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História Terras selvagens - O som do lamento


Escrita por: JaneDi

Notas do Autor


Eles estão na capital e novos personagens aparecem.

Capítulo 17 - O som do lamento


Fanfic / Fanfiction Terras selvagens - O som do lamento

Era como se estivesse com doze anos novamente.

Estava desconfortável, nervosa e a todo momento pensava se havia algo que faltava nela em comparação com as outras pessoas do lugar.

Sabia que isso era um complexo da sua mente, mas não podia evitar. E mesmo com todo seu orgulho em não se deixar mostrar como alguma pessoa amedrontada, procurou ficar ao lado de Seth, que era o único que conhecia.

Tinham chegado a dois dias à capital. A cidade ficava aos pés de uma imensa montanha, uma das mais altas da região e o frio era desolador.

Tinha crescido se acostumando com o clima na casa de Seth e achava que estava preparada para temperaturas inferiores. Mas estava enganada. E mesmo que o grande castelo que estavam tinha um poderoso sistema de aquecimento, ela ainda passava frio, tal que mesmo os pesados mantos que Lilaf a tinha ajudado a colocar eram incapazes de afastar. Seus lábios estavam rachados, sua pele ressecada e seu nariz já tinha sangrado duas vezes

Então era com fervor que ela comia a sopa quente, mesmo que pudesse sentir os olhares desaprovadores ao redor.

Ela já os destetava e contava os dias para ir embora e ficar longe.

Da família de Seth, sobretudo.

No casamento, o contato com os pais dele foi mínimo e, aqui parecia que a mãe dele apenas a tolerava, mas ela sentia naquele olhar gélido, algum julgamento profundo sobre si mesma.

E ela não queria se queixar para Seth, por que podia tratar apenas de um momento, podia ser algo que ela só imaginava, além do mais ele também não estava no seu melhor humor.

Ele nunca tinha falado da família, mas o sentimento que tinham que se tratavam de pessoas frias e distantes se confirmou na reunião dos Fair.

Quando ambos chegaram, depois da extensa e cansativa viajem, não houve abraços ou felicitações, apenas um cumprimento formal de ambos os lados e então foram direcionados para seus próprios aposentos.

Com essa recepção nada menos que “calorosa”, Mist se deu conta que Seth nunca falava de sua família. Enquanto ela vivia murmurando a saudade que sentia, seu companheiro sequer mencionou seus pais ou irmão, vendo os tão de perto, ela podia suspeitar o porquê.

No momento em que terminaram o banquete, Mist imediatamente se pôs a acompanhar Seth quando este levantou, mas foi recusada por ele.

“Estou indo agora para uma reunião com meu pai” Seth anunciou aos seus ouvidos, “fique com minha mãe até que eu possa voltar”.

Mist estremeceu por dentro. Não! Aquela mulher era assustadora.

Mas engoliu o orgulho e acenou positivamente, triste ao vê-lo se afastando, ao mesmo tempo que cuspia palavrões ao costume idiota do norte em fazer reuniões entre mulheres e homens separadamente.

Respirando fundo e concentrando-se em manter a calma ela virou para o grupo de mulheres que estavam também se reunindo para partir, afastando o sentimento de abandono que ficar longe de Seth causava.

“As mulheres se reúnem em outros ambientes para que possamos manter nossa própria privacidade” Eleonor, sua mãe por lei agora, disse para ela em um tom claramente reprobatório.

“eu sei disso, apenas imaginei que não haveriam mais reuniões por hoje” Mist não se absteve em responder, ao mesmo tempo que amaldiçoava sua própria boca. Ela não podia levantar a voz para a mulher!

Eleonor apenas ergueu uma sobrancelha bem desenhada para ela, como se a contemplar algo que não gostasse. “Nós, aqui na capital, não nos reunimos para férias, se fizemos essa convocação, obviamente que a todo momento somos ocupados com nossas próprias responsabilidades, lembre-se disso”.

Mist queria gritar que ela sabia disso também. Mas de alguma forma preciosa, ela conseguiu manter sua boca fechada, ainda que por dentro ela quisesse quebrar alguma coisa com as próprias mãos, “sim senhora” ela respondeu ao invés. Rapidamente percebeu que as outras mulheres paravam suas coisas para olhar para o par delas, para ela para ser mais exato.

Isso era outro ponto. Mist era como uma figura extremamente exótica para eles. Motivo de cochicho, olhares e bem sabia, fofoca também.

Assim, era como se fosse uma adolescente desengonçada de novo, cujas meninas mais populares apenas se preocupam em rir e apontar seus defeitos.

Com o assentimento de sua sogra, todas as mulheres seguiram para um dos salões do lugar e como era todo o castelo, o ambiente era extremamente lindo e imponente. Janelas gigantes se estendiam do piso ao teto abobadado, dando uma visão plena do vale abaixo onde ficava a capital. De lá, pontinhos minúsculos era a casa dos cidadãos que moravam ao sopé da montanha, fábricas, prédios públicos e, mais ao longe, uma linha de um azul cristalino apontava o rio que banhava metade do país do norte, cuja nascente vinha do vulcão, agora extinto, que contava a lenda, dera origem ao povo de sangue azul que eram as pessoas do norte.

Preocupando-se em manter-se centrada, Mist cuidadosamente dobrou as mãos sobre o colo de maneira delicada e seguiu a macha silenciosa e elegante das mulheres. Apesar de saber que não estava errada, tentava a todo custo imitar o andar delas afim de não chamar tanto a sua atenção para si mesma. A maioria delas (e Mist percebeu, bem poucas jovens de sua idade, a maioria era de mulheres já em seus anos não férteis) eram esposas dos líderes da casta. Políticos como Seth, ocupados em administrar e cuidar do reino.

Eram pessoas esnobes, foi a primeira coisa que percebeu assim que os conheceu. Tinham a arrogância de entender que o sistema de casta era algo produtivo e justo. Bom, para Mist isso só era uma desculpa filosoficamente explicada para manter a concentração de poder nas mãos deles.

 

“Não fique embaraçada, nossa mãe apenas gostar de ter tudo sobre o controle” Mist virou para a voz calma e serena que acabou de lhe falar.

Era Elessar.

E mais uma vez Mist se sentiu como uma criança novamente.

Mais alta quase duas cabeças que Mist, Elesser era esposa do irmão de Seth. E a primeira coisa que percebeu sobre ela era que a mulher era extremamente bonita. Deslumbrante. Doía lhe os olhos só ao contemplá-la. Alta, elegante, com cabelos que pareciam labaredas de fogo de tão vivo que era o vermelho.

“Eu- eu não me sinto embaraçada” Mist respondeu para ela em um sussurro acanhado. Com ela sim, sentia-se envergonhada e completamente auto consciente quando estava ao lado da cunhada.

Mist tinha aprendido, no pouco contato que teve com Elessar, que ela era a criatura mais doce do mundo. Um ponto totalmente fora da curva das pessoas da casta e ela quase (quase) questionou Seth sobre como uma fada daquelas foi capaz de casar com alguém como Sinclaff, seu irmão.

Ele era muito bonito, admitiu facilmente. Onde Seth era magro e esguio, Sinclaff era um homem forte, com cabelos dourados e um rosto estreito. Tinha olhos quase cinzas e maças do rosto marcadas. No entanto, o que lhe sobrava em beleza, faltava em simpatia. Era arrogante e distante, mal tinha dirigido a Mist duas palavras.

Foi uma surpresa então, conhecer sua esposa. Elessar se mostrou prestativa para com Mist, mostrando uma amabilidade que a pegara totalmente de surpresa no contexto daquela família. Então lembrou que o casamento no norte era mais um arranjo entre famílias do que amor e romance entre duas pessoas. Provavelmente assim foi o casamento daquela bela moça e assim também teria sido o casamento de Seth, caso seu pai não tivesse sido preso e seu marido não fosse um dos representantes da região. Que coincidentemente foi obrigado a casar com ela.

Estranhamente aquele pensamento lhe gerou certo desconforto. Olhando para as poucas jovens mulheres do lugar, se perguntou qual delas poderia ter si tornado a mulher de Seth. Ela sacudiu tal linha de pensamento.

Em todo o tempo que ali se encontrara, não deixou de se perguntar como Seth saiu tão diferente dessas pessoas.

Elessar continuou caminhando silenciosa ao seu lado, o que a deixou levemente desconfortável. Ela era tão bonita que o contraste entre as duas era apenas gritante. Ainda mais pelo pequeno volume que se fazia em sua cintura. Grávida claramente.

“Só posso imaginar o choque cultural para você irmã, deixar o sul ir vir para terras tão frias” ela disse suavemente, parecendo realmente preocupada com Mist, apesar dela não lhe dirigir diretamente o olhar.

E Mist não soube o que dizer, afinal ela apenas estava levantando um ponto que devia estar estampado no seu rosto, então ela continuou desconfortavelmente calada.

Quando chegaram ao salão de suas reuniões, todas foram reunidas em altas cadeiras luxuosas. Instaladas de forma que cada uma tivesse com seus vestidos espalhados em torno de si. Era como se Mist tivesse vendo um monte de rainhas de uma só vez.

Ao redor, alguns servos moviam-se silenciosos cuidando de cada detalhe que as senhoras pediam.

Mist também tinha tentado fazer contato com cada empregado do lugar, os agradecendo pelos serviços prestados, ou simplesmente os olhando nos olhos. Claramente ela era vista como se tivesse duas cabeças por tais atitudes. Os servos corriam assustados dela e os demais apenas davam um olhar claramente reprovando seu comportamento.

“Mais uma vez estamos reunidas para achar um denominador comum para o conflito iminente que se instala nos dois lados do reino” uma das mulheres mais velhas começou. Seu nome era Finair e tinha um importante papel dentro da casta, em que lidava diretamente com os assuntos de diplomacia entre as castas do país do norte.

“Com os crescentes embargos adotados pelo rei para que o sul não comercialize com outros reinos e países, as tribos pertencentes aos agricultores estavam fazendo constantes greves em que estocam os alimentos e se recusam a pagar os impostos devidos ao norte em troca das maquinas que fornecemos”.

Um murmúrio de vozes femininas encheu o lugar, muitas em som de aflição ou incredulidade diante dos fatos.

“No entanto, essas questões não afetam a crise externa. Como bem sabe, internamente, nossa própria casta está cada vez sofrendo pressão, sob o argumento que não estamos exercendo corretamente nosso dever.

Ora, é comumente sabido que dividimos nossas obrigações com base na tradição e na lei de séculos e séculos, onde nossa sociedade é planejada sobre os pilares da organização, execução e serviço. Assim, nossa casta organiza e toma posições importantes para isso. Somos os agenciadores militares, estrategistas, legisladores e lidamos com a complexo e delicado exercício de manter relações diplomáticas com nosso território irmão que é o sul.

Mas, por tudo isso, e desconsiderado o peso que nossa casta carrega, as principais decisões ainda são tomadas pelo Rei, a última palavra é dele e não há força maior que a dele. Infelizmente, as demais castas não enxergam dessa maneira e acabam nos culpando pelos atos de conflito externo, terem influencias dentro do nosso país”.

“E que tipo de influencias internas a senhora está falando? ” Uma outra mulher perguntou da extremidade de seu assento.

“A fome minhas senhoras” Finair respondeu olhando de maneira solene para todas as mulheres reunidas. “A fome que o país do Norte não via desde de antes da cooperação com as tribos do sul”.

Conforme o murmúrio aumentou de abafados ruídos para exclamações de choque e horror, Mist se viu pensando debilmente na refeição que tiveram momentos antes. Foi um verdadeiro banquete, não faltava nada, pelo contrário, ela tinha certeza que muita comida foi deixada no prato para traz. Então, do que aquela velha representante real estava falando?

“Todas conhecem nossa história, Celeborn é uma terra estéril por natureza. Divida entre dois grandes desertos: um frio e outro quente. E enquanto nós fomos agraciados com a manipulação do fogo para nos aquecer na baixa temperatura, e do ar, para sobrevivermos nas montanhas, o sul, terra de tribos, foi abençoado com o talento e capacidade de usar a terra para que forneça todo tipo de fruto. Assim, somos dependentes destes povos para que possamos sobreviver. Com essa ruptura nas nossas relações, o povo do norte passa fome”.

E então Mist entendeu. Naturalmente quando ela falou povo, referia-se na maior população do norte: a dos servos. A terceira casta que formava a sociedade daquele país. Eles estavam passando fome, eles eram os maiores prejudicados em tal conflito. Afinal, alimento escasso torna-se mais caro, há muitas pessoas para se alimentar, muitas bocas para manter. Enquanto a casta “um” era privilegiada diante do seu tamanho reduzido e seu poder controlador, as outras castas padeciam pelo seu extenso número.

Um mal estar instalou-se imediatamente no peito de Mist. Roi tinha mencionado justamente isso.

“Curiosamente, nesse momento temos o raro prazer de conhecer alguém que sabe exatamente o que estamos falando, ou melhor, viveu boa parte de sua vida no sul” ela disse e só quando todas as mulheres voltaram sua atenção para ela, se deu conta que referiam a sua pessoa.

Tantos pares de olhos azuis, verdes, cinzas e lilases a encaravam e ela queria que um buraco se abrisse para que pudesse se esconder.

Tentou balbuciar alguma coisa, mas simplesmente não conseguiu.

“Deixe-me apresenta-la adequadamente” A mãe de Seth se levantou do seu lugar e foi até onde Mist estava sentada.

“Esta é Mist, minha mais nova filha” continuou quando estava ao seu lado “Como devem saber, Mist casou com meu segundo filho Sethendreck recentemente, por ordem direta do rei” explicou, de modo que, aos ouvidos de Mist, pareceu como se fosse algo em que ela discordou plenamente.

“Ela até então era do sul, uma das poucas tribos que não eram exclusivamente produtoras. No entanto, por todos os meios legais e de direito, ela é uma cidadã do norte, de nossa casta” concluiu com um breve sorriso, mas que não lhe chegou aos olhos, que apesar de serem azuis, em nada lhe lembrava aos de Seth.

Mais uma vez todos os olhares fixaram-se nela. Por um momento, Mist até pensou se aquelas mulheres não esperavam que ela fizesse alguma coisa que mostrasse que ela era uma garota do sul, tal como fazer brotar uma macieira da terra, só para provar um ponto.

Após o momento terrível de silêncio que se seguiu a sua apresentação oficial às damas da casta, a conversação voltou a fluir lentamente, sendo o tema da fome, algo recorrente, mas que a todo momento, Mist podia sentir olhares em sua direção. Como se ela fosse culpada por isso.

“Muito bem, o objetivo deste encontro em particular é deixa-vos atenta para a possibilidade de revoltas populares mesmo dentro de nosso país. O governo encontra-se desestabilizado. No entanto, peço que sejam prudentes e assumam a função a qual fomos designadas, que é a de administrar, mesmo o conflito como estes. Não se enganem, há notícias de vários protestos por todo o país, o que mais querem é a deposição do rei” a velha mulher concluiu seu discurso diante de rostos perplexos.

Revolta popular e deposição do rei. Todas as mulheres ficaram estarrecidas, chocadas com os acontecimentos.

Ficou sozinha ali por poucos minutos, ouvia murmúrios ao redor e Mist tinha que respirar pausadamente para que se lembrasse que era uma mulher adulta, forte. Ela tinha uma ótima educação, então não precisava se esconder ou temer a nada.

Olhou para sua mãe de lei. Eleonor estava com várias mulheres reunidas ao redor. Ostentava uma trança que lhe caia pelas costas como um pêndulo. Seth havia pedido para que ela ficasse com sua mãe.

Um frio na espinha correu pela sua coluna. Só a ideia de estar ao lado daquela mulher lhe causava mal estar.

Procurando ao redor logo viu Elessar, e a seguiu. O castelo era tão grande que Mist ainda não tinha decorado o caminho para seus aposentos e sempre precisava de ajuda para não se perder. Aproveitando o fato que a sua cunhada ia na mesma direção, seguiu a de perto.

Como sempre, Mist notou, sua irmã de lei não se mostrava perturbada de forma alguma, ao contrário do que ela mesma sentia.

“Eu- eu não sabia que faltava comida a esse ponto” Mist se viu na necessidade de falar. O assunto lhe havia perturbado mais do que parecia a princípio, sobretudo às revoltas civis que estava causando.

Você cresceu cercada por fatura de alimentos” Elessar comentou de forma modesta “e casou com uma família rica, é natural que não tenha percebido a princípio”.

Mist ponderou aquelas palavras, ela tinha razão.  O conceito de fome era abstrato para ela, no entanto, isso não significava que não se preocupava.

Quando chegou ao seu quarto, Lilaf estava terminando de ajeitar a arca com suas roupas. Ela tinha tentado se aproximar da garota, até mesmo insistindo para que fosse sua companhia durante a viajem. Mas a jovem serva era irredutível, parecia que havia um muro intransponível entre elas.

Um pensamento desagradável tomou conta dela. Era algo absurdo, por que Seth nunca deixaria isso acontecer, mas ainda...

“Lilaf... você passa fome... em casa, quero dizer” perguntou ansiosa do lugar que tinha se sentado.

A menina ergueu um olhar curioso em sua direção.

“Não senhora, não passamos fome” ela respondeu simplesmente.

Mist pode respirar com algum alívio. Era mesmo um absurdo pensar nisso. Ela não enxergava Seth como alguém que deixava seus servos passarem necessidade. Ela podia confiar completamente nele quanto a isso.

“mas a casa fica próximo fronteira com o sul” logo depois completou, pegando Mist de surpresa “temos ainda bastante acesso a ela... o que não ocorre com quem mora no interior, há fome e mesmo morte. A casta "um" não percebem mais mesmo mortes por fome já ocorreram” ela finalizou dando lhe um olhar gelado e então indo embora.

Havia fome, claro que havia. Mist tinha sido avisada sobre isso e seu pai mesmo tinha dito que a situação só poderia piorar, mas até onde? Pessoas estavam morrendo de fome. Aquilo era o pior que podia imaginar.

De repente ela só queria ir para casa.

Sozinha naquele quarto estranho, encolhida sobre si mesma, só queria que Seth retornasse e ficasse ali com ela.


Notas Finais


O capítulo ficou terrivelmente longo :C
Isso demorou, bem mais do que eu gostaria. Então eu só queria agradecer pela preocupação, pelas gentis palavras e por ainda acompanharem essa história!
Obrigada!!!!!!!
Esse capítulo foi reformado algumas vezes, e até estava me deixando irritada o fato dele não ficar no tom que eu queria.
Certa vez, um professor meu comentou que, entre a imaginação e o papel, existia um universo de distância. Eu não poderia deixar de concordar com ele.
Mas enfim, gostaria de ouvir o que acharam, meu medo é que toda essa coisa de politicagem deixe a história chata, mas garanto-vos, haverá ação vindo por ai ( e mais Seth <3).
Milhões de abraços e até mais.


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