1. Spirit Fanfics >
  2. Terapia de casal. >
  3. Único — Terapia

História Terapia de casal. - Único — Terapia


Escrita por: paidegato

Notas do Autor


(Universo Alternativo) - Modern
Personagens: Sauron | Mairon, Alatáriël e Artanis (OC)
Possíveis spoliers dos livros.

Apenas uma loucura.
Nada a ser levado a sério.

Capítulo 1 - Único — Terapia


   ❝Era uma bela manhã gélida em Minas Tirith, a manhã perfeita para manter-se agarrada ao seu macio edredom lilás e tomar um cappucino trazido da cafeteria Lolyta.

   E era isso que a jovem Alatáriël iria fazer, porém o Discípulo de Morgoth, Sauron havia passado a semana inteira implorando-lhe para marcar uma sessão terapêutica entre ele e a sua esposa, Artanis — A última Princesa nascida em Numenor antes da queda do grande império.

   Antes de aceitar tal loucura, ela mandou uma mensagem de texto para seu amado pai, Círdan, dizendo-lhe que teria uma longa consulta com um casal complicado. Frisou também na mensagem que se travava de Sauron.

   — Isso é ridiculo. — Artanis murmurou frustada e depositou a xícara delicada em seu pires e lançou um olhar gélido ao marido, Sauron, que mantinha seu elmo depositado na coxa esquerda e fuzilava a foto em cima da mesa da jovem psicóloga com os olhos brilhando em ódio. Aragorn Elessar, descente dos homens do Oeste, segurava uma caneca personalizada da série de TV, Game of Thrones. Boromir, Legolas e a própria Alatáriël sorriam para a câmera.

  — Então... — Era visível que Alatar estava nervosa, mas rapidamente adotou o tom profissional e depositou um punhal noldorin em seu colo, apenas por precaução...

  — Ela me deixa louco! — Para a surpresa de Alatáriël, o Maia foi o primeiro a começar a falar. Com um cansado suspiro, o homem passou a mão por seus cabelos dourados e prosseguiu, ainda não ousando olhar para a esposa ao seu lado. — Ela acha que eu sou o enpregado dela! Eu estava bêbado quando me casei com ela!

  — Perdão? — Artanis olhou para o maia com seus olhos cizentos brilhando com evidente furia. Os cabelos escuros da mulher haviam sido presos em um coque bagunçado e elegante e as bochechas naturalmente despidas de cor adotaram um intenso tom de vermelho escarlate.
 
   Em sua confortável cadeira, Alatáriël encolheu-se e apertou o punhal enquanto sentia o sangue sumir de sua face. Rezou mentalmente para Varda.

  — "Eu sou o Senhor de Mordor! Irei dominar a Terra-Média com meus orcs e seres da sombra." — Artanis dizia, forçando uma voz rouca e grave, em uma péssima imitação do marido. Antes que Sauron pudesse rebater, ela comepletou, berrando para que todos na Cidade Branca a ouvissem.

  — ENFIE ESSES ORCS NO CÚ, MAIRON!

  Sauron fingiu que sua amada esposa era uma mosquinha irritante, porém Alatar conseguiu perceber que o comentário hostil da mulher conseguira o abalar.

   — Eu sou um Maia, Alatáriël — Sauron voltara a falar novamente após um desconfortável silêncio cair sobre a sala pintada em tons suaves de azul celeste e cinza. Vendo que havia atraído a atenção da jovem elleth de cabelos castanhos para si, ele continuou a falar, discretamente batucando a mesa de Alatáriël feita de carvalho branco.

   — Não aceito ordens de ninguém, nem mesmo da minha esposa.

  A elfa quase encolheu-se novamente ao vislumbrar a fúria brilhando nos olhos cinzentos da numenoriana. Desejou ter cursado a faculdade de moda ao lado de sua amiguinha de infância, Arwen.

   Chupa, que é de uva, ela pensara quando viu Artanis derramar o suquinho que ela anteriormente bebia no cabelo longo e dourado de Sauron, deixando-o levemente tingido na cor púrpura.

  Sauron ignorou o ato, porém seus olhos adotaram um forte tom de dourado. Deixando visível que estava furioso com as atitudes bobas de sua esposa.

  — Na ficha diz que vocês tem um filho... certo?

  Eu não devia ter dito isso...

— Aquele menino não é meu filho. — O Discípulo de Morgoth fechou a cara enquanto Artanis o olhava chocada, novamente...

   — Ele tem o seu olho! Sauron Jr. é sua cara!

Sauron Júnior? Olho?

  — Ele pode ser filho de qualquer um! Até mesmo de Gil-Galad — Sauron rebateu, com os braços cruzados sobre o peito e analisando a esposa com as sobrancelhas erguidas em desafio.

   Sobrou até para você, Erenion.

   — Perdão? — A mulher imortal de cabelos escuros e ondulados arregalou os olhos claros e voltou sua atenção para o marido. — Está me acusando de adultério, Mairon?

   — Sim! — O Maia afirmou.

  — Escuta aq...

  — Chega! — Bradou Alatáriël, batendo violentamente na mesa de carvalho com a pequena mão pálida. A face pálida da elfa estava rosada.

   — Sauron. Diga-me o seu ponto de vista e em seguida, Artanis faz o mesmo. — Ela tentou explicar, tal como o seu pai fazia para ela quando ela era menor. Ou seja, utilizou o seu tom suave e firme

  Enquanto o Maia falava,  Artanis o fuzilava e Alatáriël escrevia tudo o que o de cabelos tingidos dizia, juntamente com o seu ponto de vista ao fim do quarto ponto.

1 — Ela acha que eu sou obrigado a fazer tudo que ela manda!

2 — Ela é louca.

3 — Paranoica

4 Me bate e me humilha, em público.

  Após anos de milênios juntos, a relação dos dois chegou a um estado crítico. O amor que houve um dia entre os dois sumira, mas não morreu. Artanis ainda fica — mesmo Sauron sendo pirado da cabeça.

— Okay... Artanis, querida. Não precisa me dizer o seu ponto contra. Eu já sei. — Dito isso, Alatáriël anotou abaixo a anotação anteriormente feita.

   Falta de afeto/atenção.

   — O que vocês fazem quando um irrita o outro? — A Círdaniel questinou, com os olhos também castanhos brilhando com curiosidade.

  — Nós brigamos.

     Já entendi :D
    É a falta de ...

   — Okay... — Ela guardou as anotações do casal e escondeu o punhal. Iria finalizar a terapia agora com dois simples conselho e iria para casa, preparar-se para o jantar que teria entre os elfos e amigos da família.

  — Quando a raiva vinher conte até dez, lentamente... De olhos fechados e... — Ela disse, levantando-se de sua cadeira já úmida com o próprios suor das pernas.

   — E o que? — O casal questionou em uníssono.

  Alatáriël ofereceu-lhe um sorriso doce e os guiou até a porta do escritório. Com uma voz
sensual e suave como cetim, ela disse;

  — Dêem uns amassos...❞
 


Notas Finais


Esse final me matou, serio.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...