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História The Best Friend Of My Father - Prom.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


► OE OE PESSOAS DO MEU CORE NEGRO <3
► CAPITULO MAIOR QUE O ULTIMO, ALGUMAS TRETAS E PEGAÇÃO!
► TENHAM UMA BOA LEITURA XX. <3

Capítulo 29 - Prom.


Fanfic / Fanfiction The Best Friend Of My Father - Prom.

Capítulo Vinte e Nove: Baile.

(...)

– Scarlett, não se esqueça que hoje é o baile. – Ouvi Zayn me avisando e o olhei. Estava com Mad, meu pai e seus amigos a mesa e tomando café da manhã.

– Eu sei, Malik. Pode deixar que não irei esquecer. – Dei uma rápida olhada para Louis, depois, mudei para Malik. – Tenho uma dança essa noite. – Suspirei e sorri.

– Uma dança? Que empolgante. É sempre bom ter um parceiro para se dançar em um baile. – Niall comentou. – Impressão minha ou essas pantufas são minhas? – Ele apontou para os meus pés e ri.

– Acho que sim... Elas estavam no quarto... – Virei os olhos e parei em Madison. – No quarto da Madison... – Eu havia dormido lá porque estava me sentido muito sozinha.

– Ele me emprestou. Não se lembra, Horan? – Ela riu.

– Emprestei? – O mesmo a olhou, logo depois, balançou a cabeça. – Foi. Ontem, quando chegamos ao hotel, ela estava morrendo de dor nos pés e não havia trazido nenhum outro calçado a não ser saltos, por isso a dei minhas pantufas.

– Por que roxo? – Perguntamos juntas.

– Eu gosto de roxo e eu ganhei da minha filha... Não encham o meu saco, estou de ressaca.

Rimos e subi para o quarto de Madison, já que não queria ver Thomas. Sei lá, eu estou com muitas coisas em minha mente e sei que se nos encontrarmos, vamos brigar e eu vou acabar tocando na amiga dele, ou seja, a confusão seria grande. Entrei no quarto dela e deitei na cama, após colocar meu celular para carregar. Como ainda estava um pouco sonolenta, me cobri e tirei uma boa e demorada soneca.

(...)

Acordei com mamãe e suas amigas no quarto, perguntando a Madison o que eu tinha e porque Thomas estava bravo. Não me importando nem um pouco com o que dona Martha queria, me levantei e fui para o banheiro ouvindo seus berros. Lavei meu rosto, sai de onde eu estava e perguntei a Mad se ela já tinha seu vestido para o baile, a mesma assentiu e a chamei para ir ao meu quarto. Meu lema está sendo: Quanto menos drama, melhor. Ela pegou sua mala e eu, o meu celular e seguimos para o meu quarto. Ao entrarmos, vi Thomas e Peter sentados na cama conversando. Revirei os olhos e os mandei sair, antes que os explodisse em pedaços. Thomas se levantou e veio até mim.

– O que eu te fiz?

– Você sabe, não seja sínico. – Ele não havia feito nada mesmo, mas eu estava muito brava.

– Não, eu não sei. O que está acontecendo?

– Ah, você não sabe? Thomas Benette... Será que você realmente se chama assim?

– O que? – Thomas me olhou confuso.

– Some da minha frente, antes que eu peça ao meu pai para dar um chute nessa sua bunda que vai te mandar para lua! – Passei dos limites. – Cai fora daqui!

– Está assim por que? É o Louis, né? O que você tem com ele? Me diz, Scarlett, o que você tem com Louis? – Ele sussurrava enquanto segurava meu rosto.

– Eu não tenho nada com ele, diferente de você com a Karen. – Precisava soltar essa.

– Somos apenas amigos, Scarlett!

– Assim como Louis e eu, somos apenas amigos.

– Não quero que fique perto dele.

– Você não manda em mim e se quer isso, terá que se livrar da Karen.

– Acha que eu não quero isso?

– Se quisesse, já teria feito. Sabe, eu não sei mais no que acreditar... Se acredito em você, nela, em mim... Eu não sei.

– Acredita em mim, por favor. Esquece Karen, esquece Louis, esquece tudo... Vamos pensar em nós, apenas nós... – Ganhei vários selinhos. – Apenas nós, Let.

– Promete que não vai mais atender as ligações da louca?

– Prometo, vou fazer o possível para ignorá-la.

– Por que vai fazer isso se são apenas amigos? – Perguntei sínica.

– Porque você está pedindo e eu faço tudo por você.

– Tudo bem... – O beijei. – Vai ver um smoking para vestir, não te quero aos trapos no baile do meu pai. – Ele riu e saiu do quarto com Peter.

Olhei para Madison e depois para a minha mala, corri até a mesma, a abri e mostrei o vestido que iria usar. Ele era top longo de renda sem mangas com a parte debaixo bem levinha e extensa, mas nada que me fizesse tropeçar ou pisar em cima, a cor era rosa clarinho e com uma faixinha branca no meio. Mad disse que era o puro luxo e pediu que eu fosse me arrumar, já que eram 19h:24m. Quando eu disse que era uma soneca demorada, eu não estava brincando.

Fui para o banheiro e como havia tomado banho de manhã e não estava fedendo muito, apenas tomei um banho básico com perfume e comecei a fazer minha maquiagem. Passei sombra preta com certo brilho, rímel e batom vinho. Fiz alguns cachos nas pontas do meu cabelo e prendi umas mechas com grampo na parte de trás da minha cabeça, dando um efeito bem fofo. Sai do banheiro e Mad disse que eu estava um arraso, a agradeci e aproveitei para tirar uma foto minha, lógico que postei no Instagram com um emoji de soquinho, outro de palmas e um coração amarelo. Deixei o aparelho na cama e me troquei, arrumei o vestido e calcei os saltos que eram prateados. Eles me deixaram super alta quando me levantei, dava até medo de cair.

Ouvi Madison me chamando e entrei no banheiro para ajudá-la com o vestido, já que o fecho tinha emperrado. Na verdade, não emperrou, os braços dela são curtos para subir o zíper até o fim. Depois de ajudá-la, nosso nome foi chamado e ao sair do banheiro, vimos papai todo arrumadão, parecendo gente. Fui até ele e o abracei, sentindo seu perfume que tanto amo, aproveitei para elogiá-lo e Liam fez o mesmo comigo. Após essa troca de elogios, ele perguntou se já estávamos prontas e Madison disse que faltava a maquiagem, mas que faria no carro, então saímos do quarto e encontramos todos no corredor.

Todos estavam elegantes e super chiques, mas eu só conseguia ver Louis ali. Ele estava incrivelmente sexy naquela roupa que parecia estar apertando cada parte gostosa de seu corpo, acompanhado daquele topete matador e o rosto liso, igual a de um bebê. Fiquei um tempo com os olhos nele, até que fui arrastada para o elevador por Thomas. Tinha espaço para entrar mais uma pessoa, que nesse caso, era Louis, pois ele foi o único que se aproximou, mas Tommy disse que estava cheio e de algum modo fez o elevador fechar as portas na cara de Tomlinson.

Vai começar a paranóia...

Descemos e fomos para o saguão do hotel, esperar os outros descerem. Assim que isso aconteceu, seguimos para os carros e eles nos levaram para a escola. No caminho, Madison foi fazendo sua maquiagem que ficava maravilhosa e me deixava com a pergunta de como ela consegue fazer tudo tão perfeito, já que se fosse eu, teria errado trezentas vezes. Enquanto a olhava se maquiando, fui conversando com Thomas, que estava mais calmo e relaxado, parecia até outra pessoa.

Após uma hora e alguns minutos, trancados dentro do carro, finalmente chegamos a belíssima escola. Ela estava toda iluminada nas cores azul e rosa, e tinha muitas pessoas aglomeradas ao portão. Descemos dos veículos e entramos na escola. Nos corredores, havia a mesma iluminação, algumas faixas brancas e fotos dos ex-alunos, em uma delas estava uma foto de papai e seus amigos quando tiveram seu primeiro jogo na escola. Acho tão incrível o fato de que eles não mudaram nada, só ficaram mais bonitos. Continuamos a andar pelos corredores, até sairmos na enorme quadra de basquete da escola. A mesma tinha decorações nas cores azul e rosa, várias mesas e cadeiras, uma apenas com as comidas e outra com as bebidas, um DJ na arquibancada e o que sobrou era a pista.

Liam foi falar com seus antigos colegas, assim como os homens e as mulheres, acompanhadas de Thomas e Peter, se sentaram em uma mesa. Ficamos conversando, até que Martha reconheceu uma amiga e elas foram para um canto mais reservado, puxando Audrey, Florence e Courtney. Permanecemos na mesa e dessa vez, fiquei recebendo carinho e muita atenção de Thomas. Ele parecia arrependido pelos ataques que deu e me pediu desculpas por conta disso. As aceitei porque quando se ama alguém, você perdoa, não importa o que a pessoa faça, você irá perdoar.

Depois de um tempo, todos os "idosos" voltaram pra mesa e eles ainda fizeram o favor de trazer algumas coisas para comer. Eu estava morrendo de fome, mas não iria me levantar, pois a preguiça me dominava. Voltamos a algum assunto que surgiu do nada e que eu não prestei atenção, pois tinha todo o foco em Louis, que infelizmente, estava sentado à minha frente. Ele continuava com aquele maldito ar sexy, ainda mais quando falava algo. Seu famoso sotaque se misturava com a bebida que ingeria de segundo em segundo e com o lamber e morder de lábios que me fazia se perguntar o porquê de não conseguir tirar os olhos daquele homem.

– Amor? – Olhei para Thomas rapidamente e o beijei. – Calma... – Ele riu. – Quer dançar um pouco?

– Acho que sim. – Segurei sua mão e dei uma rápida olhada em Louis. – Vamos. – Levantei rapidamente e o puxei, indo para a pista que tocava uma música antiga e animada, não me lembro o nome.

– Fico feliz por estar animada.

– Eu também. – Voltei minha atenção para a mesa e encontrei o olhar de Louis. – Eu também. Sabe, depois dessa dança, podemos beber um pouco, o que acha?

– Tudo bem, mas vamos devagar, você está agitada. – Girei e o abracei.

– Não estou agitada, não viaja, Thomas. – Viramos devagar e continuei olhando para Tomlinson, que sorriu. – Só quero dançar um pouco, então me acompanhe.

Voltei minha atenção a Thomas e a nossa dança, super engraçada, segundo Peter, que surgiu do nada. Ficamos dançando por um tempo e fizemos uma pausa para beber. Fomos a mesa das bebidas e misturamos algumas coisas, logo tomamos os dois copos que produzimos e fizemos mais. Havia ficado melhor do que pensamos. Após 4 copos, Tommy estava bem alterado. Ele ria bastante e tentava me beijar toda hora. Não posso negar que também estava alterada, mas não ao ponto de fazer essas coisas que estavam me irritando muito.

Thomas me puxou pela pista e fomos parar em um banheiro, ele me prensou contra a parede e começou a me beijar com vontade. Segurei sua camisa e pedi que ele parasse, mas o mesmo me ignorou, me virando e roçando seu membro em minha bunda.

– Estou tão excitado, amor. – Ele beijou minha nuca e segurou meus seios.

– Thomas, não vamos fazer isso aqui. – Tentei o empurrar.

– Por que não? Você não quer perder logo a sua virgindade? – Thomas me virou.

– Eu quero, mas não assim! Pare agora, ou eu vou te denunciar.

– Amor... Vamos, só uma fodidinha e já era.

– Não! Agora, me solta, antes que eu termine tudo que tenho com você, mesmo te amando.

– Por que faria isso? – Ele colocou as mãos em meus ombros, os apertando com você? – Por que terminaria comigo? Só porque quero te dar prazer?

– Você tá fora de si! Bêbado. – Tommy enrolou os braços em minha cintura e me ergueu. – Socorro!

– Isso tem a ver com Louis, não é?

– Por que você sempre tem que meter Louis em nossos problemas?

– Você só vive com ele! Só sabe... – Ele bateu na parede. – Entende? Louis não é seu namorado! Não é a Louis quem você ama!

– Você não vai encostar mais um dedo nela. – Olhei para a porta de uma das cabines do banheiro e vi Louis. – Se afasta da Scarlett agora, moleque!

– Louis, vai embora. – Pedi com a voz trêmula, assim como todo o meu corpo.

– Quem você pensa que é pra tratar uma mulher assim? – Louis se aproximou apontando para Thomas. – Uma mulher é como uma flor, você não pode machucar uma flor, pois isso cutuca na ferida de um coração de qualquer jardineiro por aí. – Como?

– Ah, que bonitinho. – Thomas se virou para ele. – Virou florista, Louis?

– Você não entende nada de mulher, não é mesmo? – Ele balançou a cabeça enquanto sorria. – Thomas, você acha que está lidando com uma menina, mas não... Scarlett é uma mulher, uma boa mulher que só quer ser amada por você.

– Está dizendo que não a amo? – O mesmo riu de forma debochada. – Da onde surgiu todos esses "ensinamentos" sobre mulheres? Pelo que sei, você nem ao menos conseguiu amar as que teve. – Não provoca, filho da puta.

– E acho que foi até bom não ter amado, sabe por que? Porque cresci, meu pensamento cresceu em relação a essas flores. – Não fala de flor, porque eu não entendi, idiota.

– Quanta merda que eu ouvi agora... Louis, faz o seguinte, vai te catar com as suas prostitutas e me deixa curtir com a minha namorada.

– Thomas, você tem um pensamento tão pequeno... Deve ser por isso que nunca transaram. Se soubesse realmente como cuidar e curar do coração de uma mulher, tenho certeza de que já teria dado dez a zero nela, mas não, você pensa como um macaco. Acorda, menino, estamos no século 21, já evoluímos o suficiente para deixarmos de ser primatas.

– Você é tão ridículo. – Ele se aproximou de Tomlinson e senti meu corpo se estremecer de forma intensa. – Passa o rodo nas vagabundas e só porque leu um trecho da placa de um caminhão, vem querer dá lição de moral em mim. Não acha que está velho demais para me ensinar como viver?

– Você não acha que está novo demais para achar que pode fazer uma flor como Scarlett desabrochar no jardim da vida?

– Eu acho e tenho certeza, de que você deveria ir embora. – Os dois ficaram frente a frente. – Antes que se machuque.

– Acha mesmo que consegue me machucar?

– Pague para ver. Sou capaz de socar sua cara, até não existir mais conserto.

– Vai, Thomas. Me bate, mas bate com vontade porque soco de viado, eu peço para Zayn. – Louis sorriu, mas o mesmo se desfez quando o punho de Thomas o acertou com tudo. – Devo dizer que é um belo soco. – Ele alisou a bochecha enquanto se recompunha. – Agora, é a minha vez, garotão.

Louis se movimentou e deu dois socos em Thomas, um de cada lado de seu rosto, depois, uma joelhada em sua barriga e vários outros murros em sua face. Quando Louis parou, ele deu um giro e acertou o lado esquerdo do rosto de Tommy com o seu calcanhar, o fazendo cair desacordado no chão. Permaneci encostada na parede e olhando para o corpo de Benette ao chão. Queria falar alguma coisa, mas a voz não saia, assim como os movimentos do meu corpo, que não respondiam por minha consciência. Ao dar por mim, me vi ajoelhada ao lado de Thomas e alisando seu cabelo.

Eu sou trouxa, eu sei, mas fazer o que? É o meu namorado, querendo ou não.

Beijei os lábios de Thomas e disse que tudo ficaria bem, mas que ele teria que voltar para o hotel, pois seria bom que o mesmo descansasse e não arrumasse mais confusões. Pedi a Louis que chamasse apenas Peter e que o trouxesse até nós. Ele saiu do banheiro e fiquei alisando o rosto do meu namorado. Após uns minutos, Louis entrou com Peter no banheiro. Logico que como curioso nato, meu irmão me encheu de perguntas e dei um resumo em tudo que havia acontecido, pedindo ao final, que ele levasse Tommy para o hotel e ficasse com ele ou o trancafiasse lá. Peter pegou Thomas no colo e ressaltei que nossos pais não deveriam ficar sabendo disso. O mesmo assentiu e saiu do banheiro carregando Benette.

Fiquei olhando para o sangue no chão, depois, fui lavar minhas mãos que estavam sujas, assim como algumas partes do meu vestido, que eu nem ligava mais. Terminei de lavá-las e senti as mãos de Louis em minha cintura, ele me virou e tirou a mecha do meu cabelo que cobria o meu rosto. Dei um pequeno sorriso e o abracei como agradecimento. Ficamos um tempo abraçados e Louis começou a andar devagar, até que saímos do banheiro. Ao chegarmos do lado de fora, nos separei, pois não queria que meus pais nos vissem abraçados. Novamente agradeci a Louis e fui para a mesa, onde me sentei.

Enquanto estava ali sozinha na mesa, bebendo o resto das coisas nos copos, vi todos se divertindo, até Madison que dançava loucamente no meio de uma roda de mulheres, que tinha Martha, Florence, Audrey e Court inclusas. Elas estavam felizes, assim como Liam e seus amigos, que ficavam olhando suas mulheres e fazendo alguns passinhos engraçados. Queria poder rir de tudo aquilo, mas não conseguia, estava tão magoada com Thomas que até forçar um sorriso, me machucava. Só queria que ele não tivesse mostrado seu lado rude logo hoje, poderia ser em qualquer outro dia, menos hoje porque eu só queria me divertir e esquecer toda a tensão que carrego nas costas.

Começou a tocar "It's Raining Men" e todo mundo se soltou na pista, as mulheres agarravam as gravatas de seus homens e faziam poses e danças sensuais que ficavam super engraçadas. As que são descompromissadas, apenas requebravam para os solteirões de plantão, Mad não é desse time, mas estava no meio. Me permiti rir da cena em que papai e mamãe fazia, mas logo, fechei minha cara. Realmente não estava para graça. Ao final da música, todos os casais se beijaram, como se tivessem combinado. Bati palmas e gritei com animação, pedindo que eles dançassem mais uma e logo, começou "Dancing Queen" do ABBA, que fez a pista ferver.

No meio daquelas coreografias, vi Madison se aproximando. Ela segurou minhas mãos e me fez a abraçar por trás, nos levando até a pista. Assim que a mesma me soltou, tentei correr, mas agarraram meus braços e me viraram, me fazendo encarar aqueles olhos azuis que arrancaram minha tristeza. Engoli em seco quando suas mãos agarraram minha cintura e começaram a me movimentar ao som de "Bye, Bye, Bye" do N'Sync. Isso me fazia pensar em Thomas, mas os olhos de Louis, levavam esses pensamentos e me focavam no que estava acontecendo.

Respirei fundo, tomei coragem e comecei a me soltar, acompanhando seus passos que o fazia sorrir tanto. Louis tirou as mãos da minha cintura e segurou as minhas, nos girando e me trazendo para frente, chocando nossos peitos de forma carinhosa. Agora, tocava "Like A Virgin" da Madonna, e nos movimentávamos com mais animação e... Sensualidade, eu acho. Louis voltou a segurar minha cintura e me fez dar um pulo, arrancando uma risada da minha parte. A música acabou e o agradeci pela dança, mas antes que pudesse sair andando, ele me puxou com nossas mãos entrelaçadas.

– Dança comigo de novo? – Fui trazida mais pra frente e ele beijou cada um dos meus dedos.

– Uma dança só está bom, não acha? Meus pés estão dormentes. – Dei um pequeno sorriso.

– Não, por mim, eu dançaria a noite toda com você. Eu sairia daqui com milhares de calos e dores no pé só para poder dançar com você. – Fiquei ofegante sem ter explicação. – Então, Brunette, me concede mais algumas danças?

– Louis... Não quero machucar nossos pés.

– Com licença. – Ele se abaixou e levantou um pouco do meu vestido, logo, tirou um dos meus saltos. – O outro, por favor. – Ergui o pé e ele retirou o segundo.

– Obrigada. – Estralei meus dedos e suspirei de alivio.

– Agora, você dança comigo? – Louis se levantou, ao empurrar os sapatos para fora da pista.

– Acho que sim. – Sorrimos e subi em seus pés, quando o mesmo me puxou pela cintura. – Meu pai vai te matar. – Novamente, entrelaçamos as mãos.

– Pode ter certeza de que irei morrer feliz. – Encostei minha cabeça em seu ombro e começamos a dançar conforme era se ouvida a melodia de "I Have Nothing” da Whitney Houston.

– Por que?

– Porque eu estaria com a mulher mais incrível desse mundo. – Corei e soltei um enorme sorriso.

– Me acha incrível? – Ergui minha cabeça, o olhando.

– Te acho tantas coisas, mas vamos deixar a "carta de fã" para outro momento.

– Eu também... Eu também te acho incrível. Você só perde pro meu pai. – Rimos de leve. – Mas mesmo assim, continua sendo incrível.

– Agradeço por suas palavras... Elas não são... Como posso dizer? Elas não são mentirosas, entende? Vejo a verdade quando diz essas coisas para mim.

– Nossa... Eu causo esse efeito em você?

– Você me causa tantas coisas, Brunette. – Ele nos curvou e deu um beijo molhado e rápido no pescoço e nos subiu. – Você não imagina o que me causa.

– Até perguntaria, mas tenho medo da resposta... – Encostei minha testa em seus lábios e me afastei devagar. – O que te causo, Louis?

– Confusão, frustração, felicidade, alegria, vontade de viver, sorrisos, choros, ações estranhas, desejo, ciúmes, medo, angustia, coragem, agitação, ansiedade, confiança, culpa, euforia, força, liberdade... E mais uma porrada de coisas e uma esperança.

– Que esperança?

– Isso eu não posso te contar.

– Por que? – Fiquei na ponta dos pés e raspei nossos lábios.

– Porque é um segredo e quero ver se ele se realiza.

– Tudo bem... – O abracei com força e a música acabou. – Obrigada pela dança, mas acho que devemos parar, estou com sono.

– Quer ir pro hotel? Podemos ir juntos.

– Okay, só vou avisar meus pais. – Ele assentiu e desci de seus pés.

Fui até meus pais que dançavam agarrados e sussurravam em seus ouvidos. Os avisei que iria embora com Louis e os desejei um bom divertimento, nos abraçamos e ao nos separarmos, vi Mad sentada no chão, abraçada com uma garrafa de cerveja enquanto chorava. Me aproximei dela e a ajudei a se levantar, caminhamos até Louis e ele me ajudou, pegando Madison nos braços e me entregando os meus sapatos.

Saímos da escola e entramos em um dos carros, Louis deixou Madison no banco de trás e ficamos na frente, ele deu a partida e ligou o rádio, deixando em uma estação que tocava "Hotel California" do Eagle. Olhei para Louis e dei um sorriso, logo ele fez o mesmo. Voltei minha atenção para a estrada e vi que estava chovendo, por impulso e medo, pois odeio andar de carro na chuva, segurei a mão de Louis e a puxei, a colocando sobre meu vestido. Ele deu uma risadinha e alisou o local que estava depositada sua mão, me fazendo se sentir mais segura.

O caminho foi um maravilhoso silencio, acompanhado das músicas do rádio e do barulho da chuva, se não contar as vezes, em que Mad começou a xingar alguém no telefone. Com certeza é o namorado dela, mas eu não sei o que aconteceu com os dois. Ao chegarmos no hotel, entramos correndo e Madison acabou escorregando e caindo de cara no chão. Louis e eu a ajudamos e a levamos para o seu quarto, a deixamos lá e a desejamos "boa noite", saímos de seu quarto e andamos até a porta do meu.

– Bom, boa noite, Louis. – Alisei a madeira da porta.

– Boa noite, Brunette. – Ele passou o braço por minha cintura e me trouxe pra frente, encostando nossas testas. – Posso te fazer um convite?

– Po-Pode... – Respondi com sua respiração e seu bafo de cachaça me embebedando e me fazendo tremer.

– Dorme comigo? – Sua mão prensou a minha na porta e seu braço me apertou com força.

– Ho-Ho-Hoje? – Gaguejei mais do que o Gaguinho dos Looney Tunes. – Ma-Ma-Mas a-a-agora?

– Sim, gaguinha. – Louis roçou nossos narizes e deu um rápido sorriso. – Dorme comigo? – Fiquei encarando seus olhos e pensando no que responder. – Scarlett?

– Me espera, vou pegar meu pijama. – Ele assentiu e me soltou.

Entrei no quarto devagar e me certifiquei de que Thomas dormia. Após fazer isso, abri minha mala bem lentamente, tirei meu pijama e o deixei no chão, coloquei os sapatos dentro da mesma e a fechei. Peguei meu pijama, que me deu uma certa vergonha, já que era uma camisola e sai do quarto. Vi Louis sentado no chão e mexendo no cabelo.

Por que tá me mandando dormir com esse homem, Deus? Ele é tão sexy!

Balancei meu pijama e fomos para seu quarto, adentramos ao mesmo e Louis começou a se despir. O olhava atentamente enquanto as peças de seu smoking voavam até o chão e ele quase ficava todo exposto para mim. Louis começou a tirar sua calça e parou no meio de suas coxas, a subindo rapidamente. Ele me olhou e deu um sorriso envergonhado, dizendo que iria tomar um banho. Assenti e lá se foi aquele pedaço de mal caminho se refrescar naquela água maravilhosa.

Comecei a me despir e vesti minha camisola, ao ajeitá-la, me toquei que estava sem sutiã e me xinguei de todos os nomes possíveis. Deitei na cama rapidamente e me cobri até o pescoço enquanto ouvia a água caindo do chuveiro. Depois de uns minutos, Louis apareceu e ele estava só de toalha, o corpo todo pingava e eu não tirava os olhos dele. Estava mais seduzida do que nunca. Louis transitou pelo quarto e pegou um maço de cigarros, seguiu para a janela e acendeu um enquanto colocava metade do corpo pra fora dela.

Levantei devagar e caminhei até ele, o abracei por trás e arranhei seu peitoral enquanto cheirava seu pescoço. Louis riu e desci a mão até a toalha, a soltando e deixando cair pelo chão.

– Apressada. – Ele jogou o cigarro pela janela e virou.

– Shh... – O beijei. – Eu não deveria estar fazendo isso porque Thomas me magoou muito. – Comecei a chorar.

– Pare com isso. – Louis me abraçou. – Não pense nele.

– Ele me tratou como se eu fosse algo que ele pode pegar a hora que quiser, Louis. Isso doeu tanto.

– Eu imagino que esteja se sentindo muito mal. – Ele me pegou no colo e fomos para a cama. – Durma um pouco.

– Não quero. – Segurei suas mãos. – Faça algo comigo, mas algo bom.

– Você quer... Transar?

– Sei lá, Louis! – Comecei a ficar irritada. – Só me faça relaxar.

– Tudo bem. – Ele riu e me beijou.

Louis me colocou em seu colo e o beijo ficou mais quente. Ele me deitou na cama e desceu beijos por meu pescoço enquanto retirava minha camisola sem pressa. Eu estava relaxando tanto nas mãos de Louis que parecia ser o paraíso. Assim que a roupa saiu do meu corpo, senti os lábios dele entrando em contato com minha virilha, subindo bem devagar. Ele chegou a minha intimidade e a lambeu de um jeito que meu corpo todo tremeu, eu estava, novamente, totalmente entregue a Louis e não me importava com o mundo.

Ele colocou um dedo em mim e pedi que fosse mais rápido, ao segurar seu cabelo. Louis segurou meu seio e o acariciou enquanto os gemidos saiam da minha boca com vontade. Seu nome está ao meio deles e era impossível negar que apenas esse homem consegue me virar de ponta cabeça. Meu corpo se contraiu e um espasmo o atingiu com tudo, gemi mais alto e cruzei as pernas em volta do pescoço dele, mas o mesmo se ergueu e me beijou com vontade. Foi um beijo acolhedor, quente, carinhoso... Maravilhoso e perfeito para o momento.

– Louis... – Bati em seu peito e cheguei ao meu limite. – Isso foi bom demais.

– Agora, dorme. – Ganhei um beijinho na testa.

– Mas e você? – Ele tirou o dedo de mim e me ajeitou na cama.

– O que tem?

– Você vai ficar assim? – Apontei para suas pernas.

– Você precisa descansar, Scarlett. – Fui coberta. – Tenha bons sonhos.

Louis deu alguns beijos em meu rosto e afagou meu cabelo com a mão limpa até que adormeci.


Notas Finais


Espero que tenham gostado :)
Se cuidem até o próximo, tia Tha ama vcs :*
XX. <3


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