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História The arrival of the night of queen - O terraço


Escrita por: LordMills

Notas do Autor


Como prometido vou postar aqui para vocês, não sei ao certo quando será os dias de postagem, assim que souber aviso vocês.

Capítulo 1 - O terraço


(Regina)

 Fazia exatamente oito meses que Daniel tinha se matado, Daniel e eu tinha começado a namorar fazia uns dois anos antes dele se suicidar, Daniel passou por uma crise familiar e isso acabou com ele e bom eu não pude fazer nada, tive que ver meu amor se matando aos poucos e não pude fazer nada, ele deixou uma carta me explicando o porquê disso tudo, e a única coisa que ele me pediu era para continuar minha vida, seguir em frente e ser forte, mas sem ele o que adiantaria isso tudo? Exatamente nada.

 Nos dois morava em uma cidade pequena de Maine, quando isso aconteceu, eu achei melhor me afastar da cidade, e decidi vir para Nova York, o escritório onde eu trabalho fica perto do meu novo apartamento o que é muito bom. O novo emprego em Nova York é bom, é corrido o que significa que tenho menos tempo para pensar em Daniel.

  Ao chegar a meu novo apartamento que já não é tão novo assim, já estou aqui há uns seis meses e não tinha o mobilhado completamente, primeira coisa que fiz foi tirar os saltos que estava me matando, fui até a cozinha pegar um pouco de vinho e subi para o Terraço, bom era uma área comum de todos os moradores, mas praticamente só eu subia ali, meu apartamento por ser o ultimo tinha acesso direto pela escada e esse foi um dos motivos pelo quais o comprei.

 O terraço parecia morto, não tinha nenhuma planta, o que me deixava triste e ao mesmo tempo sem animo para plantar algo ali, peguei minha cadeira de praia e sentei ali, olhando a cidade que nunca dormia, era natural ficar ali para mim, olhando os prédios enormes que nunca parecia estar vazios, mas chegava uma certa hora da noite, você ia vendo cada luz se apagando lentamente e essa era minha parte favorita, a cidade ia ficando silenciosa e escura, e eu me senti em paz, era o único momento que eu parecia soltar minha respiração.

 A única coisa que vinha na minha cabeça era Daniel, como ele pode me deixar? Deixar ali sozinha, ele sabia que a única pessoa que eu tinha era ele e mesmo assim resolveu ir. Meus olhos já estavam cheios de agua, mas eu não podia chorar, não ali e não agora.

- Droga – pensei alto, e nesse momento ouvi um barulho.

- desculpe – disse uma moça loira com os olhos claros subindo ali, ela era magra, o que deixava amostra o rosto afundado e pálido dela, ela tinha um olheira, pequena mais bem perceptível, estava vestida de jeans apertado, botas de cano alto e uma jaqueta vermelha com o zíper fechado por causa do frio que fazia ali.

- tudo bem – digo virando para frente, eu queria que ela fosse embora, queria ficar ali no meu cantinho, ouvindo o som da cidade, olhando as luzes, as pessoas. Eu queria sentir aquela paz, mas com ela ali não daria certo.

 Ouvi o barulho dela se senta próximo a mim e mexendo em sua jaqueta, eu queria virar e ver o que ela estava fazendo, mas ela me acharia curiosa, então decidir manter meus olhos no prédio e logo ela iria embora.

- aceita? – ela tirou um maço de cigarro de seu bolso e tirou um cigarro o colocando no canto da boca.

- não obrigada – digo pegando minha taça e bebendo um gole do meu vinho- você aceita?

- não obrigado – ela diz e sorri para mim acendendo o cigarro- eu deveria ter parado de fumar, mas a ansiedade e o estresse não me deixar parar- diz soltando a fumaça que tinha tragado.

- nicotina – digo sem pensar, não queria conversar com ela, mas era impossível não responde e ignora-la.

- como? – ela diz dando mais uma tragada e olhando para os prédios e soltando a fumaça.

- a nicotina não te deixa parar de fumar- digo e ela sorri, e esta claro que por algum motivo meus olhos não conseguem sair dos de encontro com os delas- a ansiedade e o estresse é apenas o gatilho.

- exatamente – ela diz tragando novamente e eu pude perceber a fumaça passando pelo seu caminho natural e enchendo os pulmões e soltando a fumaça lentamente olhando para os prédios, ela sorriu, olhando para o nada, com o vento em seu rosto e alguns fios do cabelo seguindo o rumo do vento- Emma Swan- ela disse se virando para mim e sorrindo- eu me chamo Emma Swan.

- eu me chamo Regina Mills- eu acabei retribui o sorriso para ela, e ela ficou encarando minha boca, e eu podia jurar que ela olhava para minha cicatriz. O nossos olhares foram quebrado por um barulho.

- droga – Emma disse jogando o cigarro para longe.

- o que foi? – eu disse se virando para olhar da onde vinha o barulho e avistei um menino magricela, a pele dele era clara, o nariz um pouco avantajado, os cabelos um pouco grande da cor castanho escuro e desgrenhados, ele vestindo um pijama que não parecia ser muito quente, os desenhos era de nota musicais, da cor azul claro com cinza, aquilo era lindo, um menino não muito grande, devia ter uns 5 ou 6 anos no maximo.

- Henry venha aqui- diz Emma o chamando e ele faze cara feia- corra esta frio- e no momento em que Emma falou isso Henry correu e foi para a mãe e se juntou ao colo dela e ela envolveu os braços em torno dele- eu pedi para você não subir sozinho aqui, é perigoso.

- desculpa – diz Henry afundando o rosto no braço da mãe.

- tudo bem, é só não fazer de novo, sempre que quiser subir aqui peça a alguém, combinado? – diz Emma passando a mão no cabelo, a forma que o cabelo dele se mexia conforme o vento soprava, me lembrava de Daniel, o rosto assustado.

Ao sair do transe, peguei minha taça de vinho e senti o olhar dele ate a mim, ao beber um gole do vinho pude analisar o olhos curiosos dele em cima de mim.

- Henry essa é Regina Mills – diz Emma nos apresentando.

- Oi – diz Henry se escondendo atrás dos braços da mãe.

- Oi – digo dando um sorriso.

- ele é tímido – diz Emma sorrindo e passando a mão no cabelo do Henry.

- cigarro, você fumou? Você prometeu – diz Henry com os olhos cheios de lagrimas.

- desculpe – diz Emma o apertando mais entre os braços.

O silencio ficou ali por alguns minutos, e eu peguei a taça novamente e levei até minha boca bebendo um gole.

- você tem filhos? – a voz de Henry me chamou a atenção.

- não – digo e ele parece decepcionado- desculpe não queria te deixar triste.

- tudo bem – diz Henry saindo aos poucos de trás dos braços da mãe- só tem adulto nesse.

- também acho que deveria ter mais crianças aqui –digo e ele sorri, sinto os olhos de Emma sobre mim e ela sorri novamente, aquele sorriso que de alguma forma me deixava com alguns pensamentos estranhos.

- eu falo isso para minha mãe- Henry diz sorrindo.

- Bom esta na hora de voltamos para casa, esta ficando frio e amanha eu vou ter que sair cedo- diz Emma sorrindo e Henry faz uma cara feia.

- Regina é um nome legal – Henry diz ignorando a mãe.

- Henry é um nome legal – digo sorrindo para ele.

- é bem legal – diz Henry sorrindo- tenho que ir Regina.

- tudo bem – digo sorrindo para ele, Emma se levantou e pegou Henry no colo e novamente ela sorriu para mim.

- temos que ir bebe – Emma disse e ele fez que sim com a cabeça- diga tchau para Regina.

- Tchau Regina – diz Henry balançando as mãozinhas.

- Tchau Henry- digo sorrindo para ele.

- Tchau Regina – diz Emma sorrindo para mim.

- Tchau Emma – digo sorrindo para ela- até amanha.

- até amanha- e ela foi descendo aos poucos, e eu vi os olhos curiosos de Henry desaparecer aos poucos conforme a mãe dele ia descendo a escada.

E em alguns minutos eu estava novamente sozinha, podia olhar para a cidade que ainda estava viva, podia ouvir o barulho da cidade novamente.

Continuei ali bebendo meu vinho, a cada minuto que se passava eu senti meu perto apertar, sentia vontade de gritar, de chorar e de sumir, mas sumir para onde? Eu já tinha sumido, tinha deixando minha cidade para trás.

E mais uma vez meus olhos estavam cheios de agua, Daniel tinha entrado na minha mente novamente, na realidade ele nunca tinha saído, ele estava ali, a todo minuto, em tudo que eu olhava em tudo que eu senti, ouvia, ele estava presente e era essa ideia que eu teria quer ter, ele precisava estar ali.


Notas Finais


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