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História Tempo, tempo. - Outro dia.


Escrita por: DayanaGS

Notas do Autor


Eu preciso agradecer o carinho de vocês! Estou sem palavras, com tanta coisa boa que até mim, chegou. Obrigada mil vezes!! Coração feliz, feliz... E apertado pela responsabilidade que, se agigantou. ♥

Boa leitura! ❤

Capítulo 21 - Outro dia.


Fanfic / Fanfiction Tempo, tempo. - Outro dia.

Uma manhã gris, se estendia sobre São Paulo.

De almas e corações entregues, Benê e Guto ainda dormiam, agarrados um ao outro. Ela, entre os braços dele, talvez ali fosse o seu lugar favorito. E ele, áurea protetora, a acolhia, como sê nada mais no mundo, importasse. Benê trazia no semblante, uma serenidade sem igual, jogada sobre ele, ela sequer se mexia, vestia além do abraço, o casaco dele. Guto, tinha literalmente atado ao seu peito, o amor de sua vida. Ele vez o outra se mexia, para talvez, melhor acomodá-la e aquecê-la embaixo das coberturas.

O primeiro a acordar, foi ele. Sentiu sobre si o peso dela. E claro! Lá estava Benedita, dormindo sobre ele, acolhida entre seus braços. “Como ela é linda!” - pensava ele, enquando a admirava em seu sono sereno e tranquilo. 

Não demorou muito para ela acordar. Se espichando toda, coçou os olhos e quando finalmente os abriu, observou ao redor e afirmou.

— Eu dormi no Galpão.

— Dormimos! 

— Guto?! Agora eu estou lembrando. - Disse se encolhendo de vergonha.

— Ei... 

— Eu não acredito. Dormimos a noite inteira aqui, no Galpão. - Constatou ela.

— Dormir a noite inteira, a gente não dormiu! Mas... AÍ, BENÊ!!

Ela deu um beliscão, daqueles bem torcidos nele que o mesmo reclamou:

— Isso dói! 

— É pra você parar de falar o que não deve! - Benê.

— O que eu disse de errado?! A gente não dormiu a noite toda, mesmo!

— GUTO!! Você deveria era ter me impedido.

— Impedido?! De quê?! De me seduzir?! Porque foi isso que você fez... Me seduziu!

— Eu?! Guto!!

Guto fazia de propósito! Ele adorava vê-la assim, brava e corada de vergonha. Ela ficava ainda mais linda.

— Parece até que você é um menino ingênuo, bobo. - Retrucou ela, linda jogando a franja para o lado. 

— Bobo eu sou mesmo, por você! Mas amor, a gente não fez nada de errado, não. 

— Como não?! Nós não estamos nem no nosso quarto e nem na nossa casa. Está errado!

— Não seja por isso! A gente pode voltar para o nosso quarto e para a nossa casa. - Provocou ele.

— Guto!! 

— Tá, desculpa! O que eu quero dizer: É que não é errado! Pode não ser adequado, mas errado, não é.

Ela fita-lhe os olhos, bufa contrariada e diz:

— É, eu entendi. E... 

— E?!

— E eu quis que acontecesse. - Disse ela, envergonhada.

Ele sorriu e se aproximou ao pé do ouvido e lhe falou: 

— Eu também quis que acontecesse. 

Eles ficaram se encarando, Guto se aproximou ainda mais e com os olhares fixos, se encontraram num beijo. Ela repousou as mãos sobre o peito dela e mais uma vez, permitiu que as sensações a guiassem. Havia um magnetismo que os envolvia, o beijo era o elo e o estopim dessa química invariante. 

Rendidos naquele beijo apaixonado, se viram sedentos um do outro, novamente. Mas ela, despertou-se de suas emoções e de maneira repentina, se levantou. 

— Que foi, meu amor?! - Preocupou-se ele.

— Nada! - Disse ela nervosa, enquanto se vestia. 

— Benê...?! 

— Guto, é coisa minha. Eu vou subir! - Apressou-se ela tornando a vestir o casaco dele, por cima. 

Benedita saiu tão rápido que Guto, nem conseguia processar e muito menos, entender a reação da esposa. Mas ela sabia com o que se preocupar. A moça entrou porta adentro, pra espanto de sua mãe: 

— Filha?! Achei você ainda estivesse dormindo! - Josefina.

— Oi mãe! - Disse correndo para o quarto.

— Benê?! Filha?!

Josefina entrou no quarto e lá estava a filha, chafurdada dentro de sua própria bolsa, parecia procurar algo.

— Achei! - Exclamou ela.

Era uma cartela de comprimidos. Benê fazia contas. Sincronizava mentalmente a quantidade de compridos já tomados, com os dias passados... Ela se encarou no espelho, respirou fundo.

— Tá certo! Tá certo. - Disse ela aliviada, ao perceber que não havia com o que se preocupar.

— Contraceptivo?! - Disse Josefina observando a cartela nas mãos da filha.

— Mãe! 

—  Tá fazendo conta porque, Benedita?! 

— Nada não. 

— Nada?!

Ela fez que não com cabeça enquanto guardava a cartela de volta na bolsa.

— Cê tá vindo do Galpão?!

— Eu?

— É! Dormiu lá com o Guto?!

— O Guto?! Nem sei dele. - Disfarçou Benê.

— Filha... 

— O que?!

— Cê tá usando o casaco dele! - Disse Josefina achando graça.

Benê olhou pra si e percebeu que era inútil disfarçar, ficou sem jeito, enquanto sentia seu rosto queimar de rubor.

— Definitivamente, eu sei mentir! - Reclamou Benê.

— Não! E isso é encantador. - Disse Josefina.

Elas sorriem e Benê pergunta.

— Eu sou encantadora, mãe?!

— Claro que é!! E não é só eu que acho.

— Não?!

— Não! Tem um pianista, assim, bem lindo! Gatão mesmo, sabe?! Que também acha!!

— O Guto.

— É... Esse rapaz que faz os olhos da minha menina brilharem!

— Eu já disse o tanto que eu gosto dele?!

— Já! Mas é tão bonito de ouvir, que ouviria quantas vezes você quisesse contar!

— Eu não sei mais viver sem ele! Tudo no Guto me faz bem. Até o toque dele, me faz bem!

— O amor de vocês é uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida!

Josefina deu um beijo na testa de Benê, percebeu que ela havia ficado pensativa. Resolveu então, sentar-se do lado de sua primogênita e ouvi-la. 

— Mãe, eu tenho medo!

Josefina realmente havia enxergado algo diferente, nos olhos da filha. Sabia que Benedita temia algo e que a remota possibilidade de alguma coisa lhe fugir ao controle, seria preocupante.

— O que foi, filha?!

Benê hesitava em falar. Mas talvez a sua mãe fosse a única pessoa capaz de acalmar seu coração. 







 


 




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