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História Teenage Dream - Je t'aime


Escrita por: PsLaylor

Notas do Autor


Não sei vocês, mas eu tava com saudade ❤

Boa leitura amores 😘

Capítulo 10 - Je t'aime


Fanfic / Fanfiction Teenage Dream - Je t'aime



PIPER POV


Já não bastava aguentar a Nicky me enchendo querendo saber sobre “a minha noite lésbica”, a última coisa que eu esperava era encontrar a Alex aqui, aliás, não estava no meu plano nem que elas se conhecessem


Sabendo o tipo de irmã que eu tenho seria surpresa se ela não desse em cima da minha garota, aliás o que eu tô pensando? A Alex não é minha, mas também não é da Nicky, oras, eu não quero que ela pertença a mais ninguém!


- Você tá tão quieta, brigou com sua irmã? – me silêncio foi interrompido pela voz rouca mais sexy de todas


- Na verdade não, só tô pensativa mesmo – levantei a cabeça e notei que enquanto andávamos ela me fitava com um sorriso tímido nos lábios


- Um dólar por seus pensamentos


- Bom, eu aceito em euro – rimos juntas


- Nossa que mulher cara, pago o dobro por um beijo – paramos e ela apontou com o indicador na bochecha


- Você não precisa pagar, eu dou de graça – apesar de já ter experimentado beijar outras garotas na escola, nunca me senti tão insegura quanto me sentia com a Alex, bastava sentir a presença dela que borboletas surgiam no meu estômago me dando um baita frio na barriga, minha mão gelava e minhas pernas ficavam bambas ao ponto de me traírem, essa mulher me tirava todos os sentidos, meus lábios tocando sua pele quente e macia só me faziam desejar sentir de novo o gosto da boca que foi minha até algumas horas atrás


- Estou me sentindo uma adolescente em um encontro secreto, isso é tão estranho


- Também me sinto uma adolescente perto de você Alex, queria tanto poder te conhecer melhor, talvez você ache que seja bobagem da minha parte mas parece que te conheço há séculos e ainda não caiu a ficha que isso aqui é passageiro


- Você tem razão e eu penso da mesma forma, na verdade era sobre isso que eu estive pensando desde que você pegou aquele táxi – seguimos andando até sairmos do salão cheio de gente e chegarmos na frente do hotel onde acontecida a feira de gastronomia, pensei por alguns segundos e tomei uma atitude


- Bem, se hoje é nossa despedida acho bom aproveitarmos então! – não me importando se estávamos em público puxei Alex pelo rosto, fechei os olhos fortemente e roubei um beijo, surpresa acabamos chocando nossos dentes e ela caiu na gargalhada e se afastando


- Você é sempre selvagem assim mocinha? – arrumou uma mecha loira que caia em seu rosto


- Alex desculpa eu não sei o que me deu e...


- Xiiii – me silenciou com seu dedo indicador tocando meus lábios – tenho um presente pra você, está no apartamento eu não sabia que te veria agora, vamos lá buscar?


Balancei a cabeça confirmando e ela piscou pra mim se virando pra frente estendendo o braço, um táxi parou, Alex abriu a porta e me indicou que entrasse entrando atrás de mim, enquanto ela dava as instruções ao motorista em francês olhei pela janela e pensei em Nicky, minha irmã me mataria, quando voltei minha atenção para frente vi uma mão pálida aberta pedindo atenção, cruzei nossos dedos e a dona me sorriu


- Você sabe que eu não caí nesse papo né? – quebrei o silêncio


- Não é mentira! Tem mesmo algo pra você lá – segurou meu rosto e me deu um beijo suave - O que não deixa de ser uma desculpa pra ter você nos meus braços por um pouco mais de tempo – segurei seu rosto e retribuí o beijo, como era bom sentir seus lábios nos meus


Trocamos carícias por todo o percurso até chegarmos em frente ao pequeno prédio em que ficava o apartamento, outra vez dialogaram em francês e descemos


- Mercy – pelo menos agradecer na língua nativa eu sabia, notei que quase a frente de onde estávamos havia uma espécie de jardim – Eu não me importaria de morar em Paris, o clima é gostoso, a cidade é charmosa, romântica e olha isso, você atravessa a rua e “pah” um espaço verde, eu adorei esse lugar


- Você sabe onde está não sabe?


- Em Montmartre?


- Sim, e ali fica o famoso “le mur des je'aime” já ouviu falar?


- Acho que sim! Podemos ir lá?


- Podemos sim!


Atravessamos a rua e entramos na pequena praça, minha guia turística linda me contou um pouco sobre a história do muro, nele estavam escritas centenas de formas de dizer “eu te amo”, brincávamos de tentar pronunciar cada uma delas, arriscamos dizer uma por uma entre beijos e risadas acabamos indo nos sentar em um dos bancos


- Acho que quero aprender russo – disse Alex distraída


- Não é um idioma muito popular, mas tem seu charme


- Ainda mas quando é você quem fala – me deu um leve empurrão no ombro – fiquei curiosa pra saber o que você estava falando com sua irmã, nunca me senti tão ignorante como naquela hora


- Ah Alex você não é ignorante, a gente tem isso mesmo, desde crianças, a única que nunca conseguimos enrolar é a mamãe


- Dizem que as mães conhecem bem os filhos... Deve ser verdade – percebi que ela fixou o olhar em algum ponto e ficou séria, talvez o assunto “família” fosse complicado mesmo – minha mãe morreu há muitos anos, as vezes tento lembrar o rosto dela, acho que se ela estivesse viva tudo teria sido diferente sabe? Ela trabalhou desde muito nova, mas quando se casou com meu pai acabou perdendo a liberdade, os dois eram jovens, não planejaram ter um bebê, simplesmente aconteceu, eles deixaram os pais criar uma vidinha perfeita que nunca existiu, a única coisa que me consola é saber que ela se foi feliz, ela foi corajosa e largou uma vida vazia sem expectativas pra viver livre, foi uma pena durar pouco


- Se ela faz o que queria, deve ter mesmo sido feliz – encontro minha cabeça no ombro dela e puxei seu punho para beija-lo

 

- Acho que isso aqui ficou muito melancólico – sorrimos, eu nunca cansaria do bom humor dela – ainda quer seu presente?


- Claro que sim! Vamos! – pulei do pequeno banco limpando a roupa, seguimos para o apartamento que ficava a alguns passos dali


- A única coisa que eu realmente odeio nesse prédio é ele não ter elevador – resmungou uma cansada loira


- Para de reclamar Alex! Eu quero saber o que você comprou pra mim – entramos no apartamento familiar pra mim, esperei para a sacada enquanto ela procurava o que havia comprado, respirei o ar levemente frio enquanto sentia o sol discreto tocar na minha pele, como era boa a sensação de senti-lo


- Espero que goste – suas mãos escondidas para trás e suas bochechas estavam rosadas denunciavam o quanto ela estava tímida – é uma lembrança de um bom momento – estendeu a minha frente um globo de neve com a miniatura da Torre Eiffel, na base composta de madeira nobre haviam uma frase:


“I ❤ You - Paris, 2012”


- Alex... Isso... É tão lindo! Obrigada – nos abraçamos e trocamos um beijo suave, eu realmente havia amado o presente – como você soube que eu havia gostado dele?


- Eu não sabia – outro sorriso lindo – isso quer dizer que temos bom gosto não?


- Sim, nós temos! Nossa ele é mais lindo do que quando vi na vitrine, é um item exclusivo né?


- Sim, coleção limitada, único como você


- Eu amei, sério! Mas não posso aceitar, você disse que me daria uma lembrança e eu vi o preço disso na loja, além do que vou me sentir péssima por não ter comprado nada pra te dar


- Piper, por favor sem modéstia, é de coração eu quero que você aceite, que tenha algo que lembre de mim, não precisa me dar nada em troca – se aproximou tirando o globo das minhas mãos


– Não acho isso justo – lamentei


- Ter conhecido você já foi o suficiente pra mim, eu só quero uma coisa...


Fui envolvida por lábios habilidosos, macios e quentes, minha sanidade estava sendo testada e pelo visto logo iria embora, as mãos suaves me tocavam de forma sensual massageando meus seios por cima da roupa, meu sexo latejava de desejo, por um mínimo toque se quer, sem perceber fui conduzida ao quarto, na cama a troca de carícias se intensificou, era como se eu soubesse exatamente o que fazer, um instinto até então desconhecido comandava cada músculo do meu corpo


Sempre imaginei minha primeira vez com alguém especial, alguém que também me fizesse sentir da mesma maneira, única, nem nas minhas mais loucas fantasias poderia imaginar que seria aqui, em Paris, com a mulher mais linda e charmosa que e já conheci, a desconhecida que encontrei em um bar há menos de 24 horas e que nesse curto espaço de tempo me presenteou com momentos mágicos e inesquecíveis, pela segunda vez estou aqui na sua casa, em seus braços, isso só pode significar uma coisa: o destino, e quem sou eu para o contrariar?


Sim! Seria hoje! Seria em Paris, mas a melhor parte de tudo é que seria com a Alex... 





Continua...




Notas Finais


E aí? Será que vai rolar?

PS: mensagem subliminar nesse capítulo 🙊


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