P.o.v Taehyung
Soon: - Você conhece o pai - olhei para sua cara surpreso, não acho que tenho amigos em comum com ela. - É o Yoongi.
Não pude esconder minha tristeza ao ouvir tais palavras, meus olhos queimavam enquanto as lágrimas subiam e teimavam transbordar, essas geradas pela dor do aperto que senti em meu coração, acho que até mais profundo, em minha alma. Jamais imaginaria que ele tivesse algo a ver com isso, mas faz sentido já que nove meses se passaram. O que não posso entender é que depois de tanto tempo tentando, nunca conseguimos, mas uma noite com ela foi suficiente para que um bebê fosse gerado. Me viro de costas e deixo as lágrimas caírem, enquanto ela continua falando.
Soon: - Por que está vestido assim?
Tae: - É o dia do meu casamento.
Soon: - Sério? Como é o nome dela? - pude sentir entusiasmo em sua voz.
Tae: - Chan, e sim não é uma mulher.
Soon: - Eu tenho um irmão que se chama Chan. Mas, se você vai casar hoje, porque ainda está aqui?
Tae: - Para te ajudar.
Soon: - Mas você nem me conhece.
Tae: - Não importa, eu quero ajudar.
Soon: - Ahh...obrigada.
Tae: - Por nada.
Soon: - Qual sua relação com o Yoongi?
Ainda de costas, não posso me segurar e caio em um pranto que imagino poder ser ouvido por todos aqueles carros no engarrafamento.
Tae: - E-ele é meu ex-marido. A-a gente se separou depois que ele me traiu com você - meu soluços são evidentes.
Soon: - Ô meu Deus, me perdoe eu não sabia. Eu não queria machucar ninguém!
Tae: - N-não se preocupe, a culpa não é sua. É toda minha, e-eu que não fui o que ele esperava. Nunca pude lhe dar um filho, mas você…v-você pode fazer ele feliz.
Soon: - Não diga isso, não é verdade. Apesar de não lhe conhecer, posso perceber que é uma pessoa incrível - fala e me surpreende com um abraço aconchegante, que logo se desfaz, após esta sentir um grande pontada - AI...POR FAVOR ME AJUDA, ESTÁ DOENDO MUITO!!!
Tae: - Okay, mas se acalma primeiro. Eu não sou médico, mas já assisti muitos doramas.
Soon: - DORAMAS?! Como isso vai me ajudar?
Tae: - Nas novelas as grávidas sempre têm que controlar a respiração e quando as contrações vêm, têm que fazer força para empurrar o bebê. Você acha que pode fazer isso?
Soon: - Não sei, vou tentar.
Tae: - Já que você está tendo uma contração, quando eu chegar no três você empurra.
Soon: - VAI LOGO!!!
Tae: - Um, dois, três, empurra!!!
Soon: - Por que isso é tão difícil?
Tae: - Ah minha filha, pergunte a outro. Se eu fosse tão esperto assim já teria inventado a cura para o câncer.
Soon: - Para de ser tolo!!!
Ficamos nesse trabalho por pelo menos meia hora, até o bebê finalmente aparecer, não é uma das melhores cenas que já vi na vida, mas tenho que me manter forte.
Tae: - Vamos…só mais uma vez - ela só olhou e acenou a cabeça concordando, há algum tempo parou de conversar, o que é bom, já que é tão tagarela.
Finalmente, o bebê pode ver a luz do que já não é mais dia. E após segurá-lo em minhas mãos uma forte emoção surgiu dentro de mim, algo que me fez chorar novamente, mas agora de felicidade. O pequenino parece forte e saudável, porém o que não dá para questionar é que este é a cópia perfeita do pai. Levanto-lhe para mostrar a sua mãe, mas ela está dormindo, algo que entendo...depois de tanto esforço ela deve estar cansada.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.