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História Thalia e Harry Potter: Os gêmeos que sobreviveram - Minha barriga aclama por comida.


Escrita por: Lia_Cielo

Notas do Autor


Desculpa a demora.
Para você não ficarem esperando demais, vamos fazer assim, eu postarei um capítulo em um prazo de 2 semanas contando dede o ultimo capitulo.
O motivo dessa decisão? Vou começar a estudar para fazer prova para colégio público e minha mãe bloqueou o pc, de novo.
Mas enfim, chega de falar de mim.
Boa leitura!

Capítulo 9 - Minha barriga aclama por comida.


Fanfic / Fanfiction Thalia e Harry Potter: Os gêmeos que sobreviveram - Minha barriga aclama por comida.

POV. Thalia

Era uma linda manhã de domingo. O céu não estava na costumeira coloração nublada, até tinha algumas nuvens, mas não o suficiente para tampar o sol fraco que iluminava o dia. O Lago Negro estava calmo – o frio de inicio do inverno ainda não foi o suficiente para congelá-lo – e à distância, as árvores da floresta proibida balançavam em harmonia com o vento, proporcionando um ótimo ambiente de paz.

Eu estava encostada numa árvore no jardim com Harry, Rony e Asty ao meu lado. Nossa amizade se fortificou bastante desde o primeiro dia de aula, há um mês atrás. Nós – eu, meu irmão e o ruivo – passávamos quase o dia todo juntos: jogando xadrez bruxo, visitando Hagrid, conhecendo o castelo e/ou copiando o trabalho de casa da Asty, pois deixamos os nosso para fazer em cima da hora e não deu tempo. E durante esse tempo, Asty contou para eles a sua história, a loira confia neles.

Eu apreciava a paisagem enquanto o silêncio reinava sobre nós, mas não era um silêncio constrangedor, na verdade estava longe de ser. Mas o raro momento de paz foi interrompido pela agitação de Asty.

- O que você está fazendo? – perguntei, vendo-a se esconder atrás da árvore.

- Me escondendo de Peter... Ele já foi?

Olhei ao redor e não tive nenhum sinal do loiro.

- Já. Anda está se escondendo dele? – Há duas semanas, Peter tentou falar com a loira, mas ela fugiu.

-Ainda não me sinto preparada para falar com ele. Existem várias perguntas não respondidas que me impedem. Ele sabe que somos irmãos? Ela odeia mamma? Ele me odeia? – disse um pouco frustrada. E a julgar por suas pupilas que não paravam de se mexer, ela estava se certificando de que Peter realmente já se fora.

- Ele não sabe de nada. – Harry disse, atraindo o olhar da loira, que agora o olhava atentamente. Ele corou. – Ontem à noite, eu ouvi, sem querer, uma conversa entre Peter e seus amigos. Pelo o que eu entendi, ele está curioso em relação a você. Ele falou para o pai sobre você e o perguntou se vocês são parentes ou até mesmo irmãos, o cara disse que não, mas Peter estranhou o comportamento dele.

- Remo deve ter se lembrado da gravidez “perdida” da sua mãe, Asty.

A loira tampou o rosto com as mãos e se jogou na grama, soltando um baixo gemido de frustração. Era uma cena engraçada. Apesar das brincadeiras e das pegadinhas, Astrid sempre foi uma pessoa madura para sua idade. Querendo ser sempre uma das mais inteligentes e quebrar o conceito preconceituoso que as pessoas tem em relação as loiras, era engraçado vê-la perder o controle, principalmente porquê estávamos em um local público e a loira nunca se permitia perder o controle na frente de quem não confia. 

- Então é por isso que Fred e Jorge perguntaram o que eu sabia sobre você. Eles são amigos de Peter e ele deve ter pedido aos gêmeos. – Rony falou de repente.

- O que? – a loira levantou rapidamente. – Como?... Onde?... O que você respondeu?

- Foi ontem, eu ‘tava indo ‘pro Salão Comunal e eles me cercaram. Eu desconversei, disse que você era meio fechada e não havia me falado nada sobre sua vida. Eles desconfiaram, tenho certeza, mas me deixaram em paz...

- Por hora. – Asty completou, fazendo o ruivo a encarar. – Eu faço a mesma coisa com a minha família e amigos. Dou a falsa impressão de que esqueci o assunto e quando eles menos esperam, eu ataco.

- Nunca tinha reparado, mas agora que você falou... Enfim, vamos entrar? Já está quase na hora do almoço. 
- Como você sabe? – Harry perguntou, se levantando. 
- Estou torcendo para que seja. Minha barriga aclama por comida.

(...)

Terminei de colocar meu pijama e sai do banheiro. O quarto estava escuro, pois sua única iluminação era a luz da lua que vinha da janela, e a única coisa que impedia de tudo estar no mais perfeito silêncio era o som de páginas sendo passadas. Asty lia um livro em sua cama. Tentei ver a capa e o título, mas foi em vão. Tudo o que eu conseguia ver era um grande retângulo preto.

- Desse jeito, você vai realmente ter que usar esses óculos. – Falei me referindo à escuridão e aos óculos que ela usava desnecessariamente, sendo que um deles estava no rosto da loira naquele momento.

- Deixa de implicância! – resmungou sem nem tirar os olhos do livro.

- Não é implicância! – Tirei meu chinelo e deitei na minha cama. – A questão é que todas as pessoas que usam óculos querem não usar óculos, e você usa sem necessidade.

- Eu não sou como os outros. – seus olhos estavam tão vidrados no livro que não pude deixar de me perguntar sobre o que ele fala.

Esperei alguns minutos e nada dela guardar o livro. Já chega! Levantei de minha cama e arranquei o livro de suas mãos. Ela tentou pega-lo de volta, porém eu sou mais alta e subi na ponta dos pés, fazendo-a, depois de muitos pulinhos, desistir e voltar para a cama de cara emburrada.

- Isso mesmo. Muito bem. Boa garota... – murmurei enquanto colocava o livro na minha cara para ver o título. Longe é um lugar que não existe de Richard Bach. Nunca ouvi falar, mas pelo nome dava ‘pra ter uma ideia do por que ele interessava tanto a Asty.

- ‘Tá com saudades de casa?

- Das casas. – corrigiu. – Todo lugar que olho, eu encontro alguma coisa que me lembra a Melby, a Olympus, a Itália ou a Atlanta, ou pior, as pessoas que moram nesses lugares.

- Isso não é uma coisa boa? – sentei-me em sua frente.

 - Não quando você sente saudade. Não quando você fica pensando o que teria acontecido se tivesse feito outra escolha.

Um silêncio insuportável se instalou sobre nós e, para piorar, uma pergunta não parava de martelar minha cabeça. Na tentativa de silenciar a voz em minha mente, comecei a observar o chão, mas de nada adiantou. Depois de alguns minutos, decidi fazer a pergunta que tanto me incomodava.

- Se arrepende de ter escolhido Hogwarts?

- Não. – afirmou. – Apenas sinto saudade, acho que isso faz parte...

- É, faz... Sabe, às vezes fico pensando no que as meninas da Melby devem estar fazendo.

- Nesse momento elas devem estar no dormitório da Duda e da Ju. Duda está em sua cama, Manu e Leila se apossaram da cama da Ju e a mesma, expulsa de sua cama, está sentada no chão com Rach. – disse como se estivesse narrando um jogo de quadribol.

- É bem provável. – comentei rindo, porém fiquei séria após alguns segundos. – Você já reparou nos sobrenomes...

 - De Eduarda, Leila e Manuela? – confirmei com a cabeça. – Já sim... Você não acha que eles têm algum parentesco, acha?

- Já pensei nessa possibilidade. Poxa, nunca conhecemos os pais delas e elas nunca falam deles, apenas das mães. Acho que há possibilidades, mas eu não sei. – confessei. Por um breve momento, direcionei meu olhar para o relógio na parede. 23:48. – Está tarde. Melhor irmos dormir.

- Ok, mas você poderia devolver meu livro antes?

- Não. – segurei a vontade de rir quando ela bufou. – Ficarei com ele para garantir que a senhorita não vá passar a noite toda lendo.

- Aff... Boa noite.

- Boa noite!

Guardei o livro na gaveta da minha mesa de estudos e voltei para minha cama. E não demorou muito para eu cair nos braços de Morfeu.


Notas Finais


O que acharam do capitulo? E da minha meta de postagem?


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