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História The Best Friend Of My Father - Four months.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


► OEEEE POVÃO!
► Esse capítulo tá bem fofinho em uma parte e desde já, digo que é o meu favorito <3
► Tenham uma boa leitura, amores xx.

Capítulo 26 - Four months.


Fanfic / Fanfiction The Best Friend Of My Father - Four months.

Capítulo Vinte e Seis: Quatro meses.

(...)

– Let? – Alisaram meu rosto e me assustei.

– E-Eu preciso ir pra casa, agora. – Olhei para Louis. – Me leva? Por favor!

– Tudo bem, mas o que houve?

– Só me leva. – Levantei, peguei meu celular e corri até a porta, onde esperei Louis, que não demorou a vir.

– O que aconteceu, Brunette? – Novamente, ele perguntou enquanto íamos até o elevador.

– Louis, eu só preciso ir pra casa. – Adentramos ao mesmo e me encostei na parede.

– Por que? – Louis se aproximou e alisou meu maxilar, indo até o meu queixo. – Me fala vai. – Seu nariz roçou no meu em um ato carinhoso.

– Agora, não. Outro dia, tá bom? – O olhei e Louis me trouxe pra frente. – Não, por favor. – Nos afastei. – Só me leva pra casa.

O elevador parou e descemos do mesmo, seguimos para a garagem e entramos em um dos carros de Louis, que nos levou para a minha casa. Chegamos a mesma em 20 minutos e Louis queria subir, mas não deixei. O avisei que depois conversaríamos e subi pelas escadas com pressa. Adentrei em casa e vi Thomas sentado no sofá com a carta na mão, me aproximei dele, a tirei de sua mão e comecei a ler em silêncio.

– Pra quem você acha que é isso? – Thomas perguntou. – Não estou falando do seu pai, e sim, da mulher.

– Eu não faço a mínima ideia, mas ele vai ter que explicar isso.

– Não pode ir atrás dele agora. Seu pai vai negar e vai falar que é uma brincadeira de mal gosto, todos os intimados dizem isso as famílias quando tem culpa e pelo que vejo, seu pai tem.

– Tá, mas o que eu faço? – Estava tão confusa que não raciocinava direito.

– Dê um tempo e procure saber quem são essas pessoas para confrontá-lo.

– Tudo bem, eu farei isso, mas, sozinha. Não quero que você se meta nisso, okay?

– Boa sorte. – Ele me beijou.

– Por favor, não conte a ninguém. Nem ao meu irmão.

– Não irei, prometo.

Dei um pequeno sorriso e subi para o meu quarto. Deitei na cama e fiquei olhando a carta.

Eu vou descobrir, Liam e não adianta negar quando a verdade vier à tona.

(...)

Recebi uma mensagem da minha mãe pedindo para eu ir na sua empresa. Levantei da cama depois de uma boa noite de sono e fui ao banheiro, me despi e tomei uma ducha rápida. Segui para o closet enrolada na toalha e Thomas, que estava deitado no meio das cobertas, me elogiou. Entrei no closet e peguei uma lingerie azul celeste, regata preta transparente com o símbolo da Chanel, short jeans com uns rasgos e alpargatas pretas com spikes. Me vesti, fiz um coque firme e coloquei um óculos escuros, voltei ao quarto e me despedi de Thomas.

Desci enquanto olhava umas coisas em meu celular e aproveitei para pegar um iogurte e o tomar ao caminho da empresa de mamãe. Depois de pegar um táxi, mandei uma mensagem a Louis, perguntando se ele queria assistir um filme comigo. Thomas e eu não estamos muito bem, brigamos por conta da doida lá, mas não é por causa disso que estou chamando Tomlinson para "sair", eu só quero espairecer caso acabe me irritando e eu pretendo me divertir, sem nada a mais. Após um trânsito infernal, cheguei ao meu destino e Louis me respondeu, dizendo que poderíamos assistir um filme em sua casa, mais a noite, já que eu ainda teria uns ensaios.

Sai do carro e entrei no local, logo subi para aonde encontraria Dona Martha. Bati na porta do seu escritório e a ouvi gritando para que eu entrasse, passei pela mesma e sentei em sua frente. Mamãe falou sobre o desfile, deu informações, pediu minhas opiniões e fez algumas perguntinhas bobas. Ficamos uns 45 minutos conversando e ela me dispensou quando falei que precisava ir para o ensaio. Me retirei de sua sala e caminhei até a secretária do meu pai, que estava ao telefone.

– Olá Sra. Payne. – Ela sorriu ao desligar.

– Olá Jenn. – Me apoiei no balcão e levantei meus óculos. – Você poderia me dar algumas informações sobre umas coisinhas?

– Depende do que for, posso te ajudar.

– Eu só quero que guarde esse segredo, okay?

– Tudo bem. – Por isso eu gosto dessa secretária.

– Você poderia me dizer se alguma Annabeth Cook ligou para o meu pai?

– Annabeth Cook? – Assenti e ela começou a mexer no notebook. – Hm... Não, nenhuma Annabeth Cook ligou para o seu pai.

– Tem certeza?

– Absoluta.

– E Annabeth Campbell? – Novamente, ela retornou a mexer no notebook.

– Me desculpe, Sra. Payne, mas não há nenhuma ligação em nome de Annabeth Campbell.

– Tudo bem, então, pode fazer um favor pra mim? – Jenn assentiu. – Se alguma mulher ligar atrás dele, pode gravar a ligação pra mim?

– Não posso fazer isso, se seu pai descobrir, serei demitida.

– Pode sim, por favor, tenho certeza de que ele não vai descobrir.

– Okay, eu faço isso. – Ela assentiu, mas deu pra perceber que Jenn temia pelo emprego.

– Muito obrigada. – Sorri e abaixei os óculos.

Me ergui do balcão e fui para o elevador, desci e segui para a Model's Stories. Cheguei a mesma e no elevador, encontrei April. Ficamos conversando, até mesmo depois de sairmos no nosso andar. Deixei a garota com uma mulher e fui até o estúdio, onde encontrei todos lá. Com todos, digo, Liam, Zayn, Harry, Niall, Florence, Madison, Court e Louis. Os cumprimentei e perguntei o que iriamos fazer hoje. Court me respondeu dizendo que já seria as fotos para a campanha beneficente, o que me animou, queria tirá-las com meu pai. Mesmo tendo aquela desconfiança.

Seguimos para a fora da empresa, pois o ensaio seria em um clube esportivo. Fomos até o mesmo de carro e ao chegarmos lá, observei as quadras de tênis, basquete, futebol, vôlei e mais umas piscinas, campo de golf e etc. Descemos do carro e entramos na recepção do local.

Court e Florence pediram que fossemos nos trocar e seguimos para um closet improvisado, lá pegamos as roupas com ninguém mais, ninguém menos que Izobelly. Vi que a roupa era bem bonitinha, um top vermelho com uma saia branca rodada e tênis verde florescente. Me vesti e fui fazer o cabelo, que ficou em um rabo de cavalo alto com um bonezinho branco, já a maquiagem ficou em um olho preto esfumaçado, rosto bem iluminado e um batom amarelo bem forte.

Terminei de me ajeitar e fui para a quadra de tênis, pois esse seria o meu esporte. Já desconfiava, mas também achava que seria golf. Ao chegar lá, vi Harry e Niall vestidos com roupas apropriadas para se jogar tênis. Nos posicionamos pela quadra e tiramos as fotos, depois em uma parede azul, onde fizemos várias poses legais e por último, ficamos sozinhos. Após essas fotos, fui trocar de roupa. Agora, eu posaria com o meu pai para a natação. No começo, achei o maiô feio, mas quando o coloquei em meu corpo, gostei. Ele era preto com uns detalhes azul claro. Segui para a piscina, onde papai estava, ele vestia um macacão de lycra, que o deixou super engraçado. Me aproximei dele enquanto ria e o mesmo fazia uma careta idiota. Nos ajeitamos e começamos a tirar as fotos.

Depois de tirarmos as fotos, fomos almoçar em um restaurante, onde Madison e eu tiramos várias fotos para postarmos em nossos Instagrams e seguimos para a empresa para fazermos umas fotos promocionais que seriam usadas para divulgar o desfile na Inglaterra. Quando estávamos as tirando, meu celular começou a tocar, parei o ensaio e fui atrás do mesmo. O peguei e vi que era um número desconhecido, mas mesmo assim, o atendi.

– Alô, Sra. Payne. Aqui é a Jenn.

– Ah, olá Jenn. – Sussurrei e pedi um minuto, logo sai do estúdio. – E aí?

– Bom, hoje de manhã uma mulher ligou para o seu pai, mas ela se chamava Camilla.

– Camilla?

– Isso, eu gravei a conversa, caso queira ouvir e também peguei algumas outras que podem te interessar.

– Eu quero sim, muito obrigada, de verdade.

– Tudo bem, você irá vir buscar a gravação?

– Sim, logo mais estarei aí. Muito obrigada.

Desliguei e voltei para o estúdio, pedi desculpas a todos e retornamos as fotos. As terminamos e coloquei minha roupa, me despedi de todos e voei para a empresa da minha mãe. Queria tanto ouvir essa gravação que fui a pé mesmo, elas não são tão longes e a ansiedade falava muito mais alto. Cheguei a mesma e subi em disparada, até parar a mesa de Jenn. A cumprimentei e ela pediu que fossemos para a lanchonete em frente a empresa, já que ela estava no horário do seu almoço. Saímos do local e atravessamos, entrando na lanchonete, nos sentamos em uma mesa e fizemos os pedidos.

– Bom, aqui está a gravação. – Ela me deu um CD. – Eu espero que te ajude em algo.

– Muito obrigada, isso irá mesmo me ajudar.

– Também espero que seu pai não descubra.

– Ele não irá, e caso isso aconteça, você não será demitida.

– Não sei, esse emprego é tudo o que tenho. – Jenn abaixou a cabeça e os pedidos chegaram.

– Se quiser, pode se abrir comigo. – Comecei a comer meu hambúrguer. Eu sei que já almocei, mas comer mais um pouco é mais uma motivação pra ir a academia.

– Eu não tenho uma vida como se aparenta. – Ela fez o mesmo que eu. – Tenho apenas 23 anos e muitas responsabilidades. Nunca tive uma vida fácil e não será agora que terei.

– Pode me contar sua história? – A olhei.

– Aos 15 anos, entrei em depressão e até hoje, venho lutando contra isso.

– E os seus pais? Que mal lhe pergunte.

– Morreram nessa mesma época.

– Nossa, meus sentimentos.

– E eu ainda tenho um filho de 7 anos que tem Síndrome de Down.

– Ele deve ser uma graça. – Sorri e tomei o refrigerante.

– Ele é. Uma ótima criança, um garoto inteligente e muito sapeca. – Ela riu. – Ele é a minha estrela, ele ilumina o meu caminho e me faz ser feliz todos os dias.

– Imagino. – Senti algumas gotas rolando por meu rosto. – Não se preocupe, não será demitida. – Segurei sua mão e a alisei.

– Espero que não, gasto muito com os remédios. Se eu perder esse emprego, eu não sei o que faço.

– Não irá. – Terminei de comer. – Bom, eu preciso ir, nos vemos qualquer dia.

– Tudo bem, tchau Sra. Payne. – Ela se levantou e apertamos as mãos.

– Apenas Let ou Scarlett, por favor.

– Okay, Let. – Rimos.

Deixei a conta paga e fui para casa com o CD em mãos, estava tão curiosa para ouvir a conversa. Adentrei em meu apartamento e subi para o meu quarto, entrei ao mesmo e ouvi Thomas no telefone, ele deve estar falando com a diaba, já que o mesmo gritava muito bravo. Revirei os olhos, peguei o meu notebook, carregador e fones e desci, fiz um esquema com extensões e coloquei o notebook para carregar enquanto me ajeitava no sofá. Arrumei tudinho e coloquei o CD para tocar. Tinha muita coisa gravada, então não daria para ouvir tudo hoje.

A conversa começou e meu pai estava bem alterado, ele gritava, berrava e xingava seja lá quem era Camilla. Fiquei até com dó dela. Passou uns 10 minutos e nada de bom, teve a discussão dos dois, mas nada que revelasse algo que eu queria saber ou que atiçasse o meu lado investigativo. Deixei o notebook carregando e recebi uma mensagem no meu celular. O peguei e vi que era Louis.

 

"Ainda vamos assistir ao filme?"

"Claro, por que não?"

"É que eu estou no mercado, então pensei em comprar umas coisas para comermos."

"Tudo bem, você vai me engordar, mas depois, eu vou na academia."

"Hahaha, engraçadinha."

"Eu tô falando sério... Bom, como vou um pouco tarde, eu posso dormir na sua casa?"

"Claro! Adoraria!"

"Okay, então, lá para as 19h:40m eu vou, tá?"

"Tá bom, estou à sua espera. Xx."

"Até. Xx."

 

– Estava falando com quem? – Ouvi a voz de Thomas e pulei do sofá, caindo no chão. – Cuidado, amor.

– Não me assusta mais. – Ele me ajudou a se levantar e sentamos no sofá. – Com ninguém, por que?

– Quem era?

– Ninguém.

– Scarlett, quem era?

– Louis, por que? – O olhei.

– Por nada... Bom, você chegou e nem falou comigo. – Thomas fez bico e me beijou na bochecha.

– Estava ocupada ouvindo música.

– Ah... E o negócio do seu pai?

– Nada, por enquanto, mas eu vou descobrir.

– Okay, eu vou pra casa. – Ele beijou minha bochecha.

– Não vai ficar comigo?

– Não, eu tenho que fazer umas coisas pra faculdade.

– Hm... Você não pode fazer isso outro dia?

– Não. Me desculpe. – Recebi um abraço.

– Okay. Tchau.

– Tchau. – Nos olhamos. – Sério?

– Tchau Thomas.

– O que está acontecendo? – Ele segurou minhas mãos.

– Nada, eu tô um pouco irritada, mas nada demais.

– Okay, então, eu vou pra casa, nos vemos amanhã.

– Tchau.

Ele se levantou e saiu de casa, fechando a porta.

É... Ele não se lembra que hoje faz 4 meses que começamos a namorar.

(...)

Acordei com Madison me chamando e dizendo que meu celular estava tocando. O peguei e vi que era Louis, mas quando fui atender parou de tocar. Vi as horas e eram 21h:30m. E eu não me lembro de ter caído no sono.

Me levantei e subi correndo, me despi e fui para o closet, peguei uma blusa de manga comprida bege clara com um coração branco enorme ao meio, calça jeans escura e tênis preto. Me vesti, passei um batom rosa claro, fiz minha mochila com uma roupa para dormir e outra para colocar amanhã e algumas coisas, desci e me despedi de Madison.

Sai de casa e desci a procura de um táxi, o peguei e segui para a casa de Louis. Cheguei a mesma falei com o porteiro e subi, parei no andar de Tomlinson e bati na porta do apartamento dele. Após 4 batidas, ela foi aberta.

– Scarlett! – Louis me abraçou e suspirei.

– Louis! – Ri baixinho.

– Por que demorou?

– Acabei dormindo no sofá e só acordei agora. – Entramos e ele fechou a porta.

– Hm... Pensei que tinha desistido.

– Não faria isso. – O olhei e sorri.

– Nunca se sabe. Bom, podemos ir assistir o filme, não é?

– Sim, claro. – Fomos para a sala, deixei minha mochila no chão e tirei meus tênis, antes de sentar no sofá.

– Vou pegar umas coisas para nós, okay? – Assenti e Louis saiu andando.

Me ajeitei no sofá com uma enorme coberta de veludo preta e coloquei uma almofada no meu colo. Fiquei mexendo em meu celular e postei uma foto minha com metade do rosto tampado na coberta e como legenda um emoji de macaquinho com as mãos nos olhos. Louis voltou para a sala com uma bandeja e a colocou sobre a mesa de centro, que estava mais próxima ao sofá, depois, fechou as cortinas das vidraças e sentou ao meu lado. Louis se arrumou e ligou a TV, ele entrou em um aplicativo de filmes e pediu que eu escolhesse um. Passei pelos inúmeros filmes e coloquei Os Caça-Fantasmas, eu amo esse filme, foi o primeiro que assisti com o meu pai. Louis riu baixinho e o olhei.

– Que foi? – Tombei a cabeça.

– Você não é muito nova para esse filme? – Louis continuou rindo.

– E daí? Assistia esse filme com o meu pai, quando ele ia para casa.

– Eu sei, ele me falava, mas mesmo assim, achei que escolheria um mais atual.

– Prefiro um mais antigo para hoje.

Ele parou de rir e soltei o filme, Louis me serviu o refrigerante e o tomei enquanto comíamos a pipoca. Do começo ao fim, rimos muito e comemos vários doces. Estava me divertindo tanto, que nem lembrava que Thomas havia esquecido que comemoramos 4 meses de namoro, só lembrei quando Louis colocou um filme bem triste. Eu nem lembro o nome de tanto que chorei. Assim que o mesmo acabou, me cobri até a cabeça e continuei chorando, mas dessa vez, muito mais.

– O que houve, Brunette? – Ele puxou a coberta e entrou embaixo da mesma.

– Nada, Louis. – Suas mãos limparam minhas lágrimas.

– Me fala.

– Não foi nada. – Olhei em seus olhos enquanto as costas de seus dedos alisavam minha face.

– Eu fiz algo e você não quer dizer?

– Não foi você.

– Foi quem? Me fala.

– Foi o Thomas. – Suspirei. – Hoje faz 4 meses que estamos juntos e ele não lembrou. – Chorei mais ainda.

– Oh, Brunette... – Ele me abraçou e beijou a lateral da minha cabeça. – Homens são assim, se vocês não nos avisam, não nos importamos.

– Não precisa ser tão franco.

– Só estou te dizendo a verdade. Olha, eu sei bem como é isso, já fui xingado por anos por conta disso, mas vocês têm que entender que temos várias coisas em nossas mentes que nos fazem esquecer dessas datas super importantes para vocês.

– O que vocês têm em mente? Mulheres que veem pela rua? As amantes? É isso?

– Não... Depende do cara. – Ele falou em um tom divertido.

– No seu caso, é isso, né? Louis, quantas vezes você já traiu suas companheiras?

– Vamos falar de outra coisa? – Louis acariciou minhas bochechas.

– Me responde. – Insisti.

– Ah, várias vezes.

– Se você arranjasse uma namorada agora, você iria a trair? – Perguntei com esperança.

– Não acho que arranjo alguém para me amar nessa idade.

– Mas você não tá velho pra isso.

– Mas quem irá me amar depois de saber de tudo que eu faço? Quem poderá me amar, sabendo que eu tenho caso com prostitutas? – Louis estava sendo tão sincero que dava pena.

– Não sei... Uma doida. – Rimos. – Espero que você seja muito feliz, você merece apesar de tudo.

– Obrigado, você também. – Louis alisou meu pescoço com o polegar e encarei seus globos azuis. – Você também merece ser feliz com alguém que te mereça de verdade, que te faça se sentir especial e muito amada, alguém que te queira seriamente e não para uma simples coisinha sem futuro.

– Obrigada, ma... – Quando ia abaixar a cabeça, Louis me puxou e selou nossos lábios.

Ele segurou minha nuca com força e me deitou no sofá, ficando em cima de mim, sua outra mão alisou a lateral direta do meu corpo e parou em minha cintura, a apertando e a prensando contra os seus quadris. Passei minhas mãos por suas costas e subi até seu cabelo, o puxando com força. Louis nos separou um pouco, mas logo, tomou os meus lábios com pressa. Seus dedos foram até o meu rosto e alisaram meu queixo com delicadeza, subindo até minhas bochechas e as apertando devagar.

– Me desculpe. – O empurrei com força. – Me desculpe, Louis.

– Desculpa pelo que?

– Não deveria ter vindo aqui. – Sentei no sofá e ajeitei meu cabelo.

– Lógico que deveria. – Ele tentou alisar meu rosto, mas empurrei suas mãos de leve.

– Não deveria, vim aqui por raiva.

– Quer... Você quer se abrir comigo? – Louis mordeu o lábio inferior.

– Louis, eu tô cansada.

– Cansada do que?

– Cansada de tudo! Eu tô morrendo de cólica, dor nos pés e nas costas, tô sangrando como se eu tivesse levado um tiro no meio das pernas, meu cabelo tá uma droga, minha pele tá parecendo de velha, meus seios estão caídos, minha bunda tá murcha... – Comecei a chorar. – Eu tô me sentindo um lixo de pessoa, sem contar que eu tenho certeza de que estou sendo traída pelo meu namorado e pelo meu pai! Louis, eu quero morrer tomando um pote de sorvete.

– Sabe o que você deve fazer agora? – Balancei a cabeça negativamente. – Toma um banho, lava esse cabelo, passa um creme nessa pele, coloca seu pijama e tomamos um sorvete, depois que tomar um remédio para as suas dores e cólicas, tudo bem? – Ele alisou meu cabelo com carinho enquanto sorria torto. Eu não conseguia acreditar que era Louis ali.

– Por que você é assim? – Limpei as lágrimas.

– Assim como? – Me olhou estranho.

– Tão doce, maravilhoso e compreensivo com uma mulher? Claro, isso quando quer.

– Talvez por ter sido criado com várias.

– Obrigada. – Novamente, enxuguei as lágrimas e o abracei com força.

– Tudo bem, Brunette. – Ele alisou o pé do meu cabelo e beijou minha bochecha. – Você pode ir ficar bonitona agora, se quiser, pode usar o meu banheiro.

– Tá bom, Louis.

Nos separamos e me levantei, peguei minha mochila e subi, entrei no quarto dele e logo, no banheiro. Me despi, ao trancar a porta, abri o chuveiro que era enorme e saía bastante água, e tomei meu banho. Lavei meu cabelo com um shampoo e condicionador que eu achei no suporte de canto ao lado do registro. O terminei, me sequei e coloquei minha lingerie lilás de renda e um pouco transparente, que havia ganhado da minha mãe, enrolei uma toalha em minha cabeça e outra em meu corpo e fui para o closet de Louis com minha mochila, onde peguei um creme para o rosto.

O passei na minha face, me olhando no espelho a minha frente e depois, voltei ao banheiro. Peguei o secador de Louis e o usei, depois, vesti um macacão de dormir preto com desenhos brancos de teias de aranha e peguei os remédios. Sai do quarto e chegando na escada, desci pelo escorregador igual a uma criança. Foi bem divertido. Parei na areazinha e abri a porta de vidro, ao ver Louis de frente para a geladeira, caminhei até o mesmo e o abracei por trás, o fazendo rir.

– Tá melhor? – Ele tirou da parte de cima dois potes de sorvete.

– Ainda tô com dor. – Andamos devagar até a ilha, onde peguei um copo e coloquei água, logo, tomei os remédios e sentei em cima da mesma. – Mas vai passar.

– Espero que goste desse sorvete. – Louis pegou duas taças enormes de sorvete, abriu os potes e os colocou nelas. – O primeiro é abacaxi com vinho e o segundo, menta.

– Eu gosto dos dois. – Bati palmas e ele riu. – Louis, você é uma ótima pessoa.

– Acha mesmo? – Assenti. – Obrigado.

– Você só é rude quando quer, mas nas horas vagas... É a melhor pessoa do mundo. Faz tudo certo e não sei porque não tem uma namorada.

– Eu tô velho para o amor, entende?

– Nunca se é tarde para amar. – Ele jogou uma cobertura de uva em cima dos sorvetes e me deu uma taça com uma colher.

– As pessoas não pensam assim, sem contar o meu lance é sexo sem compromisso.

– É, eu sei... – Abaixei a cabeça.

– Eu não quis dizer isso.

– Mas disse.

– Me desculpe. – Ele tentou se aproximar, mas o empurrei de leve.

– Você não acha que poderia se apaixonar por alguém amanhã? – O olhei.

– Acho que sim. – O mesmo sentou ao meu lado e passou a tomar o seu sorvete.

– O que faria?

– Se eu me apaixonasse?

– É Louis, o que faria se acontecesse isso? – Encostei minha cabeça em seu ombro.

– Não sei, talvez correria atrás dela, faria de tudo para agradá-la... Não sei como descrever o que faria.

– Você é romântico?

– Algumas vezes. Você deve ter percebido. Eu te dou flores, te elogio e... Você entendeu, não é?

– Entendi. Você daria um ótimo namorado se fosse um adolescente.

– Imagino. – Rimos e terminamos nossos sorvetes.

– Louis, tô com sono.

– Tá com soninho? – Ele alisou meu cabelo.

– Tô, vamos dormir?

– Claro.

Descemos da ilha, coloquei as taças e as colheres na pia e Louis guardou os sorvetes. Fui para a escada e o esperei apagar as luzes, pegar a coberta e trancar a casa. Louis veio até mim com a coberta sobre os ombros e subimos assim que ele desligou as lâmpadas da cozinha e da escada. Como o corredor estava escuro, segurei a mão e o braço de Louis e fomos andando devagar até que chegamos ao seu quarto, só descobri por conta da luz que ele acendeu.

– Vou ter que dormir aqui?

– Vai, você não cabe na cama de April. – Rimos baixinho.

– Tá bom, obrigada por cuidar de mim. – Beijei sua bochecha e puxei a coberta.

Enquanto Louis ia até o banheiro, deitei na cama e me ajeitei na mesma. Fiquei abraçada ao travesseiro de Louis, até o mesmo voltar. Louis se deitou ao meu lado e com um controle, apagou as luzes. Ele se cobriu e me desejou "boa noite", permaneci em silêncio e o abracei, desejando "boa noite". Louis ficou alisando meu cabelo e acabei dormindo em cima do seu peitoral.


Notas Finais


Espero que tenham gostado :)
Se cuidem até o próximo, tia Tha ama vcs :*
XX. <3


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