História The Archangel Island - New Friends, New Adventures parte 2

– Hey! Jake, Jujuba! – gritou Marceline chamando por seus amigos. Ao notarem a presença da vampira, Jake e Jujuba foram até ela.

Antes de iniciarem uma conversa, Simon se despediu de Marcy e, discretamente, dirigiu-se para seu reino de gelo. Jujuba e Jake falaram a respeito do desaparecimento de Finn com á vampira e, pediram a mesma que mantivesse contato caso ela acha-se o garoto humano.

Após a conversa, Marceline volta para sua casa. Para á vampira o sumiço de Finn não passava de uma maneira de chamar a atenção dos amigos, pois a mesma já havia feito coisas similares para chamar a atenção, principalmente, de sua amiga Jujuba em momentos de tédio.

>>Break Time: dia seguinte, nas Ilhas Arcanjos<<

Está uma bela manhã. O clima gélido adentrava o quarto do menino de cabelos dourados e, a leve brisa da manhã bagunçava ainda mais o seu cabelo. O canto suave dos pássaros despertará Finn de seu sono. Ainda deitado e meio sonolento, o garoto se espreguiça de forma na qual acaba por bagunçar a cama, em seguida, Finn levanta da cama de uma forma rápida que, consequentemente, causa uma pequena sensação de tontura.

Finn acordará animado está manhã, pois ele havia combinado de sair com seus novos amigos naquele dia. Black disse ter tido uma ideia legal para um “passeio emocionante”. Eles haviam marcado de se encontrar na Árvore da Vida­ – árvore que, além de símbolo da Ilha Arcanjo, também, representa a divisa entre a Ilha Arcanjo e o Vale do Dragão. O horário marcado para o encontro era 14:30, na qual era o tempo que levaria para o barco na qual Kumbha estava chegar na ilha e, também, o tempo que levaria para ele se encontrar com seus amigos na Árvore da Vida.

Como ainda faltavam horas para o encontro, Finn decidiu tomar o café da manhã fora e, também, conhecer um pouco mais do lugar onde está morando. Então, após trocar de roupa e fazer suas higienes matinais, o garoto humano se dirigiu a entrada do apartamento onde morava.

>>Break Time: Já na Cafeteria<<

Finn já estava terminando seu café da manhã. Ele havia pedido uma xícara de café acompanhado de um pão com manteiga. Antes de dar um ultimo gole em seu café, o garoto de cabelos dourados recebe uma ligação em seu novo celular (na qual comprará dias depois de chegar à Ilha Deserto).

–­ Finn, oi! – era Fred – Eu queria avisar que o Kumbha vai chegar mais cedo que o esperado, agora o nosso encontro em grupo vai ser ao meio dia, ok?

– Okay, até lá então, tchau cara – respondeu Finn. Após Fred se despedir, os dois enceraram a ligação. “Pelo jeito vou ter que deixar o passeio pela cidade para outro dia” pensará Finn. Dirigiu-se ao balcão e pagou a conta, logo indo em direção ao teleférico na qual o levaria para fora da cidade das corujas. No meio do caminho o garoto olhou seu relógio de pulso, o mesmo marcava 09:47, Finn teria de apresar o passo para não chegar atrasado, era uma longa caminhada até a Árvore da Vida.

>>Break Time: 12:15<<

– Bem, minha ideia consiste em – pausa dramática – irmos todos para o vale do Dragão! – Black estava animado com sua ideia que, para ele era genial.

– Isso é loucura – diz Lara em protesto – o que iriamos fazer lá?

– Bem – Fred se pronuncia – Mestre Albert disse que cresce uma fruta rara no Vulcão do Pesadelo e, que seu suco é delicioso se preparado da maneira correta – o de cabelos grisalhos olha para seu irmão – queríamos ir lá para pegar essa fruta e fazer o tal suco.

– Espera, você disse Vulcão do Pesadelo? Acho que deve ter um bom motivo para ele se chamar assim – diz Lara indignada com o que acabara de ser dito – para mim essa é uma ideia suicida!

– Cara – Koda entra na conversa – de qualquer modo, como iriamos chegar lá? Levaríamos o dia todo só para atravessar o Monte Quebrado.

Kumbha balança a cabeça concordando com seu amigo. Todos estavam quietos em seus cantos pensando. Black havia sussurrado á seu irmão “ótimo, todos estão contra a minha ideia”.

Sara iria se pronunciar, mas acabou desistindo, dizendo em um sussurro “não seria uma boa ideia”.

Finn, então, decide falar algo sobre a situação.

– Por que não vamos para o vulcão, mesmo – fez uma breve pausa. Agora ele possuía a atenção de todos – podemos ir para lá voando em um dragão, certo?

Constrangido com o olhar de todos sobre si, Finn abaixou a cabeça, coçando a nuca.

– Ele tem razão – disse Fred retomando seu animo – Ender pode nos levar até lá!

– Duvido – foi à vez de Black de falar algo – Aquele dragão mal ouve ao próprio mestre, não acho que ele faria algo por nós!

– Talvez sim – exclama Kumbha – podemos bajular ele com peixe, não é isso que quase todo dragão come?

Todos balançaram a cabeça em concordância. Finn havia ficado feliz, pois sua ideia foi bem aceita pelos amigos.

~~muitos peixes depois~~

>>Break Time: Vulcão do Pesadelo, Vale do Dragão<<

Depois de todos terem pegado suas coisas que estavam com Ender, o grupo de amigos seguiu caminho até o topo do vulcão, onde havia a fruta que eles procuravam.

– Cara, por que você tinha tanto peixe na sua mochila? – perguntou Kumbha. Como resposta, Koda apenas deu de ombros.

– Talvez fosse o lanchinho dele – ironizou Black, rindo da cara do amigo.

– Brincadeiras a parte – Fred pediu pela atenção de todos. Haviam chagado no topo – Lembrem-se – Fred tomou a frente, ficando a beira do vulcão – O vulcão é o habitat de vários dragões de classe fornalha. Eles costumam ser bem hostis, então cuidado com a bei––

Antes que Fred terminasse o que iria dizer a rocha na qual estava pisando se partiu. Por reflexo, Finn e Black seguraram os braços do garoto de cabelos grisalhos e, Koda deu um pequeno suporte ajudando a puxar Fred.

– O que você estava dizendo? – disse Lara com um tom irônico. Fred envergonhado com o que acabara de acontecer abaixou a cabeça.

Após o susto, o grupo de amigos se direcionou para as frutas que estavam ali perto.

A rocha que havia se partido á alguns segundos atrás havia caiu dentro do vulcão que, consequentemente, acabou por acerta a cabeça de um Pesadelo Monstruoso. Furioso com a situação, o dragão levantou voo para fora do vulcão com o intuito de achar os responsáveis pela sua dor de cabeça.

Finn POV On

Enquanto pegávamos as frutavas, começamos a competir. Dividimo-nos em dois times, um time ficava com o lado direito e o outro com o lado esquerdo. O Time direito era composto por quatro membros: Lara, Sara, Kumbha e Koda. Já o time esquerdo era apenas composto por três membros: Eu, Fred e o Black.

– Meu balde está quase cheio – disse para meus colegas. Essa brincadeira havia me deixado determinado a conseguir a vitória. Estávamos na vantagem, só precisávamos encher três baldes.

– CUIDADO!! – tanto eu quando os gêmeos olhamos para o time adversário. Sara quem havia gritado – DRAGÃO! CORRAM!

–Dragão? – após perguntar, ouvi um rugido estrondoso. Sara e seu time haviam se escondido entre as plantas.

Black puxou seu irmão gritando “corram!”. Peguei meu balde e sai correndo. Os gêmeos estavam logo atrás de mim. Estávamos descendo o vulcão. Fred chamava por Ender, mas era em vão, o dragão não iria nos ajudar neste momento. Algumas frutas que estavam no meu balde cairão, deixando um rastro por onde passávamos.

Olhei para os lados e, me surpreendi com o que eu estava vendo, tanto Fred quanto Black sorriam, mesmo com toda essa situação. Eles estavam tomados pela adrenalina e, também, pelo desespero. Quando olhei para frente novamente, senti uma forte onda de calor se chocando com as minhas costas. O dragão estava cuspindo fogo. Com o susto causado pelas chamas, Fred tropeçou e caiu no chão. Por estar mais perto, fui até ele.

Mais uma rajada de fogo. Black não conseguia vir até nos. O Dragão nos havia encurralado.

Mais um rugido, mas agora ele vinha de outra direção. Ender havia enfim chego.

Ender abriu as assas impondo poder ao outro dragão. O rugido de ambos os dragões se misturavam, formando um som terrível. Achei que ficaria surdo. Logo, o outro dragão foi embora, voltando para dentro do vulcão. Ender havia ganhado aquela “discussão”.

Os outros logo vieram até nós. Ender bufou e, nos olhou com repreensão. Mesmo depois de tudo isso, eu ainda segurava o balde que, continuava meio cheio. Sorri vitorioso, além de ter sobrevivido à fúria de um dragão, também, mantive o balde meio cheio até o fim. Já em relação ao outro time não se pode dizer o mesmo. Eles deixaram as frutas caírem no chão assim que o dragão apareceu e, não se deram ao trabalho de recolher tudo novamente.

Após toda essa loucura, subimos novamente nas costas de Ender, onde ficava sua sela. Agora, iriamos diretamente para a Árvore da Vida. Depois de toda essa aventura eu acabei ficando com fome, nenhum de nós havia almoçado ainda.

Continua...