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História The Art - Chapter Three


Escrita por: coffeejennie

Notas do Autor


Três pequenos avisos:

1- Se eu te enviei a mensagem pedindo pra você ler mais de que uma vez, me perdoa. Eu mando em média 100 mensagens para diferentes pessoas todos os dias, e não é fácil memorizar ou controlar essa situação;

2- Este capítulo vai ser muito soft. Eu quis focar no psicológico da Lisa, não vai ter um grande suspense como os outros. Esses detalhes pequenos também merecem muita atenção;

3- Meu twitter é @iwishyoutayior, caso me queiram contactar. A partir daqui, 4 em 4 dias vai haver capítulo novo, se eu não publicar é porque aconteceu algo que não me permitiu. Próximo capítulo: 14/08!

Boa leitura.

Capítulo 3 - Chapter Three


Lalisa estava numa rua onde não havia ninguém e nem a conhecia, a única coisa que tinha com ela era o celular, nem ao menos a cesta trouxe com as maçãs para se puder alimentar. Com tanta euforia, no meio do percurso, ela deixou cair e nem quis saber por causa da pressão e o medo que tinha ao ser assaltada. 

Ela tentou ligar o 3G para ver no GPS onde estava, mas naquele lugar não havia qualquer sinal. Era madrugada, cerca de 1:32 e a rua estava muito perigosa para andar livremente sem qualquer risco. Nada estava iluminado excepto um lugar ainda um pouco longe, Lisa não tinha outra hipótese senão chegar lá e perguntar por ajuda/direções para seguir.

Enquanto caminhava assustada, se perguntava seriamente porque motivo a Roseanne tinha sumido. Ela ficou assustada com tal reação, não havia qualquer razão para ir embora do jeito que foi. Lalisa ficava triste por saber que a Rosé achava que a culpa era da mesma, quando foi totalmente um imprevisto, onde ninguém tem culpa a não ser o próprio ladrão. Quando tivesse sinal no celular, a primeira coisa que ia fazer seria ligar pra ela ou mandar mensagem.

De repente ouviu passos atrás dela, sendo assim, acelerou os seus, quase correndo. Quando teve a coragem de olhar para trás, não havia nada que estivesse perto dela. Tudo vinha da mente da mesma e certamente, iria ficar com um trauma desgraçado.

Finalmente chegou ao lugar que tanto queria e era engraçado, porque era um circo. Entrou dentro, onde se tinha de pagar para ver e atrás dos seguranças, era visível que tinha muita gente assistindo ao show. Lisa queria sentir um pouco de felicidade como aquelas inocentes crianças estavam sentindo ao ver coisas tão engraçadas para a idade delas, quando a mesma só queria chorar e estava muito mal. Uma simples tentativa de assalto deixou-a quebrada por dentro e estava sendo muito difícil estar sozinha de noite quando aquilo acabou de acontecer há uns 20 minutos. Ninguém estava lá para se disponibilizar a ajudar-la, o que a fez sair dali.

Lisa viu uma senhora que estava parada no carro, esperando que o semáforo ficasse verde e foi ter com ela, perguntando alguma direção de fácil acesso até Okapak, seu local de vivência.

– Me desculpe... você poderia me falar onde posso me dirigir até Okapak? É onde eu vivo e eu estou totalmente perdida. Eu não conheço este lugar, s- —

A mulher, que tinha em torno de 50 anos, apenas foi embora e deixou a Lisa novamente sozinha. Lalisa, pela primeira vez nesta noite, começou a chorar bastante, se perguntando o que havia de errado com ela ou que tinha feito para merecer isto. Suas pernas tremiam, ela nunca tinha passado por algo assim antes e sinceramente, era como se fosse o pior dia da vida dela.

Não tinha outra solução senão caminhar até encontrar alguma loja ou rua que conhecesse, pois não havia ninguém naquele lugar menos as pessoas no circo, mas eles não iriam dizer as coisas porque estavam assistindo o show e estavam distraídas o suficiente.

Lisa olhou para seu celular e ficou feliz, finalmente tinha sinal. Como prometido, a primeira coisa que fez foi ligar para Rosé.

(...)

(...)

Ainda continuava esperando por resposta.

(...)

''Esta chamada não foi atendida. Será reecambiada para o voicemail de +82-2...''

Possivelmente Rosé estava dormindo, pensou ela. A rapidez que ela fugiu foi tanta que Lisa acreditou realmente que ela já tivesse em casa. Mandou mensagem para que quando ela acordasse, respondesse.

Lisa, 02:01: Oi? Você está bem?

Desligou seu celular e foi andando por aí. Manoban estava extremamente triste e mal, não tinha ninguém para estar e se apoiar, além do medo que carregava em encontrar aquele ladrão de novo. Rosé seguiu seu caminho e foi embora, já Lisa estava sozinha num lugar onde não conhecia, apenas tinha seguido direções da Roseanne. Nem ao menos sabia onde estava seu carro, essa era outro assunto que ainda tinha de resolver.

De repente, uma pessoa começou a correr atrás de Lisa, e ainda mais rápido, Lisa correu. As lágrimas começaram de novo a transbordar dos olhos, ela só conseguia chorar de medo e cada vez mais se sentia fraca por tudo que estava acontecendo. Ela chorava de dor, e não era fisíca, era uma muito pior: a emocional. Amanhã ela iria faltar ao trabalho sem dúvidas, porque não estava preparada psicologicamente pra stress quando já estava passando pelo pior na sua vida.

PARA! Você é a entrevistadora, né?! Por favor, para! EU TE QUERO AJUDAR! — falou a menina gritando.

Aquela voz não era familiar para Lisa, então ela parou de correr e olhou para trás, mesmo que tivesse com um pé atrás. Descobriu que afinal, era a primeira pessoa na vida que tinha entrevistado, a Jisoo. Lisa nunca ficou tão bem por ver uma desconhecida.

– Ah sim, oi... —

– Você está bem? Eu deixei de ver o show para te vir ajudar, você estava chorando, e te vi assustada também, sem ninguém. —

– Estava com uma pessoa que tinha conhecido no museu num parque, estavámos felizes e completamente na boa, nos conhecendo ainda mais, até que um bandido resolveu nos vir assaltar.. — comentou Lisa. De novo, chorava e Jisoo não sabia o que fazer.

– Você pretende fazer uma denuncia na polícia? —

– Acho que seria o melhor, mas primeiro tenho que falar com a pessoa, que a propósito, se chama Rosé. —

– Aonde ela está? O que aconteceu? —

– Ela fugiu, dizendo que a culpa era dela. Provavelmente foi porque quem deu a ideia de irmos lá foi ela. Eu fiquei completamente sozinha e aqui estou eu, perdida, nem conheço direito este sítio sequer. Senão fosse você, eu ia agora mesmo para casa sozinha e a pé, porque eu também não sei onde está meu carro. Com a euforia perdemos tudo, até a cesta que tinha comida pra eu comer. Eu não me lembro de nada, só me lembro de correr com ela descontroladamente e ele gritando para nós pararmos. —

– Isso é... bizarro. Eu nem sei o que dizer. Talvez você precise de um psicólogo a partir de agora, viver com esse trauma deve ser horrível. Tudo que eu posso oferecer agora é te levar a casa, e se quiser antes, passar por um café/bar para comprar comida se for preciso. Se estiverem abertos, eu pago, não tem problemas, você não precisa de me dar o dinheiro de volta. Existe mais pontos que você precisa de dar atenção por enquanto. — falou Jisoo. Lisa ficou feliz por ter uma luz naquela escuridão toda finalmente. Não sabia o que dizer além de um obrigado e de dar um abraço, mas depois de certeza que iria retribuir tudo que a doce menina fez por ela.

– Vamos então. Você não precisa de se preocupar com a comida, eu tenho o necessário na minha casa. Qualquer coisa, eu te chamo de novo por celular. Depois trocamos os nossos números quando chegarmos. — falou Lisa.

Por falar em celular, a mesma ligou ele e checou se Rosé já tinha respondido... mas não tinha lá nada. Sua expressão feliz a tinha deixado e substituído por uma triste, será que Chaeyoung a abandonou de vez? Ela tinha acabado de ficar sem uma amizade? Se é que isso era... pobre Lalisa, sempre tão iludida. Ainda tentava pensar na hipótese que Rosé tinha chegado a casa e adormecido, mas como alguém iria conseguir dormir com uma situação dessas, ainda mais a Roseanne, que estava extremamente nervosa e de uma forma que Lisa nunca esperaria ver?

Jisoo abriu a porta do carro para Manoban entrar. Depois disso, a mesma entrou também, e começou a conduzir, visto que Lisa não tinha condição nenhuma pra o fazer. Ainda teria de procurar seu carro naquele lugar, mas era impossível a esta hora. 03:34, ela só queria dormir... se é que conseguisse.

Lalisa se perguntava seriamente como podia haver alguém tão simpático e amorzinho, que conseguiu ser o seu anjo da guarda neste momento tão difícil. O que adianta ser alguém bonito senão vale a pena como pessoa? As verdadeiras cores de uma pessoa estão nos seus valores. Não nas roupas que usa ou na cor de seu cabelo.


Notas Finais


O que acharam do capítulo? Se possível, por favor, deixem suas opiniões aqui nos comentários, pois eu adoraria ler alguma sugestão ou opinião..

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Muito obrigada a @fallinkihyun (tanto no twitter, como aqui) por ter se dedicado a fazer um twitter para divulgar minha fanfic (@fanfictheart, não tenho qualquer responsabilidade pela conta) e ainda ter feito uma capa tão linda (http://imgur.com/a/En1pM), mas não pude aceitar isso. Ela tem fanfics incríveis, se quiserem algo novo pra ler, é lá que podem encontrar.


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