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História The Best Friend Of My Brother - It Was Worth


Escrita por: didallas

Notas do Autor


— Ouçam a música "The xx - On The Hold" na parte que eu citar ela, vou deixar nas notas finais e The Beach também —

Capítulo 13 - It Was Worth


Despertei com a voz fina de Alissa exalando em meus ouvidos, abrindo um olho de cada vez, com certa preguiça.

— Tá na hora de parar de sonhar com o Espinosa.

Ainda acordando aos poucos consegui sorrir com seu comentário. Cocei meu olho e direcionei meu olhar á ela.

— Eu estava sonhando com o Zac Afron, Ali – disse ela riu de meu comentário.

— Pode falar o que quiser, mas hoje eu vou te arrumar pra sair com o Matthew, não com o Zac Afron.

Girei meus olhos e levantei de minha cama assim que ela me deu passagem, passando um pouco desajeitada entre os colchonetes enquanto as meninas ainda dormiam profundamente. Consegui chegar ao banheiro para fazer minhas higienes pessoais.

Assim que as terminei segui meu caminho para o box, o abri e girei o registro do chuveiro tomando um banho um pouco demorado molhando meus fios de cabelo.

Não posso negar que estava ansiosa para sair com o Matthew, mas eu não estava nervosa. Quando estávamos sozinhos as coisas se tornavam tão mais confortáveis.

Após isso sai do box e peguei uma das toalhas que tinha naquele lugar. Me enrolei na mesma indo para o closet, onde se encontrava minhas roupas que tinha separado na noite anterior. Vesti a camiseta que mostrava meus ombros com mangas boca de sino, um macacão jeans, bota preta, uma bandana que amarrei em meu pescoço e um óculos.

Alissa me avistou chegando no closet com um semblante impressionado.

— Você quer matar ele do coração, ou algo do tipo? – ela perguntou e eu ri de seu comentário.

— Ele está acostumado com as lideres de torcida, quando me ver não vai achar nada demais. – falei e dei de ombros.

— Não seja tão pessimista Jade, lembra que nós estamos falando do Matthew? Que te convidou pra ir pra um festival, sendo que ele podia convidar qualquer outra pessoa.

Ao ela dizer aquilo eu encarei o chão ao mesmo tempo que prontamente com minha necessaire em mãos ela passava iluminador em cada canto de meu rosto e logo após ajeitava meu cabelo com o babyliss.

Será que ele se importava com minha presença? Nem que seja um pouco?

Eu não faço ideia do porque eu me importava com isso, se nem ao menos sabia desde quando eu passei á me importar.

— Prontinho.

Ela puxou meu braço me levantando e me posicionando na frente do espelho. Olhei para mim mesma e eu estava apresentável graças ao milagre da maquiagem que nós meninas tínhamos em nossas vidas, Alissa Collins.

— Você devia receber por ser nossa maquiadora. – disse ainda me analisando.

— Eu também acho. – ela confirmou rindo e eu a acompanhei. – Ele já deve estar te esperando. – apontou para o relógio em seu pulso e marcava duas da tarde.

Dei alguns passos curtos até a janela pequena que tinha no closet e avistei um conversível parado em frente da minha casa.

Apesar de ele estar longe estava completamente maravilhoso sentado no banco do motorista enquanto conversava com Nash, encostado com os braços na porta do carro.

— Ele já chegou. – falei para ela que me lançou um sorriso animado.

— Vê se não mata ele. – ela disse e eu franzi o cenho.

— Não prometo nada. – dito isso ela me fuzilou com o olhar. – Não me olha assim, idiota. – ela riu juntamente á mim. – Vai almoçar aqui hoje? – perguntei saindo do closet e indo para a porta do quarto.

— Todas nós vamos depois que eu acordar essas Belas Adormecidas. – respondeu e eu olhei para as quatro dorminhocas. – Boa sorte. – ela disse e eu lancei um sorriso á mesma.

— Vou precisar e bom almoço com a sua futura sogra.

Girei a maçaneta da porta e sai do quarto o fechando. Desci a escadas com preguiça e fui até a porta de casa sem cerimônias já que não tinha ninguém na sala.

Passei pelo jardim de casa e mesmo distante conseguia avistar seu sorriso ao me fitar. Cheguei até ele que estava com um óculos de sol e uma bandana tradicional vermelha posicionada em seus cabelos quase loiros e com o meu olhar depositado nele, Nash parecia ter ficado enciumado.

— Isso não tá muito curto não?

— Nash... – o repreendi e ele levantou as mãos se defendendo.

— Vou tentar ser menos ciumento. – ele me deu espaço para entrar no carro de Matthew que abriu a porta para mim. – Até depois, eu quero os dois lúcidos quando voltarem. – ele levantou o dedo e eu ouvi a risada nasal de Matt.

Me sentei no banco fechando a porta atrás de mim.

— Pode deixar, Senhor Grier. – gargalhei com a ironia de Espinosa.

— Você tá muito abusado pro meu gosto, Matthew.

Gargalhei mais ainda com o que Nash falou. Por que eu tinha um irmão tão ciumento? Eu não mereço isso.

— Sempre fui. – Matt falou e piscou um olho deixando Nash o encarando de cara fechada.

— Tchau, Nash. – disse rindo e dei um tchau com a mão.

Ele desapoiou os braços da porta e riu se despedindo de nós. Matthew ligou o carro dando partida e nós ficamos em silêncio por um curto período de tempo.

— Você definitivamente não puxou o Nash, Jay. – ele falou e eu franzi o cenho.

Desde quando ele me chamava de Jay?

— Enjoou do irritadinha? – eu perguntei.

Ele se virou para mim e logo depois voltou-se para o horizonte em sua frente.

— Acho que Jay combina mais com você.

Sorri com isso e nós voltamos ao mesmo silêncio de antes, até eu quebrá-lo.

— Eu não sabia que você tinha um conversível. – disse para ele que deu um sorriso de lado.

— Têm muitas coisas que você ainda não sabe sobre mim. – ele disse com um sorriso encantador nos lábios.

Aquilo soou tão sexy que eu passei a entender um pouco mais porque ele deixa qualquer garota de pernas bambas. Meu corpo ferveu e meu rosto também já que o que ele disse me intimidou um pouco.

Maldita atração.

O silêncio retornou, mas agora um pouco mais assustador então eu decidi revirar os CDs que estavam em seu porta-luvas. Encontrei um do The Neighbourhood e analisei a capa.

Ele estava certo, têm muitas coisas da qual eu não sabia sobre ele e uma delas é que ele tinha muitas coisas em comum comigo das quais eu nem imaginava.

— Você também gosta? – ele perguntou intercalando seu olhar entre o trajeto e á mim.

— Com certeza, minha banda favorita. – falei à ele e continuei revirando aquilo.

— Eu jurava que você gostava de Taylor Swift e essas coisas de menininhas. – falou rindo e eu levantei uma das sobrancelhas.

— Por que? – indaguei.

Apesar de estar intrigada com aquilo me deparei com um CD do Arctic MonkeysSeafret.

Ok, isso estava até cômico, mas agora está começando a me dar medo. Ele tem o mesmo gosto musical que o meu.

— O jeito que você se veste. – ele falou e eu formei uma expressão engraçada em meu rosto.

— Você nota o jeito que eu me visto? – perguntei e ele hidratou os lábios com a língua.

Alguém tem de avisar á ele que isso não se faz. Não há quem não se encante.

— E tem como não notar? – ele respondeu minha pergunta me lançando outra.

Se o objetivo dele foi me deixar sem jeito, ele com todas as certezas conseguiu. Tentei ignorar que aquilo me deixou envergonhada e decidi colocar o CD para tocar o encaixando no rádio.

Procurei minha música favorita “The Beach” que era a faixa cinco. A pus e coloquei minhas mãos para fora do carro sentindo a brisa leve a levar para trás.

If I told you that I loved you, tell me what would you say (Se eu te disser que te amo, me diga, o que você falaria?) – cantarolei a música baixo.

Matthew pareceu ouvir então prosseguiu com a segunda parte.

If I told you that I hated you, would you go away? (Se eu te disser que te odeio, você irá embora?)

Nós continuamos ouvindo a música agora em silêncio. Apreciei minha parte favorita voltando a cantar novamente.

I'm sick and I'm tired too, I can admit I am not fireproof. (Estou cansado e cheio disso também, posso admitir não sou à prova de balas)

Nossos olhares se encontraram e apenas ficamos ouvindo a música por um momento. Voltei meu olhar para minha mão que parecia dançar com o som da música carro afora.

If I meet you in the middle maybe we could agree, you make me feel little how you're looking at me. (Se eu te encontrar no meio talvez concordemos, você me faz sentir pequeno quando me olha assim)

Era engraçado como aquelas letras pareciam fazer tanto sentido para nós dois. Ri comigo mesma e o acompanhei.

You can throw me shade all it does is just cool me off. (E você pode me lançar indireta tudo o que faz é me endireitar) – cantei olhando em seus olhos que estavam focados na direção.

Ele sentiu meu olhar queimar sobre ele e virou para mim me lançando um sorriso. Devolvi com um meio sorriso e aproveitei um pouco mais a música.

Uma quietude agradável se instalou entre nós. A música terminou e logo após começou a tocar Daddy Issues, mas eu ainda estava pensando em como nossos olhares sempre se encontravam de repente e a tensão parecia aumentar.

Ele estacionou em frente ao evento e saiu do carro. O segui saindo do veículo, o acompanhando entrando naquele lugar e pisando com meus sapatos na grama.

— Você já foi em algum festival? – ele questionou ao meu lado.

Não consegui o responder, pois, estava muito concentrada nas pessoas que estavam ali. Todas com os estilos tão diferentes, muitas pessoas estavam fantasiadas, há garotos em tronco nu e universitários com a bandeira da fraternidade ao pescoço.

Avistei alguns coqueiros ao longe em um sol tremendamente forte. A roda gigante, literalmente, se destacava mais que qualquer outra coisa ali.

Aquele lugar tinha a energia tão cativante que eu parecia estar em outro lugar, muito longe do planeta Terra.

— Eu nunca vim. – respondi a pergunta para ele, que estava se distanciando.

Andei até o seu lado e notei que ia até uma das barracas que havia naquele lugar, só não consegui definir qual.

— Da pra ver no seu rosto isso. – dito isso nós paramos em uma barraca onde vendia cervejas.

Não falei mais nada apenas vi ele tirar uma identidade de seu bolso, iria caçoar de sua foto já que ninguém conseguia ficar bonito naquilo, mas assim que eu consegui ver de perto mudei de ideia. Só sendo Matthew Espinosa para ficar mais do que apresentável ali.

Ele virou aquele papel para mim e eu peguei de sua mão lendo um “Alfredo Clarke” no canto direito. Coloquei a mão em minha boca enquanto ria daquilo. Sua identidade falsa era a mais engraçada que eu já tinha visto na vida.

— Que tipo de nome é Alfredo?

Tentei fazer uma piada disso mas assim que vi a expressão maliciosa em seu rosto me arrependi profundamente.

Quão idiota aquilo soou? Impossível de saber.

— Tipo de nome que sai com uma garota extremamente gata. – falou rindo e eu ri nasalmente um pouco envergonhada.

— Nash vai te matar por me embebedar. – falei e ele deu de ombros.

— Então eu morro feliz.

Ri com isso e neguei com a cabeça. Matthew se aproximou do caixa e pediu duas garrafas de Smirnoff, a atendente pediu a identidade e logo ele a mostrou. Virei o olhar rindo, escondendo meu riso com as mãos.

Ela entregou as duas garrafas para ele que tirou um dinheiro do bolso e a pagou. Nos afastamos das barracas, sentamos na grama em posição de índio e Matt me entregou a garrafa que estava com algumas gotas, por conta de estar gelada.

Não demorou muito e eu logo reconheci a música que estava tocando enquanto Matthew bebericava sua bebida e me observava. A música que tocava era “The xx” On The Hold.

Direcionei meu olhar para Espinosa que me olhava sorrindo de lado. Sorri junto á ele que se levantou deixando sua garrafa que antes estava em sua boca no chão e colocou suas mãos em frentes as minhas.

— Eu odeio dançar, mas esse momento está pedindo por isso. – ele disse me puxando e eu me levantei.

A música ainda continuava calma. Ele me girou no ar e eu sorri com seu ato, quando me virei de volta á ele nossos corpos se juntaram pois ele me puxou para mais perto de seu peito.

Por um minuto, eu esqueci de tudo e nós começamos a dançar com as testas coladas e suas mãos agora envolviam as minhas como em uma valsa. Não queria estar em outro lugar do que ali, dançando com ele naquele momento.

A parte agitada da música começou mas nós continuamos dançando lentamente. Aquilo poderia estar estranho já que todos estavam dançando animadamente, mas eu não ligava.

Eu simplesmente esqueci de tudo. Naquele momento nada mais nos separava e nós ficamos mais próximos quando os seus lábios rosados e gélidos foram de encontro com o meu.

Fechei os olhos e continuei naquela posição, sentindo as famosas borboletas no estômago que eu nunca tinha sentido antes. Aquele misto de sentimento me abalava, mas tudo bem, porque valia a pena.

Valia á pena estar ali, valia a pena o beijar, valia á pena estar apaixonada por Matthew Espinosa.

Valia á pena estar apaixonada pelo, melhor amigo do meu irmão.


Notas Finais


The Beach — The Neighbourhood: https://goo.gl/JRMKm3
The xx — On The Hold: https://goo.gl/w5vj4J
Roupa — https://goo.gl/QqQSvW
Gente eu fiz esse capítulo meio fofinho sim, PORQUE THAINA❔ PORQUE ELA FINALMENTE NOTOU QUE ESTÁ APAIXONADA POR ELE ❗❗
Muito do que a Jade é, eu sou. Quase tudo do que Jade gosta eu também gosto (como essa banda, as músicas indie/rock alternativo eu amo) e mesmo ela adorando Selena Gomez o tipo de música favorito dela são as indies.
(PS: Eu amo Taylor Swift, não me matem)


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