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História Temptation - It Is Not What You Think.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Amem e odeiem esse capítulo comigo!
Responderei todos os comentários maravilhosos do último capítulo!
Boa leitura, amo vocês <3

Capítulo 13 - It Is Not What You Think.


Fanfic / Fanfiction Temptation - It Is Not What You Think.

 

“Eu ficarei com cada parte da culpa se você quiser, mas você sabe que não tem nenhum inocente nesse jogo pra dois. — Justin Bieber (Sorry).”

 

Soumaya’s Point Of View.

 

— Sim mama, eu estou bem. — Murmuro comendo mais do meu cereal, vendo que a minha mãe segue me encarando, querendo com todas as suas forças ver se eu estou realmente bem.

— Filha, já falei que não precisa ir para a aula hoje. Ontem você chegou tarde em casa e até agora não explicou o que aconteceu. Você sabe que pode ficar aqui e…

— Eu quero me distrair, não vou ficar trancada aqui. No entanto eu garanto, está tudo bem. — Falo olhando o horário no meu relógio e percebendo que se eu não saísse agora, perderia o ônibus.

— Bem, você é quem sabe. Seu irmão não vai, então caso queira voltar, me ligue e eu vejo se posso pagar um taxi ou algo do gênero para pegar você. — Eu concordo e me aproximo dela, pondo os braços na sua volta e deixando um longo beijo na sua bochecha, pois tenho noção do quão abalada ela está com tudo isso.

Nós não ouvimos nada da nossa família, não sabemos se estão vivos, se não estão. A única certeza que temos, é de que os ataques até agora, não pararam por um único segundo que seja, o que é simplesmente arrasador, pois mesmo que eles tenham sobrevivido ao último, nada garante que vão passar pelo próximo.

Saio de casa as pressas e bufo para mim mesma, sabendo que quando eu chegar na entrada do condomínio, nem correndo eu chego até o ponto de ônibus a tempo para pegar o que deve estar passando agora.

Apuro o passo e em menos de dois minutos estou na entrada do prédio, já mais do que ofegante. Caminho para fora da portaria e meus pés param quando meus olhos dão de cara com o Harry. O mesmo que está com o celular colado no ouvido e quando me olha, sorri fraco.

— Eu estava te ligando. — Ele me mostra a tela e eu sorrio sem jeito.

— O que está fazendo aqui?

— Eu tentei falar com você e não me respondeu, então vim para cá e o porteiro falou que você não havia saído. Só não pedi para entrar por  conta do seu irmão e pais, não quero problemas para você. — Ele fala a última parte mais sério e eu sorrio nervosa.

— Harry, conversamos sobre isso ontem. Eu estou bem, não precisa ficar com o coração na mão cada vez que eu não atenda, não quero te deixar nervoso. — Bem, talvez de certa forma eu posso não ter atendido de propósito. Eu vi o quão estranhas as coisas ficaram ontem, eu não quero que ele entenda errado ou até mesmo eu me confunda com os meus “sentimentos”. Vamos seguir sendo os bons amigos de sempre, sem frescura nenhuma com a situação de ontem em si.

— É uma pena, pois é algo que nem eu ou você controlamos. Então se quer me ver bem, atenda o telefone e responda minhas mensagens, ai prometo que não fico mais preocupado. — Ele fala e eu suspiro, encarando seu carro.

— Veio me levar para a aula também?

— O ônibus leva uma vida, então deveria me agradecer. — Ele sorri, fazendo eu me aquecer toda só por ver as covinhas.

— Bem, obrigada. — Ele vai comigo e abre a porta para mim, logo a fechando após eu estar dentro do seu carro e dando a volta, subindo no lugar do condutor.

— Mas e então, você está bem? — Questiona e eu concordo, vendo que ele segue me encarando, isso mesmo após dar a partida, mal olhando de forma correta para as ruas. — Susu, não mente para mim. — Ele toca no meu ombro e eu suspiro.

— Eu estou bem, apenas com medo. Eu não gosto do inesperado ou estranho, de verdade. Gosto da rotina, gosto das coisas nos lugares certos, me entende? Sabendo sempre o que está ou não por vir.

— É normal se sentir assim. Você… Mas e a sua amiga? — Ele pergunta de forma mais baixa, sabendo que isso é um assunto delicado, mas ao mesmo tempo sabendo que ele é uma das únicas pessoas com quem eu posso falar à respeito disso abertamente.

— Bem, eles não vão ter nem um funeral direito. Pelo que eu vi no noticiário, hoje eles vão passar nas casas e recolher sangue. — Falo e ele enruga as sobrancelhas, confuso.

— Como assim?

— Bem, lá quando temos ataques de grande porte, eles batem de casa em casa, simplesmente pegando seu braço e recolhendo sangue. Pois assim eles podem dar para os feridos, muitos que nem em hospitais estão. — E eu percebo que ele fica chocado. — É sério, Harry. Isso é uma realidade lá. Muitas vezes bateram na nossa e tivemos que doar sangue. Não que seja algo que eu não faria, pelo contrário, mas é uma confusão, pois não sabem os tipos sanguíneos, às vezes não sai o suficiente, e bem, por ai vai…

— Isso é simplesmente péssimo. — Ele murmura ao parar no semáforo e eu concordo.

— Mas é a realidade, não há muito que possa ser mudado.

— Quantas vezes você já doou? — Ele me pergunta e eu tenho que parar e tentar fazer a conta mentalmente.

— Acho que de 12 a 16, não me lembro. — Murmuro sentindo sua mão esticada, mas dessa vez sobre a minha perna. Como eu digo para ele a tirar de lá, se eu não quero que ele tire? Ou será que ele se ligou de que está com a mão na minha coxa? Pois acho que ele não seria de certa forma assim tão “descarado”.

— Bem, eu te admiro. Já falei isso e sempre vou seguir repetindo. Susu, você tem 17 anos, você tem noção que é madura demais para tudo que está na sua volta? — Ele pergunta e eu concordo, olhando pela janela, querendo realmente que o foco da conversa seja outro, pois eu passei a noite em claro, com memórias e lembranças vagando na minha mente. — Bem, eu tenho algo bom para você. — Ele fala já mais animado, acho que notando que eu estou meio que para baixo.

— Que seria?

— O Zayn me convidou para um evento que vai ter hoje à noite. Uma banda da instituição vai pagar um tributo ao Pink Floyd.

— Por que tributo? Só dois deles morreram. — Falo e ele ri de mim. — Não tem graça, Harry.

— Tem sim, você fica linda quando faz cara de quem não entende as coisas. — E certo, agora estou corada. — Mas ainda mais linda quando fica sem jeito. 

— Para de me elogiar, eu fico sem graça.

— Você é linda, quer que eu minta? E tem certas coisas que eu não consigo guardar para mim, então se acostume com elas, habibi. — Ele fala e eu mordo o lábio sem graça.

— Eu me sinto mal porque nunca faço isso com você.

— Pode fazer, eu adoro que me elogiem. — Ele fala com sarcasmo e eu rio.

— Harry, eu já notei diversos detalhes ao seu respeito, mas são coisas que mesmo que eu tente por para fora, ficam simplesmente presas dentro dos meus pensamentos. Eu tenho vergonha de falar tudo o que penso a seu respeito, cada mínimo detalhe. — E parece que minha resposta o pegou de surpresa, pois ele me olha sério.

— Vamos tentar. — Ele segue dirigindo e eu rio.

— Não.

— Vai, eu não vou te olhar nos olhos. Apenas olhe para frente e fale o que pensa ao meu respeito, eu juro que aguento. — Ele finge uma careta e eu sorrio nervosa.

— Eu não consigo.

— Qual é… — Ele aperta mais a minha coxa e por reflexo minha mão vai para cima da dele. Acabo suspirando e concordo, olhando pela janela e criando coragem, querendo falar algumas das coisas que sempre ficaram engasgadas na minha garganta.

— Certo, acho que uma das partes que eu mais gosto do seu rosto, são suas covinhas. Sem contar seus olhos verdes, os mesmos que eu juro que podem penetrar todo o meu corpo pela forma profunda que você me encara, é sério. — Sinto minhas mãos suarem, então sorrio nervosa. — Eu amo suas mãos. Ela são grandes e sempre fazem eu me sentir protegida, sei que é idiota. Essa tatuagem de cruz que você tem perto do polegar, eu ouso dizer que é uma das minhas favoritas. Seu cabelo é tão macio e cai de forma tão natural, que é como se implorasse que todos pelo menos parassem por algumas horas e admirassem a sua beleza. Você fisicamente é lindo, mas por dentro, você é perfeito. Tem esse coração enorme, não tem medo de chorar ou fazer bobagem para eu me sentir bem. Você provou estar sempre aqui para mim, sendo o amigo que eu sempre sonhei em ter. — E acabo dessa forma, querendo reforçar. Ele percebe e então tira a mão da minha perna, fazendo eu estranhar a sensação, mas sabendo que é o certo.

— Acho que vou chorar. — Ele finge uma voz de choro, fazendo eu o acertar um tapa no braço.

— Você é um idiota. — Murmuro e ele nega.

— Não, você me acha lindo, admita. Você mesma disse, mas está tudo bem, eu poderia ficar aqui por horas e horas falando as coisas que eu gosto em você. Começando por essa sua boca carnuda. — Ele fala e eu chego a morder o lábio, rindo para mim mesma.

— Seus lábios realmente são finos.

— Sim, mas dizem que eu beijo muito bem, então lábios finos não interferem nesse fator. — Ele fala brincando e eu rio.

— Quem falou que você beija bem, provavelmente estava mentindo. — Falo rolando os olhos e ele nega.

— Se eu pudesse, te beijava só para te deixar calada. — Ele fala me encarando por breves instantes e logo se foca novamente no caminho, percebendo o que ele havia falado, pois o clima havia ficado um pouco tenso entre nós os dois aqui. — Acho que ninguém nunca me descreveu de uma forma tão bonita assim, então, obrigada. — Ele fala e só então percebo que havíamos acabado de chegar na instituição.

— Bem, na minha religião é pecado mentir, então… — Murmuro sorrindo e ele me devolve o sorriso. Santas covinhas. — Mas você estava falando à respeito de um tributo. — Murmuro e ele concorda.

— Eles vão tocar músicas deles, em homenagem e tudo mais. Eu acho que ia ser uma boa para você se distrair de tudo o que está acontecendo na sua casa. — Ele fala estacionando o carro na sua vaga e conquistando diversos olhares de estudantes sobre nós.

— Onde vai ser? Que horas?

— Bem, esse é o problema… Tipo, é meio que um bar, mas eu não vou beber e vou ficar com você o tempo inteiro. Ele é bem perto da sua casa, então eu te pego e te largo quando quiser, sem problemas. — Ele fala rápido e eu nego na hora.

— Harry, você sabe que eu não frequento esses lugares.

— Eu sei Susu, e jamais te levaria ou sequer ofereceria se não achasse que realmente valesse a pena. — Ele fala me encarando e lá vem esses malditos olhos verdes me encarando, fazendo eu me sentir mal por negar isso à ele, sendo que tudo o que ele quer, é fazer com que eu me sinta melhor.

— Que horas?

— Às 20 horas. Precisa estar em casa até quando?

— 22 horas no máximo. — Falo e ele sorri. 

— Perfeito, assim a gente tem tempo de ir, aproveitar e voltar, não vai ter nenhum problema. — Ele fala e eu fico pensando.

— Isso não é um sim, preciso pelo menos até o fim das aulas para pensar. Certo? — Questiono e ele concorda, descendo do carro, assim como eu. — Mas e você, não me explicou como andam as cosias entre você e a Katherine.

— Não contei porque não existe nada, Susu. — Ele fala olhando o relógio e parecendo perceber que também se atrasaria para alguma aula. — Falo com você no horário da bolsa? Espero que até lá saia um sim da sua boca. — Ele fala caminhando com mais pressa e eu rio, acenando para ele e vendo quando ele se afasta e praticamente corre pela entrada do prédio.

Eu então caminho em direção ao prédio onde teria aula agora, percebendo que mais um pouco e me atrasaria, então ando de maneira mais rápida.

Assim que chego na aula, sento do lado do Ethan e percebo que ele está de mal humor, mas nem isso o impede de se preocupar comigo.

— Eu vi o noticiário ontem, você está bem? — Eu não sei se são os britânicos em geral ou eu sou sortuda, mas eles são realmente extremamente atenciosos e queridos comigo.

— Sim, está tudo bem. — Sorrio e vejo que a Lottie se vira, pois estava atenta no assunto.

— Caso precise conversar, estamos aqui. — Ela sorri e eu concordo. — Soumaya, é sério. Eu sei que a gente pode não entender muito de como as coisas funcionam lá, mas ninguém merece passar por isso. — Ela sorri para me reconfortar, fazendo eu me sentir mais aquecida ainda por dentro.

— Obrigada, de verdade. Mas acho que por enquanto eu quero tentar ignorar, de certa forma tocar a vida como se não tivesse acontecido, pois daqui não há absolutamente nada que eu possa fazer à respeito. — Eu falo mais sério e eles concordam, se virando e eu acabo vendo que a Heather nem me olha. Qual o problema dela agora?

Me viro para o Ethan e olho para a Heather, querendo saber o problema, mas ele simplesmente nega e rola os olhos.

— Styles. — Ele fala baixo e eu respiro fundo. 

Sabe, eu sempre achei que essa paixão fosse uma bobagem, mas chegou ao ponto de eu ver como é doentio na realidade, sério mesmo. O Harry é uma pessoa normal, como ele pode ser assediado dessa maneira simplesmente por ser dessa família? Por ter esse poder? É algo horrível. 

É horrível porque mesmo com essa pressão, ele é uma pessoa maravilhosa, mas se ele passa por essa bobagem no dia-a-dia, imagina as outras coisas da instituição que não devem pesar sobre ele.

Assim que acaba a aula, temos mais uma de literatura, mas após isso, seria o intervalo. Então eu sento e como de costume, tento anotar tudo o que o professor fala e passa no quadro, ficando mais do que aliviada quando a aula acaba, pois ele passa muitas coisas.

— Heather, posso falar com você? — Pergunto e percebo que ela ia me ignorar, mas dou o braço a torcer e a seguro pela mão, vendo que ela concorda e deixa os outros passarem, ficando aqui comigo. — O que aconteceu? Por que você está chateada? — Eu pergunto e ela me olha ainda bem séria.

— Soumaya, ele está te dando carona até para a aula! Você sabe que eu sou louca por ele, se fosse minha amiga de verdade, nunca faria isso comigo.

— Heather, eu já falei que nós os dois…

— Mesmo assim, eu não consigo acreditar que embora você o veja como amigo, ele não te veja como nada à mais. Ele é um cara legal, então não brinca com ele, com os seus sentimentos. — Como é?

— O que você está querendo dizer?

— Eu sei que segue a religião e tudo mais, mas qual é, você não é de ferro. Então não fique usando essa desculpa de religião, porque realmente não cola.

— Eu não estou te entendendo. — Murmuro e ela nega.

— Eu só cansei do seu teatro. Sei que no fundo você não é essa menina meiga que aparenta ser, então não precisa vir com esse teatro para cima de mim. Porque você e todos sabem o quanto eu sou doida por ele, mas isso não te impediu de aceitar a bolsa. Não te impediu de melhor a melhor amiga dele e nem sequer comentar da minha existência com ele. Então sim, eu estou não só chateada, mas muito brava. — Ela fala tão séria, que eu juro que eu fico chocada. — A propósito, sinto de verdade pelo que aconteceu na sua cidade. — Ela fala e se vira, indo para a parte do refeitório, mas depois dessa conversa, não quero mesmo ir para lá.

Eu fico parada e juro que tento repassar na minha mente todas as palavras que ela havia dito, tentando ver se pelo menos uma delas fazia sentido. Ela realmente vai me tratar assim pelo amor praticamente platónico que tem pelo Harry? Eu juro que estou tentando ver se de alguma forma isso faz sentido, mas não, realmente não faz.

Eu vou em direção ao banheiro e fico lá, primeiro lavo o rosto e respiro fundo, pensando se devo falar com ela, se devo deixar de lado ou até mesmo comentar com o Harry, mas acho que se eu fizesse isso, seria meio injusto com a Heather, levando seus sentimentos em relação à ele em consideração. Mas foi mais do que injusto comigo o fato de ela ter jogado isso na minha cara como se não me conhecesse. Eu já estou aqui com eles à mais de quatro meses, então pensei que ela me conhecesse melhor do que isso.

O tempo passa e eu volto para a aula, percebendo que meus colegas já estavam lá, então apenas entro e fico calada, não querendo conversar muito.

O resto dos períodos passam de forma rápida e eu agradeço por isso, pois agora a minha hora favorita do dia estava por vir.

Caminho em direção a sala do Harry, eu realmente estava bem avoada durante o caminho e, devido a isso, no meio dele acabo dando contra alguém, quase caindo no chão.

— Me desculpe. — Eu falo levantando a cabeça e ficando completamente surpresa ao ver que é a Katherine na minha frente. Ela ainda está aqui?

— Eu estava bem distraída, não tem com o que se preocupar. — Ela comenta meio que nervosa.

— Está tudo bem. Ah… Está procurando pelo Harry? — Eu deixo a curiosidade falar mais alto, mas logo em seguida percebendo que devo ter parecido meio interesseira e curiosa demais.

— Não, eu estava falando com a Anne, mas estou indo embora. — Ela fala e eu concordo, percebendo o quão estranha essa situação toda está sendo.

— Bem, eu tenho que ir…

— Eu também. — E eu aceno, passando por ela e rindo para mim mesma. Bem, isso podia ter sido bem pior, mas até que foi tranquilo.

— Você está atrasada. — Ele fala mexendo no computador e eu rolo os olhos. — Não role os olhos para mim, Susu. — Eu rio e sento na poltrona de frente para ele.

— O que está fazendo?

— Comprando os nossos ingressos para entrarmos no tributo. — Ele fala erguendo o olhar e só então percebo que eu não havia mesmo pensado à respeito disso.

— Harry, eu não sei se é uma boa ideia. — Falo mais calma e percebo que ele fica meio chateado, mas não fala mais nada, pois não quer me chatear.

— Tudo bem, terão outros. — Ele dá de ombros, fechando o computador e fazendo eu sorrir por ver que ele nem sequer tenta me obrigar.

Digo… O ambiente pode não ser dos melhores, mas acho que se meu acompanhante não vai beber, e eu vou voltar para casa cedo, então não tem um grande motivo para não ir. Eu sei que ele me respeita, eu me respeito, então está tudo tranquilo.

— Quer saber, compre os ingressos. — E agora sim ele eleva as sobrancelhas, estranhando.

— Susu, não precisa fazer isso por…

— Eu quero, acredite.

— Mas você…

— É sério, eu quero ir. Eu sei que vai ser divertido e uma oportunidade única, só estava preocupada pelos meus pais e irmãos, mas não tem nada de errado, então está tudo bem. — Sorrio e percebo que ele permanece inseguro em relação à isso. Então me levanto e dou a volta, abrindo seu computador e ficando de joelhos no chão, adicionando dois ingressos. 

Levanto para pegar a minha carteira, mas ele nega.

— Eu vou pagar, eu estou convidando.

— Não, eu que…

— Não, não vamos nem discutir isso.

— Mas Harry, você vai pagar e provavelmente teremos que ir embora cedo por causa minha, então me deixe pelo menos pagar, é sério.

— Não, eu quero ser um cavalheiro, então se eu estou te levando para sair, eu vou pagar.

— Você não precisa.

— Mas eu quero. — Ele fala e pega a sua carteira do bolso, preenchendo os dados que ali eram pedidos.

— O que se usa nessas coisas? Tipo… Roupas normais? Ou então uma roupa mais de festa? Porque eu não uso vestido curto, mas não quero ir toda estranha. — Falo nervosa e ele ri.

— Use uma roupa confortável, não é nada extravagante. Não vão ter nem muitos pessoas, então vá para aproveitar. — E eu concordo, ficando nervosa, pois queria ficar bonita.

Após terminarmos de fazer algumas estatísticas relacionadas a instituição e outras universidades da região, ele me larga em casa e avisa que estaria me esperando aqui na frente as sete e meia, ou seja, tenho pouco mais de 2 horas para me aprontar.

— Salaam Aleikum (Que a paz esteja sobre vós). — Falo ao entrar em casa, sabendo que todas as vezes que entramos em algum lugar e não falamos isso, meus pais ficam furiosos.

— Aqui em cima! — Ouço a voz do Kassem e estranho que meus pais e irmãos mais novos não estão aqui, mas tudo bem.

Subo até o andar de cima, passando pelo meu quarto e indo em direção ao dele, vendo que ele e a Zenah estavam sentados lá, conversando.

— Onde eles estão? — Pergunto e a Zenah me olha estranha.

— Eles foram jantar com o pessoal do trabalho do baba. Como a maioria é da Palestina, eles organizaram um jantar de última hora para arrecadar dinheiro e mandar, vai ser lá no restaurante.

— E por que vocês na foram? — Questiono e ambos dão de ombros, mostrando que não estão no clima. — Ah, falando nisso… Eu vou sair. — Murmuro já querendo sair do quarto, para não ter que ficar dando explicação.

— Onde? — Minha irmã pergunta, então tento pensar em algo, porque não quero mentir.

— Meio que uma apresentação na faculdade. Uma banda vai se apresentar, vai ser algo bem rápido. — Falo com pressa.

— E com quem você vai? — Eu sabia que o Kassem ia perguntar isso. — Não me diga que vai com o Styles.

— Não, claro que não. Eu vou com os meus colegas. — E eu juro que começo a sentir minhas mãos suarem, pois só Deus sabe o quanto eu detesto mentir, definitivamente detesto.

— Tem certeza? — Ele arqueia a sobrancelha e eu concordo.

— Sim, eu preciso me arrumar rápido, pois ainda tenho que pegar o ônibus. — Falo e então saio do quarto, não dando a oportunidade de nenhum dos dois fazer mais uma pergunta que seja.

Largo minhas coisa no quarto e vou até o banheiro do corredor, tomando um rápido banho e secando meus cabelos, me irritando pela humidade de hoje não os deixar com um volume menor como o de sempre, mas né, paciência.

Eu começo a passar a base e o corretivo, isso percebendo que eu tenho 15 minutos para terminar de me arrumar.

Passo rímel nos meus cílios após por o delineador, logo passo um batom vermelho sobre os meus lábios e sorrio, completando com o blush.

Corro até o quarto e percebo que o Harry havia me mandado uma menagem, avisando que estava na frente. Então aviso que já vou ir.

Abro o armário e olho todas as minhas roupas, sorrindo ao ver um vestido longo bem simples, mas ao mesmo tempo, “arrumado”. Ele é todo branco e com um “cinto” embutido na cintura, então o ponho e coloco um colar grande junto, sorrindo com o resultado.

Pego um dos meus casacos e coloco uma sandália, descendo com pressa e dando de cara com os dois na sala.

— Que horas você volta?

— Por volta das 22h. — Falo e eles concordam, mas percebo que eles continuam estranho, sem contar que não comentaram nada da maquiagem ou roupa. Algo está muito estranho aqui.

Saio de casa e caminho até a portaria, sorrindo ao ver o Harry parado novamente do lado de fora do carro.

— Eu falei para você vir confortável, mas não como uma Deusa grega. — Ele fala e eu congelo.

— Está muito exagerado? Acha que eu devo ir trocar ou…

— Foi um elogio, você está perfeita. — Ele abre a porta do carro para mim, fazendo eu sorrir e agradecer.

Ele dá a partida e eu fico nervosa, não porque isso pode parecer um encontro, o que definitivamente não é, mas porque eu nunca fui em nenhum evento assim com música ao vivo, bebida e essas coisas, então só não sei o que esperar.

— Nervosa? — Ele pergunta e eu concordo.

— Eu estou animada.

— Chegou a jantar? — E eu nego. — Soumaya, você precisa comer. — E agora eu rio.

— Percebeu que me chama pelo meu nome completo quando está bravo?

— Eu não estou bravo, mas você sabe que tem que comer, não é criança.

— Certo, eu como alguma coisa lá. — Falo e ele concorda, seguindo o caminho até o bar que realmente, fica bem perto da Instituição.

Assim que descemos, ele segura minha mão e caminha comigo, fazendo eu ver o Zayn na entrada, isso com uma cara nada boa.

— Eu estou esperando vocês à mais de meia-hora. — Ele bufa para o Harry, mas sorri para mim. — Soumaya, como está? — E eu sorrio.

— Isso, me xinga sendo que a atrasada foi ela, que ótimo. — Ele ironiza e tira do bolso os ingressos, os mesmos que ele havia impresso.

Ele mostra para o segurança na porta, logo entramos e eu observo tudo a minha volta.

Percebo que a iluminação é mínima, mas isso não quer dizer que o lugar é ruim, pois de fato, pode ser até mesmo considerado sofisticado.

Sorrio ao ver o típico balcão com bebidas que vejo em filmes, logo vendo o pequeno palco montado, então acho que eles haviam fechado o local apenas para isso.

— Você não bebe, não é? —  O Zayn pergunta e eu nego. — Harry, o que você quer? — Ele pergunta porque ia até o bar comprar, no entanto, o Harry apenas sorri de leve e nega.

— Hoje eu vou acompanhar a Soumaya, nada de bebida para mim. — Ele fala realmente deixando o seu amigo surpreso, mas o mesmo dá de ombros e se afasta, indo comprar sua bebida. — Vamos sentar ali. — Ele aponta e põem a mão no final das minhas costas, me levando com ele.

Sento em um banco alto, apoiando meus cotovelos na mesa e ainda olho tudo em volta. Desde os casais se beijando, pessoas de pé conversando, outros até mesmo discutindo.

— Você está com um sorriso enorme no rosto. — Ele fala e eu concordo.

— Obrigada por me trazer, eu realmente me arrependeria de não ter vindo. — Falo e ele concorda, tirando o celular do bolso e colocando na câmera.  — O que vai fazer?

— Vamos tirar uma foto. Relembrar seu primeiro “show”. — Ele brinca e eu concordo, sentindo seu braço no meu ombro quando ele me puxa para ele e tira uma selfie, sendo seguida de várias e várias outras.

— Harry! — Rio tentando tirar a câmera dele, mas ele nega e se afasta, tirando fotos só minhas agora.

— Sorri direito, Susu. Isso vai ser uma lembrança. — Ele fala e eu concordo, arrumando o meu cabelo e sorrindo para ele, que tira mais algumas fotos minhas.

— Eles vão começar. — O Zayn fala se sentando do lado do Harry, o mesmo que concorda e me olha com o canto do olho.

Sua mão ainda está no meu ombro, mas eu juro que me sinto tão bem, sinto que é algo certo. Mas por um momento penso que se isso fosse à três meses atrás, eu não estaria nem aqui, ou muito menos com um menino me tocando assim, mas não… Esse não é qualquer menino, é o Harry. Eu me sinto confortável com ele, me sinto bem, sinto que não existe maldade alguma, e isso é simplesmente maravilhoso.

— Boa noite pessoal, obrigada por terem comparecido. Vamos começar agora com a “Hey you”, esperamos que vocês gostem e todos aqui aproveitem. — O vocalista sorri e eu bato palmas animada, vendo que todos aqui dentro me olham sem entender.

— Se bate palma depois que eles cantam. — O Zayn faz piada e eu fico vermelha como uma pimenta.

— Cala a boca. — O Harry fala e eu coloco meu rosto na dobra do pescoço dele, sentindo ele me apertar ainda mais. — Está tudo bem, eu achei fofo e adorável.

— Só você, o resto do pessoal me olhou como se eu fosse uma alienígena. — Falo e ele nega, dando um beijo na minha testa e olhando para o palco, então faço o mesmo, sorrindo ao ouvir a voz do homem, a mesma que era muito boa mesmo.

O tempo passa e eles vão cantando mais e mais sucessos da banda, uns que para ser sincera, eu realmente não conhecia. Já o Harry e o Zayn, sabiam todas as letras de cor.

Eu juro que a situação em si foi tão boa e tranquila, sério mesmo. É bem mais calmo do que eu imaginava, o que é ótimo, pois eu não me sinto mal por ter vindo, longe disso.

— Cara a gente vai indo. — O Harry fala ao levantar comigo e o Zayn concorda, se despedindo de nós.

Voltamos para o carro e o caminho todo eu não consigo calar a boca. Fico falando de como eu gostei da apresentação, do quanto o cara cantava bem, de como a comida estava bem, resumindo… De como essa noite toda em si foi simplesmente mágica.

Assim que chegamos, ele pergunta se eu não quero que ele me largue dentro do condomínio, devido ao fato de estar tarde, mas eu simplesmente nego de forma educada, não querendo confusão com os meus irmãos depois dessa noite maravilhosa.

— Harry, eu realmente me diverti e tive um bom tempo. Você não tem noção, eu não pensei nada a respeito da Palestina durante toda a noite, então sério… Obrigada. — Eu falo esticando os braços e colocando ambos na volta do seu pescoço, o abraçando com força.

— Eu fico feliz que tenha gostado, de coração. — Ele murmura me apertando pela cintura.

Eu sorrio para mim mesma e inalo o seu perfume, sentindo o cheiro bom e bem “Harry”, o que é bom demais.

— Bem, eu tenho que ir… — Murmuro tentando me soltar, mas ele apenas me aperta mais e nega.

— Só mais um pouco. — Ele murmura e eu não entendo, mas logo ele segue com uma mão na minha cintura, afastando o seu rosto e querendo que eu mantenha os braços na volta do seu pescoço. — Susu… — Ele fala de forma baixa, deixando sua voz mais rouca do que o normal.

— Sim? — Eu fico hipnotizada ao olhar seus olhos pela luz da lua, percebendo o brilho que eles ficam.

— Eu… — Ele fala passando a língua sobre os lábios e olha para os meus, aproximando o seu rosto de forma lenta do meu, fazendo eu fechar os olhos.

Eu sinto o aperto dele na minha cintura, sinto o meu coração pulsando até não poder mais, sinto minhas mãos suarem, sinto tudo, assim como sei que isso é errado demais.

— Harry… — Eu falo abrindo os olhos e percebendo que só mais um centímetro, e nossos lábios se chocariam.

— Eu… — Ele fala e eu nego, baixando a cabeça e me afastando dele, suspirando de forma pesada.

— Nós não podemos. — Falo esfregando os braços nervosa e ele concorda.

— Eu sei, me desculpa. Eu não queria que você…

— Está… Está tudo bem. — Eu falo nervosa e viro o rosto, simplesmente congelando por completo quando vejo a Zenah parada na entrada, isso com o celular na mão.

Merda, merda, merda e merda.

— Eu preciso ir. — Ela me vê e se vira, começando a correr até em casa. Que merda ela vai fazer? Se ela contar para o Kassem eu estou simplesmente ferrada.

— Eu não quero que você vá se sentindo…

— Não, eu realmente preciso ir. — Eu falo e me viro, começando a correr e quase caindo devido a sandália, mas não, eu apenas sigo correndo e vejo a porta de casa aberta, o que me arrepia mais ainda por dento.

Eu ponho o pé para dentro de casa e vejo que o Kassem está na sala, com o celular da Zenah na mão, mas ele o deixa cair no chão, parecendo não acreditar no que os olhos dele estão vendo.

— Não, eu posso explicar… — Eu começo a suplicar, mas ele pisa no celular com raiva e ia avançar até mim, no entanto, a cobra segura ele.

— VAI ME EXPLICAR O QUE? COMO MENTIU E ESTAVA EM UM ENCONTRO COM O SEU NAMORADO DE MERDA? — Ele berra e empurra a minha irmã, vindo para cima de mim e segurando meu braço com força, chutando a porta para a fechar e empurrando com tudo meu corpo sobre a mesma.

— KASSEM, PARA! — Eu berro e vejo a Zenah de braços cruzados, apenas olhando a cena.

— VOCÊ É UMA PUTA, SOUMAYA! VOCÊ É UMA VAGABUNDA! — Ele grita e soca a porta diversas vezes do meu lado, fazendo eu negar.

— NÓS SOMOS AMIGOS, EU JURO QUE NÃO ACONTECEU NADA! JURO QUE ISSO NÃO….

— NÃO O QUE? VOCÊS ESTAVAM SE BEIJANDO, OLHA ONDE AS MÃOS DESSE PUTO ESTAVAM! — Ele berra me jogando para o lado e indo abrir a porta, mas eu nego na hora.

— VOCÊ NÃO VAI ATRÁS DELE! — Eu seguro o seu braço e ele me empurra dessa vez sobre a mesa, fazendo eu agradecer à Deus pela mesma não ter quebrado.

— EU VOU MATAR ELE! ELE JÁ DEVE TER TRANSADO COM VOCÊ, AGORA VAI TE JOGAR FORA, POIS É ISSO QUE FAZEM COM VADIAS! — Ele chuta a mesa e chega a me chutar na barriga, fazendo eu em contorcer e negar.

— ELE É MEU AMIGO! A ZENAH SIMPLESMENTE TIROU A FOTO NO MOMENTO ERRADO, MAS EU JURO POR TUDO O QUE É MAIS SAGRADO, EU NÃO….

— O QUE VOCÊ SABE SOBRE ALGO QUE É OU NÃO SAGRADO? EM? — Ele grita e me puxa pelo cabelo. — VAGABUNDA, VOCÊ VAI QUEIMAR NO INFERNO POR NÃO SER PURA AO SE CASAR! — Ele grita e eu choro em desespero, sentindo o ar começando a faltar nos meus pulmões.

— ZENAH! — Eu imploro, mas ela nem sequer se mexe.

— Eu vou cuidar de você assim que chegar, mas agora… — Ele fala indo sair, então junto as minhas forças e levanto, o segurando e ele se vira, dessa vez virando um soco no meu rosto, fazendo eu simplesmente congelar.

— KASSEM! — Eu o empurro e tento o acertar, mas era tudo em vão. — NÃO ME TOCA, SEU MERDA! — Berro desesperada, vendo que ele defere dessa vez um tapa no meu rosto, sendo seguido por outro e outro. Não parando por um instante que seja.

— Kassem já deu! Ela aprendeu, se o baba sonha que você encostou nela, ele mata a você e a mim. — Ela fala nervosa e eu juro que sangue começa a sair da minha boca e nariz, assim como eu chego quase a vomitar o mesmo.

— EU VOU TE MATAR, VOU MATAR ELE E…

— SE VAI DESCONTAR EM ALGUÉM, QUE SEJA EM MIM! SEUS CÍUMES VÃO FAZER VOCÊ ME MATAR, MAS NÃO ENCOSTA UM DEDO NELE! — Eu grito levantando a mão para me defender, mas ele simplesmente me joga de novo no chão, ficando de joelhos e me segurando com força.

— VOCÊ NÃO VAI MAIS O VER OU FALAR COM ELE! VAI DESISTIR DESSA BOLSA E SÓ VAI FICAR NA INSTITUIÇÃO QUANDO EU ESTIVER! 

— QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA…

— EU JURO SOUMAYA, JURO QUE VOU E QUEBRO A CARA DELE, ASSIM COMO FIZ COM A SUA! ALÉM DE QUE VOU CONTAR PARA O BABA E A MAMA! QUER SER A VERGONHA DA FAMÍLIA? NOSSOS PARENTES MORRENDO E VOCÊ INDO TRANSAR COM UM CARA NOJENTO DESSES!

— CALA A SUA MALDITA BOCA! SEU MERDA! — Eu tento o chutar, mas agora ele começa a socar diversas e repetidas vezes a minha coxa.

— KASSEM, CHEGA! — Minha irmã tenta o segurar, mas ele nega e segue me machucando. 

— É PARA ESSA PUTA APRENDER QUE NÃO É VADIA DE RUA. QUE A FAMÍLIA DELA TEM EDUCAÇÃO E CRIOU ELA PARA…

— EU NÃO FIZ NADA! — Choro desesperada, mas ele nega e levanta nervoso. — NÃO VAI ATRÁS….

— Se não quer que eu toque em um fio do cabelo dele, você nunca mais vai olhar na cara dele. Agora sobe e vai rezar, eu quero te ver rezando pelos próximos 10 anos, implorando perdão por ser essa pecadora de merda. — Ele pega e me olha de cima a baixo, com nojo. — Você me enoja. — E ele literalmente cospe em mim, passando por nós e subindo de forma rápida para o andar de cima.

Sinto meu corpo todo tremer, sinto uma dor aguda, eu juro que… Eu não sei o que fazer, por onde começar, ou como sequer levantar do chão.

— Soumaya… — A Zenah fala parecendo arrependida, mas querendo aparentar estar séria. — Eu…

— Nunca mais. Eu não quero que você nunca mais olhe na minha cara. — Eu falo passando a mão pelo meu queixo, vendo a quantidade de sangue que sai.

— Vem, você precisa ir se lavar e…

— ANTES DO QUE? DOS NOSSOS PAIS CHEGAREM E VEREM A PORRADA QUE EU LEVEI POR NÃO TER FEITO ABSOLUTAMENTE NADA? — Eu grito e a empurro quando ela tenta me tocar. — Não encosta em mim, vocês… Vocês os dois estão mortos para mim, simplesmente mortos. — Falo e fecho os olhos, não querendo de jeito algum chorar mais, mas eu não consigo, porque eu nunca em toda a minha vida senti tanta dor.

Continua...


Notas Finais


Eu acho que não sei nem o que falar depois disso.
RELEMBRANDO QUE O QUE O IRMÃO DELA FEZ FOI ALGO MACHISTA, NÃO ALGO QUE O MUÇULMANO VÁ FAZER! Ele é assim, não quer dizer que todos sejam.
Aguardo ansiosa os comentário, eu amei eles juntos porque são o casal perfeito, mas cara... Ela foi espancada.
Quero nem ver o que acontece se o harry sonha com isso :(
espero que tenham gostado, até o próximo! <3

all the love. H


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