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História That's My Girl - Abrindo o Coração


Escrita por: CamrenRari

Notas do Autor


Oiii Bolinhos, tudo bem com vocês? Espero que sim!
Escrevi esse capítulo com todo o meu coração e espero que vocês gostem!
Queria dedicar esse cap para a Karla Camila, não a Cabello, mas a Canteiro mesmo hahaha obrigada por me incentivar a escrever sobre Camren e me ajudar com vídeos, textos, fotos, etc... desculpa te fissurar em Camren e Fifth Harmony kkk mas eu sei que você gosta!!!
Queria dedicar também a Pudim_Camren que está sempre lendo e comentando.
Bom, espero que divirtando-se com o capítulo de hoje, e amanhã terá um capítulo especial para uma personagem especial *-*
Sem mais delongas... beijos!!!!!!!!!!!

Capítulo 15 - Abrindo o Coração


Fanfic / Fanfiction That's My Girl - Abrindo o Coração

 

POV Camila
 Antes que eu pudesse dizer qualquer outra palavra, antes que Lauren dissesse algo, ela aproximou-se de mim. Senti o calor do seu corpo próximo ao meu, virei-me de frente para ela sem a encará-la, nosso silêncio era perturbador e ao mesmo tempo intrigante. Ela alisou meu rosto com sua mão e ergueu meu queixo fazendo com que eu a encarasse.
 - Você é uma pessoa tão bonita, Camila, tanto por dentro quanto por fora... e eu sou grata por te ter na minha vida. E eu adoraria prolongar isso por dias, semanas, meses, anos... Só queria que soubesse o quão incrível você é e o quão me sinto incrível quando está ao meu lado. Nunca me senti próxima a alguém dessa forma como sinto quando estou com você. Não quero te fazer ser o meu ponto fraco, mas o meu ponto forte e seguro, o meu abrigo para as noites sombrias e frias, o cais do meu barco, a minha âncora. Há tantas coisas que eu queria te dizer, mas eu nem sei por onde começar. Mas se tiver a oportunidade de ser para você tudo aquilo que você é e significa para mim, já estarei satisfeita. Posso imaginar o quanto o amor pode doer, ele sempre dói não é mesmo? Mas se for pra doer, que doa por você. Se for pra chorar, que eu chore por você, posso sofrer e até me arrepender um dia, mas agora, nesse exato momento, é nos meus braços que eu quero que você se aconchegue.
 Meu coração explodia dentro do meu peito. Lauren podia ser uma corda bamba ou um grande abismo, mas eu queria me jogar de cabeça nos seus braços, mergulhar no seu sorriso e me perder nos seus olhos. Você já amou tanto alguém que não se importou com o que aconteceria depois? Você já desejou tanto estar com alguém, que chegou a esquecer de si mesmo? Lauren fazia com que meus medos não existissem mais, ou qualquer outro sentimento obscuro que perambulava pelo meu coração.
 Ela segurou meu rosto e passou seu dedão sobre meus lábios, fechei meus olhos e me concentrei no seu toque, qualquer contato entre o corpo de Lauren e o meu, fazia com que uma corrente elétrica invadisse todas as minhas veias e artérias. Ela alisava todo meu rosto e senti quando aproximou seu rosto do meu. Nos beijamos longamente, sem pressa para acabar. Nossas línguas exploravam cada canto de nossas bocas, não havia paixão ou desejo, mas amor. Lauren segurava meu rosto com suas mãos, enquanto eu a apertava contra meu corpo. Interrompemos nosso beijo e permanecemos com as testas coladas e olhos fechados.
 - Eu sempre tenho uma necessidade de falar com você, mesmo quando não temos nada para conversar. Eu simplesmente invento um assunto, porque eu preciso sentir você perto de mim. Desculpe o estouro emocional e por estar vomitando tudo isso em cima de você... - tornei a dizer.
 - Não se desculpe – ela sussurrou.
 - O que eu quero dizer, Lauren, é que talvez, de certa forma, nunca estou vazia ou cheia de você. Pelo menos não o suficiente, nem por um momento, um instante ou um único segundo... você sempre está aqui, dentro do meu coração, nos meus sonhos, nos meus pensamentos, você mora dentro de mim tanto quanto eu mesma moro, é tão presente quanto qualquer outra pessoa que eu ame. Eu nunca te agradeci o suficiente por me escutar quando precisei, enxugou minhas lágrimas quando ninguém mais se importou com o que eu sentia... - minha voz ficou embargada, as lágrimas começaram a encher meus olhos, percebi que Lauren já chorava. Desgrudei nossas testas e abri meus olhos, entrelacei nossas mãos. Ela tentava de algum modo enxugar suas lágrimas, respeitei o momento ficando em silêncio. Ela finalmente me encarou, sorri para ela, porque queria que ela soubesse que estava feliz demais para deixar as lágrimas lavarem meu rosto.
 Por fim ela sorriu, e eu a abracei.
 - Estou apaixonada por seus olhos, Lauren Jauregui.

POV Lauren
 Eu estava surpresa com as palavras de Camila, jamais imaginei que alguém pudesse sentir algo tão puro por mim e muito menos, que eu fosse capaz de retribuir. Nunca pensei no amor como algo natural que acontece com todos os seres humanos, achava que aquilo era coisa de filme e que jamais aconteceria comigo. Nunca me imaginei casando ou tendo filhos, tendo alguém do meu lado me protegendo e me querendo bem, o mais próximo de conhecer o amor que cheguei, foi quando passei a frequentar a casa de Ally, o sr. e a sra. Hernandez eram apaixonados um pelo outro, estava evidente que o amor bate a porta dos desprevenidos, entra e faz morada sem consentimento nenhum. Ally dizia que eu era fria por pensar assim e racional demais para o amor, durante muitos anos aquilo me machucou, tentei me entregar para diversas pessoas diferentes, mas parecia que eu estava forçando para que o amor acontecesse comigo.
 Agora, completamente desencanada e desprevenida, ele estava batendo na minha porta.
 - Você é uma pessoa tão bonita, Camila, tanto por dentro quanto por fora... e eu sou grata por te ter na minha vida. E eu adoraria prolongar isso por dias, semanas, meses, anos... Só queria que soubesse o quão incrível você é e o quão me sinto incrível quando está ao meu lado. Nunca me senti próxima a alguém dessa forma como sinto quando estou com você. Não quero te fazer ser o meu ponto fraco, mas o meu ponto forte e seguro, o meu abrigo para as noites sombrias e frias, o cais do meu barco, a minha âncora. Há tantas coisas que eu queria te dizer, mas eu nem sei por onde começar. Mas se tiver a oportunidade de ser para você tudo aquilo que você é e significa para mim, já estarei satisfeita. Posso imaginar o quanto o amor pode doer, ele sempre dói não é mesmo? Mas se for pra doer, que doa por você. Se for pra chorar, que eu chore por você, posso sofrer e até me arrepender um dia, mas agora, nesse exato momento, é nos meus braços que eu quero que você se aconchegue. - Deixei que as palavras tornassem conta de mim, estava cansada de bancar a durona, estava na hora de reconhecer que eu também era humana, que eu também era capaz de amar.
 Segurei seu rosto com uma de minhas mãos. Passei meu dedão sobre seus lábios, ela fechou seus olhos enquanto eu alisava todo seu rosto. Aproximei minha boca da dela e fechei meus olhos também. Nos beijamos sem pressa para acabar, pude perceber que tinha algo incomum naquele beijo, era diferente dos que já tínhamos dado, seria essa nova sensação... o tão comum sentimento de amor? Queria explorar cada canto da sua boca demoradamente e notei que ela correspondia aos meus desejos fazendo o mesmo com sua língua dentro da minha boca.
 Interrompemos nosso beijo e permanecemos com as testas coladas e olhos fechados.
 - Eu sempre tenho uma necessidade de falar com você, mesmo quando não temos nada para conversar. Eu simplesmente invento um assunto, porque eu preciso sentir você perto de mim. Desculpe o estouro emocional e por estar vomitando tudo isso em cima de você... - ela começou a dizer.
 - Não se desculpe – pedi sussurrando, ela não tinha que se desculpar de nada, aliás, nenhuma de nós precisava se sentir culpada por dar vazão aos nossos sentimentos.
 - O que eu quero dizer, Lauren, é que talvez, de certa forma, nunca estou vazia ou cheia de você. Pelo menos não o suficiente, nem por um momento, um instante ou um único segundo... você sempre está aqui, dentro do meu coração, nos meus sonhos, nos meus pensamentos, você mora dentro de mim tanto quanto eu mesma moro, é tão presente quanto qualquer outra pessoa que eu ame. Eu nunca te agradeci o suficiente por me escutar quando precisei, enxugou minhas lágrimas quando ninguém mais se importou com o que eu sentia... - sua voz ficou embargada. Eu já não conseguia conter minhas lágrimas, as malditas caíam sem meu consentimento. Eu odiava chorar, me sentia fraca e impotente, mas não estava com medo do que Camila pudesse pensar, queria que ela não me enxergasse como alguém que tem medo dos próprios sentimentos, não queria que ela descobrisse essa verdade sobre mim, essa falha na minha personalidade.
 Ela desgrudou nossas testas e entrelaçou nossas mãos, ainda sim fiquei de olhos fechados, não conseguia a encarar. Tentei de algum modo enxugar minhas lágrimas, ela permaneceu em silêncio, sabia que seus olhos estavam cravados em mim. Eu finalmente a olhei. Ela sorriu para mim, acho que queria me passar segurança, queria que eu soubesse que estava tudo bem e que se não estivesse, logo ficaria.
 Por fim sorri, ela abraçou-me fortemente e quando se desvencilhou dos meus braços, disse:
 - Estou apaixonada por seus olhos, Lauren Jauregui.
 Não soube responder de imediato, senti que meu rosto ficou quente, provavelmente estava vermelha, encarei meus pés e sorri sem graça.
 - Você está com fome? - ela perguntou me fazendo rir, acho que percebeu que eu tinha ficado sem jeito.
 - Sempre vamos estragar nossos momentos românticos com essa pergunta?
 - É pra não perder o costume – disse rindo. - Essa frase marca mais nosso “relacionamento” - disse fazendo aspas no ar – do que qualquer frase romântica.
 - Você tem razão. - disse sorrindo ao me lembrar das duas vezes que interrompi nossos beijos com a mesma frase.
 Soltamos nossas mãos e Camila foi até sua mochila, tirou algumas guloseimas e mantas de lã para que pudéssemos nos aquecer ou estendê-las no chão.
 Ao cair da noite observamos algumas estrelas, comemos alguns chocolates e salgadinhos, conversamos sobre assuntos diversos e aproveitei para contar sobre a minha vó para Camila.
 - Posso pedir para meu pai ajudar vocês, se quiser...
 - Não Camila, por favor, não. - disse discordando.
 - Por que não? Me ajudou quando eu precisei... - falou insistindo. Entendo que toda ajuda seja bem-vinda, mas não permitiria que a família Cabello me ajudasse com um dinheiro que eu nunca teria condições de devolver.
 - Nem pensar, isso está fora de cogitação e não quero que insista. Te contei, porque quero poder compartilhar as coisas com você, mas não quero que me ofereça dinheiro – disse seriamente olhando dentro de seus olhos.
 - Está sendo orgulhosa...
 - Não, não estou. Estou sendo racional. Não quero o seu dinheiro, não quero que pense que estou me aproveitando da sua boa vontade, e estou odiando que nossa primeira briga seja sobre isso. - disse convicta. Orgulho? Orgulho uma ova. Agir com a razão, isso sim.
 - Tudo bem, não quero brigar com você, mas quero que saiba que estou aqui e que pode contar comigo para qualquer coisa – disse Camila segurando no meu braço.
 - Eu sei disso. Vamos mudar de assunto por favor? - pedi.
 - Tudo bem.
 Ficamos em silêncio sem saber o que dizer.

POV Camila
 Lauren parecia perdida nos seus pensamentos. Eu queria ajudá-la, ajudar sua família, mas ela se negou a aceitar o meu dinheiro. Eu não queria parecer a riquinha que resolvia tudo a base de algumas notas valiosas, mas essa era a única forma plausível de eu poder ajudar. Me arrependi e me senti culpada por quebrar todo o clima agradável que estávamos vivendo naquele dia. Tinha que achar um jeito de concertar as coisas, de deixar tudo em paz.
 - Me desculpa por querer te ajudar dessa forma, mas quero te ver bem, Lauren, te quero sorrindo.
 - Sei disso, Camila, está tudo bem.
 - Está tudo bem mesmo? - insisti.
 - Claro que sim – disse ela abraçando seus joelhos. A noite estava linda, o céu estrelado e uma bela lua cheia nos iluminava, estendemos uma manta sobre o chão abaixo do telescópio momentos antes e agora estávamos sentadas sobre ela.
 - Então olhe para mim – pedi.
 Ela deu uma longa suspirada e me encarou. Cheguei mais perto do seu corpo e segurei seu rosto.
 - Gostaria de me perder nas estrelas dos seus olhos – disse e antes que ela pudesse me responder, eu a beijei.
 Eu queria ir a fundo com Lauren e não pararia até conseguir. Nosso beijo ainda tinha amor, mas agora misturado com desejo. Agarrei sua nuca com uma das minhas mãos, enquanto a outra descia pelo seu rosto, passando pelo pescoço e chegando a seu seio. Lauren parou de abraçar seus joelhos, permitindo que o acesso até seus peitos ficasse mais fácil. Segurou meu rosto e interrompeu nosso beijo para distribuir pequenas chupadas e mordidas no meu pescoço. Ela se debruçou sobre mim, me fazendo deitar e deitando-se em cima de mim.
 Soltei seu seio e segurei sua cabeça. Suas mãos alisavam meu corpo e quando chegaram na minha cintura, voltaram subindo por debaixo da minha camiseta devagar, Lauren procurou o fecho do meu sutiã na frente e o abriu. Interrompi suas carícias, tirei minha camiseta e meu sutiã, desabotoei seu macacão jardineira e a fiz tirar seu top ficando com seus peitos a mostra também. Antes que Lauren pudesse fazer qualquer movimento me aproximei de seu corpo, beijei sua barriga e fui subindo até chegar nos seus seios. Passei a apertar um enquanto chupava o outro, Lauren soltava pequenos gemidos e massageava um dos meus peitos também. Eu intercalava minha boca entre os dois, desci com minhas mãos até a parte debaixo do seu macacão. O forcei querendo o tirar, Lauren me ajudou a tirá-lo e deitou sobre meu corpo apenas de calcinha, me beijando de forma sedutora.
 Ela desceu seus lábios até meu pescoço, beijou e chupou meus seios, fazendo com que meu corpo se arrepiasse a cada toque da sua língua e da sua mão. Beijou minha barriga e continuou descendo, tirou minha calça junto com a minha calcinha. Beijava o interior das minhas coxas e passou seus dedos sobre meu sexo fazendo com que eu me arrepiasse cada vez mais. Senti sua respiração quente passar por ele e logo ela o abocanhou.
 Sua língua explorava até canto da minha abertura vaginal, fazia movimentos ora rápidos, ora devagar, subindo e descendo, chupando e lambendo. Não sei quantas vezes gozei, mas não queria que Lauren parasse. Entrelacei meus dedos no seu cabelo e forçava sua cabeça contra meu sexo.
 Ela interrompeu nosso momento subindo de volta de encontro com a minha boca, me penetrou com um dedo e depois adicionou outro.
 Nunca imaginei que minha primeira vez fosse com uma mulher, mas Lauren não era qualquer mulher. Os movimentos dentro do meu sexo se intensificaram, ela massageava meu clitóris incentivando um orgasmo. A interrompi fazendo com que tirasse seus dedos, a beijei subindo em cima de seu corpo, puxei sua calcinha a fazendo tirar, posicionei-me entre suas pernas para que nossos sexos se encontrassem. Comecei a me mover fazendo com que Lauren gemesse baixo, ela beijava minha boca e meu pescoço enquanto suas mãos apertavam minha bunda.
 Quando estava prestes a gozar, cravou suas unhas em mim e gemeu alto. Chegamos no ápice juntas, mas antes que pudéssemos nos soltar, desci com minha boca até seu sexo e suguei todo o seu líquido.
 Deitei ao seu lado depois disso, ainda estávamos ofegantes.
 - Gostaria que pudéssemos nos sentir assim com mais frequência. - disse me ajeitando nos seus braços. Lauren nada disse, apenas acariciou meus cabelos e beijou minha cabeça. Eu poderia ficar naquele abraço para sempre.


Notas Finais


E aí, o que acharam?


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