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História Tente Viver, Corra! (Imagine Kai) - A vida engoli os fracos


Escrita por: Bytriz_

Notas do Autor


Vou te contar que até eu senti dó, coitada de vocês!

Boa Leitura!

Capítulo 2 - A vida engoli os fracos


Fanfic / Fanfiction Tente Viver, Corra! (Imagine Kai) - A vida engoli os fracos

Sai do bar com a cabeça rodando, realmente não sou forte para bebidas. Depois do dialogo meio macabro com JongIn o motorista do ônibus me "salvou" de passar algum mico com aquela situação e me avisou que iria apenas no banheiro e depois partiríamos. Encostei no veiculo e esperei por alguns minutos sentindo a brisa gélida novamente. Cantarolava a musica vinda de lá - ela realmente estava muito alta - quando avistei um homem com capuz vindo em minha direção. Talvez, ele só fosse entrar no bar, talvez passaria por mim e seguiria reto ou me assaltaria mesmo. Ótimo, hora maravilhosa para ser assaltada! Desviei meu olhar, precisava pensar rápido. Se ele realmente fosse querer algo comigo eu teria que reagir de algum jeito, e essa reação seria correr é obvio. Não poderia entrar naquele bar de novo, se ele fosse algum conhecido eu estaria cercada, e muito menos entrar dentro do ônibus pois estaria na mesma situação. Resolvi me acalmar e esperar o que viria, mas algo em mim me dizia que ele não caminhava até mim com boas intenções, então, eu apenas fui andando normalmente até estar completamente "segura". Caminhava em passos apertados a procura de algum comercio, mas nada! Olhei para trás e vi que ele já havia passado da porta do bar, isso já me dizia alguma coisa. Ou realmente ele só quer seguir reto, ou eu estou completamente fodida! Apertei mais o passo - se isso for possível- e apenas o via se aproximar mais. Não teria escolha, realmente teria que correr. Se estivesse errada apenas passaria por maluca, que ao meu ver é melhor do que ser assaltada ou morta. Nessa altura eu já ofegava bastante e a minha correria não seria só psicose da minha minha mente, já que ele corria velozmente atrás de mim. Meu corpo estava tremulo e meu joelho travou me fazendo cair com tudo de rosto no chão. Passei a mão em meu nariz sentindo o sangue escorrer e algo puxar fortemente o meu casaco pela parte de traz, me fazendo ficar de joelhos.

- A mocinha gosta de correr?- Perguntou esnobe enquanto retirava o capuz e ofegava rapidamente.

- Pode levar a bolsa! - Joguei o acessório em seus pés o vendo gargalhar.

-Eu vou levar sim, mas não agora. - Me segurou pelos ombros e me ergueu até meus pés se firmarem novamente no chão. - Por que você "ta" nervosa? A gente só vai brincar um pouco meu anjinho.

Um desespero enorme tomou conta de mim, isso foge de tudo o que eu poderia imaginar, eu não poderia ser humilhada desse jeito.

Senti meu corpo bater de encontro ao chão novamente depois que fui arrastada até um beco próximo. Apenas escutava as suas risadas, estava realmente apavorada.

- Pra caso você tentar fugir. - Senti minha perna ser esmagada com as pisadas continuas que recebia. A dor e o desespero em mim se misturavam e eu apenas gritava descontroladamente. Estava sentindo uma dor insana, fora do normal. Em meio aos gritos me engasguei com a saliva me fazendo respirar rapidamente a procura de ar, as lagrimas escorriam e já sentia meu rosto queimar de tanta força que estava fazendo para me ajudar em sei lá o que. O senti sentar sob minhas nádegas e rasgar com uma faca o casaco de meu corpo, realmente não estava acreditando nisso.

- Se você não parar de gritar vão aparecer outros e eu não gosto de dividir minhas vadias com outros vagabundos... sabe, eu sou ciumento. - Gargalhou novamente.

Sentia as lagrimas junto a secreção nasal misturada com sangue escorrer enquanto implorava arduamente. Já deveria saber que demonstrações de medo para psicopatas são como estímulos, ele ficava cada vez mais exitado por cada pedido de misericórdia vindo de mim.

- Implora mais vadia, implora que eu gosto de ouvir!

Já não estava mais com minhas roupas na parte de cima do corpo, quando senti a faca percorrer uma linha reta do meu ombro esquerdo até o lado direito de minha cintura. Eu gritava de dor, era insuportável, pedia com todas as minhas forças pra Deus mandar alguém para me tirar dessa situação.

Senti meu corpo sendo virado e mais uma vez gritei ao sentir o atrito do chão em minhas costas abertas. Meus seios estavam expostos e o homem não perdeu tempo em coloca-los em sua boca. Senti repulsa por aquele ser repugnante e pendi a cabeça para o lado esquerdo enquanto fechava meus olhos por conta da dor, já estava ficando sem forças quando ele mordeu fortemente meu mamilo direito, o que me fez sentir logo o sangue escorrer. Gritei mais uma vez, já estava ficando sem voz quando abri os olhos e avistei um pedregulho. Não poderia ficar esperando ajuda do céu, teria que sair sozinha desse filme de terror. Estiquei o braço até sentir a pedra tocar em meus dedos e com toda a força que me restava a guiei até a cabeça do homem que com o forte impacto mordeu e arrancou o bico do meu seio direito, caindo no chão. Mais um grito sofrego saiu de minha garganta, o vi atordoado com as mãos na cabeça e a faca caída ao seu lado. Essa era a minha chance. Me rastejei até ele pegando a faca e a enfiando em sua garganta. O homem se debatia, estava agonizando de dor provavelmente e eu apenas desejava sair dali o mais rápido possível. Tentei me levantar mas só sentia meu corpo pesar trinta vezes mais do que o normal. Sentei no chão novamente e me arrastei até a calçada onde ele havia deixado minha bolsa. A peguei e olhei para os dois lados da rua a procura de alguém, porém nada, a rua continuava deserta. Peguei meu telefone e disquei o número da ambulância. Sentia a dor devastar meu corpo e o sangue escorrer por toda a extensão do mesmo, minhas pálpebras pesavam e o frio me fazer trincar os dentes já que estava tão exposta.

- Qual é a sua emergência? - Foi a unica coisa que escutei após sentir meus olhos se fecharem e o meu corpo ir de encontro ao chão novamente. Não aguentei a dor e acabei desmaiando.


Notas Finais


Vou te falar que até o meu coração tá doendo!

Até o próximo! :*


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