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História The Beginning - Trevas e Sol se Enfrentam na Batalha Mortal de Travesseiros


Escrita por: Sargent e philtatos

Notas do Autor


☀️ CAPÍTULO ATUALIZADO ☀️
OK galera, esse é o começo do nosso esforço colossal para sermos responsáveis com vocês. Vamos tentar postar toda segunda-feira a partir de agora. Críticas e comentários são bem vindos, esperamos que vocês gostem do capítulo, aproveitem e boa leitura!

(Créditos da imagem ao autor)

Capítulo 5 - Trevas e Sol se Enfrentam na Batalha Mortal de Travesseiros


Fanfic / Fanfiction The Beginning - Trevas e Sol se Enfrentam na Batalha Mortal de Travesseiros

POV WILL

  Eu me lembro detalhadamente da noite do jantar um dia após nosso beijo.

  Não havíamos nos encontrado no café durante o café da manhã naquele dia pois tive que resolver algumas coisas na enfermaria já que sou o conselhero chefe do Chalé de Apolo e pelo que soube, Nico estava treinando na colina onde anteriormente ficava a árvore de Thália.


  Durante a refeicão que compartilhavamos aquela noite, Nico está sentado mais perto do que de costume, o dedo mindinho dele roçava levemente contra o meu por baixo da mesa, e por mais chocante que possa parecer ele perguntou se eu queria provar sua comida.

  Assustado e um pouco confuso com seu pedido repentino apenas acenei em confirmação já que aquele macarrão no prato dele parecia estar saboroso. Meu talher já estava indo em direção ao prato de Nico quando ele simplesmente empurrou uma garfada da comida na minha boca, na frente de todos!

  Paulo Montes, que estava a três mesas de distância começou a tossir loucamente, engasgado, o rosto tomado em surpresa, pavor, – desespero por estar praticamente sufocando com um pedaço de frango preso na garganta – diante da cena que presenciava.

  Entendo totalmente, eu mesmo estava bastante chocado com o ocorrido.

  Não esperava que Nico fosse agir tão normalmente, já que ele não estava surtando e ainda era capaz de manter uma conversa e me olhar nos olhos. No entanto, tão diferente ao passo que agora trocávamos carícias por baixo da mesa e ele me dava comida na boca em frente a todos os campistas.

  Não estou reclamando, Deuses, eu estou extremamente feliz. Só é algo totalmente diferente do que eu esperava depois do beijo que trocamos um dia antes.

  Confesso que imaginei Nico me evitando por um tempo, tentando assimilar o fato de que eu o beijei sem mais nem menos e depois o deixei sozinho, estupefato, em um ponto da floresta que ele nem conhecia direito.
 
  Mas aqui estamos, sentados lado a lado, causando diabetes em alguns campistas, lê-se, Paulo Montes que ainda tenta desesperadamente desengasgar.
 
  O restante do jantar foi calmo, sem nada de anormal acontecendo pelo refeitório. A não ser que você considere um filha de Héstia¹ colocar fogo no cabelo de uma das filhas de Afrodite por causa de um dos filhos de Hermes, algo incomum.

  Ao fim do jantar, Nico se despediu com um selar rápido em minha bochecha e um acenar tímido em direção aos meus irmãos que nos encaravam com as sobrancelhas arqueadas em questionamento.
 

  Me recusei a responder qualquer uma de suas perguntas enquanto íamos em direção ao nosso Chalé, pois nem eu entendia completamente a situação em que eu e Nico nos encontrávamos.


  Chegando ao nosso dormitório, apenas fui ao banheiro escovar os dentes logo após correndo diretamente para minha cama na parte superior da beliche que dividia com Austin, fingindo dormir instantaneamente.


  A verdade é que eu mal consegui dormir esta noite nem na noite anterior, minha mente estava em looping, a sensação de nossas bocas juntas se repetia incontáveis vezes em minha cabeça, a textura de seus dedos contra minha pele e o gosto mágico de seus lábios molhados.

Posso estar soando como um garotinho encantado, vendo a neve cair em flocos contra a palma da mão pela primeira vez, mas é como eu me sinto, totalmente e irrevogavelmente encantado por Nico Di Angelo.

  Me levantei cedo, o sol mal aparecia no horizonte quando fui em direção ao banheiro do Chalé carregando todos os produtos de cabelo que pertenciam a minha irmã de forma desajeitada em meus braços.

  Assim que terminei de me vestir e saí do banheiro já caminhando em direção ao espelho com uma escova de cabelos na mão escutei a risada alta de Kayla enquanto me observava pentear os fios dourados de meus cabelos para todos os lados tentando deixá-los perfeitos.

  Tentando respirar entre as gargalhadas ela teve a audácia de dizer que eu estava parecendo o Sr. D se embelezando.

  Joguei a escova na direção dela tentando acertar aquela fuça de nariz arrebitado, mas como uma boa semideusa ela desviou sem esforços ainda debochando do meu esforço em me arrumar.

  Frustrado, apenas passei os dedos pelos fios vendo-os formar algumas ondas bagunçadas na mesma hora. Pelo menos estavam macios e cheiroso.

  Dei de ombros, resolvendo sair do Chalé antes de cometer um crime de ódio contra minha própria irmã e segui o caminho até o refeitório.

  Nico não apareceu para o café da manhã. É ninguém parecia tê-lo visto hoje... Se bem que ainda eram umas oito horas da manhã.

  Passei um longo tempo olhando em direção ao Chalé de Hades esperando que ele aparecesse, mas ele não veio. Isso me preocupou horrivelmente.
Será que ele estava doente? Será que havia fugido do acampamento? E se ele estivesse com vergonha de aparecer depois de ter me dado comida na boca? E se estivesse arrependido? Meus pensamentos passavam freneticamente de uma situação ruim para uma pior, todas elas envolvendo seu possível arrependimento pelo nosso beijo.

  Incomodado com minha própria paranoia, - claro que ele não tinha se arrependido, ontem mesmo ele estava aqui ao meu lado, me fazendo carinho - peguei uma bandeja e coloquei comida suficiente para duas pessoas, então fui em busca do filho de Hades.

  - Ele não está arrependido Will, deixe de paranoias. - Resmunguei para mim mesmo.

  O Chalé parecia vazio devido as janelas fechadas, mas isso não é novidade nenhuma. Chamei por ele passando de um pé para o outro, segurando firmemente a bandeja, qualquer um que me visse no momento perceberia o meu alto nível de nervosismo.

Não foi preciso mais que dois minutos para que eu visse a porta à minha frente abrir e Nico aparecer diante de mim com cara de quem estava morto e acabou de voltar à vida.

  O pior de tudo é que minha hipótese pode ser verdadeira.

  - Já amanheceu? - Nico disse, a voz rouca de quem passou muitas horas sem falar, ou muitas horas gritando. - Entre, Will. Isso é para nós? Obrigado, cara. Eu perdi a noção do tempo assistindo Sense8. - Com essa resposta concluí que ele passou muitas horas gritando.

  Respirei profundamente ainda parado na porta o observando caminhar em direção a cama com a bandeja que eu trouxe nas mãos, aliviado por garantir que minhas suposições eram totalmente descabidas.

  Passei pela porta a fechando em seguida, seguindo os passos anteriores de Nico me sentei em sua cama quente e bagunçada, onde o notebook ainda estava ligado em uma das minhas séries preferidas.

  Pedi que ele desse play enquanto me posicionava ao seu lado para comer e assistir junto com ele. Ficamos assim, bandeja no meu colo e notebook no dele, comentando a série de boca cheia.

  Quando episódio chegou ao fim, Nico e eu paramos por um momento tentando arduamente absorver a cena entre Lito e Nomi sentados em um museu relembrando o primeiro encontro entre Lito e Ernando, e o momento mais marcante quando Nomi se vê no passado ainda presa em um corpo que sentia não pertencer a ela, face a face, diante de todo o bullying que sofreu.

  As lágrimas cortantes, expulsando de seus expressivos olhos todo o sofrimento passado pela personagem trouxe aos dois garotos um embrulho no estômago.

  - O quão maldoso um ser vivo pode ser? A diferença traz ao mundo tanto medo? - Perguntou Nico, ainda abalado por aquela cena.

  - A resposta é que, todos temem a diferença, seja ela, a orientação sexual, raça, religião ou até jovens meio-sange frutos do amor ou luxúria entre deuses e humanos, todos julgados e ameaçados devido a ignorância cultivada através de milênios, passada de geração em geração. O quão triste é, um ser racional não respeitar outro individuo apenas por não o julgar “normal” dentro de seus padrões, por achá-lo inferior diante sua cultura ou não aceitar suas crenças, temê-los por não poder explicá-los. - Olhei-o profundamente, mergulhando na imensidão escura e sem fim que eram os olhos de Nico. - O mundo é cruel Nico, pessoas, monstros, seres divinos, eu e você. Cabe a nós lutarmos dia após dia, evoluindo, expandindo nossas mentes e buscando agir com ética e respeito ao próximo.

  Nico suspirou, olhando para mim como se nunca tivesse me visto antes. Como se de repente eu houvesse me tornado algo diferente perante sua visão. Todo o meu mundo paralizou com aquele olhar, ele me arrebatou de tal forma que depois de um bom tempo sem experimentar tal sentimento, me senti especial.

  Pode parecer loucura já que sou filho de um Deus e possuo poderes que a maioria dos mundanos sonha possuir, já que luto com monstros e já estive diante de seres divinos e infernais. Mas o olhar de Nico, me fez sentir que sou especial apenas por minhas palavras, minha sinceridade e minha companhia.

  Ele então segurou minha mão que estava apoiado contra o lençol, segurando-a com delicadeza, observando enquanto nossos dedos lentamente se entrelaçavam, se encaixando perfeitamente, as palmas suadas se pressionando e enviando ondas elétricas diretamente ao meu coração, acelerando-o em uma velocidade gritante jamais experecializada antes.Me senti tonto, totalmente inebriado por seu toque.

  Ficamos assim durante um tempo, apreciando o toque de nossas mãos juntas conversando através de nossos olhos, sem dizer uma só palavra. Elas não eram necessárias naquele momento.

  Nico piscou voltando a realidade. Pigarreou para retomar a fala, mas mesmo assim seu tom foi um pouco rouco ao falar.

  - Acho que devemos terminar de comer, acabamos nos esquecendo do café da manhã. - Sorriu para mim, um pouco sem graça pela situação.

  - Sim, devemos.

  Puxei a bandeja em nossa direção pois à tinha colocado esquecia ao meu lado em algum momento durante nossa troca de olhares. Peguei um pedaço de maça e o ofereci apreciando a ironia do ato. Nico ainda um pouco envergonhado apenas abriu a boca esperando que eu depositasse a fruta ali.

  Quase derrubei o pedaço da maça devido a alegria que se apossou de meu ser diante daquele pedido. Meu Nico queria de ser alimentado por mim!

  Coloquei a fruta em sua cavidade e ele logo fechou a boca resvalando-a sobre meus dedos e depositando um selinho ali. Deuses acho que estou voando muito perto do sol, porque me sinto derreter.

  - Maças me dão boas lembranças. - Ele disse baixinho.

  - Para mim também. - Sussurrei de volta e ele me agraciou com o sorriso mais bonito e raro do mundo.

  - Eu quero que você saiba... - O garoto se aproximou. - Que aquele beijo foi especial para mim. - Ele parou novamente, lutando para dizer tudo o que queria. - Por Hades, - resfolegou. - nem durante a série eu consegui parar de pensar em você. Seu beijo está na minha cabeça e eu ainda sinto sua pele nas minhas mãos. Você está em tudo que eu sou agora, Will.

Ele respirou profundamente, e apesar de ainda estar claramente nervoso, continuou.

  - Não sei se pareço apressado, ou se foi apenas algo momentâneo e eu estou misturando as coisas. Ainda é difícil assimilar como as coisas funcionam nessa época, mas para mim significou muito e eu estou extremamente confuso com o que aconteceu e em como me sinto sobre você.

  Ele disse tudo tão rápido e sem pausas que foi até um pouco difícil para compreender. Mas eu entendi cada palavra e com certeza estou totalmente arrebatado por Nico Di Angelo.

  - Aquile foi o melhor beijo da minha vida, Nico. Não quero que você pense que foi qualquer um para mim. - Segurei novamente em sua mão, passando toda a sinceridade que podia diante de minhas palavras. - Você é único, Di Angelo. - Com a mão livre segurei delicadamente em sua face. - Pode ser confuso, algo beirando o exasperado, mas eu quero descobrir tudo o que esses sentimentos que temos em recíproca um pelo outro, podem nos levar.

  Totalmente perdido em minhas palavras, e engasgado de emoção pelas dele, me aproximo um pouco mais é sussurro.

  - Então me beije Nico Di Angelo, por que eu estou totalmente perdido em você.

  Não sendo necessário mais palavras, Nico me puxou para perto quase derrubando a bandeja ainda com uma parte de nosso café da manhã e o notebook, eu estava quase em seu colo e a mão que não estava fortemente ligada à minha foi diretamente para a parte de trás de minha cabeça se embrenhando em meus cabelos.

  - Eu acho que gosto de você, Will Solace.

  - Eu tenho certeza que gosto de você, Nico di Angelo.

  Então finalmente colou nossos lábios em um beijo profundo e lento, arrastando nossas línguas uma contra outra em um movimento quente que fazia minha cabeça girar.

  Guiei minha mão por seu maxilar, pressionando meus dedos por seu pescoço, levando-os até a clavícula proeminente e por fim apertando seu ombro, repousando minha mão ali. Nossas respirações totalmente desreguladas batendo contra a face alheia, enquanto barulhos molhados se faziam presentes pelo no quarto silencioso devido ao nosso ósculo.

  Nico colocou o notebook no chão de qualquer jeito e jogou a bandeja para fora da cama pouco se importando com o barulho do objeto batendo contra o piso e os alimentos se espalhando pelo chão do quarto, sem interromper nosso beijo. Em seguida, fechou a distância entre nós deixando nossos corpos agora sem a badeja atrapalhando.

  Ele colocou mais pressão na mão que estava em meus cabelos trazendo uma dor prazerosa ao local.

  Minha mão desceu de seu ombro e se pôs a percorrer suas costas e puxá-lo para mim, ele fez o mesmo com sua mão em minha nuca, lutávamos loucamente pela vontade absurda de fundir nossos corpos. Nico tinha a pele suave e o toque forte. Mãos feitas para a paz, que tiveram que enfrentar a guerra.

  Mordi seu lábio inferior ao ouvi-lo arfar, clamamente cessei nosso ósculo dando beijinhos suaves e molhados desde sua boca até seu maxilar, descendo para o pescoço e subindo novamente para sua orelha.

  - Você é a criatura mais bonita deste mundo, Nico di Angelo. - Sussurrei contra sua orelha, e mordi se lóbulo em seguida, fazendo-o demonstrar um pequeno espasmo com o toque ousado.

  Ele segurou meu queixo e me fez olhar em seus olhos.

  - Só quando estou com você. - Sorriu e retribuiu minhas carícias, dando beijos demorados em meu queixo e descendo para meu pomo de adão, onde senti sua língua tímida tocar aquela região tão sebsível me fazendo arrepiar.

  - Você vai me enlouquecer... - Tentei dizer e falhei deixando um barulho constrangedo escapar de minha garganta ao final da frase.

- Eu não me importaria em ser louco com você. - Ele riu contra minha garganta, e a vibração me fez ter certeza de que eu era o garoto mais feliz do mundo, então sorri junto a ele.

POV NICO 

  Will está me enlouquecendo, a cada sorriso a cada toque e beijo eu me sento mais vivo. É como se ele tivesse o poder de me livrar de todos os pesadelos e escuridão preenchendo esses espaços vazios com carinho e alegria.


  Ele me deixa sem fôlego com o mais simples dos toques, toda a minha existência clamava por mais, ansiava por sua língua em sincronia com a minha, aquelas sensações indescritíveis que só ele era capaz de impor sobre mim, totalmente entregues em nossa bolha de emoção.


  Estávamos quase deitando na cama quando Will parou.


  - Acho melhor nos acalmarmos um pouco. - Ele disse ofegante.


  - Por quê? Fiz algo errado? - Perguntei preocupado.


  - Não, claro que não. É só que eu tenho que me acalmar um pouco antes de voltar a enfermaria, não possa aparecer lá neste estado. - Ele apontou para si mesmo.


  Seus olhos brilhavam, seus cabelos estavam mais desgrenhados que o normal e suas roupas estavam amassadas e fora do lugar, eu ri o achando adorável daquela forma bagunçada.

  - Ei! Não ria de mim, seu estado não está muito melhor que o meu! - Ele parecia indignado com aquilo, me fezendo rir ainda mais. Will pegou um travesseiro e atirou em mim. 

  Fiz uma cara de espanto enquanto me desviava do objeto e ele gargalhou.

  - Lembre-se que foi você quem começou, Solace. 

  Joguei dois travesseiros em sua direção um atrás do outro fazendo com que, enquanto ele se desviava de um o outro o acertasse em cheio resultando em uma careta brava em sua face bonita.

  Começamos uma verdadeira batalha, ficamos de pé sobre a cama e começamos a lutar. 

  Eu estava vencendo, mas Will violou todas as regras da guerra de travesseiros e começou a fazer cócegas em mim, eu ri tão histericamente que caí espalhado na cama, torcendo para que alguma força superior me salvasse.

  Mas como sempre minhas preces não foram ouvidas, me obrigando a tomar alguma ação e não me render a aquele ataque inesperado, em uma medida desesperada para não deixar barato agi automaticamente ao segurar os pés de Will e o derrubar ao meu lado abrindo a breca que eu precisava ao obter vantagem com seu desequilíbrio, montei sobre ele e o ataquei com cócegas fazendo meu Raio de Sol resplandecer de tanto rir.

  Deuses como era lindo. 

  - Tudo bem!... Tudo bem!... Eu... Eu me rendo...

  Ele já aparentava sofrer de falta de ar, então parei com as cócegas e me deitei ao seu lado, exausto.

  Despondo de suas últimas energias ele se moveu pesarosamente, abraçando minha cintura, deitando a cabeça em meu ombro. 

  Nossos peitos subiam e desciam fortemente devido ao cansaço causado por nossa luta sem sentido, ao mesmo tempo em que eu acariciava seus cabelos dourados e sedosos, apenas sentindo os fios escorregarem por meus dedos. 

  - Eu adoro seu sorriso Raio de Sol. 

  Ele se aconchegou um pouco mais em mim desfrutando do momento sem receios. Will movimentava prazerosamente seus dígitos em espirais desproporcionais sobre minha barriga, sorri.

  Will é o motivo de quase todos os meus sorrisos ultimamente. 

  - E o que mais? 

  - Gosto de apreciar como suas sardas parecem estrelas formando minúsculas constelações quando você está em algum local escuro, e como mesmo na escuridão você parece brilhar. Gosto de como sempre que você está próximo a mim meus problemas parecem desaparecer, simplesmente evaporar como se fosse uma promessa descumprida a um Deus do gêiser, você me conforta Will.

  Ele me encarou, realmente me encarou e por um momento me perdi na infinidade do azul de seus olhos. Solace passou um dedo por minha bochecha e afastou meus cabelos que caiam nos olhos,  depositando por fim um beijo singelo em meus lábios.

  - Eu... Eu... Eu tenho que ir. - Não sendo capaz de finalizar o que ia dizer, ele depositou mais um beijo em meus lábios e se levantou. Foi na direção do banheiro, arrumou as roupas amarrotadas e fez o que pode com o cabelo. - Te vejo no almoço Lorde das Trevas. -  Então tudo o que restou foi o barulho da porta do Chalé de Hades se fechando. 

  Por que ele sempre ia embora assim?

 Parece estar fugindo de algo constantemente, sempre me deixando com cara de bobo. Apesar de me sentir um tanto desapontado após sua saída repentina, um sorriso ainda se fazia presente em meus lábios frios.

  Will era um enigma a ser desvendado. 

  Respirei fundo e me levantei, colhi a comida derrubada pelo chão a colocando novamente sobre a bandeja. Feito isso, me direcionei ao banheiro para tomar um banho rápido. Pretendia treinar com a Sr. O' Leary hoje, fazia um tempo que eu não visitava meu cão infernal favorito. 

☀️☀️☀️

  Héstia¹: Deusa grega do lar, da família e do fogo. Geralmente representada dentro ou próxima a uma lareira já que representa aconchego e calor.



Notas Finais


Críticas e comentários são bem vindos, sugestões também. Até a próxima segunda (espero).


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