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História Tesouros Ancestrais - O Colar Protetor


Escrita por: GuttoSouza

Notas do Autor


Hey! novato aqui. não esperem muito. mas também tentem relevar o fato de eu ser novo nisso

Capítulo 1 - O Colar Protetor


Nestor caminhava naquelas ruas cheias de luzes. Cheia de pessoas.

Não estava tão tarde, mas também não era tão cedo. Em lugares normais a maioria das pessoas estariam dormindo. E isso iria ajudar bastante seu trabalho. Mas Nestor não dera tanta sorte naquela iluminada cidade.

Ele pediu para seu motorista ir para o cassino mais luxuoso. Pois era lá que ele encontraria o que estava procurando á tantos dias. Quando chegou ao cassino, entrou e viu a abrangência da mente humana. O poder que aquele lugar colocava. Mas Nestor não estava interessado em gastar ou ganhar dinheiro. Ele próprio era multimilionário e nem pensava a merreca que gastaria ali.

Ele então se achou um tolo por pensar que alguém poderia lhe dar uma dica verídica. Ninguém se interessava por aquela história mais. Porém, ele escutou nitidamente quando alguém sussurrou em seu ouvido a palavra Fênix.

Todos os seus músculos se retesaram e ele se virou e deu de cara com uma mulher bastante atraente. Ela pediu para que ele a seguisse que ele já ia achar o que estava procurando. Quando chegaram até uma sala particular, a mulher falou:

-Espero não ter deixado você esperando.

-Não deixou. E então... conte-me.

-Eu não estou necessariamente com o que você quer...

Nestor não esperou ela terminar, apenas se levantou e se dirigiu a porta.

-Espere.

-Não tenho nada a fazer aqui. Sabia que não devia confiar em quaisquer pessoas. Ainda mais pessoas como você.

Quando Nestor ia saindo, ficou imóvel com as palavras da mulher desconhecida.

-Devia sim. Pois eu já segurei aquele colar na mão. Sei das coisas que aquele estranho objeto faz.

-Você já o usou?

-Sim. Mas vi seu real potencial apenas uma vez.

-Onde está?

-Há uns quinze anos...

-Poupe-me de histórias baratas.

-Tudo bem. Esse colar era uma relíquia de família. Meu pai me dizia que era de uma tribo antiga e foi nos dado para nós o protegermos. Mas... meus familiares foram o passando de geração a geração e chegou em mim. Amei o fato dele ser feito de ouro e um dia ele brilhou. E você deve saber o que ocorreu depois disso.

-Você ainda está com o colar?

-Infelizmente não. Tive uma filha, e nesse mesmo tempo briguei com meu pai, e ele tomou o colar de mim e deu para minha filha.

-Sua filha vive com você?

-Eu odeio aquela garota. Ela está no Brasil. Em Curitiba, no estado do Paraná.

-Ótimo. Ela sabe sobre os poderes do colar?

-Não. Só nós dois. E meu pai.

-Me desculpe. Mas apenas duas pessoas sabem do colar.

-Mas meu pai também sabe.

-Ok. Eu também irei me livrar dele.

Nestor saiu da sala guardando o revolver 38. O barulho do cassino abafou os tiros e as pessoas só achariam o corpo daquela mulher quando fossem visitar aquela sala.

Nestor saiu do cassino e pediu para o motorista o levar para o aeroporto. Ele iria sair no seu jatinho particular. E o destino era o Brasil.

Era mais ou menos nove horas da manhã. E as gélidas ruas de Curitiba não estavam tão convidativas assim. Mesmo o frio estando forte, Karina continuava a andar a procura de uma biblioteca aberta. Junto com ela ia Gabriel. Eles se conheciam desde pequenos e nunca saiam de casa um sem o outro.

-Para quê mesmo você quer uma biblioteca?-Gabriel estava totalmente agasalhado. –Não vejo o porque de procurar essas bibliotecas antigas.

-Para, Biel. Você não entenderia. É coisa de família.

-Eu sou praticamente seu irmão.

-Isso!-Karina deu um beijo na bochecha de Gabriel. –A biblioteca se chamava Irmãos.

-Sério?! Que bom que eu ajudei.

Karina não sabia, mas de uns tempos para cá, o Gabriel estava mudando o jeito de como a via. Ele estava realmente gostando de sua amiga de infância. E por isso sofria, ele sabia que para ela, ele sempre seria o seu querido amigo de infância.

-Karina... para que você quer tanto essa biblioteca?!

-Tudo bem. Está vendo isso aqui?-Karina tirou uma espécie de colar ao redor do pescoço e mostrou Gabriel. –Meu avô falou que essa jóia tem um valor histórico, mas nenhum livro fala mais sobre ela. Por isso que estou atrás dos livros mais velhos para ver se acho alguma coisa.

-Então... quer dizer que você está a procura de uma história que a sua família perdeu a mais ou menos duzentos anos atrás?

-Vai continuar a banalizar meu sofrimento? Se for pra ficar só resmungando você pode voltar para sua casa.

-Está doida?! Meu pai me mata se ele me ver fora da escola. Você dá sorte que seu avô é liberal.

-Quem te disse? Eu também estou matando aula.

Aqueles dois continuaram a conversar até chegar na biblioteca. Quando entraram, se assustaram quando uma jovem garota lhes atendeu na recepção.

Karina controlou o estranhamento, e foi perguntando de alguns livros, e todos já haviam sido levados por pessoas ou infelizmente jogados fora.

Karina e Gabriel foram para uma praça local e se sentaram sob a luz fraca do sol que relutava em transpassar as nuvens.

-Seu avô é um homem bastante inteligente e velho.

-Que frase sem sentido.

-Não é isso. Mas e seu avô saber muito bem sobre esse colar ai. E outra Karina. Por que você está tão interessada assim?

-Você não vai acreditar.

-Me conte mesmo assim.

-Tudo bem. Noite retrasada eu acordei com a luz do abajur ligada e fui apagar, mas quando levante não estava nada ligado. Era esse colar que estava brilhando.

-Conta outra.

-Falei que você não ia acreditar. Nem meu avô acreditou. Tudo bem... isso não deu em nada. Eu vou para casa. Você vem?

-É claro que não. Vou ter que ficar aqui até um pouco mais tarde.

-Tudo bem. Tchau Biel.

-Tchau. Karina.

Karina chegou em sua casa e foi logo indo para a cozinha. Era lá onde seu avô passava a maioria do tempo, e ele estava preparando o que parecia ser arroz com carne.

-Oi vovô.

-Karina? Achei que estava na escola.

-Não consegui tirar aquela coisa da cabeça.

-Karina. Já tentei te explicar que você estava sonolenta. E o nosso cérebro costuma nos pregar peças quando se está cansado.

-Vovô...

-Mais nada. Agora vá trocar de roupa e vir tratar de me ajudar.

Karina nada falou. Apenas obedeceu o avô, e foi para o quarto.

O jatinho parou no aeroporto e um carro de luxo já estava esperando Nestor. O frio da cidade o pegara de surpresa. Mas nada que um grande casaco de pele não resolvesse. Nestor entrou no carro e falou para o motorista seguir viajem. Ele precisava ir até um certo local.

-Vai ser como encontrar uma agulha em um palheiro.

-O que?

-Nada. Para de prestar a atenção nos outros e olhe para o transito. Esse país tem fama de ser precário...

O motorista nada falou. Apenas continuou a dirigir. Estava levando o seu cliente para um hotel de luxo. Quando a viajem terminou. Nestor tirou um chumaço de notas em dólar e entregou com desdém para o motorista que continuou calado e foi embora com o carro para a empresa de veículos.

A noite caiu e tudo estava as mil maravilhas na casa de Gabriel. O seu pai chegara a pouco do trabalho e estava ouvindo seu filho contar sobre o que Karina lhe falara do colar. Ele e seu pai estavam rindo muito quando o telefone tocou. O pai dele foi quem atendeu. Era a empresa de carros. O pai de Gabriel era o motorista de um homem estrangeiro muito rico. Ele queria ir a um lugar e não podia esperar.

O pai de Gabriel o levou para a casa do avô de Karina e perguntou se ele não poderia passar o olho no filho enquanto ele estivesse fora, o senhor George aceitou prontamente chamando o amigo da neta para entrar.

Depois de pegar o estrangeiro no hotel, o pai de Gabriel seguiu viajem calado, até que o estrangeiro resolveu falar com ele.

-Você conhece alguém de família tradicional aqui?

-Do tipo que tem ramificações bem antigas?

-Sim.

-Vai encontrar por todo o estado.

-Encontrar essa merda vai ser mais difícil do que eu pensei. Nunca achei que um colar fosse me trazer tantos problemas.

-Colar?

-Algo especial. O senhor não entenderia.

-Meu filho estava me falando sobre a amiga dele ter visto seu colar brilhar.

-Como?!

-Sim. Mas ela devia estar cansada. Sabe como é.

-Você disse que a garota viu o colar brilhar?

-Sim. Foi o que eu disse.

-E essa garota vive com o avô?

-Sim... o senhor conhece a Karina e o George?

-Conheço a mãe dela.

-Aquela mulher é desprezível. Acredita que ela tentou abortar a filha aos nove meses de gravidez.

-Esqueça a mulher. Conte-me os detalhes desse colar.

-O meu filho disse que é uma jóia cara. É um colar de ouro cravejado com quatro pedras alaranjadas.

-E tem algum formato?

-A corrente do colar pendura um pingente que cabe na palma da minha mão, e é um pássaro... quer dizer, uma fênix.

Bastou o motorista dizer aquela palavra para Nestor o ordenar a ir para a casa de George.

-Mas... senhor...

-Cala a boca e vai.-Nestor tirou um revolver e colocou apontada para a cabeça do motorista. –Ande logo.

-Tudo bem! Tudo bem! Só não atira. Por favor...

-Só dirija. Ande logo!

O motorista não pensou duas vezes e virou o carro e seguiu para a casa de George.

Karina e Gabriel estavam na sala assistindo TV, e o seu avô estava na cozinha preparando uma pizza. Então o telefone tocou e ele atendeu.

-Alô.

-George?! Ainda bem. Escuta, pega os garotos e sai da sua casa agora.

-Mas porquê?

-Escuta, lembra aquele homem rico que eu estava levando de carro para os lugares? Pois é. Ele quer o colar da Karina e está juntando uns capangas aqui. Eu dei sorte que ele não pediu meu telefone. Mas...

Porém o telefone perdeu o sinal. Algo tinha acontecido com o pai de Gabriel. E o que ele falara deixou o senhor George realmente preocupado e com isso ele sentiu um arrepio subir o seu corpo e no fim caiu derrubando várias vasilhas.

Karina e Gabriel escutaram o barulho e correram para a cozinha, quando viu o avô caído no chão, Karina se ajoelhou e começou a sacudi-lo, mas ele estava desacordado. Gabriel pegou o telefone para chamar a policia mas a mão de George tomou o telefone dele. Karina e Gabriel levantaram George e o sentou no sofá. Karina ainda estava preocupada e Gabriel foi até a cozinha pegar um copo de água com açúcar.

-Vovô? O senhor está bem?

-Karina... nós temos que sair daqui. Agora.

-Toma isso, senhor George.-Gabriel deu o copo de água para o velhinho.

-Não quero água. Quero sair daqui.

-Por que? O que houve?

-O Nestor. O Nestor está vindo pra cá.

-Quem é Nestor?

Eles então escutaram um barulho de freada de carro e depois o portão começou a ser arrombado. George pediu a ajuda de Gabriel para levantar, e depois trancou a porta. Em seguida ele puxou sua neta e o amigo dela para fora da casa, nos fundos. Nesse instante, Karina se lembrou de uma coisa.

-Vovô, espera. Meu colar ficou lá.

-Seu colar? Deixa ele pra lá.

-Não posso. É a única lembrança que eu tenho da minha mãe.

-Já te falei o que sua mãe pensava de você...

-Não importa.

Karina soltou da mão do avô e voltou para dentro da casa. Gabriel foi atrás dela para ajudar caso algo acontecesse. Ela entrou no quarto e pegou o colar em cima da cama e o colocou no pescoço. Quando ia saindo do quarto, topou com um homem saindo do quarto do avô. Ela e Gabriel correram para os fundos e quando saíram da casa toparam com o George o pai de Gabriel parados atrás de um homem meio velho e meio novo, e estavam sendo segurados por outros homens. Uma semelhança entre eles eram suas armas. E então o homem que estava na frente falou:

-Então você é a neta desse homem? É muita coincidência. Você, a garota que está com meu colar é neta de George. Um dos melhores amigos do meu pai.

-Quem é você? E por que está fazendo isso com meu avô.

-Entenda garota...

-Não, quem tem que entender algo aqui é você.-Gabriel disse. –Você chaga destruindo o portão da casa dos outros e agora você seqüestra meu pai e prende o senhor George? Quem o senhor pensa que é?

-Eu penso que sou alguém bastante rico e posso pagar o quanto você quiser por esse colar.

-O quanto eu quiser?

-Sim. Quanto você quer? Um milhão de dólares?

-Eu... eu...

-Não dê ouvidos a ele, Karina.-George falou. –Mesmo que você entregue o colar para ele nós não vamos sair daqui vivos.

Karina acreditava mais no avô do que em qualquer outra pessoa e fez o que o avô pediu. Ela falou não.

-Você é uma estúpida.

-Não vou te dar o que você quer.

-Não vejo escolhas se não ter que te matar frente a seu avô.

-O... que?!

Nestor então apontou a arma para Karina e apertou o gatilho.

No momento em que ele atirou, o colar começou a brilhar e antes da bala sair do revolver um enorme escudo em formato de pássaro flamejante se formou na frente de Karina a protegendo do tiro que veio em seguida.

Todos estavam boquiabertos com aquela coisa. Era algo extraordinário. Quase divino.

Todos que estavam ali presentes não conseguiam entender e outros homes atrás dela também atiraram, mas a parte do escudo que eram as asas da fênix se mexeram e pararam os tiros deles.

Gabriel então puxou Karina para baixo e ela sentiu seus pés tocarem o chão.

-Vovô...

-Não fale nada minha menina. Apenas pegue seu amigo e vai embora agora.

-Mas...

-Faça o que eu te falei.

 Karina então segurou a mão do amigo e desejou ir embora dali. O escudo então desapareceu e ela começou a flutuar como se não soubesse o que é gravidade. E sentia o peso do amigo, mas aquilo não importou, ela apenas deixou as lagrimas caírem e seguiu viajem desaparecendo na escuridão da noite.

-Senhor Nestor. Eu mato esses dois?

-Não. Eles serão nossas iscas para aqueles dois.

Nestor notou um vulto escondido na sombra de um arbusto. Ele mirou e atirou, mas as balas cortaram o ar. Apenas.

-Ele está aqui. Vamos embora daqui. Agora.


Notas Finais


então... se acharam bom, pode ter mais vindo por ai


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