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História Teenage Dream - New Perspective


Escrita por: PsLaylor

Notas do Autor


Boa leitura (:

Capítulo 4 - New Perspective


Fanfic / Fanfiction Teenage Dream - New Perspective

ALEX POV


Alex _ “Sylvia eu tenho coisas melhores pra fazer”

Sylvia _ “Que tipo de coisas? Aliás que tipo de namoro é esse”

Alex _“Um namoro baseado em sexo?”

Sylvia _ “É isso que você pensa sobre nós Alex?”

(...)



 Sempre senti que faltava algo na minha vida, uma sensação estranha de vazio, o que quis eu tive de uma forma ou de outra, então aprendi que tudo se tem um preço, basta ter a quantia certa pra pagar e dinheiro nunca foi meu problema mas porque nunca consigo estar satisfeita? A princípio acreditei se tratar de uma fase que logo passaria, mas a angústia cresceu, Lorna com todo seu romantismo me convenceu que se tratava de carência, a princípio achei bobagem só que apesar de ter tantos casos nunca tive realmente alguém, foi assim que Sylvia entrou na minha vida, nós já ficávamos e o relacionamento foi evoluindo, apesar de saber que não era a única. Ela era escritora, inteligente e muito boa de cama mas ainda assim eu não estava feliz, não estava satisfeita, quando soube que ela passaria uma temporada fora do país buscando inspiração para seu novo livro pra mim foi um alívio, tanto que até emprestei meu apartamento em Montmartre, na verdade era meu único imóvel, herdei ele da minha mãe que ganhou de presente da minha avó, foi nesse apartamento que meus pais passaram a lua de mel já que Diane preferia lugares mais simples, como gostaram da estádia Dona Beth deu esse mimo como lembrança de casamento


- E então quem vai ser o chef que vai nos representar na feira de Paris?  - Tom pergunta a vovó

- Esse ano consegui finalmente convencer a Glória a participar de um evento público, o restaurante do Park Hyatt New York vem sendo alvo de boas críticas desde que ela assumiu – é sempre assim, eles inventam de última hora um almoço em família mas o assunto sempre é o mesmo, trabalho!

- A rentabilidade também aumentou mamãe – vovó toma um gole de vinho, me olha e faz um sinal sonoro limpando a garganta e me encara

- Alexandra, você poderia nos acompanhar na conversa? Ou será que é tão chato assim estar conosco?

- Ela tá mal humorada como sempre vovó – Lorna comenta

- Como sempre... Foi o que imaginei... – longos segundos se passam até que novamente vovó se pronuncia - e  então Tom, estava aqui pensando, já é hora da Alexandra começar a se envolver nos assuntos relacionados a companhia

- Eu tô aqui ainda, e não, não vou trabalhar no hotel, se esse é o plano de vocês

- Querendo ou não você é a única herdeira – indaga meu querido pai, que nem é tão querido assim

- Não nasci pra ficar presa atrás de uma mesa de escritório ou ficar com o sorriso congelado puxando o saco daqueles velhos puxa sacos – começo a me irritar, eles adoram me dizer o que fazer

- Você não tem que ser agressiva com seu pai, ele só está falando o que você já sabe

- Eu não sou obrigada a nada!

- Não, não é – responde Tom com calma, odeio essa tranquilidade com que ele fala, faz parecer que sou louca

- Alexandra em alguns anos quero me aposentar, quero que Tom fique em meu lugar e um dia quero que você também ocupe esse lugar, não é um castigo ou um carma, é só um desejo, você não é obrigada se não tiver interesse

- Isso é só porque sou a última Vause da família? – falo ironicamente e vejo Lorna rir

- Se você me desse um bisneto pelo menos poderíamos negociar – minha avó fala com um sorriso triunfante que é retribuído por Tom

- Ou talvez eu possa ganhar um irmão que tal papai?

- Você tá muito grandinha pra pedir um irmãozinho – os três ficam se entreolhando cúmplices

- E eu tenho 22 anos e mesmo assim vocês não acham que tô muito nova pra dar um bisneto não é?

- Alex você poderia tentar... 

- Tá doida Morello? Você também quer que eu tenha um filho? – falo desesperada e todos caem na gargalhada

- Nãaaaaaao! Coitada da criança! – respiro aliviada, o que seria de mim se até minha prima comprasse essa ideia maluca – você poderia se envolver mais nos assuntos do hotel, você me ajuda tanto na página, eu tenho certeza que você se sairia bem se tentasse – minha prima tinha um blog, ela falava sobre moda e viagens, eu ajudava em uma coisa ou outra, até que era legal

- Ótima ideia querida – Beth fala com brilho nos olhos – vocês poderiam trabalhar com a equipe de mídia, precisamos acompanhar a tecnologia

- Além do mais poderiam conhecer os nossos hotéis, precisamos de pessoas críticas e existentes pra avaliar como anda a gestão, a estrutura, o atendimento ao cliente, eu adoraria fazer isso mas sou o cara que fica preso atrás de uma mesa com o sorriso congelado – Tom fala olhando pra mim é sorrindo

- Por favor Alex eu poderia falar sobre tantas coisas no meu blog – Lorna pede com súplica, na verdade os três estão com o mesmo olhar

- Eu posso tentar...

- Que maravilha meu amor! Você não sabe como sua avó está feliz – ela toca minha mão e seus olhos se enchem de lágrimas

- Se você chorar eu desisto agora mesmo –  falo tentando parecer indiferente

- E eu cancelo seus cartões de crédito! – é exatamente esse Tom que eu gosto, até que não foi tão chato falar de negócios em um almoço...



PIPER POV


Luschek _ “Minha gata, quer sair comigo amanhã?”

Piper _  “Seria muito bom eu acho”

Luschek _ “Que tal as sete?”

Piper _ “Perfeito



- Tá falando com quem uma hora dessas?

- Você é muito inconveniente Nicky não te interessa

- Lógico que interessa, você é minha irmãzinha tenho que ficar em cima – levanto o pescoço pra ver se ela tá mesmo falando sério... Claro que não tá, ela sorri

- Luschek

- P o Joel é um bundão! Esse cara não vale nada

- Eu sei...

- Sabe? – ela apoia o corpo em cima do cotovelo esquerdo e se vira em direção a mim – Então porque ainda tá saindo com ele?

- Ele é divertido, tem um papo legal, e me faz parecer mais inteligente – começamos a rir juntas – a Red vai me matar né?

- Você já tá morta! Ela também não gosta dele...

Um silêncio confortável toma conta do quarto, nós sempre dormimos juntas desde pequenas, quando chegamos em Moscou eu com cinco anos e minha irmã com dez, ficamos na casa de parentes até nossa mãe montar o bistrô e nos mudamos pra casa que ela montou no segundo andar do pequeno edifício, desde então esse sempre foi nosso canto e mesmo que com o tempo nós pudéssemos cada uma ter seu próprio quarto, preferimos continuar dividindo esse cantinho

- Nicky quantas namoradas você já teve?

- Não sei... Muitas... Por que a pergunta?

- Por que acho que tem alguma coisa de errado comigo

- Você ser virgem não é nenhum problema, não pra maioria das pessoas – ela fala séria e percebo que minha irmã mais velha está mesmo me dando um conselho

- Eu nunca me apaixonei por ninguém e isso não é normal já tenho 19 anos, estive lendo que a fase da descoberta é na adolescência, já era pra ter acontecido! O pior é que nem sei ainda do tipo de pessoa que eu realmente gosto

- Por isso você tá saindo com o Luschek? 

- Acho que sim

- Em primeiro lugar para de sair com ele, em segundo lugar relaxa, o amor da sua vida ainda não apareceu

- Como você sabe?

- Eu só sei...

- Você já encontrou o amor da sua vida?

- Ainda não, e antes que você me pergunte como eu sei que não encontrei, é bem simples, nunca senti que havia encontrado, acho que esse é o tipo de coisa que quando acontece a gente sabe 

- Você já imaginou como seria essa pessoa?

- Sinceramente eu nem consigo imaginar – olho em sua direção e vejo Nicky com um sorrisinho de canto olhando pro teto, suas mãos estão debaixo na cabeça, tenho a impressão que ela está mesmo tentando imaginar como seria essa pessoa, acabo sorrindo ao ver quão doce é essa cena – você consegue?

- Sim... Bom, não tenho uma imagem mas tenho algumas características

- Tipo uma lista?

- Sim, tipo uma lista

- Me fala então

- Tem que ter senso de humor, inteligente, não pode ser aquele tipo de pessoa que precisa preencher o silêncio, eu gosto do silêncio as vezes ele diz muita coisa

- Então você quer um mímico?

- Não idiota! Eu não acabei ainda

- E fisicamente? Você imagina?

- Um pouco, alto, sarado, cabelos negros, só consigo pensar nisso, sei lá prefiro ler um livro a minha vida real

- O seu cara pode ser qualquer um

- Qualquer um não!

- Ainda bem que o Luschek é loiro – jogo uma almofada nela

- O Luschek não é o cara...

- Eu sei que não... Hey P me promete uma coisa? – fiz um sinal sonoro concordando – aproveita essa viagem, quando nós chegarmos a Paris amanhã faz o que te der vontade, ninguém tem o privilégio de ser si mesmo o tempo todo, então seja o que você quiser nesses quatro dias ok?

- ok... Eu te amo Nicky

- Você é tão gay maninha





 




Notas Finais


Usei algumas referências da série, acho que vou adotar pros próximos capítulos. O que acham? Qualquer sugestão já sabem...


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