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História The Bad Girl (Pausada) - Stuck in the elevator


Escrita por: Hidu

Notas do Autor


Oieeeeeeee

Desculpem pela demora para postar... Tive muitos problemas, mas o importante é que aqui estou...
Boa leitura!


Desculpem qualquer erro
*-* XD

Capítulo 49 - Stuck in the elevator


Fanfic / Fanfiction The Bad Girl (Pausada) - Stuck in the elevator

{Medison –On}

-Casa da Ambre-

        Hoje na escola, eu conversei com a Ambre sobre a Debrah. A mesma propôs uma reunião na casa dela hoje a noite, ou seja, agora. E é para lá que estamos indo.

        No caminho fomos conversando sobre coisas aleatórias, mas o ar entre nós era estranho. Todos sabiam que estamos indo para uma reunião para criar um plano para vencer a “guerra”. O ar entre todos nós está tenso... E tem mais... Não podemos subestimar ela –Debrah- já que ela é esperta também. Muito esperta.

        Chegamos um tempo depois na casa de Ambre. Toquei a campainha e não demorou muito para que a empregada da casa abrisse a porta. Entramos e nos sentamos no sofá da sala de estar.

        Ambre logo chegou e se juntou a nós enquanto esperávamos os outros –Alex, Rosa e Armin.

        Ficamos conversando e então os outros chegaram e se juntaram a nós. E então a reunião começou.

--Essa reunião está aberta... –Falou Lysandre. –Lembrando que essa reunião é para conseguirmos vencer essa guerra e salvar nosso amigo. Pois acima de tudo, Castiel, continua sendo nosso amigo do coração e o queremos de volta... –Todos assentiram e eu fiquei apenas em silêncio.

        E então começamos. Cada um foi falando tudo que sabe. Fui a ultima a falar tudo que sei, só não falei sobre o segredinho da verdadeira identidade da cobra -Debrah.

        Planejamos o básico na verdade. Vamos começar a espiona-la de todas as maneiras possíveis. Se possível fazer com que a um de nós se torne amiga dela só para obter informações.

        Depois de tudo Megan e eu fomos buscar Sky e voltamos pra casa.

-Em casa-

        Fui tomar um banho bem demorado. Durante o banho eu passava a mão na região acima do útero que já estava crescendo. Me sentia feliz com aquilo. Sem eu ao menos perceber estava conversando com o meu bebê, mas o porém é que ele nem formado direito está.

        Sai do banho e me sequei. Passei um creme corporal que tinha essência de rosas brancas. Em seguida me troquei, coloquei um pijama bem confortável.

        Sequei meu cabelo e fui até a cozinha. Megan estava lá dando o que comer para Sky. Fiz um lanche para comer e então fiquei sentada no sofá da sala assistindo televisão até a campainha tocar.

        Bufei assim que a campainha tocou pela segunda vez. Levantei e caminhei até a porta. Nem olhei pelo olho magico, só abri a porta. Arregalei os olhos assim que vi quem era.

--Mas o que a senhora está fazendo aqui? –Falei calmamente e surpresa, mas alegre.

--Não vai nem me dar um abraço? –Falou minha vó abrindo os braços. Na mesma hora eu a abracei e então dei passagem para ela entrar. Entramos. –Estava com saudades...

        A abracei novamente. Não demorou muito para que Sky descesse correndo as escadas, já que Megan tinha levado ela para o quarto.

--Para tudo... Essa é a minha bisneta linda? –Falou minha vó olhando para a Sky e sorrindo. Sky parou na minha frente me abraçando.

--Titia... Quem é essa? –Falou Sky.

--Sky... Essa aqui é a sua vovó. –Falei.

--Vovó? Mas a vovó é a vovó Rafa...

--Essa aqui é a mãe da vovó Rafa...

(...)

        Sky se acostumou rapidinho com a minha vó. Logo Megan apareceu e então o chororô começou... KKKK...

        Megan dormiu comigo no meu quarto e a minha vó dormiu no quarto da Megan.

(...)

        Acordei com o despertador. Sentei-me na cama e me despreguicei. Megan não estava lá. Logo senti um cheiro muito bom. Levantei da cama e desci até o andar de baixo. Minha vó estava fazendo o café da manhã. Ela estava fazendo panquecas.

        Megan estava dando comida pra Sky. Dei “Bom Dia” para elas e me sentei à mesa. Minha vó colocou no meu prato as panquecas com calda de chocolate em cima. Agradeci e comi. Logo ela também se juntou a nós e começou a comer conosco.

        Ficamos conversando, só Megan e eu. Minha vó estava calada, apenas nos observando. Depois de um tempo ela abriu a boca.

--É bom que a Sky não vá para a escolinha o resto da semana... –Falou ela seriamente encarando os anéis de prata nos seus dedos. Megan e eu nos encaramos sem entender nada e em seguida voltamos a encara-la. –A dois dias... Eu estava arrumando a minha tenda lá em casa, quando o meu baralho caiu no chão, sem eu ao menos ter tocado no mesmo, e havia quatro cartas viradas para cima enquanto todas as outras estavam todas viradas para baixo. As deixei daquele jeito. Tirei as cartas viradas para baixo e deixei só as que estavam viradas para cima. A primeira carta... A carta numero dois, O Trevo. Segunda carta... A carta numero 7, A Cobra. Terceira carta... A carta numero 14, A Raposa. A quarta e ultima carta... A carta numero 15, O Urso. –Encarei Megan por um momento e ela fez o mesmo. –Não entendi na hora, mas depois de alguns minutos encarando aquelas cartas, escutei alguém dizer “Medison”. Escutei alguém falar isso 4 vezes.  E na ultima vez eu consegui interpretar as cartas.

--E qual era a interpretação? –Perguntei curiosa.

--Fique em alerta... Coisas estão por vim. Pessoas ao seu redor se fazendo de amigo, mas na verdade carregam a discórdia no corpo. Algo ruim está sendo preparado para alguém muito próximo de você.  –Falou minha vó.

--E o que isso tem a ver com a Sky? –Perguntou Megan.

--Estão preparando algo contra a Sky. É perigoso. Por isso mesmo vim pra cá. Nesses últimos dias tenho tendo sonhos horríveis. Nesses últimos dias estou sentindo muitas coisas... Uma atrás da outra...

--Eita... –Falei. –Mas quem?

--Eis a questão. –Falou minha vó.

(...)

        Assim como minha vó pediu, Sky ficou em casa. Megan e eu nos arrumamos e fomos para a escola. Chegando lá dei de cara com Castiel e Debrah se beijando. Agi com indiferença. Mandei o belo foda-se e entrei o mais rápido possível na escola.

        A aula passou rápido e no final do dia fomos pra casa. Mas o ruim é que estava chovendo. Chovendo bem forte ainda por cima.

Chegamos e estacionei o carro no estacionamento. Megan e eu descemos do carro e então andamos calmamente até o elevador. Chamei o elevador e ficamos conversando até que escuto vozes conhecidas. Olhei para trás e sim... Eram Castiel e Debrah. Revirei os olhos. O elevador chegou e todos nós entramos no mesmo.

        Megan e eu ficamos encostadas na parede do lado direito mexendo no celular e eles estavam grudadinhos do outro lado.

-Que nojo... –Pensei.

        Estava um silencio eterno. E então ouvisse um trovão bem forte e a luz do elevador se apagou e o elevador parou de subir.

--Mas o que?! –Falamos todos juntos assim que o elevador parou e a luz se apagou.

        Megan e eu ligamos o flash do celular para iluminar já que estava tudo escuro.

--Ótimo... Melhor impossível. –Falei. Revirei os olhos e então me abaixei, sentando-me ao chão.

--Devíamos ter esperado o outro elevador... Pelo menos não estaríamos presos com esse “belo” casal. –Megan falou se sentando no chão ao meu lado. Escutei o “belo” casal bufando.

--Ah cala a boca... Aceitem de uma vez que o Castiel me ama e sempre vai me amar! –Falou Debrah.

--Já aceitei faz tempo querida... Lixo tem que ficar com lixo mesmo. –Falei calmamente e estiquei as pernas colocando-as em cima das da Megan. Ficamos em silencio.

        É uma tortura ficar aqui dentro. Queria poder sair daqui e correr o mais longe que eu puder. Isso é pior do que estar no enterro de alguém que você acha que era sua irmã, mas na verdade era outra pessoa...

        Esse prédio tem 3 elevadores. Estamos no elevador 2. Que é o único que dá acesso a cobertura. Esse é o elevador central. Os outros só dão acesso ao penúltimo andar, que é o andar do Castiel...

        Ficamos por um longo tempo ali. Megan e eu ficamos mexendo no celular, mas nada que fosse muito divertido, já que por causa da chuva o nosso 4G caiu.

        O “belo” casal estava aos amassos ao nosso lado. Os gemidos da cobra estavam me deixando com dor de cabeça e ancer de vomito.

        Não sei quanto tempo passou, só sei que foi muito tempo. Os gemidos dessa cobra estavam estourando a minha paciência. Megan me encarou e bufei.

--Até onde eu sei, isto aqui é um elevador não um quarto de motel pra vocês ficarem se pegando! –Falei. –Tem outros seres humanos além de vocês aqui sabiam?! –Escutei Castiel bufar.

--Se fosse com você, nem faria questão do lugar que estivesse. –Castiel disse. Sorri lembrando dos nossos momentos no elevador, mas logo voltei a ficar seria.

--Errado. –Falei. –Sempre que você tentava fazer isso em algum lugar onde tinha pessoas, eu mandava você parar. Então não pense que eu sou igual a puta que você tem como namorada.

--A cala a boca Medy! –Castiel disse.

--É Medison pra você. Não te dei intimidade alguma pra você me chamar por apelidos! –Falei.

--Se fode! –Falou ele.

--Já me fudi. –Falei.

--Vá à merda! –Falou ele.

--Já estou na merda. –Falei. Ele ficou quieto. –Só por causa que eu me apaixonei por um babaca idiota que fez questão de me dar um presente antes de acabar com tudo.  

--MEDY!!!!!!!! –Megan falou com um tom mais alto me repreendendo.

--O que? É verdade. –Falei olhando para Megan— Maldita a hora que eu fui chamar você de namorado! –Falei olhando para ele.

--Cala a boca Medison! –Falou ele. Levantei-me ficando em pé de frente para ele.

--Vem calar então idiota! –Falei. No mesmo instante a luz acendeu e o elevador voltou a andar. Olhei novamente para ele e rolei os olhos.

        O elevador ainda estava no 4 andar quando ele parou. Que merda em?

        Meu celular começou a tocar. Era Rosa. Atendi.

{Ligação –On}

Eu: Alô?

Rosa: Eai amore... Tudo bom?

Eu: Melhor impossível... *Ironia*

Rosa: Eita... O que aconteceu?

Eu: O elevador parou de funcionar por causa da chuva e sabe o que mais aconteceu?

Rosa: O que?

Eu: O “belo” casal... Estava e está aqui...

Rosa: Nossa... Que merda... Sinto muito por você Medy.

Eu: Eu também...

Rosa: Mas foda-se... Liguei pra você para avisar que amanhã tem festa.

Eu: Festa aonde?

Rosa: Na casa do Viktor.

Eu: Qual deles?

Rosa: O Alencar.

Eu: Aquele moreno gostoso que anda com o pessoal do time de futebol?

Rosa: Isso mesmo.

Eu: Ah... Sim... Sei qual é...

Rosa: Eu ia te avisar hoje na escola, mas eu me atrasei e não fui, então to te avisando agora.

Eu: Percebi que você não foi... Sua quenga!

Rosa: Piranha! *Risos*

Eu:  *Risos*.

Rosa: Mas assim... E o seu bebê...?

Eu: Ele vai junto ué... Ele tem que se divertir também.

Rosa: Mas você vai maneirar na bebida neh?

Eu: Claro que sim neh... Só pra ele sentir o gosto, mas vou maneirar.

Rosa: A Megan também está convidada.

Eu: Ok.

Rosa: Mas pera... Quem vai cuidar da Sky?

Eu: Minha vó.

Rosa: Ela está ai?

Eu: Sim. Chegou ontem a noite.

Rosa: Entendi. Bom tenho que ir. Minha mãe tá me chamando.

Eu: Ok então... Beijo piranha!

Rosa: Beijo vagaba!

{Ligação –Off}

--Quem era? –Disse Megan assim que eu desliguei o celular.

--A Rosa. Amanhã vamos em uma festa, ok?

--Festa aonde?

--Na casa de uma pessoa ai... Eu sei onde é.

--Tá bom então...

--Que festa? –Falou Debrah se intrometendo na nossa conversa.

--Não é da tua conta. –Falou dando um sorriso sínico. Ela me olhou seria. Em seguida o elevador parou no andar de Castiel. Eles saíram e assim que a porta se fechou eu chutei com toda a força a parede do elevador. –Grrrrrrr!!!!! –Fiz de raiva. –Ela me da nos nervos!

(...)

-Dia seguinte/Colégio/Hora do Almoço-

        Estou andando pelos corredores. Estou pensando no show que iremos fazer esse fim de semana, ou seja, sem contar hoje, faltam dois dias para a nossa Viajem. Estou ansiosa.

        Agora, as pessoas estão voltando a conversar comigo só porque agora eu sou famosa. Bando de interesseiros isso sim.

        Fui até o campus e me sentei de baixo da arvore central. Coloquei o fone de ouvido e comecei a escutar música.

        Comecei a escutar The Story do Fivefold. Eu estou escutando essa música frequentemente. Já sei a letra de cor... Ela é uma música que me acalma e eu nunca me enjoo dela. Ela tem uma letra bonita. Eu gosto.

        Escutei varias vezes aquela música até bater o sinal e eu fui para a classe. Agora eu tenho aula de literatura.

        Entrei naquela enorme sala. Que as mesas eram circulares e em cada uma delas se sentavam 8 pessoas. Fui a primeira a entrar na sala. A professora estava escrevendo algumas coisas no quadro antes mesmo de todos estarem na classe. Me sentei no meu lugar –Já que cada um tem seu lugar—e coloquei minhas coisas em cima da mesa.

        Olhei a lousa e a professora tinha escrito alguns tópicos sobre o livro que leremos e que será o tema da próxima peça de teatro que faremos... Se é que faremos.

        Vários alunos foram entrando na sala. Megan se sentou ao meu lado e Alex Na minha frente. Logo Castiel e Debrah entraram na sala. Infelizmente, temos muitas aulas juntas –Debrah e eu.

        Que porra neh?

        Debrah se sentou no lugar dela do outro lado da sala –Pelo menos não ficamos perto um da outra—e Castiel se sentou no lugar dele que é ao meu lado direito.

        Que porra neh? *²*

        Ambre foi a ultima a entrar na sala e a mesma fechou a porta assim que entrou. Ela se sentou no seu lugar que é ao lado de Alex.

        Só para constar... Na minha mesa se sentam: Castiel, Ambre, Alex, Rosa, Megan, Karem, Lysandre e eu. Quase o bonde todo, menos o Castiel.

        A professora escreveu mais uma coisa na lousa e então se virou para a classe.

--Boa tarde amores!! –Falou a professora. –Bom todos em silencio para que eu faça a chamada... –Ela sentou-se à mesa e abriu o caderno das chamadas. Ela fez a chama e depois se levantou novamente. –Vamos começar a aula... Aproveitando que hoje temos duas aulas seguidas... Vamos ler o livro todo hoje depois eu vou alguns avisos... –Todos fizeram um som de descontentamento. –Que isso gente... O livro que leremos é legal... Eu falei dele para vocês nas ultimas aulas... É possível que já tenham esquecido? –Todos ficaram em silencio e se encararam. –Ok... Ok... Vamos começar logo... –Falou ela e observou a sala. Ela parou seus olhos em mim. –Medy e Castiel... Podem pegar os livros lá na biblioteca, por favor? Estão em cima da mesa do centro... Eu me esqueci de pegar quando eu estava vindo para cá. –Megan, Rosa, Alex, Ambre, Kary e Lysandre me encararam. Engoli seco e bufei.

--Claro professora. –Falei e me levantei calmamente. Revirei os olhos de leve e arrumei a cadeira direito na mesa. Castiel apenas concordou e levantou sem retrucar nem nada a professora. Saímos da sala calmamente e caminhamos até a escadaria, já que a sala de literatura era no segundo andar do prédio 1 e a biblioteca ficava no terceiro andar do prédio 2.

        Aqui é assim. Tem no total 3 prédios. Todos são interligados pelo campus. O prédio numero 1 é o maior de todos. Pois é a escola em si. Onde tem as salas de aulas normais, onde passamos a maior parte do tempo. Já o prédio 2 é onde fica o grêmio, a biblioteca, a sala de informática, o refeitório, o auditório e etc. Já o prédio 3 é o menor de todos que é onde vende os materiais da escola, uniforme dos times, uniforme das lideres de torcida e etc. E também é lá onde fica os clubes de musica, dança normal –tango, hip hop e etc—xadrez, literatura e entre outros clubes que são internos. Já os clubes de jardinagem, basquete, futebol, o clube das lideres de torcida são em outros locais. Depois das férias muitas coisas mudaram por aqui. Eles reformaram a escola do chão ao teto e ficou bem mais bonita.

        Caminhamos em silencio até a biblioteca. Entramos na biblioteca e para a nossa alegria –Só que não—não havia nenhuma pilha de livros em cima de mesa nenhuma.

        Que porra neh? *³*

        Olhamos em volta e nada de pilhas de livros.

--Que porra... –Murmurei para mim mesma.

--E coloca porra nisso... –Disse Castiel. O encarei rapidamente.

--Você lembra qual era o nome do livro que a gente ia ler? –Falei ríspida.

--Se eu não me engano é alguma coisa... morte. –Falou ele.

--Nossa... Ajudou muito. –Ironizei bufando e revirando os olhos.

--Então tente lembrar você! –Falou ele ríspido. Mostrei o dedo do meio para ele.

--Vou fazer melhor do que lembrar. –Falei e peguei meu celular. Castiel me encarou e encarou meu celular.

--Trocou de celular?

--Não, só peguei emprestado da loja por um tempo. –Ironizei discando o numero da Megan. Liguei para ela. Não demorou muito para a mesma atender. Castiel encostou-se a parede. Expliquei o que aconteceu para a Megan e ela falou com a professora. E então a professora falou que poderia ter deixado os livros na sala dos professores.  –ótimo... Vamos até as salas dos professores.

--Por quê? –Falou Castiel. Encarei-o com desdém.

--Sério? –Revirei os olhos. –Depois eu é que sou lenta! Se fode! –Falei dando as costas para ele e indo em direção à saída biblioteca. Castiel veio atrás de mim e então fomos para a sala dos professores. Chegando lá, lá estavam os livros em cima da mesinha de centro da sala. Castiel pegou metade e eu peguei a outra. Saímos da sala e para a minha alegria senti um embrulho no estomago. Era como se fosse uma corda em volta da minha cintura me apertando com força.

        No corredor que tem em volta do campus senti um liquido quente e acido subindo pela garganta. Comecei a sentir ancer de vomito naquela hora.

--Agora não... –Murmurei para mim mesma.

--“Agora não” o que? –Disse Castiel. Antes que eu pudesse responder eu já tinha derrubado os livros que segurava no chão e corrido até a lata de lixo e vomitado.  –Medy?!! –Gritou Castiel. Ele se abaixou ao meu lado. Ele segurou o meu cabelo enquanto eu colocava tudo pra fora. Fiquei mais ou menos 5 minutos vomitando e ele ali do meu lado. Assim que parei fiquei sentada no chão recuperando o folego e ele tinha me abraçado. –O que você têm? –O tom da voz dele era de preocupação.

--Nada... –Falei baixinho e levantei. Peguei os livros que tinha derrubado. –Vamos logo. –Falei calmamente olhando para ele. O mesmo só assentiu com um semblante preocupado. Ele pegou a pilha de livros e então voltamos a caminhar até a sala. Minutos depois chegamos e distribuímos os livros para as pessoas. Tinha sobrado um livro que era o para a professora. Voltei para o meu lugar e me sentei. O mesmo fez Castiel.

--Bom... Agora sim vamos começar a aula. –Falou a professora. –Nas aulas anteriores eu apenas falei sobre quem tinha feito esse conto, sobre a parte externa sobre o livro, ou seja, quem escreveu, quando foi lançado e essas coisas. Hoje iremos aprofundar no assunto. Leremos o livro e faremos alguns comentários. –Todos assentiram sem animo algum. –Bom, antes de tudo, peço que copiem nos seus caderno esses tópicos que eu escrevi na lousa. Irão precisar deles para uma atividade valendo 70% da nota da media de vocês. Vamos lá... 10 minutos para vocês copiarem.

        Todos pegaram seus cadernos, caneta e tal e começaram a copiar o que estava na lousa. Copiei tudo certinho. Não demorou muito para terminar, já que era pouca coisa. Minutos depois todos já haviam terminado e a professora voltar a falar.

--O livro que leremos é sobre o conto dos irmãos Grimm, como eu já falei nas aulas anteriores, que se chama “Madrinha Morte”. É um livro curto, como podem perceber, mas mesmo sendo pequeno trás grandes lições. –Falou a professora. –A Morte, embora que seja uma entidade temida, pode nos ser útil e ensinar grandes lições a nós mortais. Assim nos acontece neste conto, onde temos a história de um homem muito pobre que, ao ter seu décimo-terceiro filho, busca um padrinho perfeito para que a criança não passe necessidade. Tanto Deus quanto o diabo são rejeitados como padrinhos, até que a Morte se apresenta e é aceita. Segundo o homem, a Morte seria a madrinha perfeita por tratar tanto ricos quanto pobres como iguais. Assim começa a grande lição que se revela através de uma história tão curta... O afilhado da Morte, ao ter tão poderosa aliada, cresce para tornar-se um médico famoso por todo o mundo. Com a ajuda dela, o rapaz é capaz de dizer qual paciente irá se recuperar e qual irá morrer. Ter a Morte como Madrinha torna o rapaz presunçoso a ponto de ousar manipular sua aliada. E com isso ele causa sua própria destruição... Isso que eu acabei de dizer é um resumo breve da história. Bom... Vamos começar a ler... Quem quer começar? –Perguntou a professora. Lysandre, Castiel e eu levantamos as mãos.  –Certo... Bom... Medy começa... Quando eu falar ‘para’ ai passa pro Castiel e assim que eu falar ‘para’ passa para o Lysandre. Está bom assim para vocês?

--Sim. –Falamos.

--Então pode começar Medy... –Falou ela. Todos abriram os livros na primeira pagina e eu comecei.

(...)

        A leitura acabou e então começamos a discutir sobre o livro. A história é realmente interessante.

--Alguém mais tem alguma observação sobre o conto? –Falou a professora e eu levantei a mão. –Pode falar Medy.

--Eu percebi que esse conto dá uma lição que todos deveriam guardar bem guardado dentro da própria alma. Assim, “Madrinha Morte” dá uma importante lição moral sobre a importância da responsabilidade dos próprios atos. Pois tudo que a gente planta a gente colhe lá na frente. –Falei.

--Perfeito Medy. Esse é o ponto principal do conto. Essa é a lição principal da história. Pois temos que ser responsáveis por todos os nossos atos. Seja com intenção ou sem intenção.  Um exemplo... Se você roubar alguém ou algum lugar, você vai pagar por isso uma hora ou outra. Vou dar outro exemplo... Isso aconteceu comigo... O meu ex namorado me engravidou quando eu tinha 14 anos. E o que aconteceu? Ele terminou comigo quando contei que estava gravida. E agora ele quer se aproximar do meu filho, mas ele não consegue trata-lo como o pai dele. Agora ele sofre pelo ato que ele fez no passado. Todos pagam pelo que fazem. –Disse a professora. Arregalei os olhos. –E eu também paguei por ser teimosa. Não estou dizendo que o meu filho foi um erro, mas eu o tive muito nova, não tinha maturidade alguma para tê-lo e o que aconteceu? Eu tive que começar a trabalhar cedo, sofri muito na escola depois de engravidar.

--Quantos anos você têm sorra? –Perguntei.

--Eu tenho 26 anos.

--E quantos anos seu filho têm? –Perguntei novamente.

--Ele vai fez 13, mês passado.

--Aah... Entendi. –Falei. Todas as pessoas que sabiam que eu estava gravida me encararam. –Perderam alguma coisa? –Falei olhando eles.

--Nossa grossa! –Falou Ambre rindo um pouco.

--Continuando... Agora vou dar alguns avisos... –Falou ela apagando a lousa.. –Tratem de tirar foto ou copiar isto que eu vou escrever em algum lugar. –E então ela escreveu na lousa o cronograma do que teremos nas próximas aulas. –Primeiro. Essa sexta, darei um trabalho em grupo para vocês que substituirá a prova. Que para quem não sabe ou esqueceu, semana que vem começa as provas. –PUTA MERDA! FUDEU! –Esse trabalho valerá nota. Sobre as grupo... O grupo de vocês são os seus companheiros de mesa.

--Mas o que?! –Falei.

--Sem ‘mas’ é isso e pronto. Segundo. Não nessa, na outra semana, começaremos a organizar a peça sobre esse livro. Então já vão ensaiando para fazer bonito na hora dos testes. Terceiro. Agora vocês farão uma atividade valendo 70% da nota. É uma atividade individual. –Falou a professora e então tirou de sua pasta alguns papeis e então entregou um para cada um. –E antes que eu me esqueça... Garotos do time de basquete... Não esqueçam que semana que vem a noite tem campeonato estadual entre as escolas aqui de New York na quadra principal do centro. E não esqueçam pessoazinhas, lideres de torcida, que vocês também estarão lá já que nesses campeonatos vocês o time de basquete são um só. Isso é para vocês dois ai... Capitão do time de basquete, Castiel e a senhorita capitã das lideres de torcida Medy. –Ela falou tanto um tapinha de leve nas nossas cabeças sorrindo.

--Entendi Fessora. –Falei.

--Nós mulheres somos incríveis! É fantástico ter telepatia! –Falou ela e todo mundo riu de leve. –Tá chega... Comecem! E não esqueçam que é individual!

(...)

        A aula acabou e então bateu o sinal para irmos embora. Fui até o meu armário pegar as minhas coisas. Peguei e então fui até o pátio, esperar o pessoal.

        Megan logo chegou com Rosa, Karem e Alex.

--Eai flor... –Falou Alex. –Como foi no seu passeio até a biblioteca com o seu ex amado?

--Afe... Cala a boca! –Falei revirando os olhos.

--É foda-se... Mas a questão é... Vocês vão à festa do Viktor Alencar hoje? –Falou Karem animada.

--Não sei... Tenho que cuidar da Sky. –Falou Megan.

--E eu tô prenha esqueceram? –Falei.

--Aé... A vaca vai da cria. Esqueci. –Falou Rosa.

--Se fode. –Falei.

--Vão!!!!! Por favor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Você ainda está no inicio então não têm problema se divertir bastante. –Falou Alex. –E a Sky pode ficar com a sua vó. Vocês não disseram que ela estava ai?

(...)

        Depois deles encheram muito o nosso saco decidimos ir a festa.

        Agora estamos começando a nos arrumar. Megan foi tomar banho e eu já estou debaixo do chuveiro. Minha vó falou que iria escolher os nossos looks, já que ela é realmente boa em arrumar os outros.

        Saí do banho e em cima da minha cama estava um vestido lindo preto, salto, enfim tudo. Me sequei e me troquei. Estava bem gata. Depois arrumei o cabelo e me maquiei. Peguei dinheiro e o meu celular.

        Sai do meu quarto e encontrei Megan na sala já pronta. Ela estava linda. Demos tchau para Sky e para a vó e saímos.  Chamei o elevador.

--Bosta... Esqueci de pegar a minha carteira... Vai descendo... Te encontro lá em baixo. –Disse Megan para mim. Assenti e ela voltou para dentro do apartamento e eu entrei no elevador que tinha chegado.

        A porta se fechou e então o elevador começou a descer só que segundos depois parou e a porta se abriu. Quem era? Ele mesmo.

--Qual é universo? –Sussurrei para mim mesma.

 

“Amor verdadeiro, nem a morte faz esquecer”.

 

Continua no próximo capítulo...


Notas Finais


Look festa da Medy: https://i.pinimg.com/736x/7a/89/2f/7a892f9245d5e88c6d81737faa7e8d63--home.jpg
Look festa da Megy: http://eslamoda.com/wp-content/uploads/sites/2/2015/09/vestido-v-600x600.jpg

BJO NA BUNDA KRL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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