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História Texas - Pacote de informações


Escrita por: littlezackary

Capítulo 13 - Pacote de informações


Estou assistindo o nascimento e morte de minha salvação. Há tanta merda à minha volta, tamanha falta de compaixão… Eu pensei que teria diversão e jogos, ao invés disso é sempre a mesma coisa. Eu quero algo para fazer. Preciso sentir a doença em você…
Eu sinto que estou perdendo o juízo. Não, de novo não. É bastante enganador como eu estou sentindo a carne. Torna-me mal…
Tudo o que eu faço é procurar por você. Eu preciso desse vício, você também precisa, apenas para ter algum tipo de atenção, atenção…
E o que isso significa pra você? Pra mim, é algo que eu faço sem pensar. Eu quero alguma coisa. Preciso sentir a doença em você…
(Isso me torna mal?)
-Make Bad, Korn.


Aquele barulho atrapalha seu sonho. O cheiro também. Sonhava com uma plantação de trigo, no qual estava ao lado de Gerard, sentados sobre uma manta xadrez e compartilhando de um lanche muito apetitoso. Alguns pássaros passavam de vez em quando, e uma brisa leve agitava os cabelos dos dois. Estava claro, mas não havia um sol atrapalhando e esquentando, apesar de não estarem debaixo de uma árvore. Oh, decerto era fim de tarde. Os olhos de Gerard sempre ficavam mais escuros no final da tarde.

E quando Gerard ia se aproximando para beijá-lo, ele acordou.

Ok, talvez se estivesse ficado um pouco mais naquele sonho, não estaria sentindo aquela dor desgraçada na cabeça. Era uma dor interna e externa. O barulho em questão era o do ar condicionado velho, e o cheiro era de hospital. Aquela mistura de água sanitária barata e desinfetante de péssima qualidade, apesar do resto do cômodo ser um tanto extravagante. Depois de xingar um “ricos ridículos”, pendeu a cabeça para o lado direito, sem saber exatamente o motivo da sua existência, ou como diabos havia parado ali. Seu olhar percorreu aqueles pés, pernas... Ah, era o seu tio dormindo no sofá. Ele estava com a cabeça inclinada para trás  e a boca aberta. Frank reparou que ele estava mais magro e tinha retocado aquela cor ridícula do seu cabelo. Mas estava usando um blazer e, oh sim, eles tinham ido à tal festa.

Foi retomando a consciência de fato aos poucos. Lembrou da ida, da modelo, da suposta transa que tiveram ao chegarem em Houston – o que fez seu estômago se comportar de uma maneira não muito legal, dos seguranças, e como não poderia esquecer do Sr. McCregor? Claro que não. Sua lábia, seus argumentos pareciam que ainda estavam ali, bem na sua frente, o tentando feito o diabo. Lembrou de Gerard, do burburinho e de como ele parecia possesso com o velho, e tentou entender o porque de tanta fúria.

Na sua lógica, os dois poderiam já ter algum tipo de atrito. Aliás, quem é que não tinha problemas com o Gerard naquela cidade?
E por fim, seu desespero. Ele se sentiu tão mal em ver violência na sua frente, que todos os tipos de desconfortos foram engatilhados com aquela cena. Percebeu também, que se tratando de si, Gerard tinha o talento de perder facilmente o controle. Isso, para seu ego, era um tanto gratificante, mas para seu eu racional, era extremamente perigoso. Significava que, Way era o tipo de pessoa que não tinha limites. Não tinha medo do mal nem da morte e que fazia de tudo para manter o que tem. Frank não queria fugir para longe. Apenas ficou com medo de que seu tio matasse o velho na frente de todos, assim como fez com Benedict McClean.

Reparou que ele tinha um curativo no queixo, um olho roxo e aquele ferimento na testa ainda estava quase desaparecendo. Mesmo dormindo, parecia alguém cansado, exausto.

A sensação voltou. A que sentiu quando percebeu que não tinha controle sobre o carro; que tinha uma árvore no qual ele não estava conseguindo desviar e na alta possibilidade de ter atropelado alguém. Foi questão de segundos que sentiu o susto; o medo; e a esperança de que não daria em nada; o pânico de saber que se sobrevivesse seu tio iria espancá-lo dentro daquele porão até ele esquecer como se respira; a aceitação da morte e por fim o carro se chocar contra a árvore e ele simplesmente não se lembrar mais de nada desde então.

Mas Gerard estava sonhando com um Frank morto. Um Frank que não resistiu até o hospital. Um Frank todo arrebentado por dentro, pelo fato de não ter usado o cinto de segurança. Um Frank com uma máscara de oxigênio, deitado numa maca e com os olhos vidrados no teto da ambulância. Um Frank que não iria sorrir mais, ou comer ensopado de carne no jantar; que não  iria voltar a estudar depois do término do verão e que fazia Noah sorrir apesar de tudo. Um Frank que não o olharia mais com aqueles olhos entristecidos ou muitas vezes enraivecidos e enojados. Um Frank que nunca mais o desafiaria pois estava morto por culpa do seu descontrole. Por não ter aguentado uma ameaça rondando seu bem precioso. E chegou à certo ponto de seu pesadelo que, o arrastaram para fora da ambulância e com isso ele gritou seu nome, pois não queria se distanciar do último resquício do garoto. E quanto mais ele gritava, mais para longe ele era levado. Percebendo que fora vencido pelos dois homens que o carregava para fora, ele acordou.

Deu um pulo no sofá, o que provocou um susto exagerado em Frank. Gerard se sentiu aliviado ao que viu seu menino o olhando curioso, naquela mistura de maturidade, cansaço e inocência. Percebeu também que ele estava o olhando como se fosse um alienígena pelo estado deplorável e machucado de seu rosto. Óbvio que não queria que seu sobrinho o visse daquele jeito. Mas fazer o que, né? Ainda estava abalado pelas sensações que o sonho o causou. Precisava tocar o garoto para ter certeza de que havia acordado de verdade e que a imagem de Frank ali não era apenas sua mente lhe pregando peças.

Nada mais importava naquele instante. Nem a imprensa que o julgava por ter espancado um velho; nem os Acionistas que com certeza lhe mandariam o memorando com uma multa bem gorda por ter chamado a atenção; o McCregor que poderia o denunciar por agressão e sabe-se lá mais o que poderia fazer contra si. A única coisa que importava, era se Frank estava inteiro. Se não estava com dor; se se sentia bem.

O garoto o observou se levantar com dificuldade, como se todas as suas costelas estivessem quebradas e logo após, caminhar arrastando a perna esquerda miseravelmente.

Bem que você merece isso

Seu tio parecia muito concentrado em ignorar as várias dores que sentia a cada passo que dava, mas isso não excluía a possibilidade de quando ele de fato estivesse rente à sua cama, não tapeasse sua cara pela sua burrice. Ou o sufocasse com o travesseiro no qual repousava a cabeça.
Realmente, no estado atual da sua vida, a única coisa que poderia esperar era o pior.

Ele chegou perto de seu leito e passou a mão nos cabelos vermelhos e os levou para trás. Analisou o garoto dos pés à cabeça, naquela lástima interna que só ele e Deus saberiam que estava sentindo, já que no seu rosto só havia machucados e nenhuma expressão.  Frank tentou decifrar o que aconteceria dali por diante, mas tinha horas que era difícil saber o que se passava no emocional de Gerard. Quer dizer, quando batia a louca nele e ele tinha aqueles acessos de maldade, era fácil saber que ele estava rindo por sadismo, e que iria enfiar um cinto nas suas costas. Mas toda vez que ele ficava daquele jeito... Impassível, as coisas se tornavam infinitamente mais difíceis de lidar.

Mas o que ele fez?

Passou a mão pela cabeça enfaixada de Frank, que grunhiu um pouco por ele ter passado os dedos, levemente, sobre seus recentes pontos na cabeça. Presente do vidro da Hilux que se estraçalhou bem na sua cara com a batida. Óbvio que aquele tipo de contato era muito esquisito vindo de Gerard. Depois do barulhinho soltado por seu sobrinho, antes que este desviasse o olhar do seu, notou que seus olhos tomaram um ar preocupado. Frank não questionou, apenas fitou o retrato de Jesus Cristo com a coroa de espinhos e um olhar de sofrimento, colocado na parede branca afronte sua cama.

Notando a indiferença do sobrinho, afastou a mão e a enfiou no bolso da calça social preta. Olhou rapidamente para o ponto onde o sobrinho encarava e depois tornou a olhar para ele.

Aquele silêncio já estava agonizando ao dois.

-Se sente bem? – Ele perguntou calmamente, balançando o corpo, como se estivesse em uma conversa descontraída entre amigos.

-Normal. – Frank respondeu ainda evitando o  encarar. E claro que estava mentindo. Claro que sentia cara pedaço do seu corpo gritar, e que queria implorar para que as enfermeiras trouxessem uma bacia de morfina para mergulhar sua cabeça dentro. Não poderia, em hipótese alguma, mostrar fraqueza ou que estava sofrendo as consequências de uma decisão mal tomada.

-Sei que deve estar com dor mas não quer dizer. Pelo menos isso você puxou à mim. – Caminhou um pouco, em direção à parede com a imagem sacra. Analisou o quadro. – Você acredita nele? – Se referiu à Jesus.

-Depende da situação. – Procurou o botão que subia e descia a cama. Apertou aleatoriamente e a cama ficou reta demais. Depois apertou outro botão e ficou na altura que desejava. Nem tão sentado e nem tão deitado.

-Se ele realmente existir... – Pigarreou. – Foi ele quem te salvou da morte.

-Você não é do tipo que parece que gosta de Jesus. Você parece o tipo de gente que tem coisa com o diabo.

-Sendo parecido com isso ou não. – Se virou para o olhar sincero. – Estou aliviado de não ter morrido. – Tirou as mãos dos bolsos e caminhou novamente em direção à cama.

Frank observou sua breve caminhada e analisou a postura desarmada de seu tio. Os olhos preocupados, a expressão cansada e os lábios que se entreabriam constantemente, fazendo menção de falar algo que sempre acabava não falando.

Não seja tão transparente. Ele vai te usar se mostrar fraqueza. Você sabe que Frank é um Way, e os Way tem um talento para manipular as pessoas” Gerard disse para si mesmo.

Mas não conseguia. Era inevitável não se desarmar diante do garoto. Não importa o quão íntimos haviam se tornado depois do quarto de hotel, ou do quase beijo na banheira. Lá no fundo do seu ego, estar perto de Frank o deixava constrangido. Porque no fundo, ele sabia que era uma pessoa terrível e egoísta. Que só ligava para dinheiro e posses simbólicas. Sabia que era vazio, e todo lugar vazio, seja mente ou coração, vira um belo espaço para o diabo fazer sua oficina. Enquanto ele era tudo de ruim, o garoto era jovial e esperto. Quando sorria o mundo se iluminava com tal beleza e todo mal parecia desaparecer quando ele abria os olhos e o encarava com naturalidade.

Mas até que ponto? Até que ponto ele chegaria por Frank? O mesmo ponto que levou o seu garoto a ficar na sala de observação de um hospital, com a cabeça toda enfaixada? Até o ponto em que as pessoas iriam supor coisas e a polícia iria ao seu encontro o questionando sobre sua suposta relação incestuosa com seu sobrinho menor de idade? Ele achava que nada parecia ser errado depois de Dollores, mas vendo tudo que aconteceu... Talvez não fosse tão normal assim. Talvez seu egoísmo fosse tóxico para todos ao seu redor.

E não, ele não iria mais machucar Frank.

Da última vez que ele se deixou levar pelas suas preferências internas, o amor da sua adolescência acabou morta dentro de uma banheira e enterrada clandestinamente em um lugar específico da sombria Nova Orleans.

Mas seu garoto não poderia morrer por sua causa. Não depois daquele acidente que quase lhe causou um infarto quando se aproximou do carro e viu Frank banhado em sangue.

O que ele fazia com seu sobrinho não fazia sentido. Se não conseguisse mudar de repente, pelo menos poderia maneirar nas suas loucuras. Pelo menos, sendo sutil, poderia conquistar seu garoto.

Claro, havia o fator sanguíneo. Sangue de seu sangue. Além da diferença de idade também. Mas Gerard era o tipo de cara que sempre conseguia o que queria e iria conquistar Frank.

E iria começar ali, naquele quarto de hospital.

Seus dedos passearam o rosto do garoto. Gélidos e receosos. Se perdeu em pensamentos ao que encarou o olhar desconfiado de Frank, que estranhava aquele toque. Gerard parecia inebriado. Como alguém poderia ser tão bonito, mesmo todo arrebentado numa cama de hospital? Aqueles lábios, aquela face... A pessoa em si. Realmente, se para Way, Deus existisse, Ele havia feito um ótimo trabalho. O melhor de todos. E como toda pessoa apaixonada, ele desejou muito selar sua nova perspectiva de vida com um beijo. Mas tinha medo de como seu garoto reagiria.

Frank por sua vez, percebeu o desejo de seu tio. Não o carnal. Estranhamente assimilou que havia algo além de físico no olhar de Gerard. Era como... Faíscas inocentes. Estranhas faíscas inocentes. Cruelmente – apesar da fraqueza do quarto de hotel, ele não sentia nada além de desprezo. Desprezo pelos dias que ficou preso no porão apanhando dele; do dia em que ele o surrou com um cinto, rasgou sua blusa e em seguida o violentou; desprezo pelo o que ele fez com o inocente Benedict. E desprezo pelo o que ele estava fazendo com sua vida. A destruindo, tirando toda a expectativa de futuro que poderia ter. Não poderia esquecer ou afastar para um canto subconsciente de sua cabeça esses fatos com o simples argumento de que ele estava aparentemente tentando ser alguém mais humano e carinhoso.

Gerard era o que era e nada nesse mundo poderia mudar o que ele já tinha feito.

Sendo assim, a grande oportunidade chegava à Frank. A grande deixa, que levaria para bem longe o poder e autoridade de seu tio.

Era o começo do fim da sorte de Gerard Way.

Esta que sempre o acompanhou e o beneficiou. E estava tão acostumado com ela, que mal poderia imaginar o que estava por vir na sua vida, quando decidiu simplesmente se dedicar a sentir algo pelo seu sobrinho.

Quando viu que Way se inclinava para beijá-lo, de um jeito nunca visto antes por Frank...

Uma chama de maldade se acendeu dentro dele.

Uma chama que brilhava de ódio e sede de vingança. Não havia mais escrúpulos ou orgulho.

Correspondeu.

Pondo toda sua falsa vontade no beijo. Puxando os lábios de Gerard, o levando à um início de loucura que sequer imaginou que poderia causar em alguém. Invadindo a mucosa húmida e desejosa com sua língua, tocando a dele, o deixando excitado, à ponto de subir sobre sua cama e saciar sua vontade. “Ele é tão idiota”. Segurando seus cabelos vermelhos de um jeito possessivo, os bagunçando e deixando ele cada vez mais pirado pela resposta de Frank.

Mas era tudo mentira.

Para Frank, aquele beijo era apenas o início da sua vingança.

A queda de Gerard Way estava próxima e sentimento nenhum iria impedi-lo.

***

E lá estava Robert Edward McCraken, de cabeça quente dentro de um carro particular que havia contratado para levá-lo de volta para Cresson depois de um serviço feito em Dallas.

Por que de cabeça quente? Aquela vida era muito difícil. Gastava muita energia com o que trabalhava e às vezes as insolências de Gerard o davam vontade de enfiar uma bala bem no meio da testa dele, só pra testar e ver se funciona de maneira eficaz e ele parasse de vez de ser tão... Egocêntrico.

Claro, os dois eram amigos há anos, mas chega uma hora que a calma acaba. Até porque paciência não é pilha alcalina.

Acontece que havia muito tempo que Gerard estava ultrapassando o caminho do lógico. Claramente isso se iniciou a partir do momento em que ele decidiu brilhantemente dar misoprostol para Dollores, o que a matou.

Para Bert, a cena da garota jogada na banheira foi uma das mais macabras que já viu na vida. Nunca superou aquele dia. Na verdade, ele tinha pesadelos com aquilo toda vez que passava alguns meses ou semanas no casarão de Gerard e consequentemente acordava de um jeito que não conseguia nem olhar na sua cara.

Com o passar do tempo a morte dos outros não era algo assim tão... Assustador. Para ele todo mundo iria morrer um dia, e se isso acontecesse antecipadamente, bem, era completamente normal.

Por isso agiu com tanta naturalidade quando viu o cadáver de Benedict jogado porcamente no chão, como um animal doente sacrificado.

Mas claro que o único doente da história toda é Gerard. Eu só cumpro ordens”

E tinha uma coisa que... Bem. Gerard não poderia saber. Ele seria capaz de matá-lo se soubesse.

O pacote de papel madeira estava ao seu lado, no bando traseiro. O motorista dirigia tranquilamente e não tentou puxar assunto com seu cliente desde que este entrou dentro do carro xingando Deus e mundo com direito à “até parece que isso vai dar certo um dia. Frank e ele, até parece. Não entendo esse morde e assopra. Ele vai acabar se fodendo aquele idiota salafrário. E o pior é que eu tenho sempre que limpar as sujeiras dele. Mas ele me paga um dia” e jogou o pacote sem dar nenhuma importância à ele no banco.    

Só que em certo ponto da viagem, Bert lembrou da conversa que teve com Gerard sobre alguém está fuçando o passado da empresa em Nova Orleans, que em hipótese alguma poderiam saber o que realmente havia acontecido.

Antes de embarcar naquela viagem, Gerard o ligou falando sobre o acidente de Frank e de toda a merda que foi aquilo e disse que mandaria um ofice boy o entregar o pacote de informações com tudo que ele precisaria para dar um fim no dito cujo. Disse que tinha infiltrado alguém na empresa e que ainda não tinha acesso a quem era. Era algo que Bert exclusivamente iria saber em primeira mão quando abrisse o envelope rechonchudo e cheio da material importante dentro.

“-Me mande apenas fotos do cadáver” disse Gerard antes de desligar para paparicar seu sobrinho.

Então, aproveitando o fato de ainda estar irritadiço, pegou bruscamente o envelope e o rasgou. Puxou o conteúdo que era respectivamente papéis, recibos, uma folha de ofício com as instruções digitadas em letras grandes, passagens de ida e volta para Las Vegas e no final uma foto.

A foto da pessoa que estava investigando o passado de Gerard na empresa da família Way.

Que ele estava ultrapassando os limites com Bert, era inegável. Agora, aquilo? Aquilo já era demais.

Arregalou os olhos ao que percorreu sua vista pela imagem. Seu ódio apenas aumentou com aquilo e queria arrancar a cabeça de seu melhor amigo fora.

-Para o carro! – Bert ordenou afobado. O motorista se assustou mas parou, o olhando pelo retrovisor. O peito do cliente subia e descia, como quando alguém estava ofegante por correr. – Vamos agora para Houston.



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