1. Spirit Fanfics >
  2. The btch girl next door >
  3. Capítulo X

História The btch girl next door - Capítulo X


Escrita por: Soier

Notas do Autor


Olár amibigos, tudo bom?

Ai você vira e me pergunta, mas Soier sexta feira capítulo? Sim amigos, porque esse domingo foi carnaval e eu não postei nele. Por que eu estava em bloquinho? Não, porque eu estou viciada em How to get away with murder e acabou que eu ne dei folga, foi mal.
E esse domingo vai ter capítulo? Infelizmente não migos, acontece é que amanhã é meu aniversário e eu decidi que o fim de semana todo vai ser meu aniversário porque eu sou dessas ai amanhã eu vou passar com meus migos e domingo a family vai dar festinha e não vou poder postar. Ai durante a semana eu posto, juro

EEEE TEMOS NOVIDADESSSS!!!!!!!!!! Quem notou na capa liiiiiiinda e noviiissima que temos? Sem saber, Moka @santalerdeza me deu o melhor presente de aniversário de todos. Eu acordo e na minha caixa de mensagens tem uma mensagem linda com essa capa nova como não amar?
MUITO OBRIGADA AMORA DA MINHA EXISTÊNCIA, SKY DO MEU DRAGON <3

Ao capítulo

Capítulo 10 - Capítulo X


Fanfic / Fanfiction The btch girl next door - Capítulo X

“Entre muitas outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não podia o fazer”

–Franz Kafka

“O amor me chamou para um outro lado e eu fui atrás dele. Eu pensei que se eu não fosse, a minha vida inteira ia ser assim. Vida de tristeza, vida de quem quis de corpo e alma e mesmo assim não fez. Daí eu fui. Eu fui e vou, toda vez que o amor me chamar, vocês entendem? Como um cachorrinho, mas coroada como uma rainha”

–Lisbela e o prisioneiro

Era estranho, para alguém sóbrio, estar em um lugar, mas estar velejando por um mar de pensamentos, por mais perto que esses sentimentos estivessem, era como se ele estivesse à quilômetros de distância. As vozes de Kiko e Yongbae pareciam tão distantes que a mulher precisou chamar o noivo três vezes entes dele se dar conta de que ela se dirigia a ele.

JiYong sentia-se extremamente culpado. Kiko não merecia a traição que ele cometera minutos antes dela chegar, ainda conseguia sentir o membro pulsando sob os jeans ao se lembrar da forma com que Chaerin olhava para ele, como ela sedutoramente se assentou em seu colo, como a pele dela estava arrepiada, a tatuagem nas costelas que brilhava em sua pele clara, a forma como ela se movia.

Olhou Kiko assentada no chão, sobre o tapete felpudo recém comprado passando as fotos das coisas que queria para o casamento, decorações, cores e tecidos que acabara de olhar com o irmão que parecia observar JiYong desconfiado.

Era evidente que o homem não estava prestado a mínima atenção no que a irmã dizia, e as razões disso acontecer poderiam ser as mais variadas possíveis. Yongbae estava com JiYong tempo o suficiente para saber quando ele estava estressado ou angustiado com alguma coisa e aquele momento era claramente um deles, não sabia se ele e Kiko estavam muito bem, a irmã não contava dos momentos conturbados para ele

Queria arrumar uma desculpa para sair dali e deixar o casal se resolver, enquanto Kiko passava as fotos e anotava coisas em seu caderno e JiYong olhava para o nada, Yongbae mandou uma mensagem para Chaerin, sua amiga mais presente no momento, a única que não estava destruída porque roubou, ou porque perdeu o namorado, ou que estivesse louca para transar com uma pessoa diferente em cada saída. Logo, nem Seung Choi, nem Daesung, nem muito menos Seung Lee serviam. Perguntou onde ela estava e se poderia fazer alguma coisa e a resposta não demorou. Estava com Minji em um bar que ele a apresentara na semana em que se conheceram e disse que era tudo bem ele se encontrar com elas ali.

–JiYong, Rosa chá ou azul bebê? – Kiko mostrou os dois tons no tablet. – JiYong... JiYong... JiYong!

–O que? – o homem que ainda pensava na forma avassaladora e faminta que se envolvera com Chaerin mais cedo, balançou a cabeça e olhou para a foto no aparelho que Kiko tinha virado para ele. – Rosa.

–O que está acontecendo? Você não quer ir comigo olhar os preparativos, agora que eu estou aqui não me dá a mínima atenção... Qual é? Se arrependeu? É aquela vaca?

–Vaca? – os olhos de Yongbae passava de um para outro como em um jogo de tênis – Do que você está falando?

–Você acha que eu não percebi? Só se eu fosse muito burra!

–Realmente não sei do que você está falando, Kiko! –  JiYong sabia bem que Kiko se referia à Chaerin e à má nota que dera no dia anterior, mas como não podia dar razão a ela mentia descaradamente.

–Eu acho que vou embora... – Yongbae, por mais que quisesse ver a briga, não podia ficar ali sem se atrasar para encontrar Chaerin.

–Onde é que você vai? – disse Kiko ríspida

–Dar privacidade para vocês... – Yongbae sabia que Kiko apelaria para às emoções e se despediu do amigo rapidamente e fechou a porta atrás de si.

Kiko ficou observando o ponto em que o irmão saiu, com raiva, e se levantou abruptadamente largando suas coisas no chão e saiu em direção à cozinha pisando duro, ela tinha julgado errado? Aquela vesga esquisita seria mesmo uma ameaça para ela? Ou ela estaria exagerando?  Pegou uma caixa de suco de laranja na geladeira e se serviu tentando se acalmar, teria de dar um jeito de tirá-la do jogo, da mesma forma que fizera à Choi. Não seria uma vagabunda qualquer que tiraria dela seu homem. Pegou o celular no bolso e ignorou as mensagens de algumas pessoas, sua intenção era apenas ocupar a cabeça com qualquer coisa.

–Kiko... – JiYong parou na porta da cozinha observando a noiva beber suco enquanto mexia no celular distraidamente e reparou nela. Ela era bonita, de fato. Tinha um corpo muito atraente e tinha estado e ajudado ele nos tempos mais difíceis. Ela não merecia. – me desculpe.

–Por o que exatamente? – ela o lançou um olhar fulminante.

–Não é nada do que você está pensando. Não tem outra pessoa, não tem uma “vaca”, nem nada do tipo, eu só... Estava distraído com esse caso, é a primeira vez que eu pego um criminal e está sendo muito difícil... – ele não estava de todo mentindo. A primeira parte claramente era falsa, mas a segunda era completamente verídica, ele estava perdido. – SeungHyun é quem era responsável desses casos e... Tem sido difícil.

–E você tem que descontar em mim? Não tenho culpa... Mas já que você está tão estressado podemos concordar que eu decida as coisas do casamento por nós dois e você tente relaxar um pouco.

–Tudo bem se você não fizer extravagâncias – JiYong sorriu vendo Kiko se aproximar e passar os braços por sua cintura.

–É impressão minha ou você está com um cheiro estranho? Você andou fumando? – Kiko já ia começar a brigar novamente, mas antes que tivesse a oportunidade ouviu o toque do celular, pediu um minuto ao noivo e foi para sala, em que atendeu o celular falando baixo – O que você quer? Entendi... Não estou em casa, mas posso ir ai se você quiser...Sim... Consigo sair daqui a pouco... Tudo bem, até mais.

–Quem era? – JiYong voltou para o sofá se repreendendo por não ter se livrado das evidências de seu crime.

–Era... Cora, da loja de tecidos, ela acabou de receber uma nova amostra de tecidos e acha que eu vou gostar e pediu que eu fosse ver, você não se importa se eu for, não é? Como é domingo ela fecha mais cedo...

–Pode ir... Tenho que estudar esse caso de toda forma.

 

Daesung sorria, parecia uma criança que acabara de tomar um grande sorvete em um dia particularmente quente. Seu peito subia e descia freneticamente e estava cansado, mas estava feliz. Sabia que era burro, que provavelmente tinha feito a maior merda e a pior decisão de sua vida, mas se sentia bem, mesmo sabendo de tudo isso.

Sentiu a mão de SeungHyun acariciar seu peito despido e quis, por um segundo, que ele sentisse a força de seus batimentos, queria que ele soubesse que era mais que sexo, queria que ele pensasse nisso e sofresse se pensasse em deixá-lo mais uma vez. Era estranho virar na cama e ver o rosto de SeungHyun tranquilo ao seu lado. Tinha se desacostumado com isso. Achava extremamente sexy a mania – ou necessidade – do homem de fumar após o sexo, e depois se deitar de bruços e encará-lo. SeungHyun odiava lençóis, escuros e olhos fechados, o que poderia ser constrangedor.

Cada traço de personalidade e hábitos do moreno atraía perigosamente Daesung, que sentia que sua dependência emocional fosse única e exclusivamente ligada à SeungHyun, e ele tinha medo disso. Muito medo.

–Dae – a voz rouca de Seung o despertou, ele estava nu deitado de bruços sobre o edredom e olhava para o parceiro como se esquadrinhasse cada detalhe da alma.

–Sim? – instintivamente a mão de Dae se direcionou para o rosto esculpido de Seung.

–Você acreditou nas coisas que Kiko disse naquela época?

–Bem... fiquei em dúvida um tempo... Mas sabia que algumas das coisas ela estava inventando... – começou calmamente, como quem explica algo para uma criança – Como as fotos que ela roubou de mim... Se ela mentiu sobre as fotos sobre o que mais ela poderia estar mentindo? Ela disse que você desviava dinheiro da firma... Mas onde você colocava esse dinheiro?

–No meu cu, quem sabe? – Seung já não sentia mais raiva, apenas frustração e angústia.

–Cabe muita coisa nele, se quer saber, mas não. Você não roubou JiYong, eu controlei as suas finanças por muito tempo, tempo o suficiente para saber que se tivesse desviado tanto dinheiro já teria morrido de cirrose, porque você gastaria tudo em álcool. – Seung riu afundando a cabeça no braço de Daesung. E sei que apesar de todos os seus defeitos, você não seria capaz de abusar de ninguém... – eles trocaram olhares intensos e tristes por alguns segundos, a verdade nunca mencionada sem exceção pairou no ar – Além de tudo, era você quem fugia dela o tempo todo. Então não, eu não acreditei em nada do que Kiko disse ao seu respeito.

–Mas JiYong e todo o resto sim...

–JiYong está cego, e espero que acorde antes de fazer a merda de se casar com aquela vaca. Yongbae está em uma armadilha, ou ele acredita em você e renega a família, ou renega você e continua com um lar estruturado. Seungri está muito ocupado em orgias para pensar em qualquer coisa. Ontem quando fui buscar você encontrei Yongbae e Chaerin...

–Eu suspeitei mesmo ter visto ela... Me lembrei de umas coisas... – Dae sorriu beijando a nuca de Seung.

–Troquei umas palavras com eles antes de você... – ele evitou dizer que Seung começou a abraçá-lo de forma intima e completamente bêbada – precisar realmente ir embora e ele disse que JiYong e Kiko tinha estado com ele no bar.

–Então JiYong já sabe que Chaerin está na cidade? – o rosto de Seung se iluminou.

–Aparentemente descobriu ontem. E eu estava conversando com a Minji a respeito de Chaerin e essas coisas e ela me disse algo bem interessante.

–O que? – Dae parara de falar apenas para ver Seung implorar pela informação.

–Eles são vizinhos de porta. Eu acho que o destino quis unir esses dois muito mais que sua vontade de destruir Kiko.

–Será que ele ainda vai sentir alguma atração por ela depois de todo esse tempo?

–Até parece que você não conhece Kwon. Duvido que tenha superado o jardim de infância, que dirá a mulher por quem chorou tanto tempo.

 

Minji gostava de sair com Chaerin. Simplesmente não sentia vergonha de nada, nem de beber, nem de dançar, gostava da companhia despoja e desavergonhada da amiga, e isso a influenciava positivamente. Já estava bebendo seu segundo drink quando Chaerin avisara que Yongbae se juntaria a elas. Automaticamente Minji travou novamente, detestava estar no meio de conhecidos, conhecidos de parentes ou o que fosse, ainda mais quando a missão de Chaerin era arrumar alguém para ela.

Alguns homens já tinham vindo falar com ela, e outros tantos com Chaerin, por que para ela era tão fácil? Quem ela não queria em menos de duas frases já era dispensado, e quem ela queria igualmente era aceito. Como poderia ser tão simples? Ela não conseguia entender o sentido de um cara começar uma conversa com “você vem sempre aqui?” ou “Vi você e te achei linda”. Qual era a dificuldade de desenvolver alguma coisa com alguém?

Chaerin a puxou para dançar e juntas se mexeram e riram até Yongbae chegar e se juntar a elas, ele riu da forma com que Chaerin mexia muito mais os braços e ombros que quadril em si enquanto ela dançava.

Cansados voltaram para o bar e Minji conseguiu se soltar um pouco. Nunca conhecera aquele lado de Yongbae, apenas o amigo do primo que bebia para caramba e evitava entrar nos assuntos mais polêmicos que o grupo inseria. Nunca imaginou o homem divertido que ria da forma com que elas dançavam e que não tinha problemas com ela ser prima mais nova do amigo. Ela sentia que todos os amigos, incluindo o primo, a viam como imatura e alvo de proteção por ter quase cinco anos a menos que eles todos, e detestava isso.

–Nunca vi você dançando assim – Yongbae falou perto do ouvido de Minji para sobrepor ao som local.

–Daesung me mataria se eu fizesse isso perto dele – riu se voltando para o homem ao seu lado, enquanto pegava um novo drink com o bartender a sua frente.

–Ele deve ter medo de dividir você com qualquer marmanjo, sabe que não é fácil te proteger.

–Eu não preciso de proteção – encarou Yongbae nos olhos, que sorriu e brindou. Minji procurou Chaerin e a viu em um canto com um homem alto de cabelos muito pretos e um sorriso encantador. –Ela é incrível – sussurrou tentando conter o pequeno grau de inveja na voz.

–O que? – Yongbae virou o rosto para a direção em que Minji olhava e viu a figura despojada de Chaerin aos beijos com um completo desconhecido – Ela é louca. – ele sorriu e se virou para Minji – E você é amiga dela, não deve ser muito diferente quando seu primo não está por perto – a mulher olhou para ele com um tom cômico.

–Eu sou uma piada. – ela riu virando o drink de uma só vez

–Por que? – Yongbae olhou para a mulher e pela primeira vez reparou nela, viu os cabelos castanho-escuros suados colados na testa e o restante caiam em leves ondas até os ombros, o rosto oval os lábios fartos os olhos amendoados negros como a noite, a blusa preta de crochê que não deixava ver muito bem seus contornos e as pernas torneadas expostas pelo short jeans que vestia; Minji era muito mais bonita que conseguia se lembra.

–Olha pra mim – ela balançou a cabeça tentando se livrar dos pensamentos ruins que tanto lutava para manter em um lugar fechado de sua mente e bateu no balcão pedindo mais um drink.

–Eu já olhei, e gostei muito do que eu vi – a boca de Yongbae estava perigosamente perto da orelha de Minji, e ela sentiu um arrepio percorrer todo seu corpo em cadeia. Teve receio de virar o rosto e ver ele rindo dela ou algo do tipo, mas seu corpo jamais quis obedecê-la e quando ela já estava completamente virada para Yongbae sentiu os lábios sendo tomados de uma forma que ela nunca experimentara antes. Uma das mãos de Yongbae se apossou da nuca da mulher, em que se enrolava nos cabelos puxando-os levemente e a outra repousou na base da coluna de Minji. Após um segundo retraída, ela retribuiu o beijo na mesma intensidade. Aquilo era uma loucura improvável, mas nada mais importava.


Notas Finais


A você que leu até aqui: muito obrigada, amo muito você

E mais uma vez, obrigada Moka, pela capa e por todo apoio e carinho que você me dá nesse mundo das fics, amo muito você ♥♥♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...