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História Telefonema pra você! - Capítulo Único


Escrita por: LittleBiird

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo! Mais uma historinha de Amor Doce! Dessa vez é com o Castiel, o Badboy favorito das docetes. Espero que gostem! :*

Capítulo 1 - Capítulo Único


    - Ei, cachorrinho, volte aqui. Eu não vou te machucar. – Sai andando atrás do bichinho. – Vem aqui! – Pulei pegando o cachorrinho.

    TRIIIIIIIMM...

    Acordei assustada. É sábado, eu estou sozinha em casa então posso dormir até mais tarde, por que estão me ligando justo hoje? Peguei o celular com muito sono e nem olhei para a tela ao atender.

    - Alô? – Olhei para o relógio no criado e não eram nem seis da manhã.

    - Oi, eu estou procurando a Amy. –Era a voz de uma mulher, olhei a tela. Era o numero do Castiel. Por que uma mulher estava me ligando pelo celular do Castiel?

    - Sim, sou eu. Quem fala?

    - Aqui é a Carol, eu liguei por que o dono desse celular deu PT e arranjou briga com outro cara. Ele não quer ir embora do bar. Seu numero ta na discagem rápida.

    Olhei para tela outra vez vendo o nome “Castiel” brilhando com a foto do cabeça de tomate brilhando na tela.

    - Me passa o endereço, - Dei um suspiro me levantando. – já estou a caminho.

~*~

    Não sei por que ainda tento. Castiel não tem jeito, esta sempre em uma encrenca. Agora bebeu até cair e se meteu em uma briga. Quando entrei na rua do bar eu vi o idiota encostado na parede com uma garrafa na mão meio dormindo. Me aprecei para chegar a ele.

    - Castiel. – Sacudi ele sem cuidado algum. – Acorda Castiel!

    - Não me enche o saco! – Ele tentou me empurrar, mas no estado que estava só acertou o ar.

    - Levanta eu vou te levar pra casa.

    - Pra minha ou pra sua? – Ele tentou uma voz sedutora e falhou miseravelmente.

    Consegui o fazer ficar de pé e praticamente arrastei ele até minha casa já que estava mais perto. Nem me dei conta disso quando recebi o endereço da garota que me ligou, mas, por que ele veio tão longe para beber?

    Subir as escadas foi uma luta. Quase caímos três vezes. Eu estou pagando meus pecados. Todas as vezes que eu usei o nome do Senhor em vão. Todas as vezes que praguejei maldições e mal dizeres ao cachorrinho da diretora e a ela mesma, a Ambre – mesmo que ela mereça – e a todos os outros por nunca estarem por perto quando eu preciso.

    - Senta ai e tira essa jaqueta. – Disse apontando o sofá pra ele.

    Fui à cozinha e preparei a cafeteira para fazer um café bem forte para acordá-lo. Busquei a caixa de remédios no banheiro. Cheguei à sala com a caixa debaixo do braço e duas canecas de café.

    - Castiel, que folga é essa? - Imagine a cena. O folgado estava sem camisa, descalço largado no sofá zapeando pela TV como se a casa fosse dele. – Tira os pés do sofá agora! - Me aproximei pesando forte. – Toma, vai te ajudar a acordar.

    - Eu nem dormir pra poder acordar. – Ele resmungou.

    - Quem mandou ficar a noite toda no bar? – Ele não respondeu.

    Peguei algodão e água oxigenada para limpar os machucados dele. Ele tinha um corte na testa, a bochecha estava ralada no lado esquerdo e um pequeno corte perto da boca do lado direto. Procurei por mais alguma coisa em seu rosto e não achei mais nada então desci o olhar para seu tórax, coberto de marcas que ficariam roxas, mas nada grave.

    - Posso saber o motivo da briga?

    - Eu estava entediado. – Ele fez pouco caso.

    - Quando se está entediado você assiste um filme, caminha no parque, joga vídeo game, se meter em uma briga não. – O encarei tentando decidir o que se passava na cabeça desse individuo além de tinta. Será que ela atingiu os neurônios? Ou foi somente o álcool em quantidade elevada? – Qual foi o motivo da briga?

    - O que te importa? Isso não te afeta! – Ele gritou e saiu de perto de mim.

    - Bom, hoje afetou já que eu estou acordada às sete da manhã em um sábado! – Gritei de volta. – E eu nem ao menos sei o porquê. Quem deveria estar nessa situação era o Lysandre. Por que meu numero ta na sua discagem rápida?

    - Seu numero... – Ele ia começar a gritar outra vez e parou no meio como se percebendo algo só agora. - Seus pais estão em casa?

    - Não muda de assunto!

    - Estão ou não?

    - Não, eles estão viajando. Foram visitar minha madrinha. Se eles estivessem aqui você não estaria.

    - Seu numero ficou a noite toda discado no meu celular. – Fui pega de surpresa e ele não se alterou em nada na pose de Badboy. – Fiquei a noite inteira me perguntando se ligava ou não. Com o tempo eu já não enxergava mais a tela do celular e não vi o que tinha nele até um babaca virar e perguntar “Chorando as magoas depois do pé na bunda? Têm motivos ela era gostosa.”

    - Brigou com um cara por que ele disse que você estava chorando por uma garota? – eu realmente não entendo o Castiel.

    - Não. Eu meti a porrada nele por que ele te chamou de gostosa.

    Demorei dois segundos para assimilar o que eu tinha acabado te ouvir. Castiel acabou de dizer que se meteu em confusão por minha causa? Eu certamente estou com o queixo no chão e ele parece não estar contente de ter dito isso. Seu rosto ligeiramente ferido esta com a mesma careta de raiva de sempre e os braços estão cruzados no peito, só tinha uma coisa diferente agora. O indicio de um rubor em suas bochechas que nas minhas com certeza estava bem evidente.

    - Não vai dizer nada? Nenhuma piadinha sobre eu ter brigado por você? – Ele estava claramente desconfortável e não me olhava.

    - Eu faria, mas estou chocada demais pra dizer alguma coisa. – Sacudi a cabeça tentando achar as palavras que eu precisava. – Você gosta de mim?

    - Sim, eu gosto. Você uma garota linda por que eu não gostaria? – A sinceridade de bêbado dele esta começando a me assustar.

    - E por que fica me zoando sempre que me vê?

    - Por que eu não queria admitir pra mim mesmo e muito menos pra você que sonho com seus olhos azuis e que não consigo pensar direito quando vejo você simplesmente passando as mãos por esse mar loiro. – Ele fechou os olhos e puxou o ar antes de dizer: - Você parece um anjo que veio me ajudar a redimir meus pecados.

    - Se você esta nesse estado eu estou fazendo um trabalho terrível como anjo.

    - Por isso eu estou começando a pensar que você é outro tipo de anjo. – Ele chegou bem perto de mim. – E eu acho que prefiro que você seja esse, assim minha pena não é tão grande.

    Eu estava prestes a perguntar o que diabos ele estava falando quando ele agarrou minha cintura e atacou meus lábios. Castiel apertou minha cintura e eu senti sua língua em meu lábio inferior pedindo um beijo mais intimo e eu acompanhei. Eu sabia que não devia fazer isso, ele esta bêbado, o álcool era perceptível no gosto do beijo dele junto com o sabor fresco de menta e um pouco do metálico que vinha do corte. Joguei tudo para o alto assim que uma das mãos dele apartou minha coxa. Já sem ar eu me separei dele.

    - Isso foi melhor do que o esperado.

    - Isso foi atrevimento da sua parte. – Eu bati no ombro dele.

    - Até parece que não gostou. – Ele disse baixinho já perto do meu pescoço. – Ou que não repetiria.

    - Talvez quando você estiver completamente sóbrio. E sem esse cheiro de bar.

    - Esta insinuando que eu estou fedendo?

    - Não, claro que não. Eu estou afirmando. - Devo dizer, a cara de indignação dele é hilária. – Você deveria ir pra casa, tomar um banho bem gelado, dormir um pouco e depois, se você ainda estiver pensando do mesmo jeito, nós vemos o que acontece. – Já estava empurrando ele de volta pra sala, quase enxotando ele quando com um movimento repentino ele me abraçou pela cintura.

    - Acha que eu vou mudar de ideia? –a voz dele estava calma e seria.

    - Nunca sei o que esperar de você. – disse dando de ombros.

    - Amy, - Castiel pós uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e acariciou minha bochecha. – eu não vou voltar atrás. Eu te...

    - Não. Eu acredito sem isso. Mas serio, vai tomar um banho. Depois você volta se quiser.

    - Tudo bem. E eu vou voltar mesmo viu.

    Ele calçou o tênis, vestiu a blusa e a jaqueta e antes de sair me deu outro beijo prometendo voltar logo. Só na porta ele deu falta das chaves da moto. Disse a ele que estava muito bem guardada comigo até segunda ordem, ele não ficava nem de pé sozinho quando chegou vou mesmo o deixar pilotar uma moto. Assim que fechei a porta corri o mais rápido possível paro meu quarto e mandei uma mensagem para a Rosa. “Já estou tendo o melhor dia da minha vida e não são nem oito e meia ainda.” Minutos depois ouço meu celular tocar, mas não era a resposta da Rosa.

    “Estou me sentindo mais sóbrio depois de andar todo esse caminho até em casa. Já posso te chamar de namorada?


Notas Finais


E então o que acharam? Mereço comentários?


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