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História Thalia e Harry Potter: Os gêmeos que sobreviveram - Casa do Hagrid


Escrita por: Lia_Cielo

Capítulo 7 - Casa do Hagrid


Fanfic / Fanfiction Thalia e Harry Potter: Os gêmeos que sobreviveram - Casa do Hagrid

POV. Thalia

- Astrid não vem? – Rony perguntou assim que terminei de descer as escadas do dormitório feminino.

- Não, ela e a Hermione vão à biblioteca “nerda” sobre a aula de transfiguração. – respondi desanimada. Desde o terceiro dia de aula quando a Asty decidiu tirar o seu lado nerd do armário, ela passa mais tempo com a Hermione e por mais que eu deteste admitir, estou morrendo de ciúmes. Ela é a minha melhor amiga!

- Mas hoje é sábado!

- Diga isso a elas.

- Não fica assim, Lia! – Harry disse, me abraçando – Ela é sua amiga e nunca vai te abandonar, mas todo mundo precisa de um pouco de espaço. Deixe-a ter o dela!

- Você tem razão! – respondi mais animada. Nos conhecemos só a dois messes, mas parece que crescemos juntos.

 Ouvi um pigarreio, fazendo-me me separar de Harry.

- Vamos? – Rony perguntou, sem graça. Tinha esquecido que ele estava ali!

- Vamos!

 

Cinco minutos depois, saímos do castelo e atravessamos a propriedade. Hagrid morava numa casinha de madeira na orla da floresta proibida. Um par de galochas estava à porta da casa.  

Quando Harry bateu na porta, ouvimos uma correria frenética e latidos ferozes.

- Para trás, Canino para trás. - disse Hagrid depois de um tempo.

E logo em seguida, sua cara barbuda apareceu na fresta quando a porta se abriu.

- Podem entrar! Para trás, Canino.

Havia apenas um aposento na casa. Presuntos e faisões pendiam do teto, uma chaleira de cobre fervia ao fogão e a um canto havia uma cama maciça coberta com uma colcha de retalhos.

- Fiquem à vontade. - falou Hagrid, soltando Canino, que imediatamente pulou em cima de Rony e começou a lamber sua orelha. Como Hagrid, parecia óbvio que Canino não era tão feroz quanto se esperava. Astrid iria gostar de conhecê-lo, ela ama animais!

- Esse é o Rony. - Harry disse a Hagrid, que fora despejar água fervendo num grande bule de chá e arrumar biscoitos num prato.

- Mais um Weasley, hein? - exclamou Hagrid a Rony - Passei metade da vida expulsando seus irmãos da Floresta Proibida.

Os biscoitos quase quebraram meus dentes, mas para não decepcionar-lo fingi gostar deles e tive a impressão de que não fui a única.  Contamos a Hagrid como tem sido nossas primeiras aulas. Enquanto Rony narrava  seu ponto de vista da aula de Herbologia, percebi que Canino descansou a cabeça no colo de meu irmão e acabou cobriu suas vestes de baba. Eca!

Foi engraçado ouvir Hagrid chamando Filch de guitarra velha.

- Quanto àquela gata, Madame Nor-r-ra, às vezes eu tenho vontade de apresentar o Canino a ela. – Faz isso! – Sabe que todas as vezes que vou até a escola ela me segue por toda parte? Não consigo me livrar da gata. É Filch que a manda fazer isso.

Meu irmão contou a Hagrid das aulas de Snape.

- Ele parecia que realmente me odiava.

- Bobagem! Por que o odiaria? – Só pelo seu tom de voz, deu pra perceber que ele estava escondendo alguma coisa. – Mas como Astrid sabia que a matéria não era do primeiro ano? – Tive a impressão de que a via alguma coisa por trás da curiosidade dele, mas foi tão rápido que eu acho que só foi impressão mesmo.

- Astrid é nerd. Ela gosta de ler. – Falei – A família dela tem uma ilha e lá tem uma grande biblioteca com livros de diversos assuntos e em várias línguas. Livros novos e livros antigos, muito antigos mesmo! Uma vez, vi Asty lendo um livro grosso e antigo, tão antigo que as letras da capa estavam descascando, sobre arquitetura e o melhor de tudo é que o livro estava escrito em grego antigo! Quem sabe falar grego antigo hoje em dia? – Perguntei indignada.

- A Astrid pelo visto. – Rony respondeu normalmente. Ah, se ele soube... Grego antigo não é a única língua “incomum” que a loira sabe falar, longe disso! Ela foi a primeira.  

Hagrid estava perdido em seus pensamentos e quando percebeu que olhávamos para ele, perguntou a Rony:

- Como vai seu irmão Carlinhos? Eu gostava muito dele. Tinha muito jeito com animais.

Rony começou a  lhe contar tudo sobre o trabalho de Carlinhos com dragões e como eu não tava muito a fim de ouvir a “historia”, comecei a varrer meus olhos pela casa e encontrei um pedaço de papal em cima da mesa. Era uma notícia recortada do Profeta Diário.

 

O CASO GRINGOTES

Prosseguem as investigações sobre o arrombamento de Gringotes, ocorrido em 31 de julho, que se acredita ter sido trabalho de bruxos e bruxas das Trevas desconhecidos.

Os duendes de Gringotes insistiam hoje que nada foi roubado.

O cofre aberto na realidade fora esvaziado mais cedo naquele dia.

“Mas não vamos dizer o que havia dentro, para que ninguém se meta, se tiver juízo”, disse um porta-voz esta tarde.

 

Harry também leu o papel e ficou com uma cara pensativa.

- Rúbeo! Aquele arrombamento de Gringotes aconteceu no dia do nosso aniversário. – Harry disse, apontando para nós dois. – Talvez estivesse acontecendo enquanto a gente estava lá!

Não tive a menor dúvida de que Hagrid  evitara encarar Harry. Resmungou alguma coisa e lhe ofereceu mais um biscoito. Reli a notícia. “O cofre aberto na realidade fora esvaziado mais cedo naquele dia”, depois do nosso encontro, Hagrid levou Harry ao cofre setecentos e treze, onde o mesmo o esvaziou. Seria aquilo que os ladrões estavam procurando?

Quando estava quase na hora do jantar, voltamos para o castelo com os bolsos cheios de biscoito que por educação não recusamos.

 


Notas Finais


Peço desculpas pela demora e pelo tamanho do capítulo, que estou com sono.
Tentarei postar o próximo o mais rápido possível, mas não prometo nada.
O que acharam?


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