História Tempo Perdido - Adeus.

Taehyung me beijou novamente, logo em seguida parou e me fitou.

— Taehyung: Talvez você não goste de mim (S/N), mas saiba que eu te amo e já faz um tempo, mas só agora que eu entendi — diz ele.

— (S/N): Tae, sabe… eu também gosto de você. E… Aish! — sinto a vergonha se instalar em minhas bochechas e cubro meu rosto com minhas mãos.​ Escuto ele soltar um pequeno riso e logo em seguida me abraçar.

Se passam algumas semanas, finalmente éramos um casal, estava tudo tão bem. Taehyung e Jungkook haviam virado trainees, por isso tiveram que parar de frequentar a escola, e sempre eram muito ocupados. Taehyung sempre em suas folgas, dava um jeito de me ver. Até que um dia, eles souberam que iriam debutar em um novo grupo junto com mais cinco garotos. 

Tae havia tirado seu dia de folga, então veio para minha casa. Estávamos assistindo alguns filmes, eu sentada no sofá e ele com a cabeça em meu colo.

— (S/N): Fico feliz em saber que meu taetae vai debutar. — digo mexendo em alguns fios de seu cabelo.

— Taehyung: É incrível mesmo, mas… — ele parou de falar, ergueu a cabeça e olhou para mim.

— Taehyung: Não quero ficar longe de você, sabe que a empresa não permite que os integrantes tenham relacionamentos amorosos — ele disse com um olhar triste.

— (S/N): Não se preocupe, sempre estarei por perto, olhando para você no palco, te pedindo autógrafos, cantando todas as músicas... — disse, lhe dando um sorriso.​ Ele concorda com a cabeça e sorri.

Seu celular toca e ele atende.

— Taehyung: Já estou indo… — ele desliga o celular e devolve à mesa.

— Taehyung: Preciso ir minha pequena, mas assim que eu puder venho te ver — diz ele com um olhar triste, me dando um beijo e um abraço… — Não vá tirar notas baixas na escola, em.

Ele se direciona para à porta e abro-a para o mesmo.

— (S/N): Saiba que a sua namorada é bem inteligente! — digo cruzando os braços.

— Taehyung: Isso é só ela que acha. — diz ele abrindo um sorriso.

Entro na brincadeira e faço uma cara emburrada e logo empurro o maior para fora da casa e fecho a porta. Logo escuto sua voz.

— Taehyung: Amo você, Sr.ª Inteligente!

— (S/N): Af, tchau Kim Taehyung — faço uma pausa. — Também te amo.

​Escuto sua risada alta do outro lado da porta e solto um sorriso com o ato.

(...)

Estava na cozinha, até que escuto o barulho das chaves da porta sendo aberta.

— Chung: Oi maninha, cheguei.  — diz ele depositando algumas pastas em cima da mesa e tirando seus sapatos. — Hoje recebi uma ligação do pai… — ele senta-se no sofá.

— (S/N): Oi Chun, o que ele disse? — pergunto indo me sentar-se ao seu lado.

— Chung: Bom... Ele quer que você volte para o Brasil — diz ele olhando para suas mãos.

Eu não queria voltar agora, deixar Tae aqui.

Nasci na Coreia, mas tive que deixar, para morar no Brasil um tempo, junto com meus pais.

— (S/N): Eu não quero ir Chung… Quero ficar aqui — digo levantando-me do sofá.

— Chung: Eu sei (S/N), não quero que você vá, mas essa é a decisão dele… disse que se você não for amanhã, mandará alguém vir te buscar para ir.

Não queria ir, pensei em como Taehyung se sentiria sobre isso, logo agora em que ele precisa de apoio. Fui para meu quarto, não tinha escolha, meu pai não pararia de insistir até que eu fosse para o Brasil. Arrumei a minha mala, quando terminei me deitei na cama e comecei a chorar, decidi não contar nada para o Tae, seria melhor assim. Era o que eu pensava. Enxuguei minhas lágrimas e tentei dormir, pois, amanhã teria que partir cedo.

​(...)

Meu irmão havia batido em minha porta e avisou para me preparar. Levantei-me da cama, tomei um banho e fui para a sala.

— Chung: Vamos? — ele perguntou, trazendo minha mala.

“Talvez o que dói mais que te dizer adeus é não ter tido a ocasião de ter me despedido de ti.”  ​(...)

Havíamos chegado ao aeroporto, eu e meu irmão estávamos sentados esperando, até que é anunciado o meu vôo, fomos em direção ao embarque. Chegando, parei e olhei para o chão e senti as lágrimas vindo, tentei segurar mas não consegui. Chung se aproxima de mim e ergue meu queixo e deposita um beijo em minha testa. 

— Chung: Não chore (S/N), assim fico mais triste do que eu já estou — diz meu irmão me abraçando, no portão de embarque.

— (S/N): Sentirei muita saudade Chung. Se cuide, te mandarei mensagem quando eu chegar, fique bem.

Me desfaço do abraço, pego minha mala e vou em direção ao portão. 

— (S/N): Ah! Chung. Quando Taehyung aparecer, não diga nada sobre isso —  digo apontando para meu rosto.

— Chung: Não se preocupe, faça uma boa viagem maninha.

Fui para o portão de embarque e lá estava eu, dentro do avião com destino ao Brasil.

Sinto muito Taehyung, espero que entenda. Apenas viva a sua vida como tem que ser, sentirei sua falta, amo você.