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História The Bet - I need to control myself


Escrita por: Yugyjin

Notas do Autor


LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!

Capítulo 29 - I need to control myself


Fanfic / Fanfiction The Bet - I need to control myself

 

I need to control myself

 

P.O.V Lisa

Saudade do tempo que eu pensava que limites e derivadas tinha sido a coisa mais difícil que eu já vi na vida. Mas agora, eis que surge meu novo dilema. Encontrar uma forma de impedir o casamento de Jisoo. É, eu nunca pensei que isso pudesse ser tão difícil, mas infelizmente não consegui pensar em nada. Mais alguns minutos pensando nisso eu posso jurar que arrancaria meus cabelos.

Seria tão mais fácil se Jin fosse contra esse casamento também, porém o bonitinho aparentemente é um sugador de dinheiro, o que definitivamente não entendo já que ele é rico. Então esse é o ponto onde tenho que me concentrar. Já que Jisoo não tem coragem de enfrentar os pais, eu tenho que fazer Jin querer desistir do noivado. Mas como? Encontrando uma ahjumma podre de rica e viúva? É disso que ele precisa! Aish.

Pense, Lisa, pense!

*****

- Está melhor, unnie? – pergunto a Jisoo que acabara de sair do banheiro com uma toalha em volta do corpo.

- Na medida do possível. – ela suspira. – Podemos não falar disso agora? Parece que tudo que falam ou até meus próprios pensamentos, trazem Jinan a minha cabeça. Isso é uma tortura.

- Mianhae. – peço abaixando a cabeça. – Mas, unnie, você vai ter que procura-lo alguma hora. Você sabe disso, não é? – indago e ela me fita frustrada. – Não pode deixar as coisas acabarem assim! – exclamo.

- Não é tão fácil assim, Lisa.

- Eu sei que não, mas você tem que fazer mesmo assim.

- Falamos disso depois. – ela decreta e começa a vestir-se para a aula. – E você e Junhoe?

- O que tem eu e ele? – engulo em seco pela pergunta repentina. Não tinha parado ainda pra pensar nesse assunto.

- Ora, o que tem vocês? – ela revira os olhos. – Vocês fizeram as pazes? De verdade? Estão bem agora?

- Calma. Uma pergunta de cada vez. – bufo. – Bom, não sei.

- Como assim não sabe? Vocês passaram a noite aqui. Tem que ter resolvido algo pelo menos. Ou só brincaram? – ela indagou maliciosa.

- Aish! Claro que não. – me endireito na cama. – Nós conversamos e... ele disse que me ama. – disse pausadamente, esperando Jisoo falar algo sobre isso.

- OMO! Sério? Que lindo! – ela sorriu entusiasmada.

- Você me escutou? – ela assentiu. – Não acha que foi rápido demais?

- O que isso tem a ver? – pergunta ela confusa.

- Você sabe...é.- suspiro. – Nós nos conhecemos não tem nem um mês e já estamos assim. Digo, eu retribuo o sentimento dele e por isso estou mais receosa ainda. Eu não sei quase nada sobre ele ou ele sobre mim. Nós já até transamos e trocamos palavras de amor. Quantas pessoas fazem isso em apenas 3 semanas? – me jogo na cama, frustrada.

- Aigoo, Lisa. Do que tudo isso importa? Vocês sentirem algo tão forte assim pelo outro em tão pouco tempo, não significa algo ruim. – Jisoo senta-se ao meu lado. – Concordo que vocês ainda tem muito o que conhecer sobre o outro, mas se vocês fizerem isso já estando apaixonados vai ser melhor ainda! – ela concluí sorrindo para mim.

- Mas e se vermos que foi tudo um erro? E se ele não gostar mais de mim tanto assim depois que me conhecer mais a fundo? – Jisoo riu. – Por que você ta rindo? – indaguei com raiva.

- Lisa, se ele conseguiu gostar de você sabendo desde o começo como é sua personalidade, duvido que ele vá se desencantar por qualquer coisa. – ela disse simplista.

- É, você pode ter razão. Mas só nesse ponto... – suspirei.

- Você acha que ele te pedirá em namoro?

- Eu não sei. June é imprevisível. Mesmo depois de tudo que ele me disse ontem, ainda não sei se isso significa um futuro pedido de namoro. Ele é tapado. Pode nem pedir e já achar que estamos. – ri comigo mesma.

- Você tem razão. De qualquer forma, apenas curta o momento e pondere caso ele te peça algo mais sério, hum?

- Ok, unnie. – assenti.

Após nossa conversa, eu e Jisoo terminamos de nos aprontar e descemos para tomar café. Em volta da mesa de jantar estavam todas as garotas. Elas riam e conversavam sobre algo que parecia ser bem interessante. Logo Jisoo perguntou o motivo da agitação.

- Quem é o garoto dessa vez? – ela indagou e as meninas lançaram um olhar raivoso a ela.

- Nem sempre falamos sobre garotos! – Haru exclamou. Jisoo levantou as mãos em forma de rendição.

- Então sobre o que estão conversando tão animadamente? – perguntei, pegando uma pêra na fruteira.

- O time de basquete vai dar uma festa e passaram nesse instante dando panfletos para a divulgação. – Dany explicou.

- Festa? Eles são bem confiantes, hum? O jogo nem aconteceu ainda e já estão cantando vitória. – Jisoo riu.

- Eles são os melhores, você tem que admitir. – Jennie disse e Jisoo deu de ombros. – Enfim, espero que eles ganhem mesmo, pois preciso de uma festa!

- Todas nós! – Jiho falou. – Bom, vai servir como uma última diversãozinha antes de começar a nova temporada de Lacrosse e como vocês sabem, nós estamos dando duro justamente para que com o nosso desempenho nessa temporada, nós sejamos chamadas para o campeonato nacional de torcida. – ela advertiu.

- Sim, unnie. – todas assentimos em uníssono.

- Então vamos todas continuar nos esforçando, hum? Hana, dul, set, Kappa Kappa! – ela exclamou e nós a acompanhamos.

Depois de mais conversas bobas e risadas estranhas por parte de Aly, eu e o restante das garotas terminamos o café da manha e fomos respectivamente cada uma rumo aos afazeres.

Minha aula de Metodologia do Design me esperava, então aproveitei que ainda era cedo e resolvi passar na biblioteca para pegar um livro para que eu acompanhasse melhor a aula.

- Sra. Min, eu preciso daquele livro de novo... – pedi a doce senhora que era a bibliotecária do campus, enquanto pegava a ficha de empréstimo na minha mochila.

- A Sra. Min está de atestado médico. – uma voz masculina anunciou. Logo ergui a cabeça. – Olá, sou Zhang Yixing, sou o bibliotecário temporário. – ele apresentou-se, curvando-se em um perfeito ângulo de 90°.

- Z-Zhang Yixing? – tentei pronunciar o nome. Ele riu.

- Pode me chamar de Lay. – ele disse sorrindo e pelo amor de Buda, que sorriso era esse? Duas covinhas se formaram em suas bochechas e eu tive vontade de aperta-lo, mas me controlei.

- Prazer, Lay. – sorri de volta, meio envergonhada. – B-Bom, eu quero esse livro aqui. – disse o dando a ficha de empréstimo. Ele analisou o papel e saiu para pegar o livro.

- Aqui está. – ele rapidamente voltou e me estendeu o livro.

- O-Obrigada, Lay. – falei num sussurro.

- Disponha... – ele fez uma feição confusa.

- Lalisa.

- Disponha, Lalisa.

- Aliás, só Lisa mesmo.

- Ok, SóLisa. – ele sorriu docemente e eu me segurei para não rir. Apenas assenti sem o corrigir e voltei ao meu caminho para a aula.

O que será que a Sra. Min tinha? Será grave? Não pude deixar de ficar preocupada com ela. Ela sempre foi uma boa ahjumma. Mas não posso negar que ter um bibliotecário como Lay, é sem dúvida ótimo para limpar a vista.

Balancei a cabeça tentando tirar as covinhas fofas dele da minha cabeça e logo apressei o passo até minha sala. Após horas de aula que mais pareciam uma eternidade, logo o intervalo chegou, ou seja, hora do almoço. Arrumei minhas coisas rapidamente e rumei ao refeitório. Estava tão faminta e apressada que sem querer, tropecei em meus próprios pés e de bônus esbarrei em alguém e lá se foram todos os meus papéis de encontro ao chão.

- Mianhae! – pedi sem mesmo olhar para o rosto da minha vitima, enquanto recolhia minhas coisas.

- Fazia tempo que você não esbarrava em mim. Não nego que senti saudades. – a pessoa falou. Não qualquer pessoa, era ele. Eu reconheceria essa voz grossa e rouca em qualquer dos 4 cantos do mundo. Ao ouvir o som de sua voz, minhas pernas bambearam.

- O-Oi. – sorri amarelo, sem reação.

- Oi? – ele imitou minha voz. Revirei os olhos. – Que tipo de cumprimento é esse?

- O que quer que eu diga? – indaguei ríspida.

- Que tal “ Olá amor da minha vida” ou “ Olá, meu oppa” ? – June indagou enquanto ajeitava sua franja que caía majestosamente sobre a testa.

- Oppa? Você não é nem meu irmão, por que te chamaria assim? – perguntei, ignorando o restante das sugestões dele.

- Eu não preciso ser seu irmão para você me chamar de oppa. – ele me explicou vagarosamente como se eu tivesse um retardo mental. – Se você é gostoso, você é um oppa. – ele sorriu.

- E quem disse que você é? – o provoquei.

- Eu posso enumerar uma lista pra você com todas as garotas que já disseram isso. Quer por ordem alfabética? – ele rebateu.

- Esquece. – revirei os olhos e o saí o esbarrando de propósito.

- Hey! Onde você está indo? – ele me impediu de ir embora.

- Almoçar.

- Ótimo. Vamos juntos. – ele decretou. De repente um frio na barriga me atingiu, o que era no mínimo estranho já que eu vejo June praticamente todos os dias agora. Essa não era mais a hora pra eu ficar nervosa pela presença dele.

- Ok. – assenti enquanto me recompunha internamente.

June me arrastou para fora do refeitório, alegando que odiava a comida de lá e preferia o da lanchonete perto do parque. Eu não me opus, apenas o segui ou pelo menos tentei, já que estar com uma mochila que devia estar pensando uns 6 quilos, não era tão favorável para uma caminhada.

Durante o percurso dei a deixa várias vezes para que June se oferecesse para levar minha mochila, mas ele simplesmente não entendia ou fingia que não entendia. Ele estava preocupado demais em acenar para todas as meninas que o cumprimentavam. Tive vontade de quebrar a cara de cada uma delas, todavia, me detive.

- Semana passada você não estava tão popular assim. – pensei alto, fazendo com que June me lançasse um olhar divertido.

- Ciúmes? – ele arqueou as sobrancelhas.

- Não sou ciumenta. – menti da forma mais convincente que consegui.

- Se você diz. – ele riu. – Por que está andando tão devagar?

- Por que será? – o fuzilei com o olhar.

- Se está pesada, por que não me pediu para levar? – ele indagou retirando a mochila das minhas costas.

- Não preciso da sua ajuda. – fiz birra.

- Não? Então toma. – ele me estendeu de volta a mochila.

- Não! Brincadeirinha. – sorri amarelo. – Obrigado!

- Obrigado?

- É. – assenti confusa.

- Aish! – ele bufou. – Vamos, repita comigo... Obrigado, oppa!

- Não vou te chamar disso, desiste. – decretei e ele revirou os olhos.

- Chata! – ele exclamou, eu ignorei.

Chegando na lanchonete, June escolheu a mesa e depositou nossas mochilas sobre uma das cadeiras. Logo fomos a bancada pedir os lanches. Durante todo o tempo que comíamos, June ficava roubando minhas batatas e eu reclamando em vão, já que ele não parava. Mesmo com ele fazendo questão de me irritar, eu tinha que admitir que era divertido estar com ele. Ele me fazia rir feito uma criancinha e me irritar como uma também. Porém, estávamos estranhos, pelo menos na minha concepção.

Desde ontem, quando “fizemos as pazes”, não havíamos nos falado. Ele agia normalmente comigo, como se nada tivesse mudado. Já eu estava me sentindo estranha, um pouco pensativa talvez. Para ele tudo devia estar resolvido, contudo para mim, ainda não. Digo, ok, eu havia o perdoado por tudo, até porque sabia que o pivô da nossa briga não havia sido ele e sim Bobby. Então era para estar tudo uma maravilha, não é? Então por que eu continuava aflita?

Talvez seja porque eu ficava me perguntando de minuto em minuto o que aconteceria agora. Eu nunca fui de ser ansiosa, mas desde ontem eu podia jurar que ia ter um acesso ansioso a qualquer minuto. Eu deveria me acalmar e deixar as coisas fluírem? Sim, deveria. Mas eu não conseguia. O receio de entrar em algo sério de verdade era tanto, que me impedia de aproveitar um simples momento com June.

Eu o observava enquanto comia. Ele parecia contente. Por que eu não compartilhava da mesma sensação? Aish.

- O que foi? – June indagou-me, tirando-me de meus pensamentos.

- Hum? – respondi confusa. Teria eu, pensado em voz alta?

- Você bufou. O que foi? Se quiser eu paro, só to comendo suas batatas pra te irritar. – ele disse simplista.

- N-Não é isso.

- O que é então?

- N-Nada. – menti enquanto esboçava meu melhor sorriso. – Já terminou? Eu tenho treino agora. – mudei de assunto.

- Ah, sim. Vamos. – ele assentiu.

Pegamos nossas coisas e saímos do estabelecimento. June insistiu para me deixar no ginásio, eu relutei mas logo aceitei. Sem mesmo eu reclamar ou algo parecido, June pegou minha mochila. Sorri minimamente pelo ato. Como eu posso amá-lo? Me perguntei. Ele era tão irritantemente lindo e egocêntrico. Ele definitivamente não faz meu tipo ou pelo menos a ideia que eu tinha de tipo. Não que ele não fosse bonito, pior. Ele era lindo. Lindo, alto, másculo e tinha um corpo que pelo amor de Buda, era um pecado. Mas junto a todas essas qualidades, somava-se convencimento, egocentrismo e uma pitada de rudeza. Ou seja, tudo o que era necessário para que eu quisesse manter uma certa distância dele.

No entanto, quando nós estávamos juntos, ele não era de total mau. Quando eu mais precisei, ele mesmo sem me conhecer direito, se importou comigo e me defendeu. Talvez esse fosse o fator que mais me impulsionou a olhá-lo com outro modo. E como se não bastasse, ele era estupidamente bom em me fazer me derreter apenas com algumas palavras ou por meros toques. Aish! Eu tinha vontade de batê-lo e depois beijá-lo.  Koo Junhoe era definitivamente minha perdição.

- Quer um balde? – June virou sua atenção para mim.

- Que? – indaguei confusa.

- Você está babando. – ele riu. – Eu sei que sou lindo, mas não é pra tanto. Mentira, é pra tanto sim.

- Aish! Idiota. – exclamei.

- Vem cá, besta. – ele me puxou de repente, para um abraço meio desengonçado, porém muito gostoso. – Você é muito baixa! – ele disse, encostando o queixo no topo da minha cabeça.

- Você que é muito alto. – rebati. Ele riu.

- Ok, jogue a culpa em mim por você não ter crescido. – ele disse me dando um peteleco na cabeça.

- Você adora me bater, hum? – fingi dor.

- Você não viu nada ainda. – ele sorriu malicioso. Eu cerrei os olhos o repreendendo.

- Seu depravado! – exclamei me desfazendo do abraço.

- Não me culpe por seus pensamentos obscenos. – ele riu.

- E-Eu não pensei nada. – me defendi. – Aigoo, enfim! Chegamos, obrigado por vir me deixar, mesmo sem precisar. – agradeci, mudando de assunto.

- Não se acostume. – ele advertiu. Bufei. – Mas se bem que não foi tão ruim te acompanhar, pelo menos eu exercitei um pouco meus músculos com essa sua mochila. – ele disse alongando os ombros.

- Não precisa mais vir me deixar então. – disse convicta.

- Só porque você não quer, eu irei vir todos os dias. – ele disse me roubando um selar. Eu corei.

- J-June...

- O que? Desculpe, mas só posso isso em público. Se quiser o pacote completo, me encontre mais tarde! – ele falou sorrindo travesso, indo embora.

- Hey! – gritei em vão. Ele acenou rindo e seguiu caminho.

OMO! Será que vai demorar muito até mais tarde?

P.O.V June

Após deixar Lisa no treino, rumei a minha última aula do dia. Depois da aula ia haver o treino de Lacrosse, o primeiro treino depois do ocorrido da briga, ou seja, eu não sabia se esperava por mais provocações de Bobby ou por profissionalismo do próprio.

A aula ao contrario do que eu pensei, passou bem rápido, contanto que lá estava eu, dez minutos mais cedo no ginásio, esperando o treino. Tive a sorte de ver Lisa ainda por lá, ela me viu, porém nem ao menos acenou para mim, apenas sorriu minimamente. Ela estava estranha.

Pensei eu, que depois de ontem nós estaríamos bem e nos tratando como sempre. Não que nós não tenhamos feito isso hoje mais cedo, só que não estava do mesmo jeito. Lisa parecia impaciente e aérea. Como se quisesse me perguntar algo, mas não o fazia. Resolvi deixar para lá no momento em si, mas agora isso me atormentava. Não queria a ver assim, queria que ficássemos bem como antes, totalmente bem, sem nenhum ar estranho pairando sobre nós.

Certamente teríamos que conversar melhor mais tarde. Seria uma boa leva-la para jantar ou leva-la para um local mais calmo e que possamos ficar a sós para uma conversa mais calma? Com certeza a segunda opção seria a melhor. Depois de tudo arquitetado em minha mente, comecei a me alongar para o treino. Lisa me olhou de relance antes de ir embora, eu retribui o olhar e sorri gentil, tentando a transpassar que estava tudo bem ou que ia ficar pelo menos.

Logo os garotos começaram a chegar. Primeiramente Youngjae e Yunheong, que eram sempre os primeiros a chegar, até assustam-se ao me ver já aqui. Depois nosso amado líder chegou, seguido por Taeyong, Chanwoo, Hyuk, Jinhwan e Hanbin. Por último chegou Donghyuk, seguido por uma fila de meninas gasguitas, que assim que me viram começaram a dividir as atenções entre mim e ele.

- Vamos lá, time vermelho contra time azul. – anunciou Bobby, entregando faixas vermelhas e azuis para que a colocássemos em volta do braço, diferenciando os times.

Já com todos em seus respectivos times, o treino começou. Bobby me surpreendeu, ele não me lançava olhares atravessados ou me provocava com palavras, estava apenas focado em derrubar Donghyuk. O que seria normal, já que eles estavam em times opostos, porém Bobby estava empenhado demais em derrota-lo, o que foi estranho já que pensei que o alvo dele seria eu ou Jinan hyung.

- Hey! Enlouqueceu? – Donghyuk gritou para Bobby quando foi derrubado violentamente por ele.

- O que? – Bobby indagou fingindo desentendimento. – É um jogo de Lacrosse, dongsaeng. Faz parte do jogo. – ele disse irônico. Donghyuk bufou e levantou-se de supetão.

- Ei, você! – Youngjae apontou para Donghyuk. – Esqueça isso, vá limpar o sangue no joelho e depois volte. – ordenou. – E você, Kim Jiwon. – apontou para Bobby. – Controle-se. Se você está com algum problema com ele, resolva como um homem. – concluiu Youngjae e Bobby não o rebateu.

- O que estão olhando? Voltem a treinar! – Yunhyeong ordenou e todos nós voltamos a treinar. Em cinco minutos Donghyuk voltou e Youngjae o obrigou a trocar de faixa com ele, assim o colocando no mesmo time de Bobby, para evitar mais desavenças.

O treino ocorreu normalmente depois disso. Todos concentrados, porém um pouco afoitos pelo clima que se instalou entre Bobby e Dong. Aposto que não só eu estava curioso para saber o que aconteceu com eles, todos os olhavam na expectativa de um deles dizer o problema. Mas não, eles nem se olharam mais depois do treino, foi cada um para um lado e eu continuei curioso. Qual era a de Jiwon? Estava criando rixa com todos do time agora?

P.O.V Donghyuk

Não esperava que Bobby fosse ser tão infantil ao ponto de me provocar na frente de todos. Ele estava se mostrando um perfeito idiota. Já não bastasse todas as idiotices que ele fez a pobre garota no jantar, causando discórdia com June e Jinan, agora estava querendo me afrontar também. Aish!

Se ele continuar assim, logo o restante dos membros do time terão que tomar uma medida. Ele não pode continuar assim, nós somos um time acima de tudo e também amigos, ou costumávamos ser. Ele fez isso por causa da Daniely? Claro que foi. Se pelo menos ele tivesse escutado nossa explicação, mas não, ele teve que tirar conclusões errôneas e depois vir descontar a raiva.

Se ele acha que agindo assim ele vai me fazer afastar-me de Dany, ele está muito enganado. Embora a mesma me quisesse aparentemente só como um ombro amigo, eu não posso deixa-la de lado agora.

Ultimamente temos saído muito, ela está sorrindo mais. Quem sabe até já está esquecendo Bobby. Isso seria pedir demais, já que faz pouco tempo desde o término, mas ainda tenho esperanças e por isso venho fazendo de tudo para preencher o dia dela com coisas divertidas, que não a façam pensar em Jiwon. Mesmo que no final eu ganhe um lugar no coração apenas como o de “melhor amigo”, não vai ter sido tudo em vão. Se eu puder apenas ficar ao seu lado, vendo ela sorrir, já vai ser ótimo.

Eu até que tentei suprimir meu amor platônico, até joguei fora as fotos que eu guardava dela em meu quarto. Porém, a cada minuto que eu passava com ela, que descobria mais coisas sobre a mesma, eu me apaixonava ainda mais. Não se tenho tido êxito em esconder isso, mas eu tento. Afinal, se ela descobrir sobre meus sentimentos com certeza não irá retribuir, provavelmente até se afastará de mim e eu não posso deixar isso acontecer. Jamais.

*****

- Vamos, por favor! Eu nunca te pedi nada. – Dany choramingava.

- Eu não tenho culpa se você é uma nerd e já terminou o trabalho da Sra. Nam! Eu não terminei ainda, se não fizer essa porcaria eu reprovo, sabia? Você quer se seu amigo seja um repentente? – indaguei e Dany fez biquinho.

- Não seja dramático. Eu posso te ajudar se você quiser! Não é questão de ser nerd, só terminei porque comecei a fazer muito antes de você. – ela explicou-me.

- Que seja. Só sei que não posso sair enquanto não terminar esse trabalho. – afirmei.

- Por favor, Donggie! – ela fez aegyo. – Vamos, você sabe que eu amo essa peça, nós temos que ir!

- Seu aegyo é horrível. – ri. Ela me bateu. – Aish! Não me bata, sua baixinha. – suspirei. – Mianhae, Dany. Não posso ir, por que não vai só?

- Não tem graça ir só! Quero ir contigo, gosto da sua companhia. – ela confessou me fazendo corar. – E também você sempre me compra guloseimas, eu posso me apaixonar assim, sabia?

- Não brinque com isso. – sorri nervoso.

- Por que não? – ela indagou confusa.

- P-Porque não. Aish! Nunca mais te compro nada. – decretei mudando de assunto.

- O que eu fiz pra merecer isso?

- Tudo! – ela revirou os olhos. – Aish! Olha, se você não me ajudar com isso, eu vou grudar chiclete no seu cabelo. – me rendi.

- Ahhhh! Obrigado, Donggie. Eu te adoro, sabia? – ela pulou contente.

- Eu sei que sou o melhor. – me gabei. – Que horas é a peça?

- Às 20h. Eu já comprei sua entrada, não se preocupe.

- Eu pago o táxi então. – disse e ela assentiu.

- Te encontro no portão do campus às 19:30, ok?

- Ok! – disse levando minhas mãos a cabeça. Eu vou repetir essa cadeira!

Após Daniely ter conseguido me convencer a ir para a peça remake de “ O Pequeno Príncipe”, ela deixou-me sozinho na biblioteca novamente, onde eu estava desde depois do treino, tentando absorver algum assunto da aula e também tentando esquecer as provocações de Bobby.

Como já estava anoitecendo, revolvi pausar meus “estudos” e ir logo para a república. Chegando lá, passei direito para meu quarto e encontrei Jinan hyung deitado em sua cama, encarando o teto. Até pensei em pergunta-lo se tinha acontecido algo, mas antes que eu me pronunciasse ele me lançou um olhar mortal, como se me advertisse que ele não queria conversar. Então eu apenas joguei minhas coisas na cama e fui tomar um bom banho.

Já devidamente limpo, enrolei uma toalha em volta no quadril e saí do banheiro. Peguei o secador e comecei a desembaraçar e secar meus cabelos ensopados. Só Buda sabe o quanto eu odiava fazer isso, porém era preciso. Escolhi uma roupa não tão formal, mas também não tão casual. Pus o relógio e chequei que já eram quase 19h, ainda não era hora de encontrar Daniely, mas também não queria esperar no quarto com Jinan hyung de mau-humor, então enviei uma mensagem para que Dany me encontrasse mais cedo para que pudéssemos fazer algo antes da peça começar.

- OMO! Pra que essa produção toda? Me senti uma esfarrapada agora. – exclamou Dany, elogiando-me de uma forma exagerada.

- Para de drama, você está linda! – disse.

- Obrigado! Eu tenho que pelo menos fazer jus ao meu par, não? – ela riu minimamente. – Então, o que vamos fazer até que chegue o horário da peça?

- Não sei. Na verdade, só estava desesperado para sair do dormitório. – confessei.

- Você ainda não me contou o que está acontecendo lá. Você prometeu que ia!

- E vou. Mas não agora, não quero estragar a noite com assuntos ruins. – expliquei e Dany bufou assentindo. – Está com fome? Podemos comer algo antes de irmos, já que não temos o que fazer mesmo.

- Pode ser. – ela deu de ombros. – Podemos comer jajangmyeon? – ela indagou-me animada.

- Nunca pensei que uma estrangeira fosse gostar tanto de pratos típicos daqui. Sempre pensei que você se alimentasse de fast-foods. – disse.

- No começo foi assim. Mas Lisa me obrigou a comer essas coisas, alegando que se ela tinha conseguido gostar das comidas daqui, eu também conseguiria. Ela estava certa afinal. – ela explicou-me.

- Entendo. Então vamos lá! Vou pedir duas porções só pra você! – falei sorrindo.

- Seria meu sonho? – ela perguntou sorrindo. Apenas rolei os olhos e logo também sorri.

Dany já havia chamado o táxi, então nós rapidamente chegamos no local onde seria a peça. Enquanto a mesma não começava, fomos a uma loja de conveniência que havia perto de lá e enquanto eu comprava nossos jajangmyeons, Dany sentou-se a bancada que havia na loja.

P.O.V Daniely

Donghyuk rapidamente chegou com três porções de jajangmyeon. Eu o olhei surpresa e logo ri. Não pensei que ele fosse mesmo querer me entupir de comida, mas já que ele tinha comprado, eu não ia fazer essa desfeita, não é? Logo desembalei a primeira porção e graças as lições intensivas de Rosé, eu consegui comer perfeitamente bem com os hashis, sem sujar meu amado vestido.

- Está gostoso? – Dong perguntou-me. Eu estava de boca cheia, então apenas balancei a cabeça freneticamente indicando um sim. – Se não conseguir comer o outro agora, podemos levar para você comer quando chegarmos no campus. – ele avisou-me com um sorriso gentil. Um sorriso que eu estava passando a amar, pois me transmitia, de uma forma muito inusitada, segurança e carinho.

- Obrigado! – assenti sorrindo. – Vou comprar um energético, você quer?

- Não, obrigado. – ele respondeu e voltou a comer.

- Como comida apimentada não te dá sede? Seu estranho. – brinquei.

- Acho que é devido ao costume. – ele sorriu de lado.

- Toma só um pouquinho, hum? – insisti entendendo a lata de energético para ele, mas num descuido, agitei demais o liquido em minhas mãos e assim um pouco caiu sobre a calça de Donghyuk. – OMO! Mianhae. – exclamei em súplica. – Como pude ser tão desastrada?

- T-Tudo bem, só está gelado. – ele disse enquanto pegava alguns guardanapos para secar o local.

- Deixa que eu faço! – exclamei e tomei os guardanapos. – Eu sou uma burra! Pode me xingar, eu mereço. – me lamentei e comecei a secar o local.

- D-Daniely! – ele exclamou nervoso.

- O que foi? – indaguei confusa.

- N-Não precisa. É melhor eu mesmo fazer. – ele disse timidamente e só então eu percebi que estava esfregando freneticamente o local da sua genitália. Engoli em seco.

- Minhae! E-Eu não...OMO, não foi minha intenção. – comecei a falar rapidamente.

- Tudo bem. Esquece! – ele me lançou um sorriso nervoso. Como esquecer??? Por Buda, por todos os deuses! Eu havia pego nele? No negócio dele? Como eu chamo isso? Socorro.

- Eu vou pagar a conta! – exclamei tentando fugir da situação constrangedora.

- Hey! – ele me chamou antes que eu fosse ao caixa. – Eu já paguei.

- A-Ah. Ok, então...e-eu te espero lá fora, pode terminar de comer. – sorri amarelo.

- Mas e você?

- Eu já estou cheia. – menti. – Enfim, vou indo na frente. – afirmei e praticamente corri para a saída.

Andando de um lado para o outro em frente a loja de conveniência. Essa era minha situação. Eu deveria pelo menos me acalmar e fingir que nada tinha acontecido ou então até mesmo levar numa boa assim com Dong fez, mas não, eu estava surtando. Por que eu tinha que ter feito isso? Qual era o meu problema? Eu peguei no pênis do meu amigo. Que tipo de garota faz isso? Eu quero morrer! Aish.

Ele deve estar pensando que eu sou uma tarada, não é? OMO. Ok, eu precisava me recompor. Não foi nada demais, é só uma parte pélvica normal, não é como se ele estivesse nu, não é? Chega desses pensamentos. Balancei a cabeça tentando tirar esses pensamentos embaraçosos da minha mente e graças aos deuses eu já estava em perfeito estado quando Donghyuk saiu da loja de conveniência.

- É-É... vamos? – ele pigarreou.

- Sim, se não vamos nos atrasar. – assenti forçando um tom de voz calmo.

O clima estava estranho depois do acontecimento anterior, mas eu esperava que isso não estragasse nossa noite de diversão. A passos lentos e sem nenhuma palavra trocada, eu e Dong chegamos ao teatro.  Nossos assentos foram especialmente escolhidos por mim, ou seja, eram os melhores, modéstia a parte. Eu queria ver cada detalhe mínimo da peça e para isso precisava de um local mais amplo e alto, então comprei dois assentos em um camarote exclusivo.

Donghyuk quando viu o local onde ficaríamos, ficou boquiaberto e com razão, até eu fiquei surpresa. Era lindo. Havia duas poltronas grandes e que pareciam ser muito confortáveis, embora o espaço fosse pequeno, era luxuoso. As paredes num tom vermelho terra e o piso de madeira, também havia quadros da época renascentista e para finalizar, uma vista espetacular do palco onde dali a alguns minutos se iniciaria a peça.

Agradeci devidamente o ahjussi que nos trouxe até o camarote e logo me acomodei junto a Dong.

- Quanto custou tudo isso? – Donghyuk indagou ainda admirando o local.

- Não tão caro quanto parece. Você gostou?

- Se eu gostei? Eu adorei. Aqui é maravilhoso, olha essa vista! – ele apontou eufórico.

- E você ainda queria me dispensar, né? – indaguei sarcástica.

- Mas eram por bons motivos, você sabe. – ele defendeu-se. Eu revirei os olhos. – Não esqueça que minha companhia tem um preço e esse preço é minha aprovação na cadeira da Sra. Nam. – ele advertiu-me.

- Tudo bem, eu já entendi essa parte. Interesseiro! – mostrei a língua a ele em um ato infantil.

Durante os minutos que se antecederam ao inicio da peça, eu e Dong continuamos a conversar sobre assuntos triviais, tão triviais que eu sequer estava muito atenta, pois estranhamente minha atenção estava voltada para outra coisa.

Desde quando Donghyuk era tão bonito? Eu estava me controlando para não babar. O porte atlético dele misturado a uma feição angelical, era sem dúvida uma bela vista. Para completar, ele ainda sorria de uma forma tão doce, sua risada não era a das mais atraentes, ao contrário, era bem engraçada, todavia eu passei a adora-la. Não sei porquê diabos eu estava reparando tanto em Donghyuk nesse momento, só sei que não conseguia evitar. Até tentava me focar nas palavras que saíam da boca dele, mas estava difícil.

A gota d’água foi quando ele virou-se um pouco de lado para pedir algo ao garçom, me dando uma visão perfeita da mandíbula dele. E que mandíbula. Os pais dele estão de parabéns.

- Ta me ouvindo?

- Mandibul...

- Que? – Donghyuk exclamou confuso e só então eu saí do meu transe.

- O que foi? – endireite-me na poltrona.

- Você está aérea faz uns cinco minutos! E ainda por cima balbuciou coisas estranhas. Tinha alguma coisa naquele energético? – ele perguntou parecendo realmente preocupado.

- N-Não. Eu estou bem! Só estava pensando na peça. – menti. – Está demorando para começar, não é?

- Sim, mas eles avisaram isso minutos atrás, que iam demorar mais dez minutos para começar. Você não escutou? Você até mesmo assentiu ao ahjussi. – Dong disse confuso.

- A-Ah, ouvi sim. Mas esses dez minutos estão demorando para passar, foi isso que quis dizer. – sorri amarelo.

- Tem certeza que não tinha nada no energético? – Dong brincou. Eu apenas assenti e voltei minha atenção para o palco ainda escuro. – Obrigado! – Donghyuk disse ao garçom que acabara de deixar aperitivos e bebidas em uma mesinha de centro que havia no local.

- Isso tem álcool? – perguntei apontando para uma taça com um liquido colorido.

- Um pouco. É coquetel de frutas mistura a uma dose de tequila. – ele explicou. – Sempre quis tomar um, dizem que apura os sentidos. Li isso numa tese daquele cinematógrafo que te indiquei.

- Ah, sim. – assenti.

- Quer um pouco? – ele ofereceu-me.

- Não, obrigado. – sorri.

- Melhor mesmo, você já está toda estranha, imagina se ingerir álcool. – ele disse e eu revirei os olhos. Eu até ia voltar minha atenção para o palco novamente, porém antes que eu me virasse, vi Donghyuk levar a taça até a boca, num ato tão comum, contudo naquele momento tinha parecido tão sensual. O liquido descendo pela garganta dele, o pomo de adão inflando e desinflando, a feição satisfeita dele ao sentir o sabor da bebida. Tudo naquela simples ação me deixou atraída, juro até que cheguei a salivar. – Tem certeza que não quer? – ele insistiu.

- Q-Quero! – meu subconsciente falou mais alto, porém Donghyuk não entendeu que eu me referia a ele e não a bebida, então me estendeu a taça.

- Sabia que você queria. Estava só olhando pra taça! – ele afirmou.

- Sim, pra taça. – ri nervosa. Tomei a força um gole do liquido colorido, eu não era muito fã de álcool, mas até que não estava tão ruim o coquetel. – Obrigada.

- Se quiser mais eu posso pedir uma taça pra você.

- Não, só isso basta. Era só curiosidade pelo gosto.

- E matou a curiosidade?

- Um pouco...

Graças a Buda a peça começou e me impediu de falar mais do que eu devia. Mais alguns segundos de provocação e eu iria voar no pescoço de Donghyuk! OMO. Por que eu estou me comportando como uma cachorra no cio? Desde quando eu tenho pensamentos obscenos assim? Ainda mais com amigos? Nem com Bobby eu tinha tanto assim, talvez porque ele não tivesse me provocado assim, assim como Donghyuk fez e nem sabe.

Não, Daniely! Apenas pare. Um dia desses eu dispensei uma transa por julgar não estar pronta ainda e isso até me custou um namoro. Por que agora eu apenas penso em como Donghyuk deve ser despido? Com certeza tinha algo naquele energético, tipo uma substancia afrodisíaca, sei lá. Aigoo.

Eu preciso me controlar!

*****

Felizmente, o efeito da possível substancia ingerida por mim, havia diminuído e como consequência disso, consegui assistir a peça normalmente. Aproveitando cada segundo da encenação, do cenário e da minha companhia, que fez tudo ficar ainda melhor.

Após o término do espetáculo, eu e Dong ficamos durante o tempo o tempo que o táxi não chegava, comentando euforicamente sobre a peça. Nós até ponderamos a possiblidade de tirar um foto com o elenco, mas a fila estava tão grande que nós desistimos. Já de volta para o campus, a conversa ainda não tinha cessado. Com um pouco de autocontrole eu consegui não lançar olhares furtivos para Donghyuk, assim deixando nosso diálogo mais confortável.

Imagina se ele soubesse as coisas que pensei sobre ele? Com certeza me chamaria de tarada, de indecente. OMO! Não gosto nem de pensar nessa possibilidade. Iria apenas ter uma boa noite de sono e esquecer que numa mesma noite eu bulinei meu melhor amigo e também tive pensamentos impróprios com o mesmo.

Isso seria fácil, não é?

 


Notas Finais


Então, queridos leitores...semana que vem é minha semana de provas, então desde já justifico minha ausência por alguns dias, no máximo dez. Me desculpem, mas o dever também me chama 💔
O cap ficou bem grandinho, espero que tenham gostado. Até mais😘


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