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História Thalia e Harry Potter: Os gêmeos que sobreviveram - Beco Diagonal


Escrita por: Lia_Cielo

Notas do Autor


Demorei, mas voltei!
PS: Desculpe a demora.

Capítulo 3 - Beco Diagonal


Fanfic / Fanfiction Thalia e Harry Potter: Os gêmeos que sobreviveram - Beco Diagonal

POV. Thalia.

Levantei animada.

Finalmente havia chegado o dia que eu tanto ansiava. 31 de julho, meu aniversário, dia que eu conheceria Harry Potter.

Tomei banho e me vesti. Blusa azul escuro de alças finas, calça branca, all star azul escuro, colar de algemas e gloss rosa clarinho. Visto meu bom humor, decidi deixar meu cabelo solto em sua fora natural – ondulado -, apenas com algumas mechas e a longa franga presos com um grampo.

Sai do quarto e desci as escadas. Passei pela sala de estar e adentrei a de jantar. Zeus estava sentado na ponta da mesa de forma imponente, e tomava café enquanto lia o jornal.

- Bom dia! – falei alegre.

- Bom dia. – disse com um meio sorriso. Apesar ser meio severo, Zeus é um bom pai e cúmplice. Quando estava livre da tensão do trabalho, ele até nos (as crianças) ajudava com as pegadinhas e a roubar comida da cozinha sem Hera ver – Eu ia perguntar se está animada, mas sua voz já diz tudo. E a propósito, feliz aniversário. – me entregou um pequeno embrulho roxo.

Abri-o, um lido relógio de ouro com alguns diamantes na lateral. Agradeci o presente e o coloquei. O resto do café da manhã passou voando.

Ás dez horas em ponto, mamãe chegou para me levar até o beco diagonal. Despedi-me de Zeus – ainda éramos os únicos acordados da casa – e encostei-me ao braço de mamãe. Ela rodou e desapareceu, me levando junto. Não conseguia ver nada, tudo estava escuro e eu tinha a impressão de que estávamos nos movendo muito rápido, mas eu já estava tão acostumada com isso que chegava até ser divertido.

Logo estávamos em frente a uma rua muito movimentada e nem um pouco reta.

- O que fazemos primeiro? – perguntei enquanto seguia mamãe. Mais do que nunca, desejei ser o Argos da mitologia grega. Esse lugar é incrível e eu não queria perder nenhum detalhe.

- Iremos ao Gringotes. – respondeu enquanto desviava de um grupo de adolescentes – Seus pais sonhavam com o dia em que iriam vir aqui com você e seu irmão para comprar o material de Hogwarts. O melhor que podemos fazer para que parte desse sonho seja realizado é usar o dinheiro deles para pagar o material. – seu tom de voz era triste, mas decidi não comentar – Chegamos.

Estamos em frente a um edifício muito branco com portas de bronze polido. Entramos e nos deparamos com um par de portas prata, onde estava gravado o seguinte:

Entrem, estranhos, mas prestem atenção,

Ao que espera o pecado da ambição,

Porque os que tiram o que não ganharam

Terão é que pagar muito caro,

Assim, se procuram sob o nosso chão,

Um tesouro que nunca enterraram,

Ladrão, você foi avisado,

Cuidado, pois vai encontrar mais do que procurou.

 Passamos pelas portas e saímos em um grande saguão de mármore. Havia dezenas de duendes trabalhando, eram poucos os que faziam nada. Fomos até um dos desocupados, depois de alguns minutos, estávamos dentro de um vagonete, andando debaixo da terra em alto velocidade.

Quando paramos, o duende que estava com a gente me ajudou a descer do vagonete. Diferente do que eu esperava, as portas do cofre estavam abertas. Olhei para mamãe e uma expressão de compreensão tomava conta de seu rosto, o que me deixava curiosa. Adentramos o cofre e tinha duas pessoas lá, um homem e um garoto. O homem era muito muito grande, qualquer pessoa normal teria medo dele, mas eu não tinha. Eu sabia quem ele era, então não tinha porque ter medo. E o garoto tinha cabelo rebelde negro, olhos verdes vivos, pele meio pálida – como se não visse o sol há dias – e um cicatriz em forma de raio na testa – igual a minha. Eu arquejei baixo. Aquele era Harry Potter, meu irmão gêmeo.

Eles perceberam nossa presença.

- Beryl! – exclamou Hagrid, o homem grande, dando um grande abraço na mamãe. Depois sua atenção se voltou para mim – Thalia! Você cresceu! Nem parece mais a bebezinha que eu entreguei a Beryl há anos atrás.

Por baixo da barba, havia um grande sorriso caloroso, que eu retribui.

- Olá Hagrid. – ele pareceu muito feliz por eu saber quem ele é.

Fiquei alguns segundos vendo-o conversar com minha mãe, mas logo minha atenção se voltou a Harry. Ele me observava desde que cheguei, percebi isso, pois ele ficou envergonhado de ter sido flagrado. Aproximei-me devagar. Eu esperava esse momento há anos, mas agora que ele chegou, eu não sabia o que fazer!

- Oi. – falou quebrando o silêncio entre nós. – Então, você é a minha irmã

Sorri com seu nervosismo.

- É o que parece. – meu sorriso pareceu acalmá-lo – Como está sendo para você lidar com tudo isso?

- O que quer dizer?

- Como você está se sentindo em descobrir que a magia existe, que nossos pais foram assassinados e que você tem uma irmã que nunca nem sonhou que existisse? – expliquei. Eu me importava muito com o que ele estava sentindo com toda aquela situação. Mamãe tinha me falado um pouco sobre os Dursley e eu sabia que não iriam contar a verdade a Harry.

- É meio estranho. Eu nunca iria imaginar que existem bruxos, duendes, dragões... Mas foi legal saber que eu tenho uma irmã. – sorri com a última parte.

- Vamos, crianças. Ainda temos um monte de coisas para fazer. – disse mamãe.

Enchemos nossas bolsas – o Harry encheu os bolsos da calça – com galeões e sicles e saímos do cofre. Tivemos que nos separamos, Harry e Hagrid iriam a outro cofre e depois nos encontrariam na Madame Malkin — Roupas para Todas as Ocasiões.

Ao entrar na loja, fomos atendidas por Madame Malkin. Ela era uma bruxa baixa, gorda e sorridente, toda vestida de azul – Astrid iria amar ela. Ela me levou até os fundos da loja – mamãe ficou na recepção -, enfiou uma veste comprida preta e começou a fazer a bainha.

Tinha mais dois clientes na sala. O menino se chama Nicolas Riddle e a menina Eadlyn Black. Os dois tinham cabelos escuros e olhos azuis. Eles estudam em Hogwarts, 3ºano. Conversamos por um tempo, mas as vestes deles ficaram prontas e eles tiveram que ir embora.

Minhas vestes ficaram prontas no momento em que Harry entrou. Fui para a recepção esperá-lo com Beryl e Hagrid. Enquanto Harry não saia, eu li a lista de material:

“ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

 

Uniforme:

Os estudantes do primeiro ano precisam de:

1. Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)

2. Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário

3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)

4. Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)

As roupas do aluno devem ter etiquetas com seu nome.

 

Livros:

Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:

• Livro padrão de feitiços (1ª série) de Miranda Goshawk

• História da magia de Batilda Bagshot

• Teoria da magia de Adalberto Waffing

• Guia de transfiguração para iniciantes de Emerico Ewitch

• Mil ervas e Fungos mágicos de Fílida Spore

• Bebidas e poções mágicas de Arsênio Jigger.

• Animais fantásticos e onde habitam de Newt Scamander

• As forças das trevas: Um guia de autoproteção de Quintino Trimble.

 

Outros Equipamentos:

• 1 varinha mágica

• 1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2)

• 1 conjunto de frascos

• 1 telescópio

• 1 balança de latão

Os alunos podem ainda trazer uma coruja ou um gato ou um sapo.

 

LEMBREMOS AOS PAIS QUE OS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO NÃO PODEM USAR VASSOURAS PESSOAL.”

 

Quando terminei de ler, Harry saiu.

***

Compramos os livros escolares - em uma loja chamada Floreios e Borrões -, caldeirões, balanças – para pesar os ingredientes das poções –, telescópios desmontáveis de latão, penas, pergaminhos, cadernos – eu gosto de fazer minhas anotações em cadernos, fica mais organizados - e ingredientes básicos para preparar poções. Só faltava a varinha.

***

Quinze minutos depois, saímos do Olivaras com as nossas novas varinhas.

A minha era de carvalho, 26 cm, flexível, pena de fênix. E a de Harry era azevinho e pena de fênix, 28 cm centímetros, boa e maleável - o Olivaras ficou maluco quando essas varinhas nos escolheram, pois a irmã delas causou as nossas cicatrizes.

Fomos ao Empório das Corujas. Harry comprou uma bela coruja branca e eu comprei uma linda coruja marrom com branco. Em seguida, fomos a Sorveteria Florean Fortescue. Enquanto comíamos sorvete, eu conversei com Harry.

Ele é um garoto legal, divertido. Harry me contou o que os tios fazem com ele, e eu confesso que fiquei com MUITA vontade de fazer uma visitinha a eles, eu sabia que eles eram maus, mas não imaginei que era tanto. Mas me controlei e continuei a conversa enquanto pensava em vários planos de vingança – Eles não ficaram bons, terei que pedir ajuda a Smurf depois.

Quando o sol de fim de tarde quase chegara ao horizonte, nos despedimos. Harry e Hagrid foram embora da forma normal, e eu e mamãe aparatamos, ou melhor, ela aparatou e me levou junto.


Notas Finais


Look da Thalia: http://www.polyvore.com/thalia/set?id=207591413
O que acharam?
Tentarei postar o próximo antes do natal.


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