OK, CÁ ESTOU EU.
De prima vou destacar o meu parágrafo favorito:
"Cactos. Gyeoul sentia que seu interior inteiro havia se transformado na região semiárida perfeita para o crescimento das plantas espinhentas, uma família de cactaseas nascendo ao redor de seus pulmões e se enrolando aos ossos de suas costelas, se tornando um".
E na primeira vez que li, minha atenção foi totalmente capturada na frase inicial: "O sonho de viver na cidade grande parecia se desfazer a cada semana que se passava, escapando por seus dedos como gotas de chuva que escorriam do lado de fora da floricultura".
Acho que o escritor é incrível quando faz o leitor engolfar os olhos logo no início. ♡
Gyeoul. Ah, Gyeoul, a coisa que mais me chama atenção nas suas histórias é a precisão dos detalhes. Sabe, na parte que a [Lee] Gyeoul da história está no apartamento dela, frio pra caramba, e ela pisa no chão com meias confortáveis de lã; é disso que eu gosto. Dos pequenos detalhes que fazem uma grande diferença. O modo como você mostra o medo e a tensão da personagem ao esconder o diagnóstico entre apostilas que não se deve deixar acumular. A quebra de tensão que me fez até sentir o cheiro de amêndoas do chá que ela ia preparar. A neve manchando a janela. O relógio de gatinho na parede... Aliás, consegui imaginar veementemente todos os ambientes citados - desde à floricultura, à sala de aula, ao apartamento da Gyeoul, à clínica. E é totalmente incrível a experiência. (Principalmente a parte do Dan limpando a neve da calçada. Sério). Sua história é delicada como o aroma de amêndoas e agridoce como uma mistura de chocolate quente e sangue. Fatal, mas equilibrada. É um angst, uma tragédia, uma desilusão amorosa, entretanto, o meu amor por essa história é grande, e não posso deixar de ficar eufórica. Você passa algo que eu gostaria muito de passar nos meus escritos. <3
Eu poderia dizer que a sua escrita é linda, tangente, gostosa, mas acho que você já sabe disso, pois eu estou rendida aos seus encantos. E finalmente posso dizer isso, a plenos pulmões, deixando minha timidez de lado, porque Tatemae; Honne, aliás, a autora Gyeoul, é um dos meus maiores achados aqui do Spirit; uma joia (eu não tenho criatividade mesmo, viu? lfejioetjg). Às vezes, quando falta energia - e eu tô roubando Wifi alheio [wepjwfioj] -, eu sempre corro pra Tatemae; Honne. Num dia agradável de chuva, por exemplo, eu reli Tatemae; Honne. De novo. Acho que a reli umas cinco vezes. Seis, porque o clima tá ótimo para reler novamente [e eu vou até passar um café, já, já]. O efeito que a história traz em mim é único, raro, aquele de ler, reler, ler, reler e sempre sentir a mesma coisa que senti pela primeira vez. Às vezes, num lugar público, lá estão os meus olhos passando frenéticos em cada parágrafo bonito de Tatemae; Honne. Eu sou a fã número um de Tatemae; Honne. Sério, obrigada mesmo.
-> Não existe hora para se reler Tatemae; Honne. Toda hora é hora de reler Tatemae; Honne [e eu tô repetindo o nome da história várias vezes porque até o título é lindo].
*Respira fundo*, acho que falei coisa com coisa, mas eu tinha a OBRIGAÇÃO de comentar aqui. PORQUE É SACANAGEM EU LER E RELER TANTAS VEZES E NÃO DEIXAR AO MENOS A MINHA NOTA DE AGRADECIMENTO AQUI. É ISTO. POR FAVOR, QUE VOCÊ TRAGA MAIS DA SUA GENIALIDADE A ESTE MAR DE BIZARRICE QUE ULTIMAMENTE É O SOCIAL SPIRIT. PROFUNDAMENTE GRATA.
Tatemae; Honne é uma flor-de-lótus. ♡
De prima vou destacar o meu parágrafo favorito:
"Cactos. Gyeoul sentia que seu interior inteiro havia se transformado na região semiárida perfeita para o crescimento das plantas espinhentas, uma família de cactaseas nascendo ao redor de seus pulmões e se enrolando aos ossos de suas costelas, se tornando um".
E na primeira vez que li, minha atenção foi totalmente capturada na frase inicial: "O sonho de viver na cidade grande parecia se desfazer a cada semana que se passava, escapando por seus dedos como gotas de chuva que escorriam do lado de fora da floricultura".
Acho que o escritor é incrível quando faz o leitor engolfar os olhos logo no início. ♡
Gyeoul. Ah, Gyeoul, a coisa que mais me chama atenção nas suas histórias é a precisão dos detalhes. Sabe, na parte que a [Lee] Gyeoul da história está no apartamento dela, frio pra caramba, e ela pisa no chão com meias confortáveis de lã; é disso que eu gosto. Dos pequenos detalhes que fazem uma grande diferença. O modo como você mostra o medo e a tensão da personagem ao esconder o diagnóstico entre apostilas que não se deve deixar acumular. A quebra de tensão que me fez até sentir o cheiro de amêndoas do chá que ela ia preparar. A neve manchando a janela. O relógio de gatinho na parede... Aliás, consegui imaginar veementemente todos os ambientes citados - desde à floricultura, à sala de aula, ao apartamento da Gyeoul, à clínica. E é totalmente incrível a experiência. (Principalmente a parte do Dan limpando a neve da calçada. Sério). Sua história é delicada como o aroma de amêndoas e agridoce como uma mistura de chocolate quente e sangue. Fatal, mas equilibrada. É um angst, uma tragédia, uma desilusão amorosa, entretanto, o meu amor por essa história é grande, e não posso deixar de ficar eufórica. Você passa algo que eu gostaria muito de passar nos meus escritos. <3
Eu poderia dizer que a sua escrita é linda, tangente, gostosa, mas acho que você já sabe disso, pois eu estou rendida aos seus encantos. E finalmente posso dizer isso, a plenos pulmões, deixando minha timidez de lado, porque Tatemae; Honne, aliás, a autora Gyeoul, é um dos meus maiores achados aqui do Spirit; uma joia (eu não tenho criatividade mesmo, viu? lfejioetjg). Às vezes, quando falta energia - e eu tô roubando Wifi alheio [wepjwfioj] -, eu sempre corro pra Tatemae; Honne. Num dia agradável de chuva, por exemplo, eu reli Tatemae; Honne. De novo. Acho que a reli umas cinco vezes. Seis, porque o clima tá ótimo para reler novamente [e eu vou até passar um café, já, já]. O efeito que a história traz em mim é único, raro, aquele de ler, reler, ler, reler e sempre sentir a mesma coisa que senti pela primeira vez. Às vezes, num lugar público, lá estão os meus olhos passando frenéticos em cada parágrafo bonito de Tatemae; Honne. Eu sou a fã número um de Tatemae; Honne. Sério, obrigada mesmo.
-> Não existe hora para se reler Tatemae; Honne. Toda hora é hora de reler Tatemae; Honne [e eu tô repetindo o nome da história várias vezes porque até o título é lindo].
*Respira fundo*, acho que falei coisa com coisa, mas eu tinha a OBRIGAÇÃO de comentar aqui. PORQUE É SACANAGEM EU LER E RELER TANTAS VEZES E NÃO DEIXAR AO MENOS A MINHA NOTA DE AGRADECIMENTO AQUI. É ISTO. POR FAVOR, QUE VOCÊ TRAGA MAIS DA SUA GENIALIDADE A ESTE MAR DE BIZARRICE QUE ULTIMAMENTE É O SOCIAL SPIRIT. PROFUNDAMENTE GRATA.
Tatemae; Honne é uma flor-de-lótus. ♡