Point of View. Justin Bieber
Observo de longe a porta de madeira branca. Bárbara caminha ao meu lado e posso sentir o suor que escorre em sua palma da mão, quando esta me aperta de maneira suave, porém desconfortável.
Estamos na clínica de terapia, mais precisamente em frente á porta da minha, ou nossa terapêuta. Selena.
Faz tempo que não cá viemos, pois eu mesmo não quis vir. Eu tinha algo com Selena e não era fácil esconder isso, nada fácil.
Sinto o meu corpo estremecer, ora por estar prestes a tentar resolver o meu casamento, ora por ir ver a minha garota. Não a vejo desde o dia do hospital, pois não me pareceu bem a reencontrar após me reconciliar com Bárbara. A nossa relação está melhorando pouco a pouco, porém eu me sinto distante. Já não é o mesmo.
- Pode entrar.
A sua voz soa calma e logo vejo a minha mulher adentrar a sala confortável me puxando com ela.
Tento não olhar Selena mas é inevitável. Os seus olhos transbordam mágoa quando me olha, mas logo ela sorri para Bárbara que começa exageradamente a falar.
[...]
- Justin, eu já disse que não !
Bárbara grita, de novo. Estava bom demais para ser verdade.
- Eu não vou ver sua mãe. Ela me odeia ! - seus dedos percorrem seus cabelos os jogando para trás, nitidamente raspando as unhas em seu couro cabeludo, causando provavelmente um atrito doloroso.
O que ela diz é de todo verdade, infelizmente. Porém o sentimento que a minha mãe sente por ela é recíproco, ambas se odeiam uma á outra.
- Bárbara, é importante que se tente relacionar com quem Justin gosta. É importante ter uma boa relação com quem ele se importa. - a morena explica pacificamente.
- Pois é, mas eu não vou aturar toda aquela merda. - olho para ela a repreendendo - Eu não gosto dela nem ela de mim. Não vejo o porque de tanta insistência para nos darmos bem. Não vai acontecer. - ela dá um sorrisinho irónico. Que filha da puta.
- A única pessoa que se aproveita da sua família é o seu pai, se quiser que o váiamos visitar, nós iremos.
Olho para Selena hesitante, esta percebe o meu olhar pesado sobre ela e se remexe desconfortável na cadeira.
Bufo impaciente.
- Bárbara, por favor, não toque no assunto do meu pai.
Digo sério. Não é legal, ouvir falar do homem que nunca o ajudou em nada, mas sempre critica a sua vida e julga a sua pessoa.
Passamos algum tempo em silêncio, visto que ninguém ousa se pronunciar.
- Ouça, você quer fazer essa viagem, mesmo ? - Bárbara me olha pacificamente. Eu aceno postivamente. - Têm a certeza Justin ?
- Eu quero muito, Bárbara. Sabe que não vejo Pattie à algum tempo.
Não posso evitar olhar para a minha princesa. Ela nos olha incomodada, não a culpo.
- Então vá sozinho.
Bárbara diz e levanta-se ajustando a saia preta em seu corpo magro, por fim, sai da sala pisando fundo.
Que porra de vadia!
Bato o punho na mesa, descarregando a raiva que sinto dela naquele momento. É uma vaca mesmo.
- Justin a consulta acabou. - ouço a sua voz trémula e observo seus olhinhos escuros me olharem com medo da minha reação.
Ela está tao linda hoje. Seu rosto não possui qualquer maquilhagem e seus cabelos estão presos num apanhadinho apertado, destacando suas rosadas bochechas.
- Você está linda. - finalmente me dirijo a ela.
Seu rosto cora violentamente e ela me olha de um jeitinho cruel.
- Eu acho melhor você ir atrás da sua mulher.
- Para quê ?
- Vocês estavam bem de novo antes de virem á terapia. Sugiro que tente estar bem com ela de novo, afinal esse é o objetivo.
Ela profere e seu corpinho magro se levanta. Sua bunda rebola bem na minha direção. Ela está mais gostosa do que a a última vez.
- Porque eu faria isso ? - digo irónico enquanto me levanto. Eu não faria isso.
Ela se vira de costas para mim enquanto sibila.
- Porque ela é sua mulher.
Ando vagorosamente até seu corpo e a puxo de encontro a mim. Agora perto sinto o seu perfume doce e abaunilhado.
- Ciúmes, Gomez ? - sorrio de lado.
Ela apenas me olha de maneira estranha, mas numa questão de segundos seus olhinhos se enchem de lágrimas.
- Você é um canalha, Justin! Eu te odeio e ainda me odeio mais por ser tão burra e anti-profissional! EU TE ODEIO !
Seus braços me empurram pelo peitoral porém sua força não é a suficiente para me fazer mover. Seus punhos cerrados socam minha barriga consecutivamente, o que chega a ser engraçado visto que não me aleija de modo algum, mas num ato preciso eu a paro, a segurando pelos pulsos fazendo ela me encarar.
- O que foi isto ? - a pergunto incrédulo mas calmo.
Selena me olha aflita com a minha repreensão e continua a chorar mais. Seus lábios se reprimem enquanto seus olhos puxadinhos se apertam numa tentativa de não chorar alto. Eu a abraço, pois tenho a plena noção de que ela não está bem.
- O que aconteceu, Selena ? - seu choro agora é alto. Seus soluços não param assim como as lágrimas que molham meu ombro. Não me importo.
Sinto seu corpo se afastar, mas eu a forço em meus braços, o que não é dificíl visto que sou bem mais forte que ela.
- Me larga, Justin! - sua voz embriagada se remete a seu corpo que se debate para sair do meu abraço.
No entanto, permaneço estático a apertando. Passo o indicador por seu rosto, contornando seu maxilar e sua bochecha molhada pelo gosto salgado do líquido.
- Não faça, assim amor! - a peço, sussurando baixo para só ela ouvir, apesar de nos encontramos sozinhos.
Sinto o seu corpinho tremer e ela se acalma um pouco, enquanto eu a embalo como se de um bebé se tratasse. Porém seu choro persiste frenético e mais intenso ainda.
- O que houve ?
Sinto o meu paladar seco, pois me custa de verdade ver a garota que eu gosto e tanto prezo assim.
- O que você acha de mim ? - ela se afasta um pouco para me olhar, e eu lhe devolvo um olhar confuso.
- Como assim o que eu acho de você ?
- Você acha que eu sou uma qualquer ? - ela cospe as palavras entre os soluços do seu choro.
- Você não é uma qualquer, Selena. - a garanto.
- Não me minta, Justin ! Olhe para mim - seu dedo fina aponta todo seu corpo agora trémulo e mole- Eu sou uma puta. - travo o maxilar, não gostando do rumo que tomamos agora. - Eu me deitei com você. Eu tinha um namorado quando isso aconteceu e você era e é casado. Eu devia ajudar a sua relação e não detoná-la.
A olho incrédulo, não acreditando no que acabara de ouvir. Tento me pronunciar mas é como se algo me impedisse de falar.
- Eu sou a pior pessoa do mundo, meu deus ! - ela se joga ao chão com as mãos no cabelo e deixa fluir seu choro possesso. - Eu mereço apanhar tanto, eu mereço, eu mereço, eu mereço.
Aquilo me quebra por dentro.
A levanto com cuidado e a tomo em meus braços.
...
Olho para Selena e agora ela dorme quietamente no quarto do hotel, após um banho e um calmante. Seu rosto inchado denuncia o choro que ela chorou, sem dúvida alguma.
[...]
Point of View. Selena Gomez
Tento focar-me no filme que passa na televisão de tamanha dimensões, porém a voz de Justin cantando uma músicasinha qualquer e seus dedos me dando carinho no cabelo, me fazem desconcentrar totalmente. Olho para o seu rosto que agora me encara com um sorriso sincero. Sorrio de volta.
- Está se sentindo melhor ? - ele pergunta atento.
- Bem, melhor. - engulo seco. - Você deve me estar achando uma maluca provavelmente.
- Quer mesmo saber o que estou achando ? - não o respondo. A resposta que ele poderá me dar, me assusta. - Eu estou achando que você foi forte sozinha durante muito tempo. Eu estou achando que você merece melhor que tudo isto.
- Eu não ..
- Não vai me contar o que aconteceu ? - ele me corta.
Respiro fundo, insegura de expor tal coisa para Justin.
- Eu tenho recebido cartas. - Justin me encara confuso, e encena com a cabeça pedindo que eu continue. - São de Zayn. Ele me ameaça e me ofende nelas.
Abaixo meu rosto, profundamente envergonhada e triste com a situação em que me deparo.
- Porque você não me disse isso antes ?
- Nós não nos falávamos, Justin. - digo emburrada, tentando esclarecer o óbvio.
- E depois ? Deveria me ter procurado. - seu rosto se contorce num expressão confusa e zangada enquanto ele insiste.
- Acha mesmo que eu o procuraria depois do que me disse ?
Seu olhar se torna arrependido e sua boca se contorce diversas vezes, enquanto ele balbucia algo inaudível.
- Eu não queria dizer aquilo, me perdoe. - seu olhar esbanja sinceridade e eu sorrio de maneira peculiar.
- Não faz mal. - o conformo.
- Sim, faz mal. Eu fui um idiota e pretendo te compensar por isso.
Seu olhar agora misterioso me encara enquanto seu sorriso se abra de orelha a orelha. O observo desconfiada.
- O que pretende fazer ? - pergunto incerta.
- Viaja comigo para o Canadá ?
A sua pergunta cai como um baque em meu estômago.
É deveras de loucos o que ele me pede.
Me afasto dos seus braços tatuados e fortes num impulso.
- Como é ? - minha voz é incapaz de esconder a surpresa que sinto agora, no entanto minha barriga formiga.
- Estou pedindo que venha comigo para o Canadá, conhecer minha família. - ele diz simples.
- Eu acho que não deveríamos, Justin.
- Por favor ! - o loiro me suplica de mão juntas enquanto faz um beicinho engraçado com a boca.
- Porque me quer apresentar para a sua mãe ?
O questiono o que tanto me importuna. Estou feliz por tal convite, mas assustada também.
- Porque você é minha namorada.
Coro violentamente e vejo Justin se agachar no chão perante mim. Sua mão pula até o bolso da calça e exibe agora uma caixinha vermelha de veludo.
Posso sentir meu coração saltar ritmáticamente em meu peito e uma forte ansiedade subir em meu sistema. Respirar parece tão dificíl agora.
Ele a abre e o brilho da jóia agora irradeia minha visão e toda a minha íris brilha.
- Você aceita namorar comigo, Gomez ?
[...]
Point of View. Justin Bieber
Saio do pequeno banheiro arrumado, e me dirijo a Selena, que está sentada numa cadeira próxima à janela. Ela parece distante, e suas mãos pressionam o estofado do assento de maneira a que as suas unhas se cravem por lá.
- Tudo bem ? - pergunto ao me sentar do seu lado, abraçando seu corpo esbelto e depositando um beijo em sua bochecha rosada.
Ela se vira para mim e assente suavemente enquanto solta um longo suspiro.
- Não acredito que alugou um jatinho só para nós. Poderíamos ter pego um avião.
Olho seus olhos profundos que rolam de um jeito irónico.
- Bom, na verdade eu o comprei.
Digo orgulhoso. A verdade é que sempre gostei de esbanjar o quanto sou bom e o quanto posso, já que eu mesmo trabalhei por isso. Dei de tudo para ter o que tenho agora, porém minha cobiça não é maior que minha humildade, graças a deus.
- A minha mãe está ansiosa para lhe conhecer. - digo retomando a atenção da garota em minha frente.
- Você lhe contou sobre nós ?
- Não. - molho meus lábios. - Mas pretendo fazer isso quando lá chegarmos.
- Ela vai me achar uma vadia.
A garota diz desesperada e eu não podendo me reter, rio de si.
- Se lhe serve de conforto, minha mãe odeia Bárbara e reza todos os dias para que eu encontre alguém melhor.
- E se ela não gostar de mim ? - ela diz apreensiva.
- Bom, ela vai adorar você, tenho a certeza.
Seu rosto agora se contorce e logo ela está sorrindo de maneira satisfeita.
- Farei por isso.
Após sua fala, me aproximo tomando seu rosto e a beijando. O beijo é tudo menos calmo. Sua língua batalha contra a minha enquanto suas mãos sobem para dentro da minha camisa, arranhando minha pele e apertando meu abdominal.
Dexo os meus beijos para o seu pescoço, chupando este com vontade. Vou deixando marcas e sugando o seu cheiro e o seu sabor. Ela geme.
Dexo minha mão para sua calça jeans e abro o botão rapidamente, adentrando assim na mesma. Esfrego sua intimidade coberta pela calcinha a sentindo molhada. Molhada por mim. Molhada para mim.
- Ahh.. - Selena geme em meu ouvido após eu afastar sua calcinha para o lado e começar a masturbá-la, acariciando toda a sua preciosidade de maneira precisa e excitada.
Logo enfio dois dedos sentindo eles deslizarem fácil devido ao lubrificamento natural que agora a garota possui. Começo a estimulá-la num vai e vem enquanto ela geme baixinho.
- Oh, Justin ... Awnn!
Tomo seus lábios num beijo selvagem e começo a aumentar a velocidade dos meus dedos, que trabalham forte em sua buceta. Forte e fundo.
- Ah !
Não demora muito para que sinto seu gozo escorrer meus dedos, os esquentando e lambuzando. Chupo os mesmos com prazer enquanto os olhos pardos de Selena me encaram com luxúria.
Sinto um bater na porta e logo avisam do outro lado:
- Vamos aterrar !
[...]
Toco á campainha, pela primeira vez após acalmar a frenética Selena, que se esperneava garantindo que isto não era boa ideia.
- Acho que não está ninguém, podemos ir ! - Selena diz apressada e vira-se na intenção de voltar para o carro. Sou rápido e seguro o seu braço.
No mesmo momento que falaria algo a porta se abre.
- JUSTIN ! - sinto o corpo de Pattie ser jogado sobre o meu, num abraço apertado, fazendo-me assim soltar o braço da morena.
Retribuoo o abraço e logo Patricía começa a beijar meu rosto sem pausar. Eu tinha muitas saudades dela.
- Meu bebé, eu estava a morrer de saudades. - ela se afasta um pouco estendendo os meus braços, e me analisando de cima a baixo. - Você está mais magro, aquela ruiva de cabeça peluda, não te anda alimentando direito é isso ?
- Estou fazendo ginásio. - a digo sorrindo.
Logo vejo seu olhar se direcionar à garota ao meu lado que nos olha quieta.
- Oi. - Selena diz tímida após Pattie a encarar por mais de 1 minuto em silêncio.
- Você é a Selena ?
A garota apenas assente com a cabeça e logo mamãe a puxa a abraçando forte. Sorrio ao ver a cena, é de meu agrado.
- Nossa garota, eu ouvi falar tanto de você. - diz sorrindo. - Só coisas boas claro, e se me permite dizer você é bem mais linda pessoalmente.
-Muito obrigada. - Selena agradece ainda acanhada e me olha medrosa. - A senhora também é muito bonita, muito mesmo.
- Ahh, sem essa de senhora. Senhora é só para a Bárbara, para você é Pattie, minha querida.
Agora as duas riem e não posso deixar de acompanhar elas duas. Sinto uma sensação de orgulho e de felicidade por estar aqui com Selena, a metendo para conhecer minha mãe.
- Vamos entrar meninos. Aproveitam que as suas tias e primos saíram com os meninos e tomam um banho.
- As tias estão cá ? - pergunto desacreditado.
- Na verdade toda a família está. É uma boa altura para apresentar a sua apenas amiga. - Pattie dá ênfase na palavra apenas amiga, fazendo Selena me encarar corada.
Pego sua mão numa maneira de lhe passar confiança e sorrio para ela.
[...]
Adentro a cozinha, vendo Patrícia preparar algo em uma panela rosa. Vou até ela e deposita um beijo na sua nuca sentindo seu cheiro agradável.
Ela se vira com a colher de pau na mão e estende para eu provar o molho acastanhado.
- Está quente, tome cuidado.
Assopro um pouco, e depois lambo a colher sentindo o sabor adocicado na minha língua.
- Chocolate. - digo sorrindo. - Está ótimo.
- Óbvio que está ótimo, Justin. Fui eu que fiz. - Pattie sorri convencida. - A Selena ?
- Está no banho.
- Bárbara ? - minha mãe agora volta a prestar atenção no ganache chocolatudo que borbulha na panela.
- Está em casa.
- Vocês ainda estão juntos ? - aceno que sim com a cabeça. - Ela sabe que você veio com outra moça para cá ?
- Não. Não lhe conte, por favor.
- Não farei isso, você sabe. A louca iria logo achar que você anda a traí-la. - mamãe diz rindo e logo olha para mim que estou sério. Seu riso para e agora ela percebe.
- Você a trai não é ?
- Eu...
- É com a Selena ?
- Mãe, não a trate mal por favor, eu tenho uma explicação.
- Traição, não tem explicação Justin. - ela diz frustrada. - Mas vá, tente me convencer. Dê me motivos para eu gostar de Selena após o que me contou. - mamãe diz séria. Seu ódio por traições, supera o ódio que sente por Bárbara.
- A culpa não é dela. Eu que insisti para caramba nisso, sem falar que ela não devia lealdade a Bárbara mas sim eu.
- Elas se conhecem ?
Me entreolho com medo do que falarei.
- Selena é nossa terapêuta. - bufo.
Mamãe me olha chocada.
- Isso é muito errado, Justin.
- Não é não. As coisas entre mim e Bárbara estão super mal. Ela só trabalha e toda a hora me ofende. Faz tudo ao alcance para que eu me sinta mal e sempre que tento terminar ela me faz sentir culpado, estou farto. - mamãe me olha de maneira triste. Ela está com pena de mim. - Nos estávamos tão mal que tivémos que fazer terapia. Isso é de loucos.
- Como se involveram ?
- Nem sei bem. Selena precisava de amor e de carinho, de atenção de tanta coisa mãe. Ela tinha um namorado e ..
- Ela também namorava ? - minha mãe me pergunta incrédula.
- É, namorava. Porém era proibida de tudo, mas tudo mesmo. Ele a tratava tão mal mãe, você não faz ideia. - engulo a seco, não querendo aprofundar isso. - Então eu a dei tudo o que ela precisava. Ela se entregou para mim e me deu amor.
- Eu não sei o que lhe dizer... Apenas faça o que lhe faz feliz, meu amor.
Abraço Pattie que retribui me apertando mais forte.
- Obrigada, mamãe.
- Selena parece ser uma boa garota, não a machuque.
A olho confuso, não entendendo o que ela queria dizer.
- Ela está apaixonada por você, seu totó.
- Como sabe ? - sorrio debochado.
- Justin você já olhou bem para ela ? Está esparramado nos olhos dela, escrito em sua testa, falado em sua boca.
Rio devido ao exagero mas logo digo:
- Eu também estou apaixonado por ela mamãe, não sabe o quanto.
- Então porque não avançam logo ?
- Já a pedi em namoro, aconteceu ontem.
Minha mãe sorri alegre e eu suspiro aliviado.
- E Bárbara ?
- Pretendo terminar tudo com ela assim que chegar a New York.
Mais tarde, ao jantar me sinto orgulhoso por ver Selena feliz e arrancando sorrisos dos meus parentes que mantém conversas paralelas com a garota. Eles se deram todos bem. Sorrio, ao receber elogios pela minha escolha. E agora tenho a certeza que ela é a escolha certa.
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