História The 7th Sense - The Squad (TEMPORADA 1) - Strong Boy(apresentação)

Fui criando em um orfanato desde os meus seis anos de idade. Sempre fiquei isolado e sendo mau visto pelos outros garotos, por alguma razão desconhecida por mim. Mas eu tinha raiva daqueles que ficavam me encarando e falando mal sobre mim pelas costas, tanto que aos meus quinze anos, ainda no orfanato, cometi meu primeiro crime queimando propositalmente a sala de leitura, pelo que já deve ter percebido, odiava esse lugar. No colegial, eu me metia em brigas feia e eu acabava chegando no orfanato com o rosto todo sangrando e com um nariz quebrado. As brigas eram...fúteis.

-Ei! Narigudo! - O desgraçado me jogava um ovo pelas costas e ria, eu apenas parava de andar sentindo a raiva subir. - Vai para o orfanato?! Não tem família, haha! 

-Repete, desgraçado... - Me virei com ódio estampado no rosto. 

-Não tem papai e nem mamãe. Owwwn que coitadinho! - Ele fazia bico me provocando. - Sabe que não pode bater em mim, pirralho! Tenho meus parceiros para consertar esse seu nariz escroto! 

-Escroto é sua mãe, seu filho da puta! - Larguei minha mochila e avancei nele, mas um dos seus capangas me pegava pelo braço me jogando no chão. - EU TE MATO! 

-Xinga minha mãe de novo! Desgraçado! - Ele me chutava a costela com força. - XINGA! 

-ARGH! - Me encolhia de dor. - FILHO DA PUTA! 

-Sua boca vai virar um mar de sangue! Seu desgraçado! 

Eles me chutavam, socavam a cara sem piedade alguma sobre mim. Assim que eles paravam...me sentia imóvel de tanta dor. 

-Droga...! - Eu chorava encolhido e sentindo o sangue escorrer no meu rosto. - Maldito...! Eu não...aguento mais...! 

Eu nunca conseguia levantar, só depois de gritar de tanta dor no meio do pátio do colegial que a direção me socorria me levando ao hospital, bem, foi só essa vez que eles me bateram no pátio, o resto foi no beco. 

Os tempos passaram e acabei morando no orfanato. Mas ninguém te escolhia? Bem, na verdade eu que não queria ninguém. Virei assistente em ajudar crianças. Eu gostava, pois muitas delas passaram pelas mesmas que eu e tínhamos boas relações. Aos tempos que fui relembrando as surras que levei, queria me defender e defender as crianças que precisem de mim, então entrei na academia de luta e sozinho comecei a fazer um jeito de escapar dos caras que gostavam de me zoar ainda na academia e faculdade de psicologia - eu havia escolhido qualquer coisa para fazer. -, assim comecei a aprender o parkour e eu adorava, as crianças também me adoravam me ver fazendo. 

Outro dia, um homem alto e de terno apareceu na recepção e me chamou, a dona do local Sr. Song, fui até ele estranhando e com medo de que fosse algum tira. 

-Com licença, Jeon Jungkook. - Ele sorria e sorri de canto, porém estranhando.

-Posso ajudar...?

-Sim, claro! Você ainda está em adoção? - Brincava e rimos, logo neguei com a cabeça. - Já imaginava, é um homem formado já. Bem, peço com sua permissão que conversamos sobre seu futuro. 

-É sobre faculdade...? - Fiz careta.

-Algo melhor que isso, amigo. - Ele se sentou no sofá da sala de espera me olhando. - Venha, sente-se. 

Devagar fui até ele um tanto suspeito, me sentei em uma distância razoável, ele logo se inclinou para me olhar de perto.

-Teve brigado recentemente, garoto? - Rio abafado. - Tem um belo machucado na cara. 

-Sim, senhor... É sempre assim.

-Quem saiu ganhando?

-Eu dessa vez. - Sorri orgulhoso.

-Dessa vez? - Estranhou.

-Receio que saiba muito sobre mim, Sr. Monster. - Levantei as sobrancelhas e ele pareceu surpreso.

-Garoto... - Ele rio abafado virando a cara. - Como sabe de mim? 

-Já vi vocês, estava me perseguindo. Enquanto eu estava praticando parkour, estavam de carro abaixo de mim. Soube de vocês, "uma lenda". A quadrilha mais temida da Coréia. Gosto do que fazem.

-Ah é mesmo? Só espero que não tenha espalhado isso a ninguém. 

-Não, senhor. Espero que esteja aqui para me recrutar. 

Ele sorriu e me entregou a esperada folha. Abri e era o logo convidativo. Eu queria sair daquele lugar e usar minha força para algo importante. Já sai com ele junto, não avisei a ninguém, apenas fui embora. Adeus vida cheia de gritos de crianças e olá ação! 

Fui recrutado e virei profissional em luta e agilidade na geral, principalmente parkour. Assim tenho meu companheiro fazendo essa dupla comigo, Chimchim. 

Uma vida de perigos, assim que eu queria agora que tenho minha força. Meu nome? BlackSkull.