História Tell me what is love - Kyungsoo - Seumul set

 Tudo teria sido perfeito se naquela manhã não tivesse recebido a pior ligação que alguém poderia ter me dado. Depois de atender o telefone fui para o banheiro e não pude conter as lágrimas. 

-O que aconteceu amor? - Sook que me seguiu até o local perguntou. 

-O Sr. Yoo morreu noite passada. -As lágrimas caíram do meu rosto enquanto falava, no momento estava sentado na tampa da privada. 

-O que? Como assim? Mas... -Sook estava, agora, ajoelhada na minha frente e apoiando sua cabeça em minha perna. Senti suas lágrimas quentes em minha perna.  

Por mais que Sook não visse Sr. Yoo sempre, os dois quando se encontravam pareciam melhores amigos, gostavam de conversar e sempre que isso acontecia ele comentava sobre ela comigo. Não tê-lo aqui nesse mundo é complicado.
Agora umas das pessoas mais importantes para mim aqui em Seul se foi. A tarde toda Sook e eu passamos no velório, Sr. Yoo não tinha parentes e seus amigos também eram poucos, na maioria do tempo era apenas nós dois. 

Na segunda de manhã mal tinha acordado e Lay bateu em minha porta. 

-Ei D.O tem um cara querendo te ver. -Falou enquanto abria a porta. 

-Quem é? -Perguntei sentando-me na cama. 

-Ele disse que é representando do testamento do Sr. Yoo.  

-Vou trocar de roupa e já estou indo. -Lay assentiu e fechou a porta

Instantes depois fui para a sala, o homem de terno se levantou e começou a falar enquanto curvava seu corpo em minha direção. 

-Bom dia Sr. Do, sou Ahn Donggun, sou representante do testamento do Sr. Yoo. -Curvei-me de volta.

-Bom dia, sente-se por favor. -Fiz referência para que ele voltasse a sentar no sofá e sentei ao seu lado. 

-Ah obrigada. -Disse assim que se sentou. -Estou aqui pois a abertura do testamento foi essa manhã e como o senhor deve saber só familiares podem comparecer, porem Sr. Yoo não teve filhos e sua esposa morreu a muito tempo. Então ele deixou todos seus pertences e imóveis em seu nome. -Uma bomba explodiu em minha cabeça.  

-Como? 

-Bom sei que é muito para assimilar mas é isso, aqui está uma cópia do testamento, e o endereço de seus novos imóveis. -O papel tinha o endereço do café e de uma casa. -E aqui está meu cartão. -Ele disse tirando um cartão de sua maleta e me entregando. -Tenho que ir pois tenho um compromisso daqui a pouco. 

Nos despedimos e fechei a porta. 

-Como assim? Ele deixou tudo mesmo? -Sehun perguntou depois que contei a história toda. 

-Sim, tudo. -Disse comendo um pedaço do bolo que fiz. 

-Então você é o novo dono do café e da casa dele? -Agora Kai questionava de boca cheia. 

-Sim. 

-E aonde fica a casa dele? -Lay mostrava sua curiosidade no assunto. 

-Gangnam. 

-Caralho! -Kai disse depois de engolir o pedaço enorme de bolo que tinha acabado de morder e enquanto isso Sehun havia engasgado. -Você está rico. 

-Verdade, Gangnam é... Nem sei como dizer. -Lay falou. 

-Eu sei. -Por fim mordi o último pedaço do meu bolo. 

Entedia Lay, também não soube como reagir ao ver que o Sr. Yoo tinham tanto dinheiro. Uma casa Gangnam era praticamente o valor da minha faculdade inteira e ainda sobraria.  

-E Kai. -Ele virou sua atenção para mim. -Quando vai pagar a aposta?  

-Esse sábado pode ser? -Sehun disse cortando Kai que estava pronto para me responder.  

-Acho ótimo! -Concordou Lay dando um high-five na mão de Sehun e os dois gargalhavam de Kai. 

-Pode ser. -Ele disse fazendo uma cara engraçada. 

-Você tem que agradecer que os dias estão esquentando... -Antes que pudesse terminar Sehun me cortou. 

-Se não. -Ele fez um sinal aproximando o indicador e dedão. Demos gargalhada e continuamos a conversar pelo resto da noite. 

O resto da semana passou e resolvi que deixaria o café aberto e o administraria, contratei funcionários pare que não precisasse ficar lá por muitas horas do dia. O sábado tinha chego e convidei Chanyeol para jantar em casa para ver o Kai passar vergonha, afinal não é sempre que isso acontece. Acordei perto do meio dia e logo em seguida peguei meu celular, havia uma mensagem. 

"Chegarei um pouco mais cedo. Espero que tenha sobrado sorvete." Chanyeol. 

Como sabe do sorvete? -Mandei. 

"Sehun mandou foto comendo. Guarde um pouco :)" 

-Folgado. -Passei as mãos no rosto e fui para a cozinha comer algo e não guardei nada pois realmente não tinha sobrado nenhum pingo do sorvete que Sehun havia comprado.

Quando a tarde estava indo embora e a noite chegando Chanyeol chegou, todos estávamos na sala. Lay sentado no sofá menor, Sehun deitado com os pés no colo de Kai e eu sentado no tapete. 

-Cheguei! -Ele gritou, depois de abrir a porta, olhando para o corredor e logo virou-se para sala vendo todos com os olhos nele. -Ah pensei que estivessem lá dentro. Vou colocar minha mochila lá dentro.  

-Colocou no meu quarto? -Perguntei assim que ele voltou. 

-Não, coloquei no de Sehun. -Se Sehun não namorasse iria jurar que os dois eram um casal. 

-Que horas as meninas vão chegar? -Lay perguntou olhando para o celular.  

-Marquei as sete mas sabe como são. -Disse enquanto mudava os canais da TV. 

-E o que vamos comer? -Kai perguntou no mesmo tempo que me cutucava com o pé. 

-Não quero cozinhar, vamos pedir algo. 

-E o sorvete? -Chanyeol foi até a cozinha. -Nossa não deixaram um pouco para mim! -Ele voltou com um bico em seus lábios e sentou no lado oposto, do tapete, da onde eu estava. 

-Comi tudo. -Sehun falou. 

-Aigoo! Só porque estava com vontade. 

-Aish vá comprar então. -Sehun disse brincando e o olhou sem dizer uma palavra. 

Uma hora depois depois ouvimos batidas na porta, antes que Lay pudesse abrir Kai tirou toda a roupa e ficou de cueca, as meninas entraram e já começaram a rir e uma de cada vez foram abraçando todos deixando apenas Kai de lado. 

-Não acredito que está fazendo isso. -Yoona disse depois de o beijar rapidamente. 

-Por amor, não ligo em passar vergonha. -E a abraçou logo depois de dizer. Fiz uma cara engraçada Sook riu. 

-Sou meloso assim? -Cochichei em seu ouvido apontando os dois pombinhos que agora estavam levantados. Ela assentiu e completou. 

-As vezes pior.  

-Vamos comer o que? -Joohyun disse sentando-se ao lado de Sehun no sofá. 

-Que tal pedirmos comida Chinesa? -Lay falou endireitando-se no sofá. -Ou Tailandesa? 

-Tailandesa. -Em um único som Joohyun, Sook, Yoona e Chanyeol responderam. 

-Já que as meninas querem vamos pedir. -Kai falou. 

-Ya! - Chanyeol disse e rimos da sua cara. 

Depois de muito zoar com a cara de Kai porque estava de cueca, a comida chegou e enquanto comíamos eu disse. 

-Devíamos fazer Kai mostrar seu corpo para o mundo não é? -Todos me olharam com atenção e ouviram atentamente até eu terminar de falar. -Só acho que ficar em casa de cueca em casa é fácil demais e passear na rua de cueca vai dar umas fotos mais legais. -Disse para o provocar.

-Concordo. -Joohyun disse e deu uma risada nasal. 

-Também concordo, vamos Kai mostrar nossos corpos para a vizinhança. -Sehun levantou dizendo tudo isso enquanto ia para atrás do sofá e tirava a roupa. 

-O que está fazendo? -Joohyun o olhou com um sorriso sem graça. 

-Disse que as fotos ficariam legais, não vou deixar as fotos legais apenas para Kai. Mas amor –Ele olhou para ela sério. -pegue meu melhor ângulo. -E sorriu. 

Instantes depois estava os dois lá, desfilando e fazendo pose para as fotos. Sook estava do meu lado e seus braços estavam em volta da minha cintura. 

-Não iria falar nada, mas já que estamos sozinhos aqui, que corpo esses dois tem. Nossa. -Ela olhava atentamente para os dois. Cruzei meus braços. -Mas prefiro mil vezes você amor. -Ela beijou rapidamente minha bochecha. 

-Não consigo ficar muito tempo bravo. -Sorri e a abracei.  

-Espero que seja sempre assim. -Nos beijamos. 

Subimos e agora com todos estavam vestidos conversávamos, mas Sehun interrompeu todos e disse. 

-Tenho um comunicado. -Ele falava sério, nem parecia o Sehun que conheço. -Vou sair de casa, mas não quero que que mexam no meu quarto, vai que Joohyun não me ature por muito tempo. 

-O QUE? -Yoona e Sook falaram olhando para a amiga que sorriu. 

-Como assim já vão morar junto? -Lay disse. 

-Nos amamos, somos maiores de idade e provavelmente nenhuma mulher chega aos pés dela, então para que esperar? -Os dois cruzaram os olhares e pude ver o amor lá presente transparecer.