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História Tempestta - Uma visita Inesperada


Escrita por: KrikaHaruno

Notas do Autor


Saint Seiya pertence à Masami Kurumada
SS The Lost Canvas a Shiori Teshiori
SS Episódios G a Kurumada/MegumuOkada
Soul of Gold a Toei Animation

Capítulo 1 - Uma visita Inesperada


O sol despontava mais uma vez no santuário de Atena. Depois de travar uma batalha de vida e morte contra o imperador do submundo, a deusa saíra vitoriosa. Seus cavaleiros que tinham sucumbido perante o Muro das Lamentações, encontraram novamente a morte na batalha contra Loki. Contudo foram agraciados com uma nova chance...

- Atena. - Shion entregou-lhe uma pasta. - com isso fechamos o balanço.

- Obrigada Shion. - sentou de forma mais confortável na cadeira. - o santuário está em ordem.

- Sim. - ele tomou o assento a frente. - aos poucos poderemos retornar o nosso projeto de novos aprendizes.

- Dohko já está cuidando disso.  Em pouco tempo teremos novidades. - sorriu.

- Aioria e os demais deram noticias?

- Sim. Chegaram a pouco a Asgard. - a deusa levantou, caminhando ate a janela. - mas amanha já retornarão.

- Eles mudaram depois da guerra contra Loki, alias todos. – pensou nos subordinados.

- Eles tiveram uma experiência diferente. - o fitou. - viram de mais de perto as conseqüências das ambições de um deus.

- Concordo. - levantou. - estarei na minha sala se precisar.

Shion fez uma reverencia e saiu. Atena voltou a atenção para o céu. Há um ano a vida no santuário seguia em paz, entretanto nos últimos três meses ela vinha tendo pressentimentos envolvendo seus santos, todavia sabia que não era negativo.

- Tomara que tudo fique bem.

Asgard

Depois do domínio de Loki, a vida em Asgard voltara ao normal. Sendo a nova representante de Odin, Lifia cuidava para que sua terra prosperasse. Ela que já morava no castelo permaneceu. A ex-representante de Odin, agora cuidava dos aspectos administrativos daquelas terras.

O jatinho da fundação estacionou na pista local. Não era uma missão como tempos atrás, apenas velhos conhecidos que queriam rever aquela terra. Aioria foi o primeiro a descer.

- Aioria!

O leonino olhou na direção onde ouviu o grito.

- Lifia... - sorriu.

Assim que voltou a vida, o coração de Aioria ficou dividido entre a amazona de Águia e a jovem asgardiana, contudo com o passar dos meses o sentimento para com Lifia foi se afirmando.

- Aioria! - jogou-se nos braços dele.

- Lifia. - a abraçou.

Aiolos que tinha desembarcado em seguida sorria satisfeito. Ele também tinha motivos para voltar sempre a Asgard. Ainda não era declarado, mas entre ele e Hilda existia algum afeto.

O ultimo a desembarcar, trazia o semblante sério. Ao mesmo tempo em que sentia-se feliz ao voltar aquela terra, o coração entristecia por causa da perda. Quando perdeu Helena jurou que os pestinhas, como ele costumava dizer, seriam sempre assistidos.

O carro que os aguardava seguiu em direção ao palácio, apenas parou no meio do caminho a pedido de Giovanni. Sempre que ia a Asgard, o cemitério era o primeiro lugar que visitava.

Com as rosas dadas por Afrodite, o canceriano andava em meio a neve. Já havia decorado o caminho, uma lápide singela ao final do cemitério.

- Oi Helena. - disse, abaixando em frente ao túmulo. - trouxe essas rosas... são do Dite. - depositou-as.

Apenas o barulho do vento era ouvido, a mente do canceriano voltou naquele fatigo dia.

- Seus irmãos estão bem, - disse querendo desviar os pensamentos. - já vão começar na escola. Não se preocupe, ficarei no pé deles. - sorriu.

O sorriso foi morrendo, Mask aproximou da pequena foto presa a pedra e sem se importar com frio, beijou o retrato. Ela se fora sem ao menos trocarem um beijo.

- Eu volto amanha. - limpou o rosto. - fique bem.

Os cavaleiros de Atena ficariam apenas dois dias em Asgard. Giovanni havia solicitado a Atena se poderia uma vez por mês visitar o tumulo de Helena e olhar como os irmãos dela estavam passando. A deusa concordou de imediato liberando também Aioria e Aiolos por motivos similares.

- Boa noite Mask.

Aioria tomou o rumo do seu quarto, assim como Aiolos. O canceriano seguiu para o seu. Não estava com sono, entretanto não tinha nada para fazer diante da nevasca. Olhando os flocos de neve, pensava na sua vida, em Helena e nos últimos meses, no seus pais. Inúmeras vezes pensou em ir visitá-los na Itália, mas sempre ocorria algo que o impedia.

- Posso até imaginar o sermão que a senhora Liriana vai passar em mim. - disse brincando inconscientemente com o pingente que carregava no pescoço. - Próxima folga eu vou.

E com essa determinação foi para a cama.

As primeiras horas do sono foram tranqüilas, contudo o canceriano começou a remexer na cama. O rapto de Helena e depois sua morte, passava e repassava na sua mente. O ultimo sonho, não se via no campo de batalha onde enfrentou Andreas e sim num lugar todo iluminado. Ouvia barulho de explosões por perto, no entanto o que chamou sua atenção foi uma criança e um homem conversando.

- Você ficará seguro, filho.

- Mas...

- No momento certo retornará para casa.

- Mas eu não quero ir. – choramingou.

- É necessário.

MM acompanhava o dialogo, o garoto identificou na hora, como sendo ele próprio quando tinha por volta dos nove anos.

- Eu não quero ir.

A luz aumentou ofuscando a visão de Mask, que cobriu os olhos.

- Não! – gritou acordando assustado.

Olhou para os lados, a neve caia sem parar.

- Caspita...

Tentava controlar a respiração. Desde que voltara a vida aquele sonho era recorrente. E sempre o mesmo sonho.

- Caspita...

Ignorou, voltando a dormir.

Na manhã seguinte, Mask passou o dia com os irmãos de Helena permanecendo até o meio da tarde. Antes de seguir para o pequeno aeroporto, foi novamente ao cemitério.

- Eu tenho que ir... - murmurou. - volto no mês seguinte. - fitou o retrato. - se puder... pode parar com aqueles sonhos? Aquelas explosões... - parou de falar. - esqueça, apenas olhe pelos meninos. Tchau...

Santuário

Mesmo com o período de paz, Shion fazia questão que os dourados mantivessem o treino diário, divididos em duas partes: manhã e tarde.

Faltando apenas uma hora para o fim das atividades do dia, o grande mestre ordenou combates leves entre eles.

- Shion poderia aliviar a barra. - Kanon desviava de um soco de Saga. - estamos em paz.

- Todo o cuidado é pouco. - disse o geminiano mais velho. - precisamos ficar preparados caso algo aconteça.

- Nada vai acontecer. - Miro tinha saltado para perto deles afastando de um ataque de Kamus. - os deuses não vão mexer com Atena. Derrotamos dois em menos de uma semana.

- E por falar nisso... - Deba disparou contra Shura. - quando eles voltam? - referia-se aos outros dourados.

- Hoje mesmo. - disse Dite que escutava a conversa, enquanto segurou um ataque de Mu. - devem ter chegado.

- Visitas constantes... - o capricorniano sorriu. - daqui a pouco Atena perde dois cavaleiros para Asgard.

- É uma pena não serem três. - disse Mu. - eu jamais imaginei que Giovanni poderia se apaixonar.

- A perda da Helena foi um duro golpe para ele. - falou Dohko que supervisionava o treino.

- A Helena fez o Giovanni voltar o que ele era. - a voz de Saga saiu baixa. - sou culpado por ter influenciado a personalidade dele.

- Ninguém faz as coisas se não quiser fazer Saga. - observou Shaka. - não se culpe totalmente.

- Ele tem razão. - comentou Kamus.

- Eu me sinto culpado. – Dite parou por uns instantes. - poderia ter salvado a vida dela.

- Você fez o que era possível Dite. - disse Mu.

A conversa foi interrompida por vozes. Aioria, Aiolos e Giovanni aproximavam.

- Tarde. - cumprimentou o leonino.

- Pela cara de idiota passou bons momentos com a Lifia. - Miro deu um sorriso pervertido. - aproveitou as boas formas.

- Olha o respeito! - gritou.

- E você Aiolos, já tirou o atraso? - Kanon alfinetou.

- A senhorita Hilda não é dessas.

- Então quer dizer que está no zero a zero? - Shura passou o braço, aplicando uma chave.

- Devagar e sempre.

- Vê se a Hilda vai querer esse pirralho? – Afrodite o fitou com maldade. - mal saiu das fraudas! Só tem tamanho porque idade... Debutante.

- Eu não sou tão mais novo! Ela tem dezessete!

Começaram a rir. Giovanni estava alheio a conversa.

- Deve está doente. - Deba de surpresa tocou na testa do canceriano. - nem uma piada infâmia e nem detalhes sórdidos.

- Esses dois são pudicos demais. - disse. - perdem tempo, eles não fizeram nada.

- Mask! - ralhou Aioria.

- Quem não dá assistência, abre concorrência. - brincou Dohko. - duas mulheres indefesas naquele lugar isolado.

- Vocês não tem nada melhor para fazer? - interrogouAiolos.

- Eu não entendo esse interesse pela vida sexual dos outros. - Shaka balançava a cabeça negativamente.

- Quando experimentar vai mudar de idéia. - Mask não perdeu a chance de dizer. - e Dite... - olhou para o pisciano. - obrigado pelas rosas.

- Mês que vem tem mais.

Giovanni fixou o olhar nele.

- Por que está me olhando assim? - Afrodite estranhou. - resolver render aos meus encantos? - deu um sorrisinho.

O canceriano mostrou o dedo do meio.

- Apenas não quero que se sinta culpado. - sabia que no fundo Dite se sentia assim. - você a salvou daquele cara e sou muito grato por isso.

- Tá... - murmurou sem graça.

- Giovanni e os sonhos? - indagou Shaka.

Os olhares foram para ele, algo que não era segredo para ninguém.

- Continuam. - passou a mão de forma nervosa pelo cabelo.

- Talvez Atena possa te ajudar. - disse o taurino.

- É bobagem Deba. - levou a mão ao pescoço. - Atena tem assuntos mais urgentes.

Para melhor o clima, o libriano convidou os amigos para jantar, nem precisou dizer novamente. As oito da noite os cavaleiros de Atena estavam em Libra, inclusive Shion e por conta disso o jantar saiu mais ou menos controlado, entretanto depois que o grande mestre se retirou as brigas começaram.

- Parem de quebrar a minha casa! - gritou Dohko.

- Foi ele que começou Dohko! - Miro apontou para Aioria.

- Eu?! - berrou o leonino.

Shaka, Kamus e Afrodite assistiam a tudo.

- Um bando de crianças. - disse Kamus.

- Depois quando falo que o muro das lamentações foi um milagre, sou o exagerado. - Mask aproximou trazendo um copo de bebida. - fui.

Saiu sobre o olhar assustado dos três.

- Ele não vai colocar fogo na fogueira? - indagou o aquariano pasmo.

- Não tente entender. - Dite levantou. - virou bipolar.

Mask sentou-se na entrada de Libra, estava até com vontade de inflamar os amigos, mas desistiu da idéia. Sempre que voltava de Asgard, ficava mais arredio. O olhar voltou para o céu, que particularmente, estava estrelado naquela noite. Sempre se perguntava por que ao fitar as estrelas sentia alegria e uma sensação de saudosismo. Como se existisse algo em algumas delas e que lhe fosse caro. Afrodite o observava. Aproximou-se dele, chamando-o várias vezes.

- Terra chamando Câncer. Tem alguém por ai?

Gio o fitou.

- O que foi?

- Tem dez minutos que te chamo. Em que safadeza estava pensando?

- Em nada.

- Desembucha.

- Já disse que não é nada. - pegou sua corrente passando a brincar com o pingente. - só estou olhando as estrelas....não quero piadas.

O sueco ficou em silencio, apenas observando-o.

- Já pediu Atena para ir até a Itália? - os olhos azuis foram para o céu.

- Ainda não...

Alguns segundos de silencio.

- Quer parar de brincar com isso! Está me irritando.

- Os incomodados que se retirem. - disse Mask.

- Idiota... - virou a cara.

- Como seria a minha vida se Helena estivesse viva? - indagou, ignorando o xingamento.

- Eu não sei Mask, mas acho que deve seguir em frente.

Mask o fitou.

- Não é para esqueça-la, mas apenas seguir em frente. O destino pode te reservar muitas surpresas.

Mask deu um meio sorriso.

- Quem sabe. - colocou a corrente para dentro da blusa.

- Posso te ajudar a esquecer. - disse só para provocar. - quem sabe...

- Não estrague o momento. - cortou-o.

Afrodite sorriu.

O.o.O.o.O.o.O

A esperança de bilhões de pessoas estava depositada nas mãos do Chanceler e sua comitiva que dirigia a um lugar longínquo. Sabia se pouco sobre essas terras, apenas que tinha clima ameno, seres parecidos com eles, porem com uma sociedade mais atrasada.

A pergunta que se fazia era se o herdeiro do trono havia chegado naquele lugar.

- Senhor, estamos prontos para partir.

- Nossa esquadra está alinhada, capitão? – o fitou.

- Sim senhor.

- Muito bem, vamos.

O capitão fez uma leve mesura, começando a dar as ordens. O Chanceler ocupou seu assento, ansioso pela viagem que faria. Era um homem muito viajado, mas desta vez o destino lhe era totalmente desconhecido.

- “Que tenhamos sorte”. – pensou.

Os propulsores foram ligados e a paisagem, antes composta pela magnífica vista da sua terra natal, transformou-se em pontos azulados.

O.o.O.o.O.o.O

Os primeiros raios de sol entravam pelas janelas da quarta casa. Em seu leito, Mascara da Morte dormia esparramado com parte da colcha que cobria seu corpo, caída no chão.

O cavaleiro remexia na cama e balbuciava coisas sem nexo. Era o mesmo sonho das noites anteriores.

O barulho de explosões parecia cada vez mais perto, o olhar percorreu todo o local, mas a luz o impedia de ver claramente. Apenas via uma criança e um homem conversando.

- Você ficará seguro, filho.

- Mas...

- No momento certo retornará para casa.

- Mas eu não quero ir. – choramingou.

- É necessário.

MM acompanhava o dialogo, tinha a certeza que ele era o garoto e o homem... fixou o olhar nele. O homem pareceu nota-lo, fitando-o.

- Está na hora de voltar. - disse a ele.

Antes que Giovanni pudesse indagar ou responder a luz aumentou ofuscando sua visão.

- Espere! – gritou acordando assustado.

Olhou para os lados vendo que estava em sua casa.

- Esse maldito sonho de novo... – passou a mão pelos cabelos, para em seguida olhar a corrente que trazia no pescoço. – que saco! Aposto que tem dedo de Hades ou Odin. – deu um pulo da cama. - tinham que nos pagar uma indenização.

Trocou de roupa, tomou um rápido café, pois teria uma reunião com Atena logo de manha. Já estava saindo quando sentiu os cosmos de Mu, Aldebaran, Saga e Kanon, esses últimos vinham brigando.

- Bom dia Giovanni. – cumprimentou o ariano.

- Bom. – respondeu seco.

- Xi... acordou de mau humor. – zombou Kanon. - falta de sexo.

- Se não quiser briga fique calado, tive uma noite péssima.

- Afrodite? - Kanon sorriu.

- Seu @%!

- Aqueles sonhos novamente? – indagou Saga querendo cortar as provocações.

- Sim. Tem certeza que ter ficado preso naquela arvore não tinha efeito colateral?

- Tenho.

- Caspita. – fechou a cara. – vamos logo.

A cada casa encontravam com seu morador, aumentando o cortejo. Já passavam por Peixes.

Afrodite olhou para o canceriano.

- Pela cara dormiu mal.

- Não é da sua conta. – passou direto.

- Eu ainda pergunto. – deu nos ombros.

- Ele já é mal humorado e ainda sem dormir. – disse Aioria.

- Vamos. – Kamus tomou a frente. – Atena nos espera.

A reunião convocada pela deusa e guiada por Shion, não era algo grave, apenas algumas decisões que envolviam o rumo do santuário daquela data em diante.

O.o.O.o.O.o.O

O corpo estava acomodado num banco acolchoado, da janela fitava a paisagem: um bonito planeta azul.

- Você queria mesmo salvá-lo não é Soren? – deixou as palavras saírem ao se lembrar do velho amigo. O olhar desviou para uma pequena tela que trazia informações sobre o local e as pessoas.

Escutou batidas a porta era o capitão.

- Senhor, quarenta minutos para chegarmos.

- Foram longos cinco dias...- murmurou.

Minutos depois, o segundo na linha de poderes de Ranpur estava na cabine.

- Planeta VL19-3.

- Já tem a localização exata?

- Sim. Ele se encontra no setor setentrional do planeta.

 - Há risco de sermos descobertos?

- Determinei aos outros comandantes que ficassem em VL19-6, eles ativaram os escudos de defesa ao redor do sistema, mas não poderemos demorar, temos apenas duas horas.

- Tempo suficiente. Deem continuidade.

As ordens foram dadas, em pouco tempo estaria cara a cara com o jovem Eron.

O.o.O.o.O.o.O

A reunião não durou nem uma hora, com Atena dispensando-os. Na porta do templo ouviam as ultimas instruções do grande mestre.

- Estamos entendidos?

- Sim. – respondeu o coro de treze homens.

- Dispensados.

Quando deram o primeiro passo sentiram uma forte ventania vinda do alto.

- Que vento é esse? – indagou Shura cobrindo o rosto.

- Parece que tem um helicóptero em cima de nós. – Dohko olhou para cima.

Seguiram o olhar dele, arregalando-os em seguida. Bem acima do templo de Atena viram algo grande e com asas.

- O que é aquilo? – Afrodite piscou algumas vezes.

- Aquele chá que Atena serviu estava estragado, - disse Aioria. – estou vendo coisas.

- É um avião pessoal. – Deba sorriu. – deve ser um exercício militar.

- Ficou louco?! – Kanon estava assustado. – não é um avião é uma nave!

- Não diga bobagens. – Saga deu um pedala nele. – isso não existe.

- Então estamos tendo uma visão coletiva? – Aiolos estava com a visão fixa no céu.

Mu, Shaka, Kamus e Shion permaneciam em silencio. O vento havia parado e o suposto objeto desaparecido.

- Não falei que era imaginação? – Aioria sorriu. – o chá estava estragado.

- Aposto que foi o Shaka ou Saga fazendo graça. – Shura deu nos ombros.

- Não foi ilusão, aquilo foi real. – Shaka trazia os olhos abertos.

- Estamos todos malucos. – MM tomou a frente. – Treinando demais. – deu um passo.

Olharam uns para os outros, talvez Mask estivesse certo e aquilo não passou de um delírio.

- Sigam para aos treinos. – ordenou Shion ignorando o fato. – Aldebaran esta certo. O governo deve está realizando alguma manobra militar.

Shion mal acabou de falar, escutaram um forte estrondo, como se algo estivesse abrindo. O canceriano voltou o olhar para onde os companheiros fitavam.

- O que... – abriu a boca perplexo.

Uma rampa de acesso apareceu do nada, pois o que viam a frente era o inicio das escadarias de Peixes. Da rampa alguns homens desceram portando armas. Um a um paravam em fila formando um corredor.

- Aldebaran me belisca. – pediu Aiolos.

Ainda perplexo, o taurino deu um beliscão no sagitariano.

- Ai. – levou a mão ao braço.

- Não esta vendo coisas...

Desceram por volta de dez homens, usando uniformes militares a julgar pelo estilo da roupa. Depois que formaram a fila surgiu da rampa mais uma pessoa. Este usava as mesmas roupas dos demais, contudo tinha mais medalhas no peito. O homem de porte altivo passou pelo corredor humano parando no inicio dos degraus que levavam ao templo.

- Bom dia senhores. - cumprimentou o homem de cabelos negros curtos e olhos num excêntrico roxo. - Sou Evans Pretea, capitão da Euroxx. É um prazer conhecê-los.

Os dourados ficaram em silencio, ainda em choque.

- Saga suas ilusões estão ficando sem graça. – brincou Giovanni. – já chega. - disse sério.

- Não se trata de uma ilusão alteza.

Voltaram o olhar para onde ouviram a voz. Da rampa descia um homem, igualmente imponente, trajando roupas que se assemelhava a túnica usada por Shion. Ele tinha cabelos brancos curtos e olhos da mesma cor. Aparentava ter por volta dos cinquenta anos, mas tinha a aparência jovem.

- Permita que me apresente. - parou diante do canceriano. – sou MariusKaimah, chanceler do planeta Ranpur. – é um prazer revê-lo.

- Espera um pouco. – disse Shura. – você disse planeta?

- Sim. Somos da galáxia GS e viemos em missão a esse local. VL19-3 ou Terra como vocês a chamam.

Seguiu um minuto de silencio para depois, com exceção de Shaka, Shion e Kamus, todos caíssem na gargalhada.

- Estou passando mal. – Dohko não continha o riso. – estamos no Carnaval e nem estávamos sabendo.

- Dez no quesito fantasia, capricharam nas roupas. – Kanon limpava uma lagrima.

- Saga, nunca mais te chamo de louco. – disse Miro.

- Foi boa a brincadeira. – MM tentava parar de rir. – mas não estou com tempo senhor Marius. Errou o local, o baile, ou... o manicômio é em outro lugar.

- Entendo a sua reação alteza. - a voz saiu calma. - Mas o que as pessoas comuns fariam se descobrisse que os senhores são os cavaleiros de ouro da deusa grega Atena? E que esse lugar não são ruínas e sim o santuário dela e que há um ano tiveram uma batalha contra os deuses Hades e Loki?

O riso parou na hora. Shaka e Shion ficaram apreensivos.

- Como... sabe.... – Afrodite murmurou.

- Quem são vocês? – Kamus tomou a defensiva.

Saga, Mu, Dohko e Aiolos tomaram posição. MM afastou deles imediatamente.

- Meu capitão e eu podemos entrar? – deu um sorriso amável. – não se preocupem temos as melhores intenções. - olhou para Shion e Mu.

- Podem. – uma voz feminina se fez presente.

Os cavaleiros olharam para trás e aos poucos foram abrindo passagem para a deusa. Saori não trazia uma expressão preocupada e sim surpresa.

- Creio que a senhorita seja Atena. – fez uma reverencia. – é um prazer conhecê-la.

- Igualmente senhor Marius. Por favor, entrem.


Notas Finais


A história se passa após SoG e leva em consideração todas as sagas com exceção de ND e SS Omega e SS Shô
Os capítulos serão postados quinzenalmente, mas pode ocorrer de ser postado toda semana.
Não se trata de crossover, mas encontraram familiaridade nas obras de Sci-fi existentes em séries e filmes.


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