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História The beauty and the monster - Mudanças


Escrita por: yayaals

Notas do Autor


Oi gente linda <3 espero que tenham passado bem. Eu sempre colocava foto de capa, mas eu troquei o notebook e aqui não tem foto de nadinha, tá triste kkkkk Tô feliz por ter conseguido voltar mais cedo do que devia e creio que este capítulo tá bom, o que é um milagre. Boa leitura!

Capítulo 24 - Mudanças


Ha Yi caminhava pela rua atordoada com Mino saber de seu segredo, ninguém mais o sabia a não ser ela. Sim, ela viveu três meses dentro da casa da madrinha sem dizer nada a ela, muito menos ao Bobby ou a Suhyun. Voltou a trabalhar no café, mas deixou claro desde o primeiro dia que ela ia procurar um outro emprego e se mudar para um local mais afastado. Ela tinha medo do que poderia acontecer, medo que essa notícia deixaria as coisas fora de controle, mas agora estava entrando em certo desespero, já que timidamente notava-se uma elevação em seu ventre. Estava caminhando para o que seria talvez sua última tentativa de conseguir um emprego e finalmente poder se mudar, planejava contar a todos sobre o bebê assim que o fizesse.

Nunca tinha pensado em trabalhar num lugar como aquele, mas o anúncio no jornal chamou sua atenção de imediato. Era um pequeno estúdio dedicado às artes, havia aulas de piano, violino, canto e também balé clássico. O salário era muito maior do que iria receber trabalhando numa lanchonete qualquer, mas não estava segura disso. Subiu os degraus estreitos que levavam ao segundo andar, que era um salão amplo com instrumentos musicais em pontos estratégicos e espelhos e barras em outros. Garotinhas que tinham por volta de seus 5 anos aprendiam balé com uma mulher sorridente e muito paciente por sinal. Se pegou sorrindo de forma um tanto abobada e posou a mão sobre a barriga sem mesmo perceber.

- Senhorita Lee? – um rapaz baixinho de feições infantis se aproximou com um sorriso estampado nos lábios e se curvou para cumprimentar. – Meu nome é Yang Yoseob, eu sou o dono do estúdio.

- Oh! Muito prazer! – respeitosamente devolveu o cumprimento que lhe foi dirigido.

- Bom, como deve saber, aqui recebemos alunos de diversas idades, mas principalmente muitas crianças, além de uma boa pianista gostaria de saber quão bem atua com paciência ensinando uma criança.

- Eu entendo, gosto muito de crianças, Senhor, acho que vou me dar bem nisso.

- Sem formalidades, me chame de Yoseob. Eu gostaria muito de vê-la em ação. – indicou para a garota onde estava o piano e os dois caminharam juntos até lá. – Comece tocando algo para mim.

Acenou com a cabeça apenas e se sentou no banquinho de madeira em frente ao piano de cauda preto brilhante, se inclinou para deixar sua tão preciosa pasta e sua bolsa num canto do chão. Pensou por um momento antes de dedilhar as teclas numa música clássica suave, nada muito extravagante, era algo que costumava tocar quando praticava. O Senhor Yang prestava atenção em tudo, desde seus gestos, até a postura ou mesmo suas expressões e, pelo seu sorriso, gostou muito do que viu quando enquanto a garota tocava. Ao findar a música ele acenou com a cabeça em aprovação e bateu umas poucas palmas para ela.

- Gosto muito do que vejo, senhorita, toca desde pequena?

- Sim, minha mãe tinha um piano em casa e tocava muito bem, desde muito nova ela me ensinou. Nós praticávamos juntas quase todos os dias. – um sorriso nostálgico atravessou seus lábios.

- Eu espero que a senhorita tenha disponibilidade de começar o mais rápido possível, nossas crianças tem ficado um bom tempo sem um professor descente.

- Posso começar imediatamente, senhor! – a garota se levantou da cadeira e se curvou novamente em gratidão ao rapaz.

 

 

E aquele vazio no peito continuava a sufoca-lo, por que simplesmente ele não poderia jogar aquela maldita foto fora e se esquecer da garota de uma vez? A foto que a mãe tinha lhe dado de presente jamais saiu de sua carteira e sempre que se sentia solitário na sala enorme que ganhou na cobertura da empresa olhava para ela. Ele sério como sempre, a garota com uma feição assustada pelo casamento forçado e sua mãe, apenas sua mãe sorrindo. Dedilhava o rosto de Ha Yi, desejando voltar no tempo para jamais tê-la destruído sua vida ou a conhecido. Era incrível como ele podia tanta coisa agora, mas o que mais queria era certamente impossível. Seu telefone celular tocou, libertando-o de seu devaneio e não demorou para atender.

- Tabi? Aqui é Bom. – disse a voz do outro lado da linha. – Tudo bem com você?

- Estou bem sim. Como ela está?

- Se rejeita a querer tomar os remédios, o de sempre.

- Eu simplesmente não sei mais o que fazer com ela.

- Ela disse que quer conversar com Ha Yi.

- Desde que Daesung foi levar os papéis do divórcio, ela devolveu o celular e não deixou outro contato. A única coisa que sei é o endereço do café onde ela trabalha e é provável que ela não queira escutar se eu pedir isso.

- Então me passe o tal endereço, vou tentar falar com ela eu mesma.

- Você sempre tão corajosa... Tem papel e caneta para anotar?

 

 

- Madrinha, estou de volta. – a garota sorridente abriu a porta do café estalando o sininho da porta.

- Como foi a entrevista de emprego? – a mulher saiu de trás do balcão com um sorriso alegre.

- Bem, eu consegui ser contratada como professora de piano. – olhou para os lado notando o pouco movimento do café. Logo Bobby e Suhyun apareceram e ela coçou seus cabelos um tanto sem graça. – Será que eu poderia conversar com vocês aproveitando que está tudo calmo? Em particular?

- Hm... Melhor irmos lá para cima então, certo? – Bobby sugeriu com a voz desconfiada.

- Sim! – Ha Yi tomou a frente e os três vieram atrás dela meio confusos, entraram na casa que ficava no segundo andar do sobrado e se acomodaram no sofá, olhando-a com curiosidade.

- O que você está escondendo de nós, em? – Suhyun apertou os olhos fazendo cara de brava.

- Bem... Eu... Vocês sabem que eu preciso de um tempo para mim e que não queria ficar aqui porque sabem que eu não me sentiria confortável num lugar em que ele ou a família possam me perturbar. Eu consegui esse emprego, o dono de lá me indicou que no prédio ao lado havia apartamentos para alugar e é bem baratinho. Eu já conversei com o senhorio e ele me deixou ir para lá imediatamente.

- Por que você quer tanto ir embora assim? – a mais velha se pronunciou com um pesar na voz.

- Eu tenho um motivo muito forte. – gaguejou a última frase com um nervosismo crescente, já que ia se mudar em breve era a hora de contar a verdade.

- Se isso te fizer feliz, então tudo bem. – Bobby assentiu com a cabeça.

- É claro que vou passar meu endereço para vocês e sempre podem me ligar. – sorriu de forma um tanto doce, mas ainda não tinha chegado ao objetivo da sua conversa, abriu a bolsa e retirou aquela pasta de seu exame de dentro dela e a segurou com força contra seu corpo. – Eu acho que não vou conseguir expressar isso com palavras, mas vocês precisam saber. – entregou a pasta para a madrinha que a olhou confusa. – Eu realmente queria ter dito antes, espero que compreendam e guardem segredo.

- Oh, Hihi... – a mulher abriu a pasta um pouco receosa e o espanto cruzou suas feições ao ver a imagem do bebezinho. – Meu deus!

- Eu não acredito no que estou vendo. – Suhyun abriu a boca tão espantada quanto a mais velha. – Você está realmente grávida?

- Sim. – a menina afirmou com a cabeça lentamente, a expressão no rosto de Bobby estava a deixando assustada, até agora ele não tinha pronunciado uma palavra sequer.

- E você ainda quer se mudar? Quer criar essa criança sozinha? – sua madrinha olhou para ela com certa indignação. – Sabe que podemos te ajudar!

- Não madrinha, eu quero fazer isso longe, não quero que meu filho passe por problemas como a mãe dele passou. Aquela família não é saudável para ele. – afagou a própria barriga certa de que aquilo era o melhor a se fazer.

- Sabe que estaremos sempre ao seu lado? – Suhyun se levantou para dar um abraço apertado na amiga cujo os olhos estavam marejados pelo assunto. – Você é uma louca em fazer isso, mas mesmo que more longe, vamos te ajudar.

- Minha filha, não tem nada que possamos fazer para ficar? – lançou um olhar de preocupação à garota que negou com a cabeça esboçando um sorriso fraco.

Bobby que até agora estava sem reação se levantou do sofá e marchou em direção à porta de saída, todas olharam em sua direção e o estrondo da porta batendo após sair deixou todas elas perplexas. Ha Yi arregalou os olhos para a madrinha que estava tão confusa quanto ela pela a reação exagerada do rapaz. Suhyun apertou a amiga ainda mais nos braços e afagou seus cabelos suavemente como se a tranquilizasse.

- Não se preocupe, ele volta. – sussurrou com carinho na voz. – Foi uma notícia assustadora para todos nós.

 

No dia seguinte bem cedo, Ha Yi já tinha todas as suas coisas prontas para se mudar, não era muito e couberam dentro de uma mala mediana. Bobby ainda não tinha aparecido desde a reação exagerada ao saber que ela estava grávida e isso fazia seu coração se apertar sem ter notícias do rapaz. Suhyun se ofereceu para ajudar a descer com a mala, seu taxi já a esperava na porta do café, no andar de baixo, deu um abraço apertado à madrinha e outro em sua amiga de infância.

- Não é muito difícil de achar onde moro, eu prometo que não irei sumir. – garantiu.

- Eu sei minha, filha, mas ainda assim fico preocupada. – seguiram para o lado de fora onde o motorista esperava para guardar a mala adequadamente.

- Não esqueça de ligar e avisar quando precisar de alguma coisa. – Suhyun advertiu com autoridade na voz.

- Eu juro! – deu um tchauzinho com a mão e caminhou até o carro que a aguardava, antes de entrar, olhou em volta para garantir se o amigo não viria mesmo se despedir.

Bom estava estacionando o carro quando a viu entrar no táxi, apressada, desafivelou o cinto e saiu correndo para tentar alcançar o veículo, mas foi tarde demais. O carro partiu rápido sem dar tempo de conseguir trocar alguma palavra com Ha Yi. As duas paradas à porta do café olharam para a outra que ofegava com as mãos nos joelhos pela corrida que fez até chegar ali. Bom levantou seus olhos e respirou fundo para conseguir perguntar claramente:

- Senhora, por favor, eu precisava falar com Ha Yi, será que tem algum contato dela?

- Me desculpe, mas Ha Yi acabou de se mudar. – a mais velha respondeu com desconfiança ao ver aquela mulher vestida em roupas caras procurando a afilhada.

- É um assunto urgente e eu...

- Ela não deixou o endereço, então se não se importa vamos voltar ao trabalho, não nos incomode mais. – Suhyun segurou nos ombros da mais velha e as duas retornaram para dentro do café.

Bom fechou os olhos e suspirou profundamente como uma forma de manter o autocontrole e não falar umas poucas e boas para a falta de educação com que fora tratada. Alguns segundos assim, então abriu a bolsa e pegou o celular para discar o número de T.O.P, não bastou dois toques e o mais velho atendeu.

- Bom, algum problema?

- Todos. Parece que a sua ex-mulher se mudou daqui e não querem me dar seu endereço.

- O que? Como ela pode fazer isso? – disparou as perguntas que não podiam ser respondidas com irritação na voz. – Não se preocupe, eu vou dar um jeito de localizá-la o mais rápido possível e falar eu mesmo com ela.

- Eu espero que consiga, a cirurgia da sua mãe está marcada para hoje no fim da tarde.

- É claro que eu vou conseguir, eu sempre consigo o que quero. – soltou uma risada sem graça pelo nariz. – Desculpe te incomodar com isso, nos falamos mais tarde? Tenho uma reunião daqui a pouco.

- Tudo bem, tenha uma boa reunião. – a mulher sorriu sem perceber ao telefone.

- E você tenha um bom trabalho. – Seung Hyun desligou o telefone.


Notas Finais


E vocês achando que não podia ficar pior, eu digo que vai piorar sim. VAI FICAR MUITO PIOR. Porque a treta entre T.O.P e Hihi não vai ser nada comparado ao que aguarda no próximo capítulo. Nosso lindo, maravilhoso e gostoso protagonista vai sofrer. Até loguinho <3 hsuahsuahsuah


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