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História Texas Adventure - Capítulo 1


Escrita por: lanastoltz e elevar

Notas do Autor


Hello, people of Earth! Estou aqui com mais uma fanfic (uma shortfic, mais precisamente) e estou muito happy por postar uma fic do 30STM/Jared Leto pois eu fiz essa conta no site apenas por causa das fics dessa banda phodon e desse homi goxtoso dos infernos 😅😅😅
Ai, meu Senhor das galinhas depenadas! É uma crossover! 😮😮😮😮 (não, imagina) Uma crossover de outra banda que deixou minha vida fora dos eixos: Papa Roach!!! 😄😄😄😄😄😄😄 Nossa, gente... eu sou completamente, absurdamente, indistintamente, perturbadamente apaixonada por P-Roach 😍😍😍 tipo, noiadona mesmo 😆😆
Ok, chega de chilique 😅😅

Capítulo 1 - Capítulo 1



No deserto da rodovia 67, à 50 km da cidade mais próxima, Folks County, uma viatura da polícia local estava parada detrás do grande outdoor que no mesmo havia bem grande e simples o nome da pacata cidade e bem acima deste dava boas vindas àqueles que, raramente, visitavam o lugar ou apenas para abastecer no único posto existente ali. Dentro do veículo, haviam dois policiais em seus respectivos uniformes beges com seus sobrenomes cravados em crachás dourados já desbotados pela lavagem. Eles jogavam baralho ao som de Blake Shelton em um volume baixo, apenas para descontrair o silêncio da concentração do jogo.
Um deles, o policial Horton - ou Jerry para os mais íntimos - mantinha suas cartas em mãos na frente do rosto, de forma que seu parceiro não pudesse ver seu jogo. Ele estreitou os olhos ao olhar para o outro que sentava no lado do motorista, desconfiado sobre o outro homem ter uma mão boa. Policial Leto, - ou Jay, como gostava de ser chamado na cidade onde trabalha e vive - mantinha seus grandes olhos azuis vidrados em seu próprio jogo, como se suas cartas fossem evaporar de suas mãos ao piscar. De repente, o silêncio. Sem música; sem barulho de vento do lado de fora; sem movimentos de ambas as partes. Era apenas olhares significativos e a concentração em jogo.
- Bati! - Jay exclama, erguendo seu jogo para cima, na altura de sua cabeça, e joga as cartas no painel do carro. Jerry pende a cabeça para o lado, fechando os olhos e faz um pequeno barulho com a boca. Típica expressão da decepção e derrota. 
- Fica assim não, boneca. Talvez ganhe na  próxima. - Com um sorriso brincalhão nos lábios, Jay aperta o nariz do outro policial ao seu lado. Jerry faz cara feia e bate no braço de Leto, o afastando de si.
- Você roubou. - Horton encolhe no banco e escora a cabeça no mesmo, fechando seus olhos verdes em seguida. 
- Deixa de ser mulherzinha, Jerry. Isso é apenas um jogo. - Jared senta corretamente no banco - E eu não roubei. - Aponta para o outro homem, que ainda mantinha os olhos fechados e não diz nada e muito menos move um músculo. E ele não tinha que falar. Jared não roubara, apenas tinha uma mão melhor do que Jerry. Leto murmura algo incompreensível e pergunta:
- Tá com fome? - Como se lembrasse de algo muito importante, o outro policial abre os olhos subitamente, porém, levemente, e encara o nada pelo parabrisa do carro.
- E ainda pergunta? - Jerry olha para Jared levantando apenas as sobrancelhas como se fosse óbvio. Jay, ao entender a pergunta retórica de seu amigo, sorri largamente e põe o cinto de segurança. Sem mais delongas, Horton endireita no banco e também põe o cinto, dando a deixa para que o outro policial dê partida e saia levantando poeira pelo asfalto.


[...]


Ao chegarem na única lanchonete da cidade, todos presentes cumprimentaram os dois policiais, já que os mesmos são bastante conhecidos no lugar. Jared e Jerry optaram por sentar numa das mesas do lado da grande vitrine de vidro que dá vista para a rua. Leto sentara perto da porta de entrada, - que fica ao lado da vitrine - porém de costas à mesma, já Horton sentara no lado oposto, ou seja, de frente à Leto e à porta. Seus chapéus idênticos aos de cowboys, só que de cor bege, encontravam-se um de frente ao outro sob a mesa que seus donos ocupara. Leila, uma garçonete de 30 e poucos anos, chega à mesa dos policiais com um caderninho de notas para anotar seus pedidos. Leto pedira um hambúrguer de carne de soja e uma Coca enquanto Horton pedira uma fatia de pizza quatro queijos e uma porção de batatas fritas. Sem faltar a Coca. 
Após estarem satisfeitos com o pouco que comeram, eles se recostam no encosto de suas respectivas cadeiras e relaxam. Jared passara uma mão na barriga e comentara sobre o quanto o hambúrguer estava bom. Jerry apenas concordara e virara o rosto para o lado, perdendo o olhar em qualquer lugar na rua enquanto questionava mentalmente sobre como alguém poderia gostar tanto de comer carne de soja. Ao paladar do policial, soja não era lá aquelas coisas. Mas cada um tem seu gosto pensou e sorriu de lado, mais para si mesmo do que para Jared que tagarelava todo realaxado na cadeira à sua frente sobre algo que Jerry não prestara atenção. De repente, algo prende seu olhar na rua. Mais precisamente alguém. Jared logo para de falar ao perceber que o homem à sua frente não estava escutando o que ele dizia e acompanha o olhar de seu amigo, sorrindo largamente ao ver o que - ou quem - deixara seu parceiro fora dos eixos.
- Ah, aquela turista gostosa. - Comentou Leto, atraindo a atenção de Horton para si, o fazendo virar a cabeça bruscamente para Jared.
- Ela é bonita. - Jerry mantinha a voz baixa, mas audível, e Jared sorriu descaradamente.
- Ela é gostosa. - Repetiu Leto e olhou para a rua novamente, acompanhado de Jerry. O policial de olhos verdes tinha o rosto levemente corado devido ao flagra que seu amigo deu ao vê-lo observando a moça turista do lado de fora da vitrine, no outro lado da rua. Jared parou de olhá-la e desviou o olhar para o relógio em seu pulso. Pela expressão de seu olhar, a hora indicara que já era hora de se retirarem do local para mais um expediente fatídico. Não que eles não gostassem de ser policiais, muito pelo contrário, só é cansativo ficar quase o dia inteiro sem fazer nada dentro de uma viatura abafada debaixo do sol do deserto e receber apenas a metade do necessário. Eles não reclamam, mas deviam.
- Ih, já tá na hora da gente ir. - Diz Jared, pagando seu chapéu e levanta. Jerry desvia o olhar da rua e faz o mesmo que seu amigo. Ele pega o chapéu, mas não o põe na cabeça, apenas o segura na frente de seu peito. Os dois se despedem dos conhecidos - que são praticamente todos ali presentes - e caminham até à porta toda revestida em vidro e, quando o policial Leto abre a mesma, a moça que seu amigo e ele observara há alguns minutos atrás estava prestes a entrar. Ela sorri quando vê os dois policiais ali parados. Jared dá um breve boa tarde, tirando o chapéu como um cavalheiro - sem deixar de sorrir, mas sem mostrar os dentes - e Jerry, que estava colocando seu chapéu na cabeça quando seu parceiro abriu a porta e depararam com a moça ali, o abaixara lentamente e o segurara na frente de seu peito novamente. O policial Horton sorri como em forma de cumprimento e é correspondido pela moça, que vestira um vestido casual branco com vários detalhes em flores cor de rosa por toda sua extensão. Os dois homens dão espaço para a moça passar, que agradece com um sorriso, e, finalmente, saem do local, colocam seus chapéus em seus devidos lugares e caminham até sua viatura.


[...]


De volta à beira da estrada, detrás do outdoor, os dois policiais descansam o almoço ao som baixo do rádio. Jared suspira levemente após o locutor anunciar o programa de noticiários e inclina para o aparelho, o dedo indicador trocando freneticamente as estações. - estou afim de ouvir baboseiras globais - diz com escárnio e continua a trocar as estações, parando quando finalmente encontra uma estaçào, onde tocava o metal pesado de Judas Priest. Jerry, que recostara no banco com a cabeça escorada no mesmo, revira os olhos com o que o amigo dissera e vira levemente a cabeça para o lado oposto do homem ao seu lado, a estrada deserta à suas vistas.
Ao longe, uma silhueta de um carro em alta velocidade na estrada no meio do nada se aproximava, como se o motorista estivesse fugindo de alguém ou algo que fizera no último lugar que estivera. Jerry logo percebe a aproximação e levanta a cabeça lentamente, os olhos estreitos para melhor visualização. Apesar do som do rádio estar num volume gradual, o policial também escutara o barulho do motor.
- Aí, Jay. - Horton chamara seu parceiro, que recostara no banco com a cabeça no encosto, o chapéu no rosto bloqueando a claridade solar. Leto apenas diz um hum como resposta, dando a mínima importância à Horton. Ele não escutara o barulho de motor, que se aproxima cada vez mais.
- Jared! - Jerry eleva a voz, chamando a atenção de Jared, já que este retira o chapéu do rosto - com uma carranca - e endireita no banco.
- O que foi, criatura? Será que ninguém tem direito de descansar nessa merda? - Ignorando a arrogância de Jay, Jerry aponta com o queixo em direção do veículo aproximando. Numa súbita mudança de humor, Jared sorri abertamente ao que vera. Finalmente algum tipo de diversão diz mentalmente, esperançoso.
- Está vindo de Folks County. - Diz Jerry com os olhos vidrados na estrada onde o veículo vinha.
- Aposto que matou alguém. - Comenta Jared, procurando algo debaixo do banco onde sentara.
- Finalmente. - Volta à sua postura sentada quando encontra o que procurara. Ele olha para o veículo - que agora estava há uns 100 metros de distância dos dois - e põe o cinto. 
- Essa será a melhor perseguição em anos. - Comenta com um sorriso vitorioso brotando nos lábios e Jerry sorri de lado. 
- Mal consigo lembrar da última. - Diz Jerry, de olho no veículo à sua frente. Eles estavam atentos no automóvel, esperando o grande momento do carro passar voando à sua frente. 
- Está pronto pra voar? - Alerta à Jerry, enquanto põe o Pendrive que procurara e encontrara há alguns minutos no plug USB do toca discos. Jerry sorri, mostrando seus dentes impecavelmente bem cuidados pra quem mora num lugar consideravelmente fora do mapa, e põe o cinto. 
- Estou muito mais que pronto, meu velho. - Com a resposta, Leto sorri e gira a chave, ligando o motor da viatura. Os dois esperaram uns 30 segundos até que o veículo finalmente passa levantando poeira à frente deles. Eles sorriem um para o outro antes de Jared dar partida e sair cantando pneu na terra seca.


Watch your back because the next man is comin'
And you don't know if the next man is dumbin'
Survival of the fittest what it is
I got yo back, you got my back, and that's the biz


A viatura estava a quase 60 quilômetros por hora, quase passando da velocidade máxima permitida, e o veículo à sua frente não parecia diminuir a velocidade. Isso fez Jared pisar mais a fundo no acelerador.


Blood is rushing through my veins, I got the power
Channel the energy, and with my strength I will devour
Sickening thoughts are running through my head
That's when I realize I'm glad I'm not dead


Jerry pega o microfone do rádio e o leva à frente da sua boca.
- Aqui é a polícia de Folks County, ordenamos que encoste agora mesmo. - Anunciou no microfone, a voz saindo no megafone extremamente alto no teto do carro, acima da janela do motorista.


Corruption and abuse, the salesman of our blood
For the public's craving, existence in the dark


O piloto do veículo parecia não se importar com o que o policial dissera, ele - ou ela - o ignora completamente.


It's in our nature to destroy ourselves
It's in our nature to kill ourselves
It's in our nature to kill each other
It's in our nature to kill, kill, kill


- Que bosta! - Exclama Jared, e acelera. Jerry leva o microfone mais uma vez à frente da sua boca e repete o que dissera anteriormente:
- Aqui é a polícia de Folks County, ordenamos que encoste agora mesmo! - Alterou a voz nas duas últimas palavras, mas nada aconteceu. 


It was a dream and then it hit me, reality struck
And now my life is all shifty and it all moves fast
Close to the buck 50, and we all stand strong
In respect to the family in the times of our insanity


- Não adianta, cara. Quem quer que seja, está realmente fugindo de algo muito grave. - Diz Jerry, derrotado das tentativas frustrantes de tentar parar o fugitivo à sua frente. Jared rosna entre dentes, expelindo raiva à todo o seu redor.


And in the words of profanity
I describe our dysfunctional family
Blood brothers keep it real to the end,
Deeper than the thoughts that you think?
Not a trend!


- Me dá essa porra aqui! - Disse Jared, tomando o microfone das mãos de Jerry e logo estava gritando no mesmo:
- Escuta aqui, seu filho da puta! Quem quer que você seja, está violando a lei que permite que corram em alta velocidade numa estrada, mesmo se a porra dessa estrada der na puta que pariu!


Corruption and abuse, the salesman of our blood
For the public's craving, existence in the dark


- E se não parar a buceta desse carro, eu juro, pelo cão dos infernos, que serei obrigado a dar ordens ao meu parceiro para atirar nessa sua bunda gorda! - Jerry apenas segurara uma risada com o que o outro policial dissera, mas com aquele pensamento eu não vou atirar em ninguém não, meu chapa em mente.


It's in our nature to destroy ourselves
It's in our nature to kill ourselves
It's in our nature to kill each other
It's in our nature to kill, kill, kill


O Mustang 1965 vermelho não diminuira a velocidade, apenas um braço com uma luva de couro preto na mão é erguido para fora da janela do motorista e um sinal obsceno é mostrado no ar. O policial Leto grita e aumenta - se é que ainda fosse possível - a velocidade do veículo. O policial Horton segurara fortemente em seu acento, a mão direita apertando o teto pela janela do passageiro e a esquerda, o banco.


Again and again...


Ah, é assim?! Se não vai parar por bem, vai por mal diz Jared mentalmente e sorri maleficamente. Jerry olha para ele e logo reconhece aquele sorriso. O sorriso. 


Corruption and abuse, the salesman of our blood
For the public's craving, existence in the dark


O veículo policial finalmente alcança o Mustang e fica lado a lado do mesmo, numa velocidade absurda. 
- Pela última vez, encosta a merda desse carro agora! - Jared já perdera a paciência naquele momento, quando o braço é erguido novamente com o mesmo sinal obceno. 


It's in our nature to destroy ourselves
It's in our nature to kill ourselves
It's in our nature to kill each other
It's in our nature to kill, kill, kill!!!!


- Quer saber? Cansei! - Grita, irritado, e alerta ao amigo:
- Se segura aí, bro, que a cobra vai comer. - Dito isto, Leto vira o volante para a direita à toda a velocidade e bate na lateral do carro ao lado, o mesmo derrapando e quase saindo da pista. 
- Ah, mas eu vou fazer você parar nem que eu capote, seu merdinha. - Fala para si mesmo, virando o volante novamente e batendo com toda a força no Mustang, dessa vez o fazendo perder o controle e saindo da pista, ficando para trás. Sorte não ter capotado.
- É! - Os dois policiais dizem em uníssono e diminuem a velocidade, dando meia volta há uns 50 metros à frente da batida e voltando.


It's in our nature to destroy ourselves
It's in our nature to kill ourselves
It's in our nature to kill each other
It's in our nature to kill...


A viatura se aproxima do carro vermelho e os dois policiais saem da mesma. Ao se aproximarem do veículo,  os dois homens se surpreendem ao reconhecer a pessoa que eles perseguiam. 
- Olá, policiais.


Notas Finais


Música que toca no capítulo (eu tinha que colocar essa, achei a cara da cena da perseguição 😄😄😄): https://www.youtube.com/watch?v=KWhI39Lk3FM

Até o próximo chap, terráqueos! 😊😊


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