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História Texting - Jimin - Eu sou a violência na chuva torrencial. Eu sou um furacão.


Escrita por: Insjiminbanana

Capítulo 12 - Eu sou a violência na chuva torrencial. Eu sou um furacão.


Fanfic / Fanfiction Texting - Jimin - Eu sou a violência na chuva torrencial. Eu sou um furacão.

" Amor, me puxe para mais perto, no banco de trás do seu Rover, que eu sei que você não consegue pagar.

Mordo a tatuagem no seu ombro. Puxe as cobertas do canto, do colchão que você roubou da sua colega de quarto lá em Boulder.

Nós nunca vamos envelhecer. " 

 

Quando eu despertei do meu sono carregado, eu me encontrava em meu quarto, necessariamente em minha cama. Foi-se um longo tempo até que eu me acostumasse com a claridade que vinha da janela, e também para que eu pudesse refletir em como eu cheguei até meu quarto. 

A última coisa de que me lembro, foi de estar em uma sala com o maldito do stalker. Lembro-me de seus toques em minha pele, o jeito bruto e ao mesmo tempo sensível que me tocou. 

Argh, mas que merda!

Levantei de minha cama tomando cuidado para não cair, devido a súbita tontura que me invadiu. Que diabos estava acontecendo? Parecia que havia tomado um porre. Mal conseguia andar. 

— Mãe! — chamei saindo de meu quarto. Minha visão estava turva, a dor de cabeça começava a se intensificar. — Mãe! — chamei novamente, agora descendo as escadas com certa agilidade. Tive que me segurar no corrimão, antes que caísse de cara no chão. 

— A bela adormecida resolveu acordar, uh? — ela brincou, caminhando pela cozinha com uma garrafa de café em mãos. 

— O que... O que aconteceu? — perguntei abobalhada. 

— Não se lembra? Muito bonito para sua cara hein mocinha! — ela disse, me olhando por alguns segundos. — Céus, você está horrível! — rolei meus olhos com seu comentário desnecessário. — Você bebeu ontem na festa, Brooke. E eu lembro de ter dito claramente que não era para ter bebido. Aí está o resultado, uma ressaca das bravas. Sorte sua que seu pai não viu a maneira como chegou ontem. — mamãe disse. Logo uma confusão se formou em mim.

— Mas eu não bebi. — falei, ainda confusa. Mamãe riu. — Eu falo sério, não bebi nada, nem água. — me encostei na parede da cozinha. 

— Bem, não é o que parece.  — disse risonha. 

O que aconteceu com a minha antiga mãe? 

Eu não bebi, disso eu tinha certeza. Então por que sinto como se eu tivesse me embriagado durante toda a noite? 

Argh, minha cabeça doía demais para poder se quer raciocinar algo. 

— Quem me trouxe para casa? — perguntei. 

— Seus amigos, aqueles que não sabem se são gays ou héteros. — não pude deixar de rir com o que ouvi. 

Mas, espera. Ela não é contra homossexuais? 

— A senhora está muito estranha. — comentei receosa. 

— É algo ruim? — perguntou com suas sobrancelhas arqueadas. 

— Não, não é nada ruim. — ri sozinha. — Mais tarde posso ir à casa de Yoongi? — perguntei. 

— Claro! — respondeu um tanto quanto animada. — Agora venha tomar café, vou lá em cima chamar sua irmã. — anunciou, passando por mim e seguindo caminho a fora. 

Certo, eu estou confusa. 

-

— Primeiro; eu não bebi nenhuma gota de álcool naquela maldita festa. Então por que estou com uma ressaca do caralho? — questionei, pela décima vez á Yoongi, que apenas me olhava com tédio. 

— Minha filha, e é eu que tenho que saber? — ele apontou para si mesmo. — Você sumiu por um tempão, o caminho era o banheiro, mas você encontrou mesmo o da Nárnia. — ironizou. Rolei meus olhos com isso. 

— Preciso contar algo. — sussurrei, me sentando na cama. 

— Eita cuzão! — levei um susto com um Jungkook entrando no quarto na maior animação. — Cheguei na melhor hora, conta vai! — eu e Yoongi danamos a rir do ser saltitante. — Devo já deitar no chão? Por que com certeza o tiro vai ser fatal, assim já até adianto minha queda. — ele disse, o que me fez rir ainda mais. 

— Você anda em um nível master de homossexualidade, puta que pariu a outra puta. — Yoongi como sempre, não perde a oportunidade de zoar com Jungkook. 

— Querido... — Jungkook começou, porém resolvi intervir antes que os dois entrassem em uma conversa aleatória sobre como Jungkook era hétero mesmo parecendo ser gay. 

— Ei, a rainha suprema está aqui, e precisa seriamente de ajuda! — estalei meus dedos, na frente do rosto das duas bixas... Digo, dos dois machões, héteros sexuais. — O que tenho para falar é sério. 

— Por via das dúvidas, me sentarei no chão mesmo. — e assim se fez, Jungkook sentou-se no chão, sorrindo de leve. 

— Pois diga logo, combinei de sair para treinar com meu time. — Yoongi murmurou. 

— Ontem quando eu fui ao banheiro com o Jin, tudo se apagou, vocês sabem, não é? Creio que o apagão foi no colégio inteiro. Pois bem, quando eu estava prestes a sair, alguém basicamente me "sequestrou", digo sequestro porque colocaram a mão em minha boca, e me arrastaram corredores a fora, até chegar na sala de aula. Eu tenho a plena certeza de que foi o anônimo, stalker... Sei lá que porra ele é. — eu disse, suspirando. 

— Ainda bem que eu já estou no chão... Porque depois dessa, né?! — comentou, Jungkook. 

— Parte logo para a parte interessante. — Yoongi disse, com isso rolei meus olhos. 

— E aí que... Argh, ele me masturbou. — falei avaliando as expressões dos dois garotos a minha frente. 

— Olá chão, seu abraço é muito bom, viu? Prevejo ficar aqui por horas, dias, meses ou até anos. — Jungkook disse. Eu ri. 

— Eita merda. — Yoongi cruzou suas pernas. — Então você viu quem é a pessoa que anda te perseguindo, não é? 

— Não. O desgramado colocou uma venda em meus olhos. — falei.

— Meu filho, a única coisa que ela sentiu foi os dedos e a língua do stalker. Vem aí a pergunta que não quer calar... Você gostou? — Jungkook perguntou. 

— Aish, gostei caralho. — confessei. — No começo não, mas depois... Ah, depois, minha nossa... Foi sensacional. — cocei minha nuca. 

— Deseretei. — Yoongi comentou, rolando seus olhos. Me permiti rir. 

— Mas então, como vai ser? O stalker já deixou claro o que quer contigo. O que vai ser agora? — Jungkook fez uma nova pergunta. 

— Eu. Não. Sei. — falei pausadamente. — Eu gostei do que aconteceu, mas não posso simplesmente esquecer de tudo o que ele já fez comigo. Foram de ameaças e chantagens, até invasão de domicílio e sequestro. Literalmente. — eu disse, podendo ver os meninos assentirem. 

— E a Alexia com isso tudo? — Suga questionou. 

— Eu tenho medo dele fazer algo contra ela. Vocês viram, Alexia não caiu acidentalmente da escada, alguém a empurrou de propósito. Sei lá o que esse doido é capaz de fazer. — eu disse, arrupiada. 

— Eu não faço ideia de quem possa ter feito isso com ela. Porque o único que saiu momentos depois da Alexia ter deixado a quadra, foi o Jimin. — Yoongi gesticulava com suas mãos enquanto falava. — Mas fora de cogitação ser ele. — ele concluiu, e Jungkook assentiu rapidamente. 

— Fora mesmo. Jimin mal conhece a Brooke, conversaram o que? Umas duas vezes, não é? — perguntou Jungkook. 

— Apenas duas vezes, ate queria conversar mais, só que ele sumiu. — comentei.

— É algo normal dele, depois ele reaparece. — assenti em forma de entendimento, para Jungkook. 

— Sugiro que você e Alexia finjam um término de namoro, assim talvez ele a deixe em paz. — a ideia veio de Yoongi. Logo me interessei. 

— Fingir que terminamos? Não sei... 

— Eu acho uma boa! — Jungkook se animou. — Vocês podem continuar namorando, mas só as escondidas. Só eu e o Yoongi saberemos disso. Será uma ótima forma de manter o stalker longe da Alexia antes que ele tente mais algo contra ela. — ele concluiu a ideia de Yoongi, que logo concordou com tudo o que o mais novo disse. 

— Eu vou pensar bastante sobre isso, me parece meio arriscado... — deixei no ar. Eles assentiram, demonstrando total apoio com o que eu decidisse. 

— Agora temos que falar sobre o acampamento, está chegando! — Jungkook deu um gritinho animado. Não há mais dúvidas quanto sua sexualidade. — Vocês vão, não é? — perguntou. 

— Claro, e você acha que eu vou perder? Altas meninas lá, filho. — Yoongi disse, me fazendo rir. Jungkook por sua vez, o acertou uma almofada bem na cara.

— Eu acho que vou... Bem, ainda não sei direito. — eu falei, começando a presenciar uma guerrinha de travesseiros entre o casal... Digo, entre os amiguinhos a minha frente. 

-

" Diamantes amarelos iluminados, e nós estamos lado a lado.

Quando sua sombra cruza a minha, é o que basta para que eu ganhe vida.

É como me sinto, não dá para negar. "

Minhas pernas doíam e eu nem ao menos sabia o porque. Talvez fosse pela corrida que apostei com Yoongi, antes de deixar sua casa e ir para a minha.

Agradeci a divindade do meu espelho, por meu pai e minha mãe não estarem em casa. E sim em um jantar com um amigo de meu pai, o qual eu nem fiz questão de saber quem era. 

Estava apenas eu e Lauren, minha irmã. A mesma estava em seu quarto no décimo quinto sono. Enquanto eu estava no meu, ouvindo música e trocando mensagens com meus amigos. Logo recebi uma, animada abri, percebendo ser do stalker. 

Merda.

Abre a janela. 

Janela? Abrir? 

O que? Como assim? 

Saltei da cama e corri até a janela, abri a mesma dando de cara com um mascarado em minha varanda. Filho de uma mãe. 

Pelo menos não é a máscara da morte, pensei.

— Sei que não deveria, mas também sei que não tenho escolha... Então, pode entrar. — me afastei da janela, dando espaço para o mesmo entrar. 

Enquanto ele passava, o olhei detalhadamente. Ele não era tão alto, mas também não era baixinho. Mas se eu colocasse um salto alto, ficaria bem maior do que ele. Por conta de sua máscara, não pude reparar muito de seu pescoço para cima, ele estava vestido todo de preto. O que me irritava, seria complicado desvendar quem ele realmente era. 

— É... — murmurei sem saber bem o que dizer. 

Ele estava de frente para mim, sua máscara me lembrou muito a do Jason de sexta-feira 13. Senti um arrepio por conta disso, mas tentei deixar passar por despercebido. 

— Gostei do short. — ele falou pela primeira vez, quase inaudível. Talvez por medo de eu reconhecer sua voz. 

Quem me dera.

— Ah, obrigada... Eu acho. — murmurei. 

— Sua tarde foi divertida, ao lado dos seus amiguinhos? — talvez eu estivesse ficando louca, mas pude sentir um certo ciúmes em sua voz.

— Foi ótima, nos divertimos bastante. — provoquei vendo-o cerrar seus punhos. — O Yoongi beija bem, devo dizer. Foi engraçado, tudo começou com uma brincadeira, então quando eu vi, já estávamos nos beijando. — olhei para ele, sem conter um sorriso de lado. 

Mal pude raciocinar, quando notei, já estava encurralada entre o stalker e a parede de meu quarto. Minha respiração acelerou, juntamente com meus batimentos cardíacos. 

— Gosta de me provocar, uh? — suas mãos seguraram meus pulsos, colocando-os acima de minha cabeça. Grunhi irritada. 

— Foi apenas um beijo, um simples beijo. — continuei, mesmo sabendo que podeira me ferrar no final de tudo. 

— Apenas um beijo? É? Certo. — ele soltou um de meus pulsos, mas logo o prendeu novamente, com sua outra mão. — Toda vez que seus lábios tocarem em outros lábios... — com sua mão livre, ele afastou um pouco sua máscara, deixando transparecer sua boca rosada. Santo Harry Styles. Com sua boca livre, ele roçou lentamente seus lábios nos meus, embora eu tenha tentado me afastar, era óbvio que eu queria que ele continuasse. — Eu quero que você me sinta... — deixou um selinho demorado, pude perceber com seu afastamento que ele não queria mesmo se afastar. Fora um castigo, para nós dois. Grunhi uma outra vez. Ele estava me deixando louca. 

— Eu te odeio. — sussurrei falha. Ele me fazia perder os sentidos. 

Toda vez que dançar com um outro alguém... — ele continuou a falar, agora me guiando pelo espaço livre de meu quarto, como se estivéssemos dançando de forma lenta. — Eu quero que você me sinta. — ele me abaixou, contudo, me mantive agarrada em seu pescoço, com medo de cair. — Não minta para mim, Brooke. Eu sei o que eu causo em você. — nossos rostos se aproximaram, perigosamente. Me mantive quieta, olhando para sua boca. 

Céus, como eu queria beija-la. 

— Eu não posso negar, e nem vou. — assumi, vendo um sorriso de canto nos lábios do homem. 

Ele me soltou, ainda sorrindo. Caminhou para a janela, notei que ele iria embora. 

Então reuni minhas forças, deixei meu orgulho e medo de lado, e andei em sua direção. Toquei seu ombro de leve, sorrindo para o mesmo.

— Fique aqui, passe a noite aqui. Eu gostaria de poder sentir o calor de seus braços na frieza dessa noite. — sussurrei, minha voz saiu baixa, mas ainda sim bem clara. 

Ele apenas sorriu, entrelaçando suas mãos nas minhas. 

-

A noite fora longa, e extraordinária. 

Não posso dizer que não senti medo de dormir ao lado de um cara que é obcecado por mim. Durante essa mesma noite, minha mente gritava em curiosidade. Senti vontade de arrancar sua máscara e descobrir logo quem era o homem que ultimamente andava me deixando tão extasiada com tudo. 

Porém, me segurei. Algo dentro de mim literalmente gritou que eu descobriria apenas na hora certa. Eu sentia que seria um baque profundo se eu descobrisse agora, não sabia quais seriam as consequências disso. Então, tentei me concentrar nas poucas coisas que dizíamos um para o outro enquanto o sono não chegava.

Ele me segurou firme durante toda a noite, sussurrava o tempo todo em meu ouvido "não apresse as coisas". Eu sentia seus braços se contorcendo em minhas costas, como um sinal de aviso. Eu deveria ter dormido com um olho aberto,  à noite? 

 

" Nós encontramos o País das Maravilhas. Você e eu nos perdemos lá, e fingimos que poderia durar para sempre.

Nós encontramos o País das Maravilhas. Você e eu nos perdemos lá, e a vida nunca foi tão ruim, e tão boa. 

No País das Maravilhas. "


Notas Finais


ALGO ME DIZ QUE ALGUÉM ESTÁ PRESTES A DESCOBRIR CERTAS COISAS... E ALGO ME DIZ QUE ESSE ACAMPAMENTO VAI SER FODEDOR - levem na maneira que quiser -
Genteeee, eu tô com uma fic nova e interativa, se quiserem ver é só procurar nas minhas fanfics.
É que eu tô com preguiça de colocar o link aqui, até porque já era para eu estar dormindo.
Mas é aquele ditado né?
é nóis


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