calça cinza para baixo com a mão livre, e ele prontamente entendeu seu sinal; um instante depois, ela estava no chão, deixando à mostra a deliciosamente transparente cueca branca. Lambeu os lábios sem perceber, fitando sem pudor o corpo quase nu, e ele sorriu, apertando a bunda dela com gosto e trazendo-a para mais perto com um beijo. Seus lábios se tocaram com fome, e por um momento as pernas de Juvia fraquejaram.

Porra, murmuraram juntos, antes que ele finalmente se rendesse ao vai-e-vem de suas mãos e deixasse a cabeça pender para trás. A sensação do beijo ainda permanecia em seus lábios, acompanhada do ardente pulsar de seu sexo, úmido; queria desesperadamente ter aquele pau dentro dela, mas também queria observar mais um pouco o pecado que era Natsu Dragneel.

Porque, puta que pariu, que homem lindo. Os cabelos róseos, úmidos e desgrenhados, permaneciam grudados no rosto dele, desfazendo de uma vez por todas aquela aparência simpática e confiável que o Dragneel costumava ter. Um filete de suor escorria dos fios bicolores da nuca, percorrendo as costas bem talhadas e se perdendo no elástico da cueca branca, que marcava a bunda redonda e firme – teve que resistir muito para não apertá-la. A mão esquerda estava apoiada na porta, enquanto a direita tocava possessivamente a parte interna das suas coxas, acariciando seu clítoris sobre o tecido com um gesto meticulosamente despretensioso. Os olhos negros ostentavam um brilho intenso, repleto de uma luxúria animalesca, predadora, e estavam fixos nos seus. Deixando claro que sua sensação de controle era um presente, um mimo antes do que viria a seguir.

Já que era assim, aproveitaria, então. Suas mãos voltaram a um ritmo lento e forte, e Natsu entreabriu os lábios, sem fôlego.

— Está me torturando, Juvia – ele murmurou, estremecendo com a proximidade do orgasmo. Seu tom era um misto de censura e lascívia, que a tirou do transe e a fez mostrar um sorriso sexy, mas ainda curioso. É a intenção, estava estampado nos olhos dela, mas a Lockser nada disse; simplesmente aproximou-se, sem em nenhum momento parar o vai-e-vem de seus dedos, e o beijou. Um selinho, um gesto tão doce quanto despretensioso… Que imediatamente pegou fogo. Impaciente, Natsu a segurou pelos pulsos, jogando suas mãos nos ombros dele e aproximando-se perigosamente de seus lábios antes de dizer – Você vai se arrepender.

O tom autoritário provocou em Juvia um arrepio tão intenso que suas pernas amoleceram. Suas costas se chocaram contra a porta e, por um momento, tudo o que Natsu fez foi observá-la. Ela era perturbadoramente linda. O casaco do time estava displicentemente pousado nos antebraços, o maiô já estava nos quadris, expondo os fartos seios, e os cabelos azuis ondulados caíam sobre os ombros e roçavam os mamilos nus, rosados e incrivelmente excitados. Torceu um mamilo entre os dedos, passando a língua nos lábios dela, e o gemido que escapou contra sua boca o fez pulsar ainda mais rápido.  

Mesmo visivelmente embaraçada, os olhos de Juvia permaneciam nos seus. Sedentos e arrogantes. Ela lambeu os lábios, sem esconder o divertimento com suas promessas de vingança que, até o momento, eram só palavras. E, perfeitamente ciente do desejo com que a observava, a Lockser afastou-se apenas o necessário para tirar sensualmente o que ainda restava do maiô. Caralho. Estava enlouquecendo. Juvia abaixou-se, passando a peça por uma perna e então pela outra; os mamilos duros roçaram perigosamente a glande quando ela se ajoelhou, e ele suspirou, ansioso. Ela podia estar brincando, podia ser apenas uma insinuação, mas, por favor...

Continua. E, como se lesse seus pensamentos, um dedo morno deslizou lentamente por toda a sua extensão. O nome de Juvia saiu dos seus lábios sem pensar, arrastado e desejoso; ela ergueu os olhos azuis turvos, sorrindo, e abocanhou com vontade o seu membro. Natsu soltou um grunhido sôfrego, estremecendo, e agarrou os cabelos azuis; ele estava perto, a voz rouca, despudoradamente alta, e o gosto salgado do líquido pré-ejaculatório denunciavam isso.

Mas, ao contrário dele, Juvia não tinha pressa nenhuma. Puxou a cueca branca pelos lados, deixando que deslizasse pelas pernas torneadas enquanto deslizava a ponta da língua em torno da glande, fazendo pequenas voltas. A delicadeza o pegou de surpresa e o Dragneel estremeceu, descendo os dedos por seu cabelo num incentivo. Era, talvez, sua única oportunidade de estar com ele desse jeito, e a última coisa que gostaria era de desperdicá-la. Natsu Dragneel não era um homem a ser desperdiçado. Ele ergueu os olhos negros na escuridão, observando seus lábios subindo e descendo lentamente em volta do pênis duro… Aquele olhar, ao mesmo tempo autoritário e entregue, fazia crescer ainda mais sua vontade de devorá-lo.

Mas lambeu um pouco de saliva e pré-gozo que havia supostamente esquecido e fez menção em parar, quando ouviu um não em tom de súplica. Natsu tremia, exasperado, esfregando lentamente o pênis em seus lábios e murmurando um não para difícil de ignorar. E, mesmo morrendo de vontade de ter ainda mais dele, Juvia pareceu pensar.

—  Então… Diz o que você quer. – Juvia ordenou, num tom de voz rouco e sexy que quase não reconheceu como seu; suas mãos novamente se ocuparam de acariciá-lo, enquanto os olhos azuis, ansiosos, aguardavam por uma resposta.

Natsu fitou-a com surpresa, até perceber a expressão que Juvia ostentava: não havia qualquer traço de constrangimento, apenas um sorriso de canto embebido em luxúria que ela não conseguia arrancar do rosto. Juvia ergueu levemente o pênis dele e, sem tirar os olhos dele, lambeu lentamente toda a extensão; Natsu estremeceu, agarrando seu cabelo com força e soltando um alto gemido de deleite. Ah, caralho, ouviu-o murmurar ao repetir o gesto, acariciando a base com a língua e serpenteando até acariciar a fenda na ponta, voltando a masturbá-lo. Ele gemeu novamente, esforçando-se para não gozar com tão pouco, e Juvia ronronou prazerosamente em resposta. Estava louca, com certeza, mas aquilo era tão excitante que não conseguia evitar. Estava pingando, pulsando de pura expectativa; queria tanto ouvir a voz dele...

— Porra, Juvia… – o Dragneel rosnou com a voz ainda grave, fazendo-a erguer os olhos azuis turvos a ele e sorrir, ao mesmo tempo inocente e maldosa; soltou por um instante o cabelo azulado, acariciando os lábios dela com os dedos calejados e, rompendo o instante de suspense que se formara entre os dois, pediu – Me chupa. – Aquelas palavras, ditas num tom de ordem, reverberaram no corpo da Lockser como um intenso arrepio e, apenas para provocá-lo, ela chupou levemente o seu dedo. Ah, merda, estava ainda mais duro; a língua macia rodeando seu dedo, a mão rápida e firme brincando com seu pau… Essa garota estava deixando-o louco. De puro e simples tesão.  – Eu quero sua boca no meu pau... Agora.

Isso, era exatamente isso que a Lockser queria ouvir.  Enrolou o cabelo num rabo, que foi prontamente agarrado pela mão forte do Dragneel. Não pare, ele rosnou baixo, fitando-a tão intensamente que poderia devorá-la. E, atendendo ao obsceno desejo do Dragneel, ela respirou fundo e desceu lenta e firmemente os lábios até onde podia aguentar. Ah, ainda faltava uns bons três dedos, mas ele sequer pareceu se importar; estava de lábios mordidos, lutando inutilmente contra a própria voz.

Porque, puta que pariu, que mulher selvagem. Agarrou-se como podia aos cabelos azulados, tentando manter qualquer resquício de controle, mas a cada vez que ela o chupava, mais perto de um orgasmo ele ficava. A boca dela subia e descia em volta do seu pau, deliciosamente forte,  Estava tremendo. Já tinha perdido o orgulho e a vergonha; seus gemidos escapavam mesmo que mordesse os lábios, e seus quadris já se moviam sozinhos de encontro àquela boquinha macia e deliciosa.

Mas ela não queria que acabasse tão rápido. Não mesmo. Aquela sereia louca queria mesmo torturá-lo, lambendo a base do seu pênis e então engolindo-o quase até a garganta, só para fazê-lo gemer mais alto, só para mostrar quem mandava. Ah, desde que fizesse boquetes tão bons, Juvia Lockser podia mandar nele sempre que quisesse. Porque, mesmo que tentasse segurar, ela era deliciosa demais.

 Juvia – chamou num fio de voz, atraindo a atenção daqueles tarados olhos azuis. Tão sexy. Respirou fundo, tentando encontrar palavras, mas era impossível raciocinar com aquela língua rodeando seu pau. – Ah, eu- – gemeu, estremecendo por completo, e ela ronronou um sorriso.

Sim, ela estava ouvindo e não, não ia se afastar. Natsu estava por um fio, movendo os quadris lenta e poderosamente, quase fodendo sua boca. Respirava rápido, ansiando e resistindo ao prazer de forma tão​ intensa que o corpo malhado tremia e pontos de luz começavam a surgir nos olhos negros. Mesmo assim, resistia, deixando a Lockser ainda mais tentada.

Juvia estava louca, pingando de tesão, ansiosa para saber qual era o limite daquele lutador delicioso. E qual o seu gosto. E ele veio, quente e salgado, acompanhado por um gemido gutural e incrivelmente sexy que fez seu clitóris pulsar e doer em resposta. Exótico.

Ergueu os olhos, passeando pelo peitoral brilhante à meia-luz enquanto se levantava até encontrar, emoldurado por cabelos rosados rebeldes, um sorriso ofegante e olhos negros tão famintos que quase a fizeram engasgar. Mas engoliu tudo como uma boa garota, sentindo-o cada vez mais perto, tão perto que sentia a respiração descompassada em seus lábios. Queria uma recompensa. Agarrou a cintura do Dragneel, raspando as unhas curtas na pele bronzeada, e roçou sua boca na dele com um gemido necessitado.

Estava praticamente implorando que ele a beijasse. Mas a mão dele ainda estava em seu cabelo, mantendo uma mínima e torturante distância. Forçando-a a olhar para cima, para aqueles olhos negros salpicados de caramelo e malícia. Como se eu quisesse olhar pra outro lugar.

— Porra, Natsu… – ela murmurou com uma ponta de frustração, mas suas reclamações morreram quando os lábios dele finalmente tocaram os seus.

Um beijo intenso, que invadiu sua boca e sua mente por inteiro e se encerrou com uma leve mordida nos lábios, o suficiente para silenciá-la. E então ele ficou ali, a milímetros de distância, sorrindo, enquanto as mãos calejadas deslizavam por suas costas, aquecendo sua pele fria. Um suspiro saiu dos lábios da Lockser quando ele apertou com força sua bunda, e o toque seguiu suave pela parte interna das coxas.  Ah, por favor

Juvia estremeceu em expectativa, fincando as unhas nos braços fortes, e Natsu sorriu ainda mais. Arrastou os lábios numa linha molhada de beijos até os seios dela, envolvendo um dos mamilos claros com a língua, e o cheiro de cloro, suor e shampoo de morango novamente o embriagou. Puta merda, que mulher gostosa. Seus dedos afundaram finalmente na intimidade úmida, circulando o clitóris já rijo, arrancando de Juvia um gemido exaltado. E ela estava tão molhada, tão entregue… Queria fodê-la. Aquele cheiro, aquela voz, aquele corpo despertavam nele um desejo que Natsu nunca tinha sentido antes. Puro, carnal e insaciável.

— Eu devia te torturar também, sabia... – disse apenas para provocá-la, retirando os dedos encharcados de dentro dela, e Juvia sacudiu a cabeça, afundando as unhas em seus braços num não próximo ao desespero. Mas Natsu simplesmente a pegou pela cintura e a pressionou contra seu corpo, fazendo-a sentir sua ereção novamente ali, pulsando – Mas eu quero você.

Trancou a porta num segundo, deixando roupas e a chave caídas no chão, enquanto novamente tomava os lábios dela num beijo denso, lento e banhado de tesão. Seria uma longa noite, e não tinha a mínima intenção de desperdiçá-la.


Notas Finais


E então, o que acharam?
Tô morrendo de curiosidade de saber o que acharam :3
Bem, a fic vai ser atualizada sim, mas não vou prometer data. Tá complicado continuar escrevendo, reta final de faculdade, monografia pra escrever... Vou escrevendo o capítulo aos pouquinhos, e um dia ele vem kkk
Novamente, muito obrigado a vocês todos pela paciência e pelo carinho.
Até a próxima :3


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