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História Thalia e Harry Potter: Os gêmeos que sobreviveram - Meu nome do meio é Azure


Escrita por: Lia_Cielo

Capítulo 10 - Meu nome do meio é Azure


Fanfic / Fanfiction Thalia e Harry Potter: Os gêmeos que sobreviveram - Meu nome do meio é Azure

POV. Thalia

Senti um leve incomodo em meu rosto, fazendo-me abrir os olhos e quase me cegando com a luz que vinha da janela. Droga! Eu tinha que esquecer a janela aberta?

Vire-me para o outro lado na tentativa de fugir do sol e voltar a dormir, porém, depois de cinco minutos, desisti, uma vez acordada não conseguiria mais dormir. Levantei-me em um pulo, acabando por me lembrar de uma coisa fantástica. Olhei ao redor e, com um sorriso de orelha a orelha, percebi que Astrid ainda dormia. Corri até a mesma, fazendo o mínimo de barulho possível e me joguei em cima da loira, que se assustou e levantou depressa, me empurrado para o chão com o ato. Ela olhou ao redor rapidamente e quando me encontrou no chão, seus olhos azuis adquiriram um olhar raivoso.

- Por que raios você fez isso? – Asty se controlava para não gritar, ela não queria acordar Darling.

- É hoje, não é? O dia da encomenda? – Há uma semana, eu pedi para a loira encomendar com seu tio Hermes uma coisa que me ajudará na minha vingança contra o Malfoy.

- Sim, Thalia, é hoje. – murmurou entre dentes e entrou no banheiro.

Aproximei-me da janela para ver o fraco sol que se erguia, iluminando o grande castelo e aquecendo levemente meu rosto.

Você não perde por esperar, Malfoy. Pensei. Farei você se arrepender por tentar expulsar meu irmão da escola!

Ouvi o barulho de porta sendo destrancada e virei-me para o banheiro, vendo Asty sair usando o uniforme completo e secando o cabelo com uma toalha azul felpuda. Ela não me olhou, mas eu podia sentir sua raiva. Como eu não estava a fim de brigar, peguei meu uniforme e entrei no banheiro. Falarei com a italiana quando ela estiver mais calma.

{...}

Olhei animada para o alto, chegou a hora do correio! Corujas voando para todos os lados entregando cartas e pacote, mas só um deles me interessava e ele está vindo cá agora. Uma coruja das torres vinha em nossa direção e ela tinha uma caixa de porte médio presa as suas patas. Como ela consegue carregar isso sozinha?

Ela pousou na frente de Asty, que rapidamente tirou a caixa de suas patas e lhe deu uma torrada. A italiana abriu a caixa e tirou de lá uma carta. Observei seus olhos correndo pelo pergaminho, quando terminou de ler, tinha uma expressão de entendimento em seu rosto. Ela abriu a caixa mais uma vez e tirou de lá uma caixa menor.

- É só dizer o nome da vítima, acionar o gatilho e jogar o mais perto possível do alvo. – sussurrou me passando a caixa por baixo da mesa.

Sorri antes de pega-la e esconde-la em minha mochila sem ninguém notar, bom, quase ninguém. Harry arqueou uma sobrancelha em uma clara pergunta, o que é isso?

Fiz um sinal de depois, ele pareceu desconfiado, mas não esperei por sua resposta. Levantei e sai do Salão Principal em direção a sala de Transfiguração. Levei algum tempo para perceber que Astrid me seguia.

- O que tinha mais tinha na caixa? – Eu sabia que o senhor Stoll é louco, mas não ao ponto de usar uma caixa média para transportar uma caixa pequena e uma carta.

- Alguns produtos da loja Stoll. Meu tio disse que todos os membros da família causaram várias confusões em seu primeiro ano, independente da escola em que estavam. E que isso virou legado da família e que ele está me ajudando a concluir o meu.    

- Onde está a caixa? – perguntei quando ficamos lado a lado.

- Na mochila. – o modo simples como ela falou fez meu queixo, fazendo-a rir. – Minha mãe lançou feitiço de expansão em quatro mochilas minhas. Uma está em nossa casa na Itália, outra em Atlanta, uma na casa do tio Poseidon em Olympus e a última sempre me acompanha em minhas viagens.

E eu achando que sabia tudo sobre ela!

- Tem mais alguma coisa que eu não sei sobre você?

– Meu nome do meio é Azure.  – Olhei chocada para a loira, a fazendo revirar os olhos. – Sei o que está pensando, que tipo de mãe coloca uma cor como nome do meio do seu filho?... Acho a mesma coisa. Sério, eu adoraria saber o que minha mãe estava pensando no dia em que escolheu meu nome.

Ri, ela havia acertado. São nesses momentos que eu acho que a tia Dorcas tem um parafuso a menos.

- Veja pelo lado bom, seu nome significa azul-ciano. Você ama azul!

Ela deu de ombros e entrou na sala de transfiguração, encerrando nossa conversa. Nossa, não tinha percebido que haviamos chegado. Entrei na sala e sentei ao seu lado e ficamos conversando sobre coisas banais enquanto esperávamos a aula começar

 

O resto do dia havia se passado em um borrão, eu não via à hora de ter minha vingança. Draco iria receber o que merece e seria agora.

Estávamos no corredor, as aulas já tinha acabado e o local estava lotado de alunos de todos os anos. Fiquei esperando por alguns minutos até que ele apareceu. Com o cabelo lambido e os olhos frios de sempre, Draco Malfoy entrou no corredor acompanhado de Crabble e Goyle, ou como eu os apelidei, Armário 1 e Armário 2. Eu estava doida para tirar aquele sorriso presunçoso do rosto daquele idiota, mas eu tinha que esperar mais um pouco.

Depois de cinco minutos – que para mim pareceram horas – o loiro aguado estava a um metro de distância da onde eu estava. Está na hora!

Peguei a caixa em minha mochila e abria-a, retirando de lá a granada colorida. Seguindo as instruções de Astrid, murmurei o nome do abestado para a granada, puxei o gatilho e joguei o mais perto possível dele. Vi com um sorriso no rosto a granada sair de onde eu a tinha jogado e ir com tudo para cima do sonserino, criando uma fumaça rosa em volta. Quando a mesma sumiu, o corredor se encheu de gargalhadas, Malfoy estava com todo coberto de tinta vermelha e tinta dourada, as cores que eu havia encomendado.

O Malfoy ficou furioso pela humilhação e saiu dali a passos duros com seus Armários, empurrando todos os que ficavam em seu caminho e lançando olhares mortais em quem dava algum comentário do tipo: “Que isso Draco? Decidiu revelar seu amor pela Grifinória”, “Olha o grifinório passando!” e “Sempre soube que você nos amava!”

Eu estava quase caindo no chão de tanto rir quando um grito silenciou todo o corredor.

- THALIA POTTER!

- Sim? – perguntei docemente, vendo a professora Minerva caminhar até mim a passos duros. Ela parou na minha frente com a respiração falhando, ela esperou alguns segundos para recuperar o fôlego, mas como não conseguiu, decidiu falar o que mais importava – para ela.

- Detenção... sábado... limpar... enfermaria... sem magia. – Tive que morder a língua para não reclamar, se eu me queixa-se ela pioraria o castigo.  



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