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História The btch girl next door - Capítulo XI


Escrita por: Soier

Notas do Autor


Oi gentes

Nada justifica meu sumiço, sei disso, sei que algumas pessoas já até desistiram da história por causa disso e eu estou bem triste, mas infelizmente ando tendo alguns problemas (pessoais e com a história) que não estou podendo postar com a frequência que eu queria. Peço desculpas

Espero que gostem desse capítulo que mal chegou mas já amo horrores

Bejos

Capítulo 11 - Capítulo XI


“Dizem que o tempo ameniza. Isto é faltar com a verdade! Dor real se fortalece com os músculos, com a idade. É um teste no sofrimento, mas não o debelaria. Se o tempo fosse remédio, nenhum mal existiria.

–Emily dickinson

“E quebrou o biscoito.

Leo desenrolou a tirinha de papel, que dizia: ‘é esse o seu pedido?sério? (vire)’. No verso do papel, ele leu:

‘Seus números da sorte são: doze, júpiter, órion, delta, três,teta, ômega. (vingue-se de gaia, Leo Valdez.)

Com os dedos trêmulos, Leo girou o anel”

–A marca de Atena

 

 JiYong andava de um lado a outro da sala, a desculpa de estudar um caso soara esfarrapada até mesmo para os próprios ouvidos. Sem Kiko em casa e tendo lido mais algumas vezes os papéis que agora jaziam sobre a mesa, ele não tinha mais com o que ocupar a mente. Dissera a si mesmo que deixaria o incidente Lee de mais cedo de lado e que não iria mais pensar naquilo, mas era simplesmente impossível, todas as células de seu corpo pareciam dispostas a contrariá-lo e ele odiava isso.

Bebeu, como não bebia há tempos. Era frustrante ser tão estúpido. Ela o havia deixado, não importa o que ela dissesse, ela é quem tinha escolhido abandonar e não mandar lembranças. Por quanto tempo ele sofrera? Por quanto tempo, em sua adolescência, ele pensara nela, no reencontro? Por que ela fazia parecer tão banal seu sofrimento esquecido? Ah você sofreu Ji? Vem cá deixa eu te seduzir um pouco que todo ficará certo.

Não, nada estava certo! Ela o atiçara como uma bruxa velha, o fizera trair sua noiva, que não merecia isso e agora ele estava sujo. Sujo e confuso. Odiava Chaerin e a desejava ao mesmo tempo. Sentia-se louco e embriagado. Pensava e pensava enquanto a noite caia e passava rapidamente.  Bêbado e só, não queria ver ninguém e a raiva se apossava de seu corpo como nunca antes. Se era de Chaerin ou dele mesmo isso ele não poderia dizer ao certo, talvez um pouco dos dois, talvez mais dele que dela, ou desse sentimento que crescia em seu peito mais uma vez, e ele sabia que ela não se importaria nem um pouco. Pegou o celular e abriu as câmeras do prédio na intenção de ver alguma coisa, qualquer coisa e para sua surpresa, dentro do elevador ela subia sozinha, o vestido preto de alcinhas parecia indecente naquele corpo.

Ele poderia fazer duas coisas naquele momento: observá-la sem fazer nada ou confrontá-la. E aparentemente, para sua mente bêbada, a segunda opção era a mais sensata delas. Ele se levantou no sofá com certa dificuldade e abriu a porta do apartamento no mesmo instante que as portas do elevador se abriram, ela parecia cansada, porém satisfeita, com toda certeza ela teria transado com alguém que não ele, e só de pensar nisso a raiva cresceu ainda mais em seu peito.

–Ji... O que é isso, JiYong? – Chaerin foi surpreendida ao ser prensada contra a parede, as mãos do homem estavam fortemente presas ao lado de sua cabeça e o corpo de JiYong a centímetros do seu. – Você está completamente bêbado não é? – continuou após o silêncio de resposta.

–Qual é a sua? – Infantilmente Jiyong cuspiu as palavras tentando colocar toda a raiva que sentia, mas a mágoa soou mais alto. – Você simplesmente aparece, me culpa por nossa separação e me beija... Qual é a sua?

–Você está bêbado – Chaerin respondeu a própria pergunta em meio um suspiro, ela mesma estava bêbada, mas não tanto quanto Jiyong, o que a tornava a mente responsável por o que quer que acontecesse ali.

–Responde – sussurrou derrotado recostando a cabeça no ombro nu de Chaerin, seus olhos estavam marejados e sua mente uma bagunça.

Chaerin não sabia o que responder, não tinha o que dizer, queria poder ter as respostas e as certezas que Jiyong tanto pedia, mas racionalmente nada lhe surgia. Ela sabia que em um ponto ele estava errado, mas em outro estava certo. Ambos eram culpados pela separação, mas daí beijá-lo? Qual era o sentido de tudo afinal? O que ela queria? Frustrada com o próprio fluxo de pensamentos Chaerin abraçou a cabeça bêbada em seu ombro e afagou-lhe os cabelos.

–Vamos para dentro, Ji – sussurrou do modo mais macio que pode e descolou lentamente as costas da parede. Lentamente eles se separaram e entraram no apartamento 1001 que estava uma bagunça de garrafas e latas que jaziam no chão e sofá da ampla sala de visitas. Chaerin ignorou a bagunça buscando a sobriedade que começava a limpar sua mente e encaminhou com JiYong para o banheiro, era ridículo e se molharia, mas era o melhor a se fazer. Com ajuda de um choroso e mole bêbado o despiu totalmente e o enfiou debaixo da água fria, sendo molhada no curso de dar uma ducha em um adulto.

Após alguns minutos ela o enxugou com uma toalha qualquer e caminhou com ele para o quarto em que o máximo que conseguiu fazer foi enfiar uma cueca nas pernas de JiYong que já caíra dormindo sobre a cama e ela mesma repousou ao seu lado se cobrindo precariamente com o peso do homem sobre o edredom e dormiu.

 

Minji estava tonta. Literalmente falando, tinha bebido mais do que estava acostumada, sua cabeça parecia uma garrafinha de água deitada que quando inclinada a água escorre toda para um lado, era uma sensação nova e estranha. Além de tudo Chaerin tinh ido embora com a desculpa de estar sobrando ali. Ela e Yongbae estavam mesmo ficando juntos durante toda a noite, mas daí ficar sozinha com ele, bêbada, sem a amiga, bêbada, sem carona, sendo beijada, bêbada.

Todo seu corpo estava ardendo e tremendo, suava e ainda estava bêbada, a música alta soando por todos os lados e Yongbae ditando seu ritmo, ela tinha certeza que cometeria alguma loucura. O moreno a beijava vorazmente, será que ele queria algo mais? Com certeza ele iria querer, ela também queria, mas ela não sabia se devia, ela nunca tinha feito com ninguém...

–Quero ir embora – murmurou no ouvido de Yongbae sentindo-se fraca.

Em pouco tempo já estava dentro do carro de Yongbae, nem mesmo sabia se indo para a própria casa ou a dele. Teria ele entendido que querer ir embora era um convite para sexo? Ela não o tinha convidado pra transar, isso ela tinha certeza, mas não era assim que começava o sexo? As pessoas se beijando aberta e descaradamente e depois indo para a casa e fazendo... Ela estava com medo. Ela queria, mas não queria, mas ao mesmo tempo queria muito. Precisava dormir, ficar sóbria. Não necessariamente na mesma ordem.

Reconheceu a própria rua e depois o portão de sua casa e o carro parou. Estava fraca e bêbada, não sabia o que dizer, se é que tinha que dizer algo. Pegou a bolsa e o sapato no chão do carro e encarou o rosto de Yongbae.

–Obgada – sua língua embolou enquanto ela falava e viu Yongbae rir.

–Você quer ajuda para entrar?

–Entrar? – Minji se sobressaltou. Então ele queria mesmo transar com ela. Ele queria entrar e continuar o serviço.

–É, você consegue? – Minji o encarou com os olhos saltados,   quase dava para ver as engrenagens funcionando na cabeça da mulher.

–Eu... É eu acho que não sei – ela desafivelou o cinto e saiu do carro cambaleando.

–Aqui, passa o braço pelo meu pescoço – Ela nem mesmo viu que ele vinha a acompanhando, mas o obedeceu. Seria isso a dança do acasalamento?

Yongbae a içou do chão e ela sentiu que flutuava escorada em um muro de abdômen definido e cheiro bom. Encaixou a cabeça no pescoço de Yongbae e se deixou ser levada para o interior da pequena casa. Como ele abriu as portas?não importa, ela já sentia o calor e o aconchego do lar. Sentiu o corpo ser posto em um local macio e o calor e o cheiro bom a abandonarem por um segundo.

–Minji, você vai dormir com essas roupas? – Como assim? Dormir com essas roupas? Ele iria tirar as dela?

–Vou? – Yongbae a encarou por um segundo e riu.

–Você acha que eu quero transar com você e isso foi uma desculpa?

–E não é? – ela o encarou de volta com muito sono para se dar ao trabalho de ser expressiva.

–Eu nunca transaria com alguém que não consegue nem entrar em casa sozinha de bêbada, em outras circunstâncias você já estaria debaixo de mim.

–Posso contar um segredo? – Yongbae assentiu se divertindo com a forma infantil que ela falava quando estava bêbada.

–Pode, não conto para ninguém. – ele afagou os cabelos castanhos com carinho.

–Eu sou virgem – Os dedos de Yongbae pararam no mesmo instante procurando sinais de brincadeira, mas Minzy já tinha dormido.

 

Seunghyun Choi andava pelos corredores do supermercado tentando achar as coisas da lista que Daesung tinha escrito. Olhava as prateleiras despreocupadamente buscando a marca especifica que o namorado tinha escrito em letras garrafais para que não houvesse erro.

Estava muito feliz, tinha que assumir. Finalmente sua vida estava voltando aos trilhos, claro que sentia falta de Sandara, mas quem estava ao seu lado sempre e desde sempre era Daesung. Ele nunca duvidara de sua índole e de suas ações, e pensou nele quando Kiko soltara a bomba. No fim era Dae.

Pegou a massa de macarrão instantâneo na prateleira e continuou a caminhar com o carrinho em direção ao açougue para pegar o próximo item da lista quando teve que parar. Teria deixado algo cair se estivesse segurando alguma coisa. Piscou duas vezes para ter certeza de que seus olhos não estavam o enganando. Não podia ser, não tão fácil assim. Era como se pela primeira vez os deuses estivessem olhando por ele cedendo à sua sede de vingança

Pegou o celular e se certificou de tirar o máximo de fotos possível, afinal quantas oportunidades como aquela poderiam aparecer novamente? A novidade o atingiu com tanta intensidade que nem mesmo se lembrou do que viera fazer no supermercado, largou suas compras dentro do carrinho, com lista e tudo, e foi para a casa de Dae o mais depressa que conseguiu.

Abriu a porta do apartamento suado e ofegante e Daesung se assustou, mil coisas horríveis passaram por sua cabeça naquele instante, mas então notou que Seung agitava o celular nas mãos incapaz de falar pelo cansaço.

–Olhe... Kiko... Foto – Dae pegou o celular das mãos de Seung e desbloqueou a tela caindo direto na galeria em que se encontravam cerca de dez ou quinze fotos de uma mulher alta e bem magra abraçada intimamente com outro homem, um ruivo esbelto. Até que para sua (não tão) surpresa uma foto em que a mulher estava de frente para o homem e consequentemente de frente para a câmera, e tudo se fez claro: era Kiko. Beijando outro homem em frente à promoção de páscoa dos peixes.

–Você é muito sortudo... O que vai fazer com isso?

–Por agora? Nada? Tenho tempo para planejar minha vingança.

Finalmente as coisas voltariam aos trilhos. E kiko não estaria embarcada nesse trem.

 


Notas Finais


Ai vc fala "porra Soier, duas semanas e um capítulo miudinho desses?" mas gente, miudo mas com muita informação que vai ser trabalhada mais pra frente t-t

Espero que tenham gostado

Moka: eu to quase morrendo mas postei porque você é linda e eu amo você <3


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