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História The Best Friend Of My Brother - Can We Still Be Friends?


Escrita por: didallas

Capítulo 31 - Can We Still Be Friends?


O sol que estava se tornando cada vez mais difícil de se ver durante dias passados, apareceu hoje, enquanto ouvia alguns dos CD’s que Matt tinha em seu carro. Felizmente estávamos em seu conversível, acho que tinha mais amor por aquele carro do que ele.

Matt nem ao menos ligava, ele possuía dois, e esse parecia ser o menos amado.

Provavelmente ele já deve ter percebido que o encara á cada um segundo, mas mesmo assim continuava focado na estrada o que o deixava ainda mais fofo. Ele foi desenhado por algum pintor famoso antes de nascer, porque por céus!

Eu preciso parar com isso. Vamos lá, Jade consiga conter seus sentimentos. Você sabe que consegue.

— Porque tanto me olha?

Merda, ele conseguiu perceber.

Fechei os olhos, os apertando e só os abri sabendo a resposta.

— Eu não estava te olhando. – dei de ombros e encarei a janela.

— É claro que estava, Jay. – negou com a cabeça e arqueou a mesma para mim. – Você fica linda quando está com vergonha.

— Você fica lindo calado. – resmunguei, o que fez com que ele apertasse minhas bochechas, ainda rindo. – Alias, que eu me lembre sua casa não demora tanto assim para chegar.

— Isso é porque eu mudei recentemente. – franzi o cenho. Sabia que ele estava mentindo, com certeza Nicole me falaria alguma coisa, ou até mesmo ele. Até sua face estava dizendo “eu estou mentindo”. – Ok, se eu falar que eu estou te levando para outro lugar você me agride?

Só podia ser brincadeira. Não tive outra reação a não ser gritar com aquele idiota.

— Qual é o seu problema!? – gritei o mais alto que pude e me esparramei pelo banco. – Porque sempre me leva pra outros lugares?

Ele só fazia aquilo para me provocar. Aposto que ele ainda não perdeu a mania que tinha quando nossa relação era baseada em ódio, ódio e um pouquinho mais de ódio. Matt simplesmente não mudou em nada.

— Bom, pelo menos não apanhei. – ele sacou seu celular do bolso e me entregou. – Conversa com o Nash. – ele abaixou pouco seus olhos, por estar focado na direção e discou o número.

— Eu não vou conversar com ninguém. – cruzei o braço abaixo dos seios, mas ele ignorou isso, pegando minha mão e colocando o iPhone sobre a mesma. – Espera aí… Até ele sabe e eu não? – Matt não me respondeu, então só rolei meu par de glóbulos. – Porque sempre sou eu que nunca sei de nada?

— Fala Matt!

Escutei a voz do Nash de dentro do telefone, Matt completamente abusado pegou o celular de minha mão e ligou no viva-voz.

— Preciso da sua ajuda.

— Você já está levando ela pra lá?

— Sim, e você precisa acalmar a irritadinha.

Bufei por conta de tal apelido. Ele sabia que me irritava e mesmo assim fazia. Na verdade ele fazia exatamente por isso. Idiota.

— Halmiton, você sabia que está sendo cúmplice de um sequestro!? – gritei o suficiente para ele ouvir, e pelo menos conseguir quebrar o vidro de seu carro.

— Não me chama de Hamilton, Hazel!

— Hamilton, não muda de assunto! Você vai ficar sem irmã!

— E pelo jeito sem tímpano também.

— Ok, obrigada pela ajuda, Nash. – Matt disse.

Matt pegou o telemóvel mais uma vez da minha mão e apenas escutei Nash se despedindo dele, antes de esconder o celular no bolso.

Seu olhar alternou entre mim e a visão à sua frente. Provavelmente esperava que eu começasse a gritar, ou me jogasse do carro, mas eu estava como uma criança emburrada, com braços cruzados e feição séria.

— Alguém já te falou que você é um idiota?

— Você. – por um triz achei que fosse rir dele, mas não o fiz. – Centenas de vezes.

Senti o carro ser freado e logo percebi que estávamos no meio do nada. Alguma coisa me dizia que eu conhecia aquele lugar, mas decidi deixar aquela sensação de lado e me deixei ser conduzida por onde Matt estava andando, depois de sair do carro.

Estava um pôr do sol agradável, claro que para quem não estava andando por entre a floresta, e sim o admirando.

— Nós vamos estudar no meio do mato? – perguntei enquanto ele andava na minha frente.

Eu poderia correr, poderia fazer qualquer coisa, mas pelo incrível que pareça eu confio nele e isso não é tão ruim quanto parece ser.

— Sim, esse é o meu novo método de ensino para passar na Cornell.

Não me aguentei e acabei rindo junto com ele. Matthew até virou para se certificar que eu realmente estava rindo, ao invés de estar surtando, ou esmurrando-o.

Caminhamos por algum curto período de tempo até eu descobrir o porque aquele lugar me parecia tão familiar. Foi exatamente ali que várias coisas aconteceram, desde nosso primeiro encontro, aos momentos que passamos ali quando éramos crianças.

A nostalgia me atingiu em cheio, e não pude conter meu sorriso ao lembrar de tudo que passei ali. Era surreal pensar em como o tempo passou tão rápido.

Eu apenas não entendi o porque dele me trazer ali.

— Esse lugar me traz boas lembranças. – ele se aproximou de mim e me conduziu pela mão até a visão maravilhosa que o pôr do sol oferecia. – Eu não sei por onde começar, eu… – franzi o cenho confusa, e ergui umas das sobrancelhas. Ele encarava minhas unhas pintadas em preto, o que me deixava ainda mais envergonhada, sem saber o que dizer, ou fazer. Matt parecia sentir o mesmo. – Você deve estar se perguntando porque eu te trouxe aqui, certo? – assenti com a cabeça, relutante, com medo do que estava por vir. – Nós passamos tanto tempo aqui e eu quero que também seja o lugar onde nós vamos recomeçar.

Franzi ainda mais a testa, se é que aquilo era possível. Ele não podia estar insinuando que nós voltaríamos a ter algo seria inteligente, aquilo era loucura demais até para ele.

Sim, os sentimentos por ele são inevitáveis, mas eu preferia ficar longe de toda a bagunça que um dia nós fomos.

— Uou, Matt! – ri me afastando um pouco dele. – Não é porque temos andado demais juntos que seria uma boa ideia voltarmos com o que nós tivemos.

Posso estar certa de dizer que não quero que isso aconteça, apesar de meu coração, no fundo querer alguma coisa. Entretanto tenho meus motivos e sei exatamente que é porque provavelmente demorarei algum tempo para perdoá-lo por completo e finalmente conseguir amá-lo, da maneira certa. As coisas deveriam acontecer da maneira correta, diferente do que fizemos e não de uma hora para outra.

— Eu não estava querendo supor isso. – me calei no exato momento, sentindo minhas bochechas corarem. – Sei que deveria ter pedido isso no colégio, mas eu achei melhor que fosse aqui, com aquela vista. – ele apontou para o pôr do sol rente a nós. Assenti com a cabeça, concordando que aquela paisagem era magnífica. – Você quer ser meu par na formatura?

Eu queria gritar “sim” para todos ouvirem, queria pular e dizer que com certeza eu iria com ele. Entretanto um “claro que sim” gigante já estava estampado no meu rosto, com luzes neon.

— Sim, Matt. – sorri para ele, ao mesmo tempo que ele segurava minhas mãos e selava um beijo delicado em cada um delas. Estava um pouco apreensiva por conta do do seu ato carinhoso, mas consegui pedir o que tanto queria. – Mas nós ainda podemos continuar sendo só amigos?

Algo me diz que ele simplesmente não ficou tão feliz com a ideia, como se eu estivesse realmente feliz – sente a ironia. – Eu simplesmente não posso me destruir ainda mais com a sua confusão, o que só me afastaria dele e se afastar dele é uma das piores coisas que eu já ousei sentir. Não posso me afastar dele, não importa o que aconteça. Ele tem se tornado a minha âncora e assim será.

— Sim, nós podemos continuar a ser amigos.


Notas Finais


Vai ter frase da música do Justin no título sim. E não quer dizer que eu sou Belieber, ok? Ok.


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