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História Thalia e Harry Potter: Os gêmeos que sobreviveram - A Briga


Escrita por: Lia_Cielo

Notas do Autor


Oie, como estão?
Eu estou bem, com 15 anos (FINALMENTE)!
E bom foi por isso que eu demorei. Fiz uma festa ( não tradicional) para comemorar meu niver, e apesar de não ser de luxo, ocupou muito o meu tempo.
Agora chega de falar de mim, o cap acabou de ficar pronto. Está fresquinho! Espero que gostem e aproveitem.

PS: Minha festa foi do Once Upon a Time u.u

Capítulo 16 - A Briga


POV. Thalia

Fechei o livro com força e o guardei em sua prateleira, grunhindo de raiva. Há um mês, depois da partida de quadribol, eu, Mione, Harry e Rony fomos a cabana de Hagrid e o mesmo acabou revelando, sem querer, que o nome do cachorro de três cabeças é Fofo e que o que ele está guardando é assunto do Professor Dumbledore com Nicolau Flamel. E desde então, nós quatro usamos todo o nosso tempo vago para descobrir quem é esse tal de Flamel. Mas ‘tá difícil descobrir quem esse daí é.

Suspirei pesadamente. Seria tão mais fácil perguntar a Astrid, ela com certeza saberia a resposta ou ao menos onde procurar... NÃO! Eu não vou dar o braço a torcer. A culpa é dela, eu não vou pedir desculpas!

Respirei fundo e soltei o ar lentamente. Lembro-me da briga como se fosse ontem.

 

Flashback (on):

Despedi-me dos meus amigos e sai apressadamente da cabana de Hagrid. Eu precisava encontrar Asty. Se tem alguém que deve saber que é Nicolau Flamel, essa pessoa com certeza é a loira.

Entrei no castelo e dei de cara com um grande tumulto. Levada pela curiosidade, me espremi entre as pessoas e cheguei mais perto do “centro” da confusão. O tumulto vinha das masmorras. No meio de tantas pessoas desconhecidas, avistei Neville e me aproximei dele.

- O que aconteceu? – perguntei.

- Alguém enviou uma caixa para os sonserinos e quando eles a abriram, uma bomba vermelha e dourada explodiu. Deixando o Salão Comunal e todos os que estavam lá no momento com as cores da Grifinória. – respondeu entre risos. – E ninguém ‘tá conseguindo tirar!

Gargalhei com vontade ao imaginar Malfoy e seus armários pintados de vermelho e dourado da cabeça aos pés. A pessoa que fez isso é um gênio!

***

Entrei no dormitório e joguei-me na minha cama. Com a cabeça pendurada para fora da cama, passei os dois braços por minha barriga e apertei com força. Eu não conseguia parar de rir.

- Voi está bem? – Com dificuldade, abri os olhei e dei de cara com uma Astrid de óculos de cabeça para baixo.

- Não! – respondi e gargalhei com mais força. Precisei de cinco minutos para parar de rir e conseguir continuar. – Você viu o que fizeram com o Salão Comunal da Sonserina? Foi incrível!

Um pequeno sorriso presunçoso nasceu nos lábios da loira. O que eu perdi?

- É claro che foi incrível. Eu e a Hay che fizemos! – Fechei a cara. Como assim ela e a Hayley fazem uma pegadinha e não me chamam? Mas isso não vai ficar assim. Ah, mas não vai mesmo.  

- Então você não pode passar o tempo vago comigo, mas pode fazer pegadinhas com a Hayley? – perguntei com raiva. A loira se assustou com meu tom, mas recompôs rapidamente.

- Io passo tempo com você!

- PASSA TÃO POUCO QUE É QUASE IGUAL A NADA! – Berrei, deixando a Lupin vermelha... de raiva.

-  Io tento dividir meu tempo da melhor forma possível! Você saberia disso se não passa-se tanto tempo com seu irmão e ignorasse suas amigas. – Com o punho cerrado e a voz mansa, a loira acusou. Mas eu podia ver a raiva em seus olhos que no momento pareciam o mar no meio de uma tempestade. – A Hayley já me perguntou se fez algo errado, as meninas na Melby me perguntaram se fizeram algo errado. Afinal, desde que você conheceu seu irmão, você não liga para mais nada que não seja ele. E você ainda vem me falar que sou eu que não dá a atenção devida aos amigos! – Senti meu sangue ferver. – DEIXE DE SER EGOISTA, POTTER!

- NÃO ESTOU SENDO EGOISTA, VOCÊ É QUE ESTÁ! PASSA A MAIOR PARTE DO TEMPO LENDO E AINDA ACHA QUE EU É QUE NÃO TE DOU ATENÇÃO! – Levantei as sobrancelhas em sinal de cinismo e ri sarcasticamente. – MERLIM! COMO POSSO SER AMIGA DE UMA PESSOA ASSIM? – Mesmo com raiva, me arrependi do que falei no momento em que pronunciei a última palavra. Mas não havia como voltar atrás.

- Então, acho não devemos ser mais amigas. – Pude ver a mágoa nos olhos de Astrid antes dela sair do dormitório a passos firmes.

Flashback (off)

 

Assim que passou pela porta, eu quis ir atrás dela, pedir desculpas e voltar a ser o que éramos na Melby. Mas meu orgulho não deixou. Astrid que está sendo egoísta! Ela vai ter que dar o primeiro passo e se desculpar, se não, o frágil fio que segura nossa amizade irá arrebentar, fazendo os quatro anos de amizade caírem no abismo e se perderem na escuridão da vida.

- THALIA! – Ouvi a voz do Harry me chamar ao longe.

Aos poucos fui voltando a mim e não consegui ver nada o que estava ao meu redor, pois meus olhos estavam embaçados. DROGA!

- Estou aqui! – Gritei enquanto tentava apagar qualquer vestígio de choro do meu rosto. Não sei como Madame Pince ainda não brigou com a gente.

- Oi! – Falou alegre quando me viu, mas sua expressão mudou rapidamente para preocupação. – Estava chorando?

- Não! – Respondi sorridente enquanto me xingava de todos os palavrões leves que minha pequena  mente de criança conhecia.

Harry acreditar, pois falou:

- Os alunos que vão passar o Natal em casa vão sair daqui a pouco. Vem se despedir da Mione!

E sem esperar resposta, puxou-me pelo braço até estarmos na entrada do castelo. Virei-me para meu irmão, pronta para lhe dar uns bons cascudos quando fui esmagada por uma pessoa nada leve.

- M-Mione... está-á... Sufocando! – falei com o pouco ar que ainda havia em meus pulmões.

- Desculpe! – murmurou ao se afastar. – Vocês três vão continuar procurando enquanto eu estiver fora, não vão?

- Procurando o que?... Ah, o Flam...

- Ronald! – Censurei, olhando para os lados. Graças a Merlim ninguém estava olhando. – Combinamos de não falar para ninguém que estamos procurando por ele. E estamos em um local lotado!

- Ok, ok! Desculpa. – Tenho certeza que ele só se desculpou por desculpar. – Mas eu ainda acho que seria mais fácil se perguntássemos a Astrid.

 Meu rosto se fechou.

- Já conversamos sobre isso, Weasley! Nada de falar com a Lupin sobre Você-sabe-quem!

- Achei que estávamos procurando sobre Flamel, não sobre Voldemort. –  Encarei Harry incrédula. Ele não falou isso!?!

- Vou fingir que não escutei. – Mione murmurou antes de se virar para mim. – Tem certeza de que quer ficar? Ainda há tempo de voltar atrás.

- Não, vou ficar aqui. Quero passar esse Natal com Harry.

- Você quem sabe. – A castanha deu de ombros e pegou sua mala.

Acompanhei-a com o olhar enquanto a mesma se juntava aos outros alunos que passariam o feriado em casa. Ao perdê-la de vista, virei-me para o castelo, pronta para entrar, mas me detive quando meu olhar se cruzou com os azuis das garotas que no passado passavam quase vinte quatro horas comigo.  Mais claro dele demonstrava tristeza, aflição e, principalmente, mágoa. O mais escuro simplesmente não demonstrava nada. Ele estava opaco, não demonstrava sentimentos.

Não sei o que mais doeu. Os olhares de Hayley e Astrid (respectivamente) em mim ou elas terem passado do meu lado sem falar comigo.


Notas Finais


O que acharam?
Paro ou Continuo?
Falem comigo. Eu não mordo!
Bjs, Lia.


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