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História Teenage Dream - Opposite Worlds


Escrita por: PsLaylor

Capítulo 3 - Opposite Worlds


Fanfic / Fanfiction Teenage Dream - Opposite Worlds


ALEX POV

- Alex! Alex! - acordo com uma dor de cabeça horrível e Lorna me sacudindo feito uma louca desesperada, abro os olhos lentamente e com muita dificuldade, a luz forte vinda das janelas bate direto no meu rosto 

- PORRA! Que merda você tá fazendo no meu quarto. Fecha essa cortina AGORA! 

- Alex a gente não tá em casa, e pelo horário vamos perder o vôo. 

- Que vôo?  - realmente esse não é meu quarto 

- Tá brincando? Nós precisamos voltar pra Nova York a sua avó vai nos matar se não estivermos no jantar – Lorna parece que perdeu o juízo andando de um lado pro outro procurando sei lá o que pelo quarto e eu continuo deitada, inerte a situação – ALEXANDRA LEVANTA! 

- Lorna? Onde a gente tá? – pergunto, eu realmente não faço a menor idéia de como fui parar aqui 

- Você não lembra? – ela me olha avaliativa, senta na ponta da cama e toca na minha testa – Las Vegas, esqueceu?

- A última coisa que lembro é de estarmos na Tenjune... O que eu fiz? Porra não lembro de nada! – a idiota olha pra mim com uma expressão de tédio e quando decido levantar noto que estou completamente nua – Merda... 

- Relaxa, você não fez nada que não quisesse – ela fala rindo se levanta e anda em direção ao banheiro e me joga um roupão – Você como sempre bebeu todas, lembra das três mulheres que estavam na nossa mesa com o George?  - ela fala voltando a procurar alguma coisa de novo e me olha esperando a resposta

- Acho que sim – digo num fio de voz

- Bom, elas começaram a se jogar pra cima de você e então você começou a se exibir, cara eu nunca te vi tão bêbada, acho que colocaram alguma droga na sua bebida – ela põe a mão no queixo avaliativa, acho que essa hipótese estava mesmo em questão naquela cabecinha oca

- Fala logo! Odeio quando você faz suspense – visto o roupão e procuro minhas roupas 

- Tá bom Srta. Estresse Vause – reviro os olhos e ela sorri – você começou a falar que era ótima em tudo o que fazia e elas te comiam com os olhos, daí você convidou elas pra te verem jogar poker qualquer dia em Vegas, as oferecidas logo se animaram e a idiota aí teve a brilhante ideia de vir – fala apontando pra mim – eu tentei te convencer mas foi impossível, te segui e quando vi já estávamos nós seis num jatinho particular, felizmente você apagou assim que entramos no táxi, resumindo, passei a noite limpando seu vômito enquanto o George curtia Vegas com as amiguinhas de vocês. 

- E onde estão minhas roupas? 

- De nada! Não deu trabalho nenhum dar banho em uma amazona – ela cruza os braços e me encara 

- Obrigada branca de neve – lhe lanço um olhar de tédio e a resposta é um olhar divertido, tenho que admitir, Lorna era tão pequena e tão delicada que parecida mesmo uma princesa da Disney – Então? Onde estão minhas roupas?

- Mandei lavarem, já devem estar trazendo vai tomar banho enquanto isso, prefere comer no quarto ou no restaurante do hotel? 

- Aqui! Viu meu celular? Vou solicitar um novo jatinho, não tô afim de enfrentar filas – entro no banheiro, observo o lugar e sorrio ao perceber que a suíte não é tão luxuosa quanto as que costumo me hospedar 

- Tem certeza? É tão caro Alex que dá até dó – dou uma gargalhada da forma aflita como ela fala

Quando minha mãe e meu tio Adam morreram ficamos só minha avó, meu pai e eu, é assustador pensar que sua família é composta de apenas três pessoas, três gerações resumidas em apenas três pessoas. Quando cheguei na adolescência procurei a família da minha mãe, descobri que tinha uma tia e duas primas de classe média, minha tia estava muito doente e o marido vivia bebendo, o cuidado da saúde dela ficava com as filhas, a mais velha já tinha um bebê e me intimidava com um olhar avaliativo, a mais nova era doce e carinhosa, me apeguei muito a ela, minha avó vendo isso fez uma proposta ao Sr. Morello, ela arcaria com as despesas do tratamento da minha tia e a escola da minha priminha, em contrapartida Lorna ficaria comigo sempre que fosse possível, vovó se preocupava com minha educação, principalmente a cultural, me obrigou a manter o ballet o máximo que pode, eu arrastava Lorna que amava praticar, já eu odiava aquilo era tão exaustivo, consegui convencer minha avó a me deixar fazer aula de piano e equitação, se o problema era cultura o que melhor que tocar um instrumento?  E se o problema era minha postura nada que andar a cavalo não resolvesse. Vovó aceitou, ela fazia tudo pra me deixar feliz, mas Lorna continuou no ballet sem mim, crescemos juntas o que nos fez além de primas, melhores amigas, viajavamos juntas a maior parte do tempo, minha priminha era a única que sabia todos os meus segredos, a única que suportava minhas oscilações de humor e a única que se preocupava realmente em como eu levava a minha vida boêmia, ela sempre alertava quando eu estava passando dos limites mas nunca dei ouvidos aos seus conselhos 

- O dinheiro foi feito pra ser gasto querida, se não fosse por isso qual seria a graça de ser rica?



PIPER POV


- Mamusca? Ouço a voz de Nicky vindo em  nossa direção, estou na cozinha com nossa mãe fazendo vatrushka que é uma das nossas especiarias aqui – Mamuscaaaaaaa? 

- Nicole deixa de ser ridícula, vou arrancar isso que você chama de língua se continuar me chamando assim – Red diz assim que vê a figura descabelada atravessar a porta – Vou aproveitar e cortar essa juba, você já ouviu falar em pente? – seguro o riso e continuo calada 

- Eu te amo e te dou um apelido carinhoso e é assim que uma boa filha é tratada por sua própria mãe? - Minha irmã fala isso dramaticamente gesticulando se encosta na pia e põe a mão esquerda na testa – Oh céus! Que vida cruel eu não mereço – fala por fim colocando a mão direita no quadril e olha pro chão 

- Desembucha – responde seca 

- Tá bom! Eu posso viajar? Eu sei que você vai dizer que não mas eu já tenho  23 anos e eu sou responsável – nessa hora paramos tudo e começamos a encarar ela de repente caímos na gargalhada e somos alvo de um olhar raivoso e reprovador 

- Você? Responsável? – não pude resistir, precisava provocar, Red pôs um guardanapo no ombro, cruzou os braços e balançou a cabeça concordando com o que acabou de ouvir 

- Eu pretendia te levar sua traíra! 

- Não lembro de ter recebido o convite 

- Minha cara primogênita onde está sua responsabilidade na hora de arrumar seu quarto? Ou quando preciso da sua ajuda no caixa? Ou sábado à noite? 

- Eu sei que não sou um exemplo a ser seguido mas pra isso existe a Piper, ela é alta, loira, magra, cozinha e é hétero – essa última foi dita com uma careta 

- Ser nanica, ter cabelos rebeldes, só comer batata frita e se enrabichar com o primeiro rabo de saia que aparece pela frente realmente não é o tipo de exemplo que deveria ser seguido pela sociedade querida 

- Mãe é importante pra mim – ela disse com tanta tristeza que tocou meu coração 

- Ok! Pra onde você quer ir? Nicky você sabe que não precisa pedir, só preciso que me informe  - Elas se abraçam ternamente 

- Pra Cidade da Luz, mas antes eu preciso daquele patrocínio – Ela ri discretamente e Red se afasta do abraço olhando nos olhos com a expressão fechada – Qual é mamusca? Vão ser uns três ou quatro dias em Paris, vai ter uma exposição para fotógrafos amadores, eu mandei algumas minhas e fui uma das selecionadas entre milhares, eu nunca quis ser uma artista ou famosa, sabe? – Ela falava andando pela cozinha de um lado pro outro, nunca vi minha irmã tão entusiasmada com alguma coisa – Mas ver o ponto de vista de outras pessoas, novos ângulos e novas idéias, sair da mesmice... – vejo seus olhos brilhares 

- Tudo bem! 

- Além do que eu pesquisei e vai ter uma feira de culinária internacional, com grandes chef's do mundo todo eu não lembro de todos mais vi o nome do René Redzepi, o Heston Blumental e até o bundão do Bill Chapman vai tá lá. Por favor mãe deixa eu iiiiiir! – ela se ajoelha diante e junta as mãos em sinal de prece, acho que ela não ouviu o “ tudo bem” 

- Mãe eu posso ir também? Não que eu queira ver a cara do Bill mas eu posso aprender tanto lá e eu prometo cuidar da Nicky 

- Eu não preciso de cuidados irmãzinha 

- Realmente eu preciso de férias – diz Red se espreguiçando, Nicky olhou pra mim como se pedisse socorro, não estava nos planos dela viajar com a mamãe – Que cara é essa? Achou que quero ir também? – nos olhamos de novo – Eu quero férias de vocês! Procurem um lugar seguro e confortável, quero telefones pra falar com vocês pelo menos duas ou três vezes todos os dias – acenamos com a cabeça concordando. 

A verdade é que apesar de nós passarmos alguns dias com nossos pais nos Estados Unidos, nosso convivo era o mais distante possível, eles pagavam mensalmente Red com uma ajuda de custo que claro ela não gastava, deixava o dinheiro depositado pra quando uma de nós duas precisasse, o Nichols se tornou amante de uma mulher casada que pagava todas as despesas dele inclusive a pensão da Nicky, enquanto o Bill nunca deixou de mandar. Quando fizemos dezoito anos descobrimos que cada uma tinha alguns milhares de dólares a nossa disposição 

- Não acredito que finalmente vou gastar minha poupança em alguma coisa que preste – disse Nicky 

- Vamos conhecer Paris minha cara Nichols! - digo não contendo mais dentro de mim tanta felicidade

- Vamos sim minha cara Chapman




          


Notas Finais


E aí galera? O que estão achando da fic?


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