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História Creepy Thunder - Will not get the front-alone


Escrita por: mad_dudislove

Notas do Autor


OYYYYYYYY PESSOAL
ESPERO QUE GOSTEM

Capítulo 2 - Will not get the front-alone


Nova York, 1 de maio de 2016

 

"Não vai conseguir enfrenta-los sozinha"

 

— Todos vocês vão queimar — gritou o garoto em cima da mesa.

Todos olharam para ele por alguns segundos, mas logo ignoraram. O garoto ruivo respirou fundo e se virou de frente para mim. Eu era a única que estava desconfiada do garoro que ainda estava em pé em cima da mesa.

— Bom... — continuou o garoto ruivo, sua voz e suas expressões estavam tão firmes que tudo parecia ser irrelevante. Porém logo mudaram quando uma espécie de fumaça apossou o lugar.

A fumaça tinha uma cor avermelhada, era viciante senti-la. Algumas pessoas começaram a tossir, mais pessoas tossiram, todos tossiam. Minha cabeça pareceu girar enquanto minha visão ia escurecendo, não demorou muito para meu corpo pesa, minha cabeça bater em algo e eu cair em um profundo sonho.

[...]

Despertei em desespero como se acordasse de um pesadelo no qual não me recordava. A claridade do céu me obrigou a fechar meus olhos e os esfregar até minha visão se acertar. 

Estava num gramado da cor de um verde fosco, acho que todos da prisão estavam ali, desacordados e jogados no chão. Um circulo feito por árvores nos cercava. O céu rosado estava repleto de nuvens bem brancas. 

Tento me levantar, mas minha cabeça girou tanto que fui atraída para o chão. Insisti mais vezes com mais cautela e preparação. Meu corpo estava dolorido, porém nada que eu não aguentasse.

Comecei a andar sem rumo, longe daquelas pessoas.

— Aonde você pensa que vai? -—perguntou alguma voz masculina, vinha atrás de mim, parei de andar imediatamente. Me viro devagar, era o Misto Quente.

— Para bem longe — digo num tom alto o bastante para que ele ouvisse. Ele andou até mim, ficando 10 passos de distância.

— Não, não vai — fala como se estivesse certo disso. 

Toda sua confiança e certeza me fazia sentir raiva dele. Algo dentro de mim queimava.

— Quem irá me impedir? — sorrio pela tamanha ingenuidade.

— Não precisarei impedi-la! — ele sorri de volta.

Cerrei os punhos, engoli a seco, me segurando para eu não atirar a primeira pedra. Me obriguei a dar meia volta e continuar a andar.

— Você escolheu morrer... Interessante! — indagou.

— Escolhi morrer? — me virei para ele.

— Fica e vive, vai embora e morre - permaneço com a expressão confusa — Quer que eu desenhe?

— Eu sei me virar sozinha — Iria agradecer pela preocupação, mas achei melhor não dizer nada.

— Eles são muito perigosos, não vai conseguir enfrenta-los sozinha.

— Eles quem? — sussurrei sem saber se ele escutou ou não.

— Justin?! — Chandler chama o Misto Quente, melhor dizendo, Justin.

Chandler corre até ele, que desviou sua atenção de mim. Aproveitei a deixa e me deitei no chão, me camuflando entre as pessoas.

— Você não está pensando em fugir, Chandler — Justin olhou bem para o garoto de olhos azuis, o mesmo não respondeu.

Chandler começou a olhar aleatoriamente para o chão, analisando  as pessoas até achar o meu rosto.

 — Está? — Justin insistiu.

— Não — Chandler acorda do transe parando de olhar para mim e finalmente encarando Justin — Não, não vou abandonar essas pessoas -—falou sério, mas tinha certeza que ele mentiu, ele estava querendo fugir.

Justin grunhiu desconfiado, mas quem não ficaria?

— Descobriu algo sobre eles? -—Justin pergunta.

— Ainda não — Chandler olha para o céu, sua voz soou derrotada — Não consegui achar a localização, nem descobrir: como, o porquê, quem...

— Entendi — Justin olhou para trás, se dando conta do meu sumiço.

Chandler percebendo que Justin procurava algo ou alguém ele ficou o olhar em mim e eu fiz um sinal com o dedo para que ficasse quieto.

— Vamos voltar para casa — falou Chandler o confortando e levando para longe dali, não sei dizer se isso foi uma ajuda.

Olho em volta e todos ainda estavam no chão, desacordados. Saio correndo em direção a floresta. As árvores estavam mais altas do que o normal, não entendo muito de árvores, porém sei que não são tão altas e nem tão simétricas. Todas elas tinham o mesmo tipo de folhagem, não tinham tantos galhos, os galhos começavam a nascer em uma altura alta, bem alta. A grama parecia estar macia, não havia arbustos e nem galhos pelo chão

— Ei menina — ouço algum menino me chamar.

Paro de correr e me apoio nos meus joelhos tentando recuperar o ar que nem dei conta que estava faltando. Viro para trás, era o garoto ruivo.

— O que você quer? — perguntei me recompondo.

— É um prazer em te ver também.

— Você ainda não me respondeu -— relembrei.

— Achei que erámos amigos — debochou — Amigos não fogem sem os outros amigos.

— E o que você faz aqui? — perguntei, por mais que eu achasse que o deixei sem resposta ele não fez transparecer.

— Não vem ao caso.

— Olha, eu estou com pressa...

— Vamos?

Assenti.

Ele segurou a minha mão. Senti como se nós tivéssemos uma ligação, como se fossemos irmãos ou algo assim. Guardei aquela imagem na minha memória, como se meus olhos fossem uma câmera fotográfica. Seus olhos estavam fixos nos meus, sua pele branca estava ainda mais branca com a luz e um pouco rosada pelo céu.

Ele assentiu de de volta e começou a correr comigo. Eu sabia que podia correr mais rápido por conta dos meus poderes, porém não usei.

FlashBack ON

*antes de tudo acontecer*

— Oi amor — Charles sorriu para mim.

— Oi — tentei falar de uma maneira agradável, para tentar substituir o "amor" que ele dissera.

Estávamos no parque perto da nossa escola, cabulando aula. O parque estava deserto como sempre. Não era um parque central, longe disso, poucas vezes eu via pessoas frequentarem ali, nem andavam muito por lá.

Nossos amigos iriam chegar um pouco depois, pois passaram no supermercado antes de vir para o parque, deixando Charles e eu sozinhos.

— Alguém desconfiou que você veio aqui? — perguntei aflita.

 Ele se sentou na minha frente. Estávamos sentados no mesmo banco, um e frente para o outro, com uma perna de um lado e a outra do outro.

— Não — ele sorriu — fica tranquila.

 Ficamos nos encarando.

- Eu gosto muito de você, sabia? - digo.

Ele me olhou com surpresa.

Faziam quatro anos que éramos melhores amigos e que eu tinha sentimentos por ele, mas nunca demonstrava afeto.

— Você? — abriu um sorriso enorme — dizendo isso? — continuou sorrindo.

Eu retribuí o sorriso.

— Espera eu posso gravar isso? — ele se vira pra pegar o celular da bolsa.

Dei um leve soco em seu braço enquanto ele ria.

— Você está apaixonada por mim?

Eu parei de rir no mesmo instante, minha timidez quase tomou conta de mim.

— Não, eu só gosto de você, como amigo.

— Por que está tão assustada, então? — aquele sorriso cafajeste ainda estava em seus lábios.

— N-não estou assustada — neguei. 

Seu olhar era tão confiante, seus movimentos eram completamente calculados, seu sorriso galanteador, aquele garoto me enlouquecia.

— Então, você não se importaria de ser beijada agora, não é? 

— Não — falei confiante — Quer dizer, sim, sim, ficaria. Você é apenas o meu amigo — me corrigi depressa.

— Eu não te vejo mais assim há um tempo, pyn.

— Me vê como, então? — perguntei. 

Eu tinha que controlar minha respiração ou se não eu ficaria nervosa e beijaria aquele garoto em que sonhei praticamente minha adolescência inteira.

— Te vejo mais do que melhor amiga, não se faça de desentendida — abriu um sorriso de canto — Você é tão linda!

— Vai logo, vem aqui — me ouvi dizer.

— A culpa é minha agora? — abriu um sorriso.

— Sim!

— É só porque eu não estou "chegando"? 

Assenti e ele se aproximou. Seu rosto ficou tão perto do meu que me preparei para o beijo. O calor de seu corpo se apossou do meu sem pedir permissão. 

Fechei os olhos e senti ele se afastar, abri os mesmos imediatamente. Ele estava sério olhando para mim. 

— É mesmo, né? — falou divertido.

"SIM É MESMO, A CULPA É REALMENTE SUA!" me segurei para não dizer isso. Ele apenas sorriu novamente. Cerrei meus punhos, aquilo me estressou muito.

— Sim — abri um sorriso forçado respondendo sua "incrível" pergunta.

— É que você está muito longe... -—fez uma careta (muito fofa) de cansado.

 Eu sorri, mesmo sendo uma completa ironia, eu estava sentada bem na frente dele, não estávamos longe, mas também não estávamos colados. 

Cedi ao seu pedido, me sentei mais pra frente, ele riu fraco da minha ação. Aproximei um pouco meu rosto. Ele me fez uma pergunta, mas eu nem me importei em tentar ouvir, apenas fiquei admirando-o e ele me admirou também. 

Senti o tempo parar, só nós dois estávamos ali, no meu mundo. Não consegui pensar em nada além dele, nada além de nós dois.

Ele aproximou seu rosto do meu, colando nossos lábios. Seu calor se apossou do meu corpo novamente. Nossos rostos se tocavam levemente, isso era ótimo. Sua língua estava em sincronia com a minha. Percebi que suas mãos estavam em minha cintura e que as minhas mãos estavam em sua nuca. Desci uma mão até a sua barriga e deixei ela lá, enquanto a outra brincava com o cabelo dele.

Nossas línguas guerreavam por espaço, ficavam lutando entre si. Eu dei uma deixa rápida de que eu iria me afastar e ele sem perder tempo mordeu meu lábio inferior.

Eu sorri.

Ele havia me chamado para uma guerra.

Eu o beijei novamente, como ele ousava brincar assim comigo? Eu não iria deixar barato!

FlashBack OFF

 

— PERYN?! — gritou o garoto de cabelo ruivo me fazendo acordar do passado. Virei para trás e o garoto estava de refém de... Humanos, quer dizer, humanos não tem asas. Eles eram... Anjos?



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