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História Temptation among Stades - Salvatore


Escrita por: Pechutti

Notas do Autor


Eu sei, eu sei que vocês querem me matar. Pessoal, me desculpem por ter demorado taaanto assim para postar esse capítulo, mas eu acabei de entrar na faculdade, e sabem como é, né? milhares de coisas e provas para fazer. Espero que gostem do capítulo, é um dos meus preferidos! Boa leitura!

Capítulo 11 - Salvatore


Fanfic / Fanfiction Temptation among Stades - Salvatore

- Maxon! – vociferei, assim que consegui distanciá-lo o suficiente. – Que diabos você está pensando? – Limpei a boca com as costas das mãos. Para a minha surpresa, tudo o que ouvi em resposta foi ima enorme gargalhada. Maxon se encostava de volta em sua poltrona, incapaz de fazer nada que não fosse rir.

Continuei sentada, atônita a cena que ocorria à minha frente.

- Você – ele começou, tentando controlar a próxima gargalhada. – devia ter visto sua cara, America, foi hilária. – ele estava claramente se divertido.

- Você só pode estar de brincadeira. – Rebati, irritada. – escute, não pode ficar me beijando sempre que quiser. – Eu gesticulava com as mãos, tentando fazer com que ele não notasse o rubor que com certeza já brincava em meu rosto.

- Porque não? – Ele perguntou, como se a pergunta fosse a mais simples do mundo. – Sou seu “namorado”, esqueceu?

Ele havia cruzado a perna direita acima da direita, e o paletó do terno cinza escuro estava com todos os botões abertos, de modo que eu podia ver as dobras do tecido branco da camisa branca, assim como a gravata cinza como o terno. A maneira como seu cotovelo era apoiado no assento, e a mão se fechava, apoiando o queixo, davam a ele um ar tão casual que se eu não estivesse tão irritada, podia jurar que ele realmente era meu namorado. E esse era o problema: Maxon era meu namorado. Pelo menos na frente das câmeras. Na privacidade.... eu nem sabia o que éramos, na verdade. A única coisa da qual eu tinha certeza, era de que ele e eu tínhamos uma conexão. O que me deixava intrigada, era o fato de que eu não fazia a menor ideia da profundidade dessa conexão, e eu gostava de ter absoluto controle sobre a profundidade das minhas relações, tanto familiares, quanto amorosas. E eu podia considerar Maxon uma relação amorosa, de qualquer maneira? Havíamos nos beijado algumas vezes, e conversado seriamente uma ou duas vezes, no máximo. O que tudo aquilo queria dizer?

- Você não é meu namorado. – Escolhi a resposta mais fácil, admito. – Nós “namoramos” na frente das câmeras. Até que a campanha termine, pelo menos. – Cruzei minhas pernas, para ganhar algum tempo, e também, coragem o suficiente para dizer as próximas palavras. – Depois que a eleição terminar, eu irei “ser vista em alguma balada com outro rapaz”, e você irá anunciar a todos que esse “romancezinho” não passou de um período desnecessário da sua vida.

Percebi, tarde demais, que revelar meu plano estrategicamente bolado cinco minutos atrás não havia sido a melhor opção. Maxon descruzou as pernas, se inclinou para frente, com as mãos entrelaçadas, e me olhava como se eu houvesse ficado louca. Era ódio em seu olhar?

- Você ficou louca, América? – ele perguntou, alto demais para ser considerado “educadamente” – Traição? Ainda mais da sua parte? A Imprensa vai cair em cima de você como urubus!

- Eu sei. – Respondi, depois de alguns segundos, enquanto abaixava o olhar para meus dedos. –  Só que a traição é a única coisa que vai justificar para eles que nós não estamos mais juntos, e... – eu tive que me concentrar novamente, já que os olhos de Maxon estavam perigosamente olhando dentro dos meus. Parecia que ele podia ver minha alma, e eu não gostava daquilo. – Maxon... – Eu decidi esquecer toda a ironia que havia planejado para aquele momento, e apenas explicar a conclusão óbvia que havia feito com que eu tomasse aquela decisão. -... Eu não posso te pedir para manchar sua imagem de bom moço em frente à mídia, ainda mais a mídia brasileira, só para que a minha boa reputação saia ilesa. – Eu descruzei as pernas também, e projetei o corpo para frente, afim de ficar mais próxima dele. – olha... eu não conheço toda a sua personalidade, mas se tem uma coisa que eu percebo em você, é que nunca faria isso. Você nunca trairia alguém. – Meus olhos conseguiram desviar dos dele, e focar novamente nos dedos entrelaçados das minhas mãos. – não posso te pedir isso.  – Terminei baixinho.  

Eu me sentia péssima, expondo minha visão sobre Maxon sobre um quesito tão delicado como aquele, mas precisava ter feito aquilo. Eu esperava uma risada sarcástica em resposta, mas ela não veio. O que veio, foi um delicado toque de seu dedo indicador em meu queixo, que fez meu rosto levantar até que meus olhos encontrassem os dele novamente.

- Obrigado. – Foi a única resposta que eu recebi. Maxon estava sério, nenhum sinal de ironia em sua voz. Olhando diretamente em seus olhos, eu não via nada que não fosse gratidão. Ele não tentou discutir a respeito da minha decisão, nem mesmo me ofereceu a chance de encontrar outra saída ara nossa situação complicada. Também não comentou o fato do grande elogio que eu acabara de fazer a seu caráter. Ele apenas me agradeceu por não fazê-lo manchar sua imagem, com palavras e silenciosamente. Nossos rostos estavam próximos, e nós dois conversávamos. Não com palavras, mas com olhares. Era como se ele soubesse de todos os meus pensamentos, tudo o que me levou a ter aquela impressão dele. E de repente, eu também via o que ele sentia no momento. Ele tentava entender o que eu tinha que me fazia ser daquela maneira. O porquê de eu lhe parecer tão... Tão viciante, como um mistério que todos adorariam resolver.  

Desviei meu olhar do dele no mesmo instante, e me levantei apressadamente, logo depois de soltar meu cinto. Aquele tipo de “entendimento” entre nós dois havia acabado de passar de um limite sem volta. Nós havíamos acabado de saber o que o outro estava pensando apenas com o olhar. Aquilo não era certo. Não podia deixar com que Maxon me lesse daquela maneira, e não podia ser capaz de lê-lo tão profundamente. Aquela relação faria muito mal à nós dois.

- Pra onde estamos indo? – Perguntei, mudando drasticamente de assunto.

- Pensei que há tivesse descoberto. – Minha resposta veio dez segundos depois. Maxon agora olhava janela a fora, com o cotovelo apoiado no braço da poltrona, e o rosto apoiado na mão fechada novamente. – Los Angeles.

O sorriso em meu rosto se fez presente.

- Sério? – Perguntei animada. – Eu sempre quis ir para lá!

- Eu sei – Ele respondeu, sorrindo, mas sem retirar os olhos da janela. – Seu pai me contou.

- Ah, é mesmo, é? – revirei meus olhos. Não sabia o porque de meu pai gostar tanto assim de Maxon. Não, espera... claro que sabia. Maxon seria o genro perfeito para o senhor Shalon. Balancei a cabeça, afastando tais pensamentos.

- Vamos ficar num hotel-cassino de um amigo meu. – Ele disse, agora voltando seus olhos para mim.

- E você lá tem amigos donos de cassino? – Perguntei ironicamente, enquanto ia me sentar novamente. E, simples assim, nossa conversa voltava ao normal. Maxon sorriu com o canto da boca novamente, o desgraçado. Se ele soubesse o que aquilo me causava....

- Você vai gostar do Damon. – Ele respondeu. – Os cassinos na verdade são de um amigo próximo dele, o Sílvio. O Damon tem uma rede de Shoppings. – E de repente, a minha fica caiu, e liguei todos os pontos em minha cabeça.

- Damon Salvatore? Dono da rede Cosmus, é seu amigo? – Eu estava incrédula. – Ele é um dos brasileiros mais rios do mundo!

- Verdade. – Ele respondeu. – Mas isso não o torna arrogante, eu garanto.  – Eu sorri, Maxon claramente gostava dele.

- E você esta me dizendo isso por que...? Por acaso quer que eu me envolva amorosamente com ele? – Perguntei ironicamente, enquanto pegava algumas das castanhas quentes que estavam na mesinha logo a minha frente. Maxon fechou a cara, e logo depois soltou o ar em forma de risada.

- Para a sua informação, ele se casou há pouco tempo, com uma engenheira brasileira muito bonita. – Meu estômago se revirou, e eu não gostei nada daquilo. Eu não devia achar ruim que ele achasse outras mulheres bonitas. Não tínhamos nada, afinal de contas.  – O nome dela é Elena, se não me engano.

-Ah – eu disse, ignorando o fato de ficar feliz por ela ser casada. – interessante. Não consegui dizer mais nada, pois no segundo em que abri a boca novamente, a voz do piloto se fez presente.

- Senhores, iremos pousar dentro de dois minutos, por favor verifiquem se seus cintos estão colocados adequadamente.... – Parece que o homem se esqueceu da minha presença completamente. Não que eu me importasse com aquilo, de qualquer maneira. Olhei pela janela, onde os milhares de prédios já eram visíveis.

- Be vinda à Los Angeles, America. – A voz de Maxon saiu rouca e sedutora, e eu tive que concentrar todas as minhas forças para continuar olhando pela janela e não corar.

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A rede de empresas Cosmus, além dos shoppings, possuía cassinos, e hotéis, como aquele em que fizemos check- in. Damon Salvatore era o presidente desde a época em que tudo o que possuía  eram shoppings, e como “presente”, havia dado à seu gerente geral, Sílvio Medeiros, dois hotéis cassinos, que carregavam o nome das empresas. O prédio possuía trinta e dois andares, uma cobertura maravilhosa, e também um dos cassinos mais frequentados da cidade. Tudo era decorado com muito luxo, e mármore branco era usado em toda parte. Maxon e eu ficamos em quartos vizinhos – graças a Deus, os quartos eram separados. – em um dos últimos andares. Meu quarto era uma suíte luxuosa, com banheira de hidromassagem, e uma sacada enorme, da qual se tinha uma vista maravilhosa da cidade. A cama de dossel estava perfeitamente organizada, com colchas douradas e brancas, e muitos, muitos travesseiros. Parecia um sonho, realmente.

Depois que os carregadores deixaram minha bagagem no quarto, e as camareiras organizaram tudo dentro do guarda-roupa branco, eu resolvi tomar um banho de espumas, para relaxar um pouco. Como sempre gostei da água muito quente, nem esperei que ela esfriasse para entrar na banheira cheia, e espalhei sais de banho de baunilha logo depois. O cheiro era maravilhoso, e eu coloquei o aparelho de som – sim, havia um aparelho de som no banheiro, não me pergunte o porquê. – numa musica bem calma: Shelter, da Birdy. Tentei ao máximo não pensar em nada. Nem em Maxon, nem nas ameaças, nem mesmo na campanha de meu pai e Clarkson. Eu precisava relaxar, ao menos um pouco, para conseguir lidar com a minha situação. Acredito que fiquei naquela banheira por no mínimo uma hora. Depois disso, lavei e sequei os cabelos, e escolhi um vestido simples, preto e com alças largas, porém colado ao corpo. Um salto também preto, e uma maquiagem simples terminaram minha produção. Chequei as horas: 22:40. Assim que fiz isso, pude ouvir alguém batendo à porta.

- Podemos? – Maxon perguntou, mas eu estava atônita demais para responder no mesmo instante.

Ele usava uma calça preta, mas não era de alfaiataria, era jeans. A blusa branca não era polo, e um cordão longo estilo militar adornava seu pescoço, terminando em seu peitoral marcado pela camisa. Para completar, um blazer preto e tênis também pretos. Seu cabelo não estava formalmente penteado como sempre, parecia que ele havia passado algum tipo de gel, que fez com que o estilo ficasse bagunçado, mas mesmo assim nos lugares corretos. Eu nunca o havia visto daquela maneira antes. Tão informal, que parecia outra pessoa. Também não deixei de notar a “conferida” que ele me deu antes que eu saísse do quarto.

Depois de descermos muitos andares, chegamos ao subsolo, onde o cassino funcionava à todo vapor. Muitas pessoas diziam que a Cosmus era apenas uma fachada para algo maior: uma máfia poderosíssima, que controlava boa parte do país, mas, sinceramente, eu não acreditava em nenhum daqueles rumores. Quem quer que fosse o dono daquilo tudo estava completamente rico, e, além do mais, Damon Salvatore não tinha cara de mafioso.

- Ele está ali. – Disse Maxon, abrindo um sorriso. – Vamos cumprimenta-lo.

- Ok. – Eu respondi, não conseguindo conter minha ansiedade. Afinal de contas, eu amava os shoppings Cosmus.

Maxon automaticamente passou o braço esquerdo pela minha cintura, ao se aproximar do homem que estava de costas para nós, cercado por quarto seguranças. Não entendi o por que da atitude, mas estava ansiosa demais para contestá-la.

- Vejo que continua aprontando todas, “homem de preto” – Maxon riu, ao dirigir à palavra ao homem, que se virou no mesmo instante.

E eu tive que me segurar para não abrir a boca em espanto pela segunda vez em cinco minutos. Na minha frente, estava provavelmente um dos homens mais bonitos que eu já havia visto. Ele era da mesma altura que Maxon, mas sua pele era mais clara, e seus cabelos, pretos como a noite. Os olhos, por outro lado, eram de um azul tão claro quanto os meus. Ele usava um terno completamente negro, assim como a camisa, a gravata e os sapatos. Em sua mão esquerda, podia-se ver um anel com pedra azul escura, que provavelmente era um anel de formatura, e julgando pela cor, ele era formado em administração. Logo ao lado, no dedo anelar, existia uma bela e enorme aliança dourada. Julgando pelo tamanho de seu sorriso, eu arriscaria dizer que ele era muito feliz.

- Maxon Schreave! – Ele disse, sorrindo ainda mais. – Pensei que nunca viria visitar meu mais novo empreendimento! – Maxon soltou minha cintura, para abraçar o amigo, e eu me senti ligeiramente com mais frio. Seu olhar se voltou para mim, enquanto eles ainda estavam abraçados.

- E você deve ser America. – Disse ele, enquanto se afastava de Maxon e me estendia a mão. – Eu votei no seu pai, sabia? Gostei do cabelo dele nas fotos.

A maneira com que ele fez o comentário, tão simples e sem nenhum traço de maldade, me fez gargalhar.

- Então somos dois com a mesma opinião. – Respondi delicadamente, enquanto apertava sua mão. Damon olhou para mim, e depois olhou novamente para Maxon, ainda sorrindo.

- Eu gostei dela. – ele agora apresentava um sorrisinho de lado que me lembrava muito o de Maxon. Felizmente, o efeito do sorriso de Damon não me causava o mesmo efeito que o de Maxon, porque ao contrário, eu estaria perdida. – Sabia que você acabaria escolhendo bem.

Maxon automaticamente passou o braço novamente em minha cintura. Ele estava com ciúme? Sorri com a ideia. Como se eu tivesse alguma chance com um homem como Damon Salvatore. O Cara podia ser meu tio, facilmente.

- Você fala de mim – Maxon começou, ainda sorrindo. – Mas acabou se casando com Elena, que também é uma beldade.

Os dois gargalharam, e eu não sabia se ficava feliz ou angustiada, primeiro por – que Deus me perdoasse – Maxon ter elogiado a esposa de Damon, e segundo, por ele ter dado a entender que eu era tão bonita quanto Elena, seja lá quem ela fosse.

- É por isso que eu gosto de Maxon, querido. – Uma voz feminina disse, atrás de mim. Antes de me virar para ver de onde ela vinha, eu pude notar todo o semblante de Damon mudar. Seus olhos pareceram brilhar, e ele endireitou a postura, enquanto piscava, meio atordoado.

Eu nem precisaria virar para saber de quem se tratava, mas o fiz mesmo assim. Andando na direção do marido, estava Elena Salvatore. Seus cabelos loiros, cortados num long bob perfeito, estavam levemente encaracolados. Ela usava um macacão negro, com as laterais vazadas. Quando andava, as pernas da roupa se abriam, e as pernas eram expostas, mostrando apenas a renda preta que ia desde a cintura ate bem acima do joelho, formando um shortinho. Ela usava uma maquiagem carregada, e maravilhosa. O batom vermelho escuro realçava seus olhos claros. Os saltos eram dourados como os brincos, e em sua mão esquerda, a única coisa além da pulseira de ouro era a linda e grossa aliança dourada. Exatamente igual à de Damon. E eu entendi exatamente o porquê da expressão do marido. Nunca, em toda a minha vida, eu havia visto uma mulher tão bonita como ela. Não era vulgar em nenhum sentido. Cada traço dela exalava nobreza, controle. Ela parecia tão confortável naquele ambiente, como eu provavelmente nunca ficaria nem mesmo em minha própria casa. Ela passou as mãos pelo paletó do terno do marido, retirando pelos que não existiam ali, e em seguida, trançou o braço esquerdo com o dele, e sorriu para nós. Damon apenas a olhava, com um sorriso de lado no rosto. Ele de repente parecia o homem mais feliz do mundo.

Olhando os dois, eu poderia facilmente classifica-los como o casal mais bonito que já havia visto. Ambos poderiam ser modelos, se quisessem. Minha maior surpresa, no entanto, foi ao olhar de soslaio para Maxon, e constatar que ele a olhava como se ela fosse Amberly, sua mãe. A admiração estava lá, mas mais nada. Não havia as chamas que havia quando ele olhava.... bom, para mim. E, contra todos os meus princípios, eu fiquei feliz. Tão feliz que passei meu próprio braço em volta da cintura dele, fazendo com que nós dois ficássemos abraçados. Se Maxon percebeu, não demonstrou reação nenhuma.

- Ele não tem medo de fazer elogios a ninguém. – Elena terminou. Ela olhou para mim – Que era mais baixa que ela – e sorriu abertamente. – Você deve ser America. É um prazer!

Tudo o que ela disse não apresentava pingo algum de ironia, nem de arrogância. Gostei dela no mesmo instante, e mesmo sabendo que nunca seria tão bonita quanto ela na vida, por mais que tentasse, não consegui não sorrir. Ela era o tipo de pessoa com a quel eu gostaria de construir uma amizade, constatei.

- O prazer é todo meu! – Respondi, me soltando de Maxon, enquanto ela se soltava do marido. Nos cumprimentamos com um beijinho no rosto.

- Maxon. – Ela cumprimentou, animadamente.

- Elena – Maxon respondeu, enquanto a abraçava. Parecia que os dois se conheciam há algum tempo também. – Linda como sempre. – Ele comentou. Ela gargalhou, e meu estômago se embrulhou novamente.

- Viu, eu disse – Damon disse à esposa, como se concordasse com Maxon em cada palavra. Percebi duas coisas: A primeira, Damon não sentuia cuíme de Elena quando se tratava de Maxon, como se no fundo soubesse que ela era “muita areia para o caminhãozinho dele”. A segunda, ao julgar pelo leve rubor, que atingiu a mulher que eu pensei ser inatingível, era que aqueles dois eram realmente feios um para o outro. Eu quase podia ver as faíscas que haviam entre eles. Sorri. O sonho de toda garota era encontrar alguém que a olhasse como Damon olhava para a esposa.

-Damon – Elena o repreendeu, ainda sorrindo. Deu olhar, de repente, ficou mais sério. – Quase me esqueci do que vim fazer aqui. Sílvio quer falar com você. É alguma coisa sobre Stefan.

O sorriso de Damon automaticamente se perdeu. No lugar, um sentimento que eu podia jurar que era culpa apareceu. Ah, como eu queria saber do que eles estavam falando.

- Conseguiram encontra-lo? – Maxon perguntou, me surpreendendo novamente. Ele sabia do que aquilo se tratava?

- Não. – Elena respondeu com pesar, enquanto rodava a aliança no dedo, inconscientemente. Percebi tarde demais que tudo o que ela apresentou não era mais que uma fachada para uma tristeza muito grande. Lancei um olhar para Damon. Ele parecia triste, culpado, mas ao mesmo tempo, parecia com ciúme. “Quem diabos é Stefan?” – eu me perguntava. Será que era algum ex-namorado de Elena?

- Me deem licença – Damon disse, educadamente, com o sorriso de volta aos lábios, claramente tentando esconder o turbilhão de sentimentos que parecia atingi-lo no momento. – Preciso resolver esse assunto. – Ele ofereceu o braço à Elena, que aceitou depois de pensar por um segundo. – Foi ótimo te conhecer, America. – Ele me lançou um sorriso que faria qualquer garota se apaixonar perdidamente.

- Eu digo o mesmo. – Respondi, também sorrindo. E então eles subiram as escadas. Me virei para Maxon.

- Quem é Stefan? – não aguentei a curiosidade.

- É uma longa história. – Ele respondeu, dando de ombros. – Venha, vamos jogar alguma coisa enquanto eu te conto.

E assim, me deixei ser conduzida até uma das mesas, sem me importar com o fato de que Maxon ainda tinha o braço em volta da minha cintura.   


Notas Finais


Tarammmmm!!! hahahaha
Bom, Damon e Elena ( e toda essa história louca entre eles ) são a minha outra história aqui na Spirit. O nome é Choosing Between Loves, para quem quiser dar uma olhada. Por favor, me perdoem por ter demorado tanto assim para postar. Muito obrigada por não desistirem da história, por continuarem comentando, mesmo depois de meses sem capítulo novo. Espero que gostem! Ah, meu twitter é @Pechutti, para quem quiser conversar comigo. Me contem o que estão achando, ok? Prometo que vou postar mais rápido. Até o próximo! Xoxo.


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