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História The Bad Wolf - Covil


Escrita por: hydrangea

Notas do Autor


Para quem não sabe os nomes reais dos membros:
Hwanhee — Lee Hwanhee
Xiao — Lee Dongyeol
WooShin — Kim Wooseok
Gyujin — Han Gyujin
Bitto — Lee Changhyun
(acho que é o que apareceu até agora, caso eu use os outros personagens nos próximos capítulos, colocarei os mesmos sem problema algum, ok?).
Desculpem qualquer erro ortográfico, são puramente por digitação, eu juro auhshas

Capítulo 2 - Covil


“Ao aspecto feroz e sinistro do lobo que vaga solitário pela escuridão da noite atribui-se o seu significado simbólico relacionado ao mal, pois evoca uma ideia de força sem discernimento e que não pode ser contida, impulsiva e de mal augúrio, tomando as formas da besta do Apocalipse.”

Dicionário de Símbolos.

 

As mãos gélidas envolviam um copo de plástico grande cheio de café com leite e bastante açúcar, a fim de esquentar as mesmas um pouco. O cheiro de pipoca despertava os sentidos e sensações que o local trazia. O característico aroma de uma seção de cinema. E, mesmo que seus melhores amigos estivessem agora aos beijos, Hwanhee não se importava, na verdade, estava rindo por dentro.

Changhyun e Gyujin viviam amando um ao outro, mas sem saber se era recíproco ou não. Era de se irritar que não percebessem algo que estava quase tatuado em suas testas. Há poucos dias eles começaram a namorar, graças a Hwanhee, claro.

O mais novo apenas fez algumas peripécias, contando para Changhyun que, em verdade, Gyujin gostava de si. Bastou isso, sabia que o mesmo não terminaria a amizade somente por algo assim, então, isso o motivou a conversar com Gyujin. O pequeno mentiroso tudo assistia com o maior sorriso sacana da face da terra, de como quem engana pelo bem e não se arrepende jamais. Ganhou alguns presentes por isso, estava sendo bem mimado pelos amigos ultimamente. Aliás, o café em suas mãos e a pipoca ao seu lado na poltrona — digamos que ele não conseguiria ocupar todo o espaço da mesma nem se quisesse —, Changhyun que comprara para si, sempre usando da desculpa de “Eu não deveria fazer isso, porque você mentiu... Mas, foi a mentira mais gentil do mundo”.

Em especial, aquela seção de cinema somente exibia filmes hollywoodianos antigos, os favoritos de Hwanhee — pode-se dizer que o mesmo gosta de coisas velhas, certo? Livros, filmes... Wooseok. Depois de alguns vários minutos entre salivas, eles finalmente voltaram a conversar com o amigo, fazendo, como sempre, comentários engraçados dos filmes. Em alguns deles, erros de gravação eram tão evidentes que chegava a ser cômico.

Deliciava-se com o sabor das pipocas quentinhas, dando de vez em quando bons goles no café, aproveitando que já não estava mais tão quente como antes. Seus amigos tiveram a coragem de pegar refrigerantes e agora não aguentavam sequer segurar nas latinhas para abri-las.

— Eu avisei vocês... — sussurrou baixinho, provocativo, recebendo um leve tapa de Changhyun em troca disso. — Peguem um café, mas vocês disseram “Ah nãããão”. Ainda fizeram birra. — como geralmente Hwanhee estava errado, adorava se gabar quando tinham razão em alguma coisa, por menor que fosse a situação como aquela.

— Shiiiu, ou eu tomo essa pipoca de você rapidinho. — não duvidava que Changhyun pudesse fazê-lo, era a pessoa mais esfomeada de toda a sua roda de amigos.

— Changgie... Que feio. Você pagou a pipoca por ele ter nos ajudado e agora fala isso? — Gyujin, apesar de ser o “ativo” da relação, sempre tratava todos dessa maneira, com um carinho extremo. Quando discutia com alguém, era quase como se vivenciassem uma briga com os travesseiros mais fofos que você pudesse encontrar por aí.

— Eu não falei de verdade... Você sabe que eu amo o Hwanhee. — disse passando os braços sobre o amigo e afagando seus cabelos suavemente. Changhyun nunca mentia quando dizia se gostava ou não de alguém, disso, ambos os rapazes sabiam.

 

Depois de terminada a seção, foram ao restaurante mais próximo — disposição para andar contra o vento frio não existe. Chegando lá, o menor colocou as mãos melhor debaixo de suas mangas do moletom enorme e fofo. Sentia-se mais confortável em roupas grandes, apesar de gostar que as calças ficassem sempre bem coladas ao corpo, dando destaque ao formato robusto de suas pernas e nádegas.

Escolheram uma mesa ao canto, que ficava bem ao lado da janela. Como ali estava meio gélido, Gyujin envolveu seu namorado em um abraço caloroso enquanto Hwanhee fazia os pedidos da mesa, sendo quatro sopas bem quentes, assim como um chá para que tomassem depois da sopa, uns quinze minutos depois. Não iria mencionar que preferia café, porque o costume do local era o chá, mas seu cérebro só funcionava à base de cafeína.

Olhou aquela cena. Hwanhee sempre foi uma pessoa muito observadora. Às vezes, isso acabava sendo bom, como também podia ser ruim, assim como o caso no momento. Ao pensar sobre relacionamentos, nunca teve nenhum que fosse realmente profundo, que realmente demonstrasse carinho. Que lhe desse um “abraço caloroso”, e isso o chateava imensamente. Principalmente por estar com frio agora.

Haviam marcado com Dongyeol para que ele viesse ao restaurante, já que o período da noite na biblioteca aquela dia era do mesmo e terminava junto com a seção de cinema. Por isso haviam pedido quatro sopas ao invés de três — muito embora, Changhyun pudesse facilmente se apossar da tigela de Dongyeol em um piscar de olhos.

Hwanhee estava pensando no amigo quando mesmo chegou, sentando-se ao seu lado, ficando também de frente para o casal e de costas para a janela. Os aromas estavam todos mesclados, entre frituras, coisas doces e por aí vai. Dongyeol também era bem observador... Quando se tratava de Hwanhee. Notou um leve tremor na mão do mesmo, assim como nos lábios.

Sem dizer qualquer coisa ou sequer pedir permissão para tal, já que eram amigos há muito tempo e isso não fugia do que estavam habituados, do quão aconchegados eram um ao outro; Repousou calmamente a cabeça dele em seu ombro e envolveu seu corpo com os braços, fazendo carícias em seus ombros de forma a esquentar o corpo do mesmo. Sentiu Hwanhee respirar fundo, tão fundo como quem carrega um problema mais pesado do que poderia suportar. O ar quente de sua respiração levemente mais forte do que das outras vezes, quase fez com que perguntasse ao mesmo o que estava acontecendo.

— Você nem me deu oi direito. — murmurou divertido, percebeu então que seus olhos estavam fechados, mas o sorriso doce surgira em sua face.

— Isso não é o suficiente? Me sentir à vontade com você? — Dongyeol ponderou por alguns segundos, rindo baixinho e depois beijando os cabelos do mesmo.

— Claro que é... Por enquanto. — murmurou a última parte mais baixo que as demais, esperando que o outro não tivesse escutado, mas sendo um bom observador, viu as orelhas do mesmo adquirindo tons avermelhados, fazendo seu coração bater mais rápido com a expectativa do que aquilo poderia significar.

 

O pedido por fim chegou e eles puderam apreciar o calor que lhes faltava no corpo agora ser digerido com calma pelo mesmo, aquecendo até mesmo as almas, fazendo com que conversas carinhosas surgissem. Principalmente assuntos voltados aos vestibulares, empregos e nesse ambiente um “quê” de esperança surgia dentro de cada um deles.

Hwanhee tinha vontade de ser escritor, mas somente mostrara suas histórias para os três presentes à mesa. Não conseguia ter coragem suficiente para publicar uma delas, muito embora tivesse todo o apoio do mundo. De certa forma, o mundo dos livros sempre fora o seu mundo e dele não pretendia sair.

Quando já estavam satisfeitos, saboreando o chá e discutindo como dividir a conta, já que Dongyeol havia fielmente acreditado que o convidaram para comer de graça e, portanto, não trouxe dinheiro, sobrara para os outros três pagarem a conta. Hwanhee se pronunciou, dizendo que pagaria a parte dele, até porque, iria o ver logo no dia seguinte no trabalho. Nesse meio tempo, o mesmo avistou alguém, que na verdade os observava desde o cinema. Wooseok.

Levantou-se calmamente da mesa quando este fez um singelo movimento com as mãos, pedindo que se aproximasse. O mesmo apenas assentiu e ainda teve que pedir para Dongyeol não vir consigo. Ultimamente, o mais novo estava muito preocupado e atormentado com a presença repetitiva de Wooseok à volta de seu amigo. Sentia como se algo ruim fosse acontecer.

 

Chegando lá, o mesmo acenou a cadeira com a cabeça, arrancando um sorriso matreiro de canto de Hwanhee. Odiava receber ordens, então cruzou os braços e acenou também com a cabeça, mandando que ele falasse.

— Você que sabe, posso muito bem mostrar a foto do seu casal de amigos para todos aqui verem. A possibilidade de verem isso com você sentado é bem menor. — a voz desafiadora e a frase fizeram Hwanhee o olhar com nojo, sentando-se a contragosto. — É o seguinte... Ou você vem comigo para a minha casa agora, ou eu exponho essa foto na internet imediatamente. Você sabe muito bem como a população da nossa nação funciona com a homossexualidade, não sabe?

Seu coração parou imediatamente com aquelas palavras e com a foto que constava no celular de Wooseok. Seus amigos estavam se beijando durante a seção e Hwanhee não sabia como não tinha percebido a presença do outro ali. Respirou fundo, observando com horror a pessoa a sua frente. As mãos tremiam em seu colo e ele temia pelas decisões que deveria fazer. A seção um que tinha preciosidades inestimáveis para a literatura coreana, ou a vida de duas pessoas? Pois estes casos resultavam em apenas uma coisa.

— O que você quer em troca de apagar essas fotos? Eu faço qualquer coisa. — isso arrancou um sorriso sarcástico do mais velho, fazendo-o ponderar como se não soubesse sua própria resposta já previamente idealizada.

— Passe uma noite comigo no meu apartamento. Você vai ver, não sou uma pessoa tão ruim assim, anjinho. — a voz soava maliciosa e também sarcástica, irônica.

Hwanhee assentiu calmamente e então apenas sibilou com a cabeça nas nuvens, com o que poderia acontecer consigo, que iria avisar seus amigos e pagar sua parte na conta e já voltaria. Wooseok, porém, preferiu entregar uma grande nota em dinheiro ao balcão, pagando pela refeição de todos os seus amigos e retirou o pequeno dali sem sequer avisar Dongyeol que estava terrivelmente preocupado com o mesmo.

 

Chegando ao apartamento, Hwanhee sentia ainda as mãos frias, gélidas pelo clima e por seu medo. Parecia um gatinho assustado, mas se tivesse de escolher entre si e seus amigos, ele os salvaria sem sequer pensar, por isso aceitou de tamanha prontidão. Olhou ao redor nas ruas, os postes de luz acesos e as calçadas vazias devido ao horário. Sentiu então o braço de Wooseok passando ao redor de seus ombros e o conduzindo gentilmente para dentro do local.

Não pode deixar de reparar na decoração clássica da recepção, assim como as escadas que tinham um estilo mais rústico, com tapetes vermelhos. Havia lustres enormes por toda parte, dando um ar hollywoodiano ao espaço. Era como se estivesse vivendo em um dos filmes antigos que tanto gostava de ver junto aos amigos.

O apartamento de Wooseok era repleto de vasos de flores que espalhavam aromas pela casa toda. Era tudo tão bem escolhido, com uma palheta de cores perfeita, branco, vermelho, castanho e marrom escuro. Móveis mais caros que sua biblioteca inteira. Estava curioso demais para perceber que estava sozinho na sala, sentado de frente para a televisão desligada, observando um buquê de rosas brancas em um vaso oval vermelho.

Só se deu conta de onde estava quando ouviu o tilintar de taças e a rolha de vinho saindo da garrafa. Wooseok ainda não estava na sala e sinceramente, se estivesse, seria como se fizesse parte da decoração. Não demorou para que ele aparecesse com a garrafa de vinho e as taças em mãos, um sorriso amistoso — fora do comum, diga-se de passagem —, estendendo uma delas ao pequeno que até tentou retrucar que era menor de idade.

— Já te vi bebendo com seus amigos na biblioteca depois do expediente. Não minta para mim. — advertiu, forçando-o a pegar uma das taças, enchendo até uma boa quantidade.

— Você tem me observado bastante. — jogou no verde, fingindo dar de ombros, como se não fosse nada de mais enquanto bebericava um pouco do líquido doce. Felizmente era tolerante ao álcool, demoraria a ficar bêbado.

— Eu sempre te observo. Sabe, Hwanhee, você é diferente de tudo que me apareceu. Você me irrita. — o pequeno quase se engasgou com aquilo, mas continuou escutando. — Geralmente as pessoas tentam me agradar ao máximo. — fez um sinal com as mãos, indicando o real interesse das pessoas: dinheiro.

O mais novo parou de beber um segundo, passando a língua pelos lábios e olhando a decoração da mesa, reparando em um peso de papel circular, segurou-o como se fosse uma bola de tênis e começou a brincar com o mesmo.

— Então, eu te intrigo por não estar interessado no que você tem em bens... — hesitou em continuar, mas optou por fazê-lo. — Mas sim interessado em você?

Wooseok então colocou a taça na mesa e riu em deboche do outro. Achava graça de sua inocência, de como seus ideais eram tão puros que não conseguiam ser quebrados, que ele continuaria ganhando pouco desde que fosse feliz.

— Não. Você me intriga por ser idiota. É, isso mesmo. Como você pode gostar tanto de um emprego que te paga tão mal? — agora era o mais velho o curioso na situação, encarava o outro como quem acabara de fazer uma biópsia e precisava entender o resultado.

— Gostando? Sei lá, eu não pensei em escolher por salário. É como escolher amizades, se você escolher pelo salário vai perder oportunidade de conhecer pessoas fantásticas. Eu conheci a vocação que me é fantástica. E qual o problema nisso? Você parece frustrado em fazer o que faz. — era sua vez de retrucar, tentando entender a mentalidade de Wooseok.

— Você não sabe ganhar a vida, só isso. — deu de ombros, ainda que continuasse intrigado, percebeu que do outro não sairia mais do que isso.

Ligaram então a televisão enquanto bebiam uma, duas taças... duas garrafas de vinho. Quando se deram conta, estavam falando dos ternos dos apresentadores de jornal, ou então da decoração da casa. Também não perceberam que na verdade Hwanhee estava com a cabeça recostada no ombro de Wooseok.

Nem ao menos notaram que depois de um longo silêncio, o silêncio se dera na verdade porque estavam se beijando afoitamente.

Hwanhee enroscava os dedos em seus cabelos enquanto Wooseok apertava levemente sua cintura, descendo as mãos até suas coxas e tomando conta da direção do beijo. Depositara uma mordida forte nos lábios de Hwanhee, sabendo bem que a marca iria ficar. Isso fez o pequeno grunhir levemente, mas ele não se importou, apenas continuou depois com o beijo.

No fim, o mais velho acabou dormindo após alguns beijos, alegando estar cansado demais para qualquer coisa. Hwanhee deixou que ele tirasse uma soneca em seu colo, enquanto aproveitava do celular sem senha do mesmo e apagava todas as fotos de Gyujin e Bitto. Sua missão estava cumprida naquele momento. Pegou a chave no bolso da calça de Wooseok e finalmente, abriu a porta, dando liberdade a si mesmo, saindo dali de uma vez.

 

No dia seguinte, acordara com tamanha enxaqueca que não conseguia reconhecer nem a si mesmo no espelho, devido à ressaca. Bem, sua imagem não era das melhores. Havia olheiras enormes embaixo de seus olhos, bem como sua boca estava machucada daquela mordida. No seu celular, milhares e milhares de chamadas e mensagens de seus amigos. O coração apertado no peito olhou ao redor para ter certeza de que estava em sua própria casa, antes de se enfiar debaixo do chuveiro.

As paredes cinza de seu quarto com alguns desenhos pretos como parte do papel de parede. A cama de casal também cinza parecia ainda mais confortável. O abajur branco e vermelho era uma das coisas que mais chamava atenção naquele quarto, depois da estante branca repleta de livros coloridos. Estava em casa. E estava atrasado para o trabalho. Por sorte, Dongyeol trabalharia aquele dia consigo e poderia cobrir seu atraso.

Por falar no mesmo, ao chegar à biblioteca, Dongyeol parecia extremamente cansado, como se não tivesse sequer dormido. Havia uma grande xícara do café doce de Hwayoung em suas mãos — ainda não mencionada amplamente, mas ela basicamente era uma espécie de gerente e fazedora de café ao mesmo tempo. Gostava de agradar seus discípulos.

Mal adentrou o local e foi recebido por uma enxurrada de abraços do mais novo. Dongyeol estava verdadeiramente preocupado consigo e isso explicava as olheiras dele e o motivo dele ter praticamente chorado ao ver o pequeno. Por céus, ele se sentia horrível em não ter avisado assim que se viu livre de olhares suspeitos de Wooseok.

— Donggie... Não chore, por favor, eu estou bem. Eu devia ter avisado vocês... Mas o Wooseok ameaçou postar umas fotos do Gyujin e do Bitto namorando, expor eles tanto que os colocaria em perigo. — justificou, fazendo carinho nos cabelos do maior.

— Por Deus... Eu achei que tivesse te perdido... — ele na verdade não se importava com o motivo, desde que não fosse algo que o tirasse de vez de perto de si. — C-Conseguiu apagar as fotos? — perguntou, respirando fundo e conseguindo para de chorar. Observou Hwanhee afirmar com a cabeça e um grande alívio tomou conta de si. Reparou também que seu lábio inferior estava machucado. — Wooseok “beijou” você? — a voz parecia horrorizada e desacreditada, dando ênfase em “beijou”.

— Bom... Sim... Eu acho que sim. — respondeu timidamente, com vergonha de si mesmo por cair tão fácil aos beijos dele, mas no fim, não fora nada de mais, estavam bêbados. Ele sequer se lembrava se os lábios dele eram doces ou não, tudo tinha gosto de vinho.

Dongyeol riu para si mesmo e então acariciou o lábio machucado com o polegar, aproveitando que estavam dentro da secretaria e não em frente ao balcão.

— Isso... Não é um beijo... Mas sim, isso. — disse, segurando o queixo do mesmo e então aproximando o rosto ao dele, vendo-o corar tão profundamente que parecia até um novo tom de vermelho agora descoberto.

Logo, a distância já não mais existia, mas sim um beijo calmo e delicado, aproveitado por ambas as partes. Hwanhee estava com o corpo recostado à parede, mas Dongyeol fez questão de segurá-lo pela cintura e aproximá-lo ainda mais, deixando-os colados um ao outro. Hwanhee laçou as mãos envolta de seu pescoço e fazia carícias em seus fios, enroscando-os em seus dedos. Somente se separaram quando o ar se fez necessário. Olhavam-se com curiosidade sobre o que havia acabado de acontecer, com admiração recíproca. Mas isso apenas fez com que trocassem mais alguns beijos durante a tarde toda.

Sempre que tinham oportunidade o faziam, escondidos em meio às prateleiras, na secretaria, ou até mesmo atrás do balcão quando a biblioteca ficava vazia. Hwanhee não sabia o que sentia, apenas não conseguia mais resistir ao lábios de Dongyeol, e isso não parecia errado, embora ele se sentisse culpado por ter descoberto ter “crush” em duas pessoas simultaneamente, se fosse pedido imediatamente para escolher um dos dois, a resposta é bem óbvia, levando em consideração os últimos atos para consigo.

Dongyeol sempre fora extremamente atencioso com ele e isso não poderia jamais ser deixado de lado. O mesmo sempre esteve preocupado com seu estado físico e mental, assim como Hwanhee fazia questão de fazer também. Era um cuidado recíproco e não há nada melhor que isso para que uma relação possa durar bastante.

Mesmo que não haja ainda confissões de nenhuma das partes, o contato mais frequente deles em abraços, laçar mãos, trocar ideias e tudo o mais, ficava evidente para qualquer leitor que já estava acostumado com o local. Eles notavam a diferença, mas pareciam ainda mais felizes por ela, como se sempre tivessem esperado por aquela relação começar.

Pois é, eles admitiram depois de uma semana, que aquilo era definitivamente uma relação.


Notas Finais


GENTE, NÃO RESISTO AO HWANXIAO, É MAIS FORTE QUE EU.
prometo que isso tá nos roteiros, relaaaaaxem


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