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História Tem Sido Sempre Você - 19 Days - Capítulo 31


Escrita por: MrDimpleYH

Notas do Autor


A fanfic está próxima de seu fim, peoples. Não sei quantos capítulos exatos mas talvez serão só mais 2 ou 3. Não quero extender mais. (Quando comecei, a idéia era fazer só 5 capítulos e acabei fazendo 30)
Quero pedir imensamente desculpas pela qualidade dessa fic não ser lá das melhores. Eu estou sem pc tem mais de um ano e escrevo tudo pelo telefone, e é estressante. Eu odeio escrever pelo celular. Não me motiva, pelo contrário.
TODAVIA, eu amo o retorno de vocês. É muito gratificante! Obrigada a todos por estarem aqui.
[OFFZAO] GENTE VOCÊS VIRAM O CABELO DO MEU BEBÊ ZHENG? AAAAA URREI.

Capítulo 31 - Capítulo 31


 

    Aquela era a primeira vez em muito tempo que Zhan Zheng Xi pôde dormir tão serenamente, apesar de vez ou outra abrir os olhos e se remexer para checar se a febre de Jian Yi insistira em aumentar; nada aconteceu. O inverno estava sendo bem cruel do lado de fora, todavia, lá dentro, deitados na mesma cama e cobertos por um grosso cobertor, nem mesmo uma brisa gélida o abateu.     Em se tratando de estar aquecido, não se devia apenas ao fato de dois corpos estarem próximos um do outro, dando e recebendo calor como a física ensinou-lhe, mas também pelo afeto. Normalmente, Zheng Xi não era o tipo de pessoa que desfruta muito de contato humano excessivo, entretanto, essa noite, em nada se queixou do fato de Yi estar abraçando-o por trás e respirando em sua nuca, nem mesmo pelos seus fios lisos fazendo cócegas em sua orelha. Inconscientemente Jian Yi o apertava como se a qualquer momento ele pudesse querer fugir, e Zheng conseguia acalma-lo ao acariciar-lhe a mão durante a madrugada. 

    Sentir o corpo de Jian tão próximo - literalmente próximo, quase que colado-ao seu era uma sensação nova e diferente para Zhan Xi, não de um jeito desagradável, mas sim surpreendentemente confortável. 

    Certificando-se de que o outro estava de fato totalmente desacordado, Zheng beijou-o rapidamente aos lábios em um simples selar, apenas para reafirmar a maciez que ele conhecia. 

 

    (...)

 

    Seu corpo havia sido virado com cautela, e uma pressão pôde ser sentida em suas partes baixas. Um frio rápido percorreu por seu corpo descoberto. 

    E então Zheng abriu os olhos.

    - Mas que diabos?! - Gritou com o tom de voz possível, devido a sonolência. Seu corpo tremeu rapidamente com o susto, antes de focalizar que se tratava de Jian Yi sentado em cima dele. Zheng passou a mão pelo rosto, em uma tentativa de acordar mais rapidamente. Suspirou, fuzilando Jian Yi com o olhar. - O que você tá fazendo...?

    - Eu acordei com o pau extremamente duro porque passei a noite toda colado na sua bunda.

    Zheng não podia acreditar que as nove da manhã de um domingo ele havia sido acordado por Jian Yi e um monte de palavras chulas. 

    Antes que dissesse mais alguma coisa - E Zheng sinceramente nem sabia o que dizer, pois ainda não estava apto para refletir bem - Jian Yi fez uma observação:

    - Você também está. Eu estou sentindo. - Ele remexeu ao dizer aquilo, provocativo.

    - Todos os homens acordam assim de vez em quando, você sabe. - Reclamou. - Agora saia de cima e me deixa dormir mais um pouco. Eu estudo muito.

    - Ou... podemos aproveitar que ambos estamos no pique e fazer você sabe o quê. - Jian sugeriu, aproximando-se do rosto de Zheng Xi e beijando o canto de sua boca.

    - Eu não estou com pique para nada, se você não percebeu. E, além disso, lembro de ter dito que eu não faria nada antes que melhorasse.

    - Você disse isso, eu não. - Jian foi sagaz. - Além do mais, estou bem melhor. 

    Jian Yi ergueu a camisa de Zheng Xi até o pescoço, expondo os músculos que o homem desenvolveu desde sua adolescência. Não esperou antes de beijar toda a extensão de sua barriga, de baixo até em cima, onde ele levou um mamilo em seus lábios, sugando e sentindo o rapaz responder em forma de tremores no membro que estava abaixo dele.

    - ... Eu nem tomei banho ainda.

    - Eu já. Não se preocupe com isso. - Após Yi dizer isso, Zheng percebeu que o mesmo exalava um cheiro de shampoo e sabonete, e seu cabelo estava úmido. - Eu vou fazer todo o trabalho, então não há desculpas.

    Zheng enfim desistiu de se queixar. Sinceramente, ele também ficou extremamente excitado; como não ficaria, com o outro sentado daquele jeito em seu colo e brincando unilateralmente com seu corpo. Ele não possuía forças para grandes movimentos, porém, com o pouco que tinha, usou para mexer os quadris, sarrando seu corpo no de Yi, que riu ao sentir a iniciativa.

    Jian brincou um bom tempo com os mamilos de Zheng que não se importou em arfar com prazer, antes de se afastar e abaixar as calças do amante sem qualquer pudor. Abaixou somente até o meio das coxas e então pegou um óleo corporal sobre a cama, da qual já havia separado, e despejou uma boa quantia sobre o membro rijo, espalhando e bombeando em movimentos de vai e vem relativamente lentos, causando estremecimentos contínuos no outro. 

    - Talvez as pessoas fiquem mais excitadas no período da manhã? - Comentou, divertido. Zheng não deu ouvidos, ele continuou desfrutando da masturbação e gemendo sutilmente antes de, subitamente, Yi acabar com todo o movimento e rasgar uma embalagem de um preservativo.

    Habilmente ele colocou em Zheng, despejando mais uma boa quantia de óleo em seguida. 

    Zheng Xi nada comentou. Estava ocupado admirado com a forma em como Yi soava sexy e erótico logo pela manhã, incendiando-o rapidamente. Ele acompanhou todos os seus movimentos como um paparazi, não deixando escapar nem mesmo um. Viu quando Yi retirou as próprias roupas com pressa e um intenso tesão, viu em como ele levou os cabelos para trás enquanto se posicionava em cima dele e também viu quando ele desceu com tudo em seu falo, gemendo de algo que parecia ser uma leve dor. Zheng Xi gemeu junto, em prazer.

    - Está doendo?

    - Não é nada. Eu me preparei durante o banho. - Revelou. - Apenas... dois ou três dedos não se compara ao seu tamanho.

    Zheng sentiu o rosto esquentar em vergonha, mas também em excitação. Logo, o garoto começou a se mexer lentamente sobre ele. Ambos gemiam baixinho, olhando dentro dos olhos um do outro. Zheng deslizou suas mãos pelas coxas de Yi, acariciando, apertando, acalmando e também motivando, enquanto que Jian se apoiava no peito de Zhan Xi, impulsionando-se para cima e para baixo.

    Pouco a pouco, os movimentos gentis se aceleravam gradativamente. Jian mordeu o próprio lábio, focado em manter o ritmo das investidas, o que não durou quando Zheng passou a masturba-lo, e ele se viu quase enlouquecendo com o estímulo duplo.       

    Consequentemente, Jian cavalgou ainda mais rápido e forte, já não se contendo em deixar com que sua voz saísse. 

    - Ah, droga... os vizinhos devem estar ouvindo tudo. - Yi falou entre um gemido e uma risada.

    - Deixem que ouçam - Zheng disse, em um surto de prazer. - Não pare agora...!

    - Eu não poderia me importar menos com seus vizinhos, Zhan Zheng Xi. 

    Sua razão havia ido para o espaço, enquanto controlava o próprio corpo para que não entrasse em colapso. Nunca estiveram naquela posição antes, que Zheng descobriu ser extremamente viciante, com Jian Yi totalmente sobre controle. Ele quem definia a velocidade, a força, o impulso. Zheng não conseguia parar de gemer juntamente com ele, muito menos tirar os olhos do obsceno amante. Seu pênis começou a pulsar desesperadamente, e ele enfiou as unhas nas coxas de Yi, afundando a cabeça no travesseiro. 

      - O que foi, seu fraco? Já quer gozar? - Então Jian, apesar do intenso prazer que também sentia, desacelerou o ritmo novamente. 

    Zheng sentia a respiração falhar, como se a qualquer momento fosse parar definitivamente de respirar. Jian se curvou sobre ele e beijou vagamente seu pescoço, provocando uma trilha de arrepios, e então sugou forte, voltando a se movimentar com rapidez sobre ele.

     Jian Yi estava exausto, mas não se renderia. 

    E não foi preciso. Após alguns poucos minutos, Zheng Xi estremeceu com força juntamente com um gemido baixo e extenso, em um orgasmo. Jian suspirou, cansado.

    Se antes estava com sono, então agora Zheng Xi se sentia completamente detonado com a moleza que se prosseguiu após gozar. Ele iria simplesmente subir a calça, se virar e dormir como se nada tivesse acontecido, até perceber que Yi ainda não havia chegado ao fim. 

    Com Jian ainda acima dele, Zheng escorregou seu corpo mais para baixo, não hesitando em usar sua boca para que não fosse completamente inútil na cama hoje. Jian Yi, entendendo o recado, com cuidado penetrou nos lábios de Xi, sentindo o corpo inteiro tremer novamente. Ele deitou parcialmente, apoiando um dos cotovelos sobre a cama, enquanto que com a outra mão segurava firmemente a nuca de Zhan Xi, que se esforçava para que não engasgasse.

 

    - Desculpa por aquilo. - Jian pedia incessantemente, seguindo Zheng Xi de um lado a outro, enquanto o rapaz escovava os dentes no banheiro. 

    - Foi muito nojento, Jian Yi. - Ele disse irritado após cuspir a pasta na pia. Aquela era a terceira vez que escovava os dentes. 

    - Como eu poderia evitar?

    - Que tal tirando da minha boca?! Aquela coisa espessa... O gosto... horrível. 

    - Eu sinto muito. Não pode ter sido tão ruim assim... 

    - Você quer testar?!

 

    [...]

 

 

    - Última caixa. - Mo jogou-a no chão da sala. Não havia trazido muita coisa desde que começou, em vista de que a casa de Tian possuía tudo; apenas roupas, sapatos, alguns livros e revistas, acessórios e também o seu computador, da qual havia todos os seus arquivos. 

    - Arrume do jeito que entender. - He Tian apenas fez um sinal que indicava "se vire" e voltou a atenção ao seu livro. Mesmo na faculdade, seu posto de aluno número um ainda não havia decaído. - A propósito, você precisa ir confirmar sua matrícula semana que vem.

    - O quê?! - Mo gritou, surpreso. - Que matri... como você fez isso?

    - Isso não importa, não é? - He o fitou de lado. - Eu cumpri minha promessa. Você está dentro. Mas esta atrasado, então vai ter que dar muito duro. 

    Mo não sabia muito bem o que sentir agora. Se raiva por He Tian ter feito tudo as pressas e sem sua opinião a respeito de nada, ou feliz por estar inserido no ensino superior. Ele optou por ficar quieto, desempacotando seus pertences. Quando se questionou onde colocaria suas coisas, notou que o enorme guarda roupas do moreno estava aberto, e, literalmente metade dele estava vazio. Guanshan sentiu uma estranha palpitação no peito em dividir o armário daquele jeito. Parecia até mesmo que eram recém casados.

    Ele apenas passou a arrumar suas roupas ali, silencioso e pensativo. 

    - A propósito, o que disse para sua mãe?

    - Que eu trabalharia em horário integral. - Foi curto - Eu disse que trabalharia para você em horário integral, portanto recebendo o salário de tempo integral. Quando contei que você seria meu chefe, ela praticamente me empurrou para cá. Disse que seria uma boa influência. 

    He Tian riu em tom grave.

    - Gosto da tia.

    - Ela não é sua tia.

    - Tem razão... é a minha sogra. - Susurrou. - Ao menos, em breve será. 

    - Isso por acaso estava no contrato também?! - Ele parou, virando-se para o moreno de forma brusca.

    - Não.

    - Ótimo... - E voltou a dobrar suas roupas. 

    - Mas não significa que não vai acontecer.

    - Nos seus sonhos, talvez. 

    - Ah, little Mo. Você não aprende nunca. Não duvide da minha capacidade de persuasão.

    - Eu apenas duvido da sua saúde mental. - Ele foi rude, mas então lembrou a si mesmo que não havia boas desculpas para algumas de suas permissões, como por exemplo o que ocorreu no chão da sala antes que assinasse o contrato. O contrato em si também era algo que o Mo Guanshan de antes abominaria completamente. Ele meneou a cabeça, afastando os pensamentos incriminadores e lembrando a si mesmo que aquilo era para o seu benefício próprio. Estudar, conseguir uma boa qualificação e então desaparecer. - Não pense que eu estou aqui por prazer ou que você vai me manipular. Estou pensando apenas em mim mesmo.

    He Tian sorriu comedidamente ao ouvir o tom rebelde do outro, enquanto fazia algumas anotações em seu caderno. Quando se sentia bem assim em ouvi-lo falar, ele se lembrava do porque havia se apaixonado por Mo Guanshan; eles eram absurdamente parecidos e também nitidamente diferentes. 

 

    [...]

 

    - Você já decidiu o que fazer? - Jian Yi questionou Zheng enquanto o mesmo preparava o almoço. Após o pequeno vexame que compartilharam entre eles, Zheng não conseguiu voltar a dormir, enojado, e eles acabaram por limpar toda a casa de Zhan juntos. Enquanto fizeram isso, Yi pensou sobre o quanto pareciam mais próximos e naturais agora; não havia nenhuma ansiedade ou preocupação,  nem mesmo um momento de tensão. Pelo contrário, eles agiam, finalmente, como um casal de jovens apaixonados, que em um minuto implicavam um com o outro e, no minuto seguinte, estavam com a língua dentro da boca do parceiro. 

    Todavia Jian Yi não podia controlar seus próprios demônios, que se preocupavam demasiadamente com a garota que insistia em Zhan Zheng Xi. Jin Xue parecia não ter dado a mínima importância para as palavras que ele proferiu a ela, ao dizer que Zheng Xi e ele estavam em um relacionamento homossexual. Na verdade, parecia não ter dado qualquer credibilidade. Talvez ela achasse que podia facilmente converter facilmente os sentimentos de Xi?

    Zheng fitou Yi pelo canto dos olhos, não deixando de mexer o molho da pasta que faria. 

    - Não se preocupe com isso. É sério. 

    O olhar seguro que Jian recebeu foi tão intenso que qualquer mínima insegurança que ele possuía foi aos ares naquele instante. Ele quis correr e abraçar Zheng pelas costas, mas sabia que se fizesse isso, seria chutado. Zheng ainda estava irritadiço pelo gosto de sêmen em sua boca. Até mesmo determinou que estava proibido de tocar maliciosamente nele por uma semana.

    - Independente se no fim conseguirei apaziguar todos ou não, isso tem que acabar.

 

 

    Três dias depois, Jin Xue pediu para que se encontrassem em um café. Ela particularmente preferia lugares mais refinados, porém eles exigiam reserva, e ela tinha pressa.

    Quando Zheng se sentou na cadeira à sua frente, ela pôde confirmar o porquê havia escolhido aquele garoto. Zhan Zheng Xi, diferente dos outros homens da qual saiu, não era fruto de uma família rica. Na verdade era um rapaz bem comum. Porém sua inteligência se destacava, algo que os outros não possuíam. Também havia o seu rosto inexpressivo e másculo, que atraia a garota como um imã. Talvez por parecer não estar muito interessado, ela acabou ficando tanto.

    - Jin Xue, ouça-...

    - Você não é gay, Zheng Xi. Eu tenho certeza. Por que está com ele?

    A garota foi direta e afiada. Zheng engoliu saliva. Era verdade que ele não se considerava gay.

    - Isso não tem a ver com ser gay ou não. Isso na verdade não importa... Não mais. Eu não sou gay, mas eu amo o jian. - Aquela era a primeira vez que admitia aquilo em voz alta. Nem mesmo antes admitira para si mesmo. Aquela frase simplesmente saiu, leve, movida pela sua vontade em dar uma resposta direta. 

    - Que lindo. - Ela sorveu o café - Mas eu ainda acho que você está apenas confuso. Me parece que ele fez a sua cabeça e te convenceu que, por ser amigo, você deveria ficar com ele. É notável o quanto são próximos. Não tenho nada contra os tipos gays, mas você claramente não é um. 

    Zhan ajeitou-se na cadeira, suspirando.

    - Olha, eu vou ser direto. Eu não estou interessado, e já possuo alguém que-...

    - Seus pais sabem disso?

    - O que isso tem a ver com você?

    - Bom... Você tem duas opções. Você pode aceitar ficar comigo, seu pai mantém o emprego e você mantém seu relacionamento com ele. Ou eu mando agora mesmo uma mensagem para-...

    Estava farto. Ele estava absolutamente farto de a cada semana um novo empecilho surgir para atrasar sua vida, para ameaçar seus relacionamentos, para prejudicar Jian Yi. De fato, ao decidir ir até ali, ele planejou que pudesse dizer-lhe alguma coisa neutra que a acalmasse e apenas minimizar seus problemas. Todavia, isso mudou ao estar de frente com Xue.

    - Faça o que quiser. Eu não vou ceder as vontades de uma garota mimada e frustrada. Nem de mais ninguém. - Ele se levantou, virando de costas e ignorando a presença da outra ali. Talvez estivesse em um surto de impaciência ao não pensar em mais ninguém além de si mesmo naquele momento. 

    Mas era tão libertador. 

 

    Naquela mesma noite, Zheng Xi recebeu uma ligação de seu pai em um tom tão decepcionado que os dois choraram juntos ao telefone. 

    

    



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