1. Spirit Fanfics >
  2. The Blast of Evil >
  3. Redenção

História The Blast of Evil - Redenção


Escrita por: Atenayan

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiiii, povo divo!!!!
Desculpe o atraso, eu postaria no sábado, mas não deu, aconteceu umas coisas na minha casa, tipo, uma pessoa morta na minha calçada. Minha família esta toda nervosa. E acabou que nem pude sair de casa.
Mas recompensarei o atraso, postarei outro capitulo esta semana!!!! Eu prometo!!!!

Capitulo Pov's do Shouto!!
Katsuki fala com seus colegas de classe e vê sua mãe!!!!!!!

Espero que gostem!!!!!!!

Capítulo 6 - Redenção


Fanfic / Fanfiction The Blast of Evil - Redenção

 

Shouto On

A semana foi difícil, eu não consegui pensar em quase mais nada além de Katsuki. Mesmo quando eu tentava esquecer, algo vinha e me fazia lembrar de tudo que não queria. Já não conseguia mais aguentar mais. Eu precisava falar com ele. Ou só vê-lo.

Kirishima e os outros pareciam melhores, Midorya os confortou dizendo como tudo daria certo no final de tudo. Ele também veio até mim, disse as mesmas coisas. Eu perguntei porque e pra mim, ao menos, ele disse que conseguiu falar com Katsuki e conversa com ele um pouco. Não falou o assunto, mas deu um sorriso brilhante, daqueles que eu admiro e disse que nem tudo estava perdido, ainda havia uma chance. Midorya poderia ter sido menos dramático e me dito o motivo, invés de ficar de embromação.

Eu não sabia qual era essa chance, mas ajudaria na causa, mesmo que Katsuki não me quisesse por perto. Foi com esses pensamentos que me assustei ao ser chamado junto da classe 2-A para um lugar que nem sabia que tinha na academia.

Aizawa entrou na sala sério e aparentemente cansado, o que não era novidade, todo dia ele parecia cansado, ele devia mudar o nome de herói dele pra Acabado – revirei os olhos. Toshinori ou All Might entrou junto com ele. Por algum motivo, eu sabia, era algo haver com Bakugou e não podia deixar de me sentir nervoso.

- Eu tenho algo muito importante pra falar pra vocês. – Aizawa falou suspirando. Sim, iria ter uma confusão na sala. – Vocês já devem saber da missão especial que teve, alguns de vocês até estavam no meio, pra invadir um esconderijo dos vilões. Mas isso não vem ao caso. Não é sobre isso que quero falar.

Engole em seco.

- Encontramos o Jovem Bakugou. – All Might disse e como eu falei antes houve uma explosão de gritos por toda a sala. Eles gritavam alto, perguntando sobre vários tipos de coisa, nem mesmo Iida teve coragem de interferir, também estavam se perguntando a mesma coisa. – Graças ao Jovem Todoroki conseguimos prende-lo. – todos me olharam e eu pude sentir o olha de acusação em seus olhos por eu não ter contado nada.

- Queremos que vocês falem um pouco com ele. – Aizawa falou de novo, parecia pensar se isso realmente daria certo. – Não sabemos por que o Bakugou se juntou a Liga dos Vilões e precisamos ter certeza de tudo antes de nos movermos. Ficamos esse tempo todo conversando entre nós e decidimos dar uma chance dele explicar o que aconteceu, talvez até redenção, desde que Midoriya teve uma pequena reação positiva dele quando conversaram.

Agora os olhares foram pro Midoriya que se encolheu corado. Nos olhos de todos estava refletido a insegurança quando ficassem frente a frente com Bakugou. Ouve Ashido perguntando como ele estaria, o seu habitual brilho sumiu e deu lugar a um olhar de tristeza e preocupação.

- Ochako-chan, você estava lá também, o que aconteceu? – Asui perguntou baixo, curiosa.

Uraraka coçou a cabeça nervosa, olhando prós lados sem saber o que deveria dizer. Então só sorriu sem graça.

- Bem, foi, meio...complicado. Bakugou-kun está...diferente.

Diferente? Não, ele simplesmente não era à mesma pessoa daquela época. E eu não podia suportar ele me odiar desse jeito, sendo que eu nem fiz nada. Suspirei fundo de novo. Eu queria vê-lo, mas não tinha coragem de ir, sabia que ele não gostaria de me ver.

Com isso eu me perguntei quando fiquei tão inseguro. Normalmente eu não ligaria, eu estava indo bem, eu não demonstrava nada, mas foi só ele aparece de novo e simplesmente, tão fácil como uma vadia na esquina eu me vi correndo pra ele.

Quando chegamos na entrada da prisão, vi a mãe do Bakugou lá, super nervosa e quase chorando. Diferente da vez que a vi com Bakugou. Ela era mais agressiva, mais alegre. Agora ela  estava tão pra baixo.

- Posso ver o Katsuki agora? – ela perguntou impaciente, mas em seus olhos vermelhos ela implorava.

Ela me lembrava tanto ele.

- Se acalme Bakugou-san. – All Might pediu. – Logo ira vê-lo.

- Kacchan também está louco pra vê-lo Tia Mitsuki. – Midoriya sorriu e recebeu de bom grado o abraço da loira.

- I-Izuku-kun. – ela chorou.

Vi meus colegas olharem pra direções diferentes, alguns deles com lágrimas nos olhos. Eu também estaria se não tivesse dito a mim mesmo que não choraria assim tão fácil. Todas as lágrimas que tinha pra derramar, derramei quando era criança com minha mãe e sozinho em meu quarto, sem ninguém pra ver, quando Bakugou desistiu de tudo e deu as costas a nós.

- Muito bem. Vamos lá. – Aizawa disse e durante o caminho até a prisão dele passamos por onde os outros dois estavam, tive certa pena, eles não eram animais. Fiquei até com medo de como Bakugou estaria. Aizawa falou as regras, que não poderíamos abrir a portar de modo algum. E acima de tudo, de modo algum, falar pra alguém sobre isso ou ao menos comentar sobre isso.

E chegamos. Midoriya estava segurando a mão de Bakugou-san, confortando-a, ela sorriu. Eu sente ciúmes. Eu queria estar consolando ela. Estou com ciúmes até da mãe do Bakugou é? Sou um caso perdido.

Aizawa apertou o botão ao lado da porta, disse que daria privacidade a todos, saindo com All Might. Alguns quase foram com ele por não saberem bem o que fazer ou dizer quando visse o loiro.

Eu pude ver, ele também fora amarrado como um animal. Morde o lábio inferior pra não resmungar algo. Fiquei atrás de todos, não queria ir lá pra frente tanto quanto qualquer um. Além disso, Bakugou não queria me ver. Mas claro, Midoriya e Bakugou-san estavam na frente de todos.

- Katsuki! – ela chorou ao vê-lo vivo.

Katsuki arregalou os olhos por um breve momento ao ouvir sua voz. Pela primeira vez depois desde a nossa luta, pude ver fraqueza e felicidade no rosto dele. Não aquele olhar assassino e sombrio assustador, só... emocionado por ver a mãe. Quase pude ver lágrimas em seus olhos quando se levantou, tropeçando graças às correntes em seus pés e vindo até o espelho com um sorriso meio brilhante meio nervoso.

- Mãe! – ele colidiu com o vidro quase desesperado. Tive medo dele se machucar. – Velha... – ele olhou para Izuku. – Você.... a trouxe mesmo... Deku. Você a trouxe aqui!

Midoriya sorriu tímido, com as bochechas vermelhas acenando com a cabeça para o amigo de infância. Morde o lábio com mais força. Não aguentaria muito ver tudo isso.

- Katsuki! Me desculpa! Eu sinto muito! Katsuki! – Bakugou-san soluçou nervosa, suas mãos soltado fumaça de simples e frágeis explosões. – Meu filho! – ela queria poder toca-lo, abraça-lo. O vidro era a única coisa entre ela e seu filho. – K-Katsuki!

- Mãe... – murmurou, nem notou nossa presença. Encostou a cabeça no vidro, com um sorriso muito inocente e simples, sem malícia ou maldade. Finalmente pude entender o que Midoriya quis dizer com ainda há uma chance. – É verdade? Você o deixou? – ele se afastou do vidro para pode olhá-la. Seu semblante ficou sério. – Aquele maldito filho da puta foi embora?

- Sim. Masaru foi embora! Eu nunca mais o vi. – Bakugou-san enxugou as lágrimas. – Eu sinto muito Katsuki, por ter te deixado sofrer nas mãos dele por tanto tempo. Por não ter feito nada pra te ajudar, nos ajudar. – ela sorriu amarga. – Você deve me odiar, não é?

Ele soltou um risinho.

- Como se fosse possível.

Eu me perguntei do que eles falavam. Bakugou também tinha problemas em casa? Olhei Midoriya fingir não ver os olhares do resto da classe, eles também estavam curiosos. Como sempre, Midoriya sabia de algo que não contaria a ninguém. Isso era lealdade, honrável da parte dele, de fato, só que eu não queria ser legal agora. Eu só queria entender tudo que acontecia ou por que aconteceu.

- Eu te odeio Velha bruxa. – sorriu de orelha a orelha.

Sente meu estômago revirar, qualquer nervosismo em mim sumiu, parei até de morder meu lábio. Valeu a pena completamente ter vindo até aqui, só para vê-lo dar aquele sorriso, eu não nunca vou esquecê-lo – sorri também, para mim mesmo dessa vez. Mães tem o poder realmente. Isso me fez querer ver a minha e abraçá-la em busca do carinho que só ela poderia me dar para me consolar nesse momento.

- Katsuki, eu quero te perguntar algo. – Bakugou-san sorriu fraco, com um tom sério e ansioso. – Por que... Você fugiu? Qual foi o motivo disso tudo? – ele fiou calado, desviando os olhos. – Pode me dizer, eu não vou te ama-lo menos por isso. Eu só quero entender, como todos os seus amigos.

E pela primeira vez, Bakugou pareceu ter notado a nossa presença. Nos olhos friamente e voltou-se para sua mãe, suspirando.

- Do que adiantaria responde agora? – resmungou. – Não faz o menor sentido, não vai mudar nada também. O que importa é que eu fui. Não é como se eu me sentisse arrependido da escolha que eu fiz. Eu encontrei tantas coisas lá. Algum que cuidou de mim e me entendia. Eu pode sentir o que era ter um pai, uma família, amigos em que confiar. Então não estou arrependido de ter ido. – disse baixo.

Eu fiquei surpreso. Sei que os outros ficaram magoados com suas palavras.

- Isso é injusto Bakugou! – Kirishima gritou chamando a atenção pra si. – Eu não fui seu amigo acima de tudo? Eu nunca liguei pra suas explosões idiotas, nem reclamei quando ameaçava me matar! Pra mim nos éramos amigos! Quando saímos, quando treinavamos... ERA MENTIRA?

- Depois dessa porra de tempo, só foi notar agora? – arqueou a sobrancelha esquerda, eu vi aquele brilho do mal começar a voltar.

Kirishima ficou estático, parado, ele caiu chorando, Kaminari abaixou-se ao seu lado com Uraraka para ajudá-lo. Ele estava acabado.

- Katsuki, escute. – Bakugou-san pediu de forma carinhosa. Foi só eu que percebe ou ela estava tentando manipula-lo? – Lembra de quando você falava dos seus amigos, que o único que era esperto em entender suas intenções? – Bakugou alargou os olhos, como se sua mente trabalhasse quando ele não queria. Ele fez uma careta. – Lembra de como falava que aquele maldita classe era composta de bandos idiotas, mas pelo menos tinham um propósito na vida e até que se esforçavam pra conseguir?

Todos olhamos pra ele na mesma hora, ele dizia isso?

- Cala a boca. – ele grunhiu.

- Eles eram seus amigos. Se estivessem em uma luta, você confiaria neles pra guardar suas costas. Até no Izuku-kun, ele podia ser um idiota mas ele confiável. E tinha aquele maldito Meio-Meio – a olhei surpreso, ele falava de mim? – que te subestimava mas ia comer poeira e iria ver quanto era idiota por se ligar a besteiras sentimentais, mas era uma boa pessoa e não merecia passar pelo que passou? Lembra de seus amigos? Aquelas pessoas?

- Cala a boca. – repetiu entre os dentes, de cabeça baixa.

- Lembra da sua infância? Da promessa com Izuku-kun? Aquele garotinho que você brincava que era preso pelo pai e você queria penas vê-lo livre? Lembra que queria que ele e o Izuku-kun se encontrassem e assim vocês três iram pra U.S. juntos?

Katsuki ofegou, todos podíamos ver a tensão nele. Eu não sei o que mais me deixava chocado, todas essas palavras saindo da boca da mãe dele ou como eu me sentia. Bakugou pensava isso de mim. Espera! Ele queria me apresentar ao Midoriya? Me salvar? Ele tentou fazer isso na época do festival de novo, do modo dele? Katsuki realmente achava isso de todos nós? De mim? Ele se importava tanto assim e sequer percebemos?

- CALA A BOCA! – ele explodiu irritado. O desespero habitava seus olhos e sua expressão cansado, parecia não quere lembrar dessas palavras mais que qualquer coisa. – Eu não quero ouvir porcaria nenhuma mais! Vão embora! – rosnou ameaçador, sem nos olhar.

Mesmo aqueles que queria ir embora, queriam ficar agora. E eu? Eu dei um passo a frente de todo mundo, agarrando a pequena centelha de luz para chegar até Katsuki. Ele me olhou, esperando por algo, como se eu fosse machuca-lo.

Isso doía?

Sorri.

- Obrigado Tsuki.

Ele recuou, batendo na parede, fechou os olhos. Não queria que víssemos algo ou não queria ver alguma coisa.

- Eu...nunca notei. – Tokoyami falou. – Você se sentia dessa forma?

Ele negou.

- Você gostava de nos? Nos considera amigos? – Uraraka sorriu gentilmente. Sei que não foi só o meu coração que se aqueceu.

Ele negou de novo.

- Bakugou-chan deveria se expressar melhor, mas nos também deveríamos ter tentado ver o lado dele, gero. – Asui falou.

Ele se encolheu, como um animal ferido.

- Isso faz ele parecer até um cara legal. Me sinto mal por falar tanta besteira dele. – Sero disse pra Ashido e Iida envergonhado.

- Bakugou-san, sentimos muito, devíamos ter nos esforçado mais. Ninguém é igual. – Yaoyorozu falou de forma arrependida.

Ele mexeu a cabeça, como de quisesse expulsar algo dela com todas as suas forças. Como eu não percebe isso? Acima de qualquer um, ele era o que mais sofria.

Não sei bem o que deu no meu corpo, ele se moveu sozinho. Fiquei hipnotizado, andando até mais perto da porta. Sente olhares queimando minhas costas enquanto meus colegas falavam suas desculpas sinceras. Eu não devia fazer isso, mas eu sente que precisava. Apertei o botão vermelho, abrindo a cela.

- E-Ei! Espere Todoroki-kun! – Iida gritou tentando me impedir segurando meu ombro. Bate na sua mão e lhe enviei um olhar frio.

- Me largue. Eu quero ir até ele. Eu vou até ele.

Iida recuou assustado e continuei meu caminho. Tanto faz as regras, estou cansado de segui-las. Se não fizer isso agora, não adiantará de nada esse momento. Não adiantará a mãe dele ter dito tudo aquilo a ele. Não adiantaria Midoriya ter a trazido aqui. Nada adiantaria se ninguém atravessasse a linha para chegar até ele.

Estiquei meus braços, chegando até ele, parecia uma eternidade. Abracei ele com cuidado e carinho, deixando sua cabeça em meu ombro. Ele não protestou, ficou quieto e logo pude sentir ele esconder seu rosto contra mim soluçando baixinho.

- Shhh, tudo bem. – sussurrei acariciando suas costas e sua nunca. – Eu nunca agradeci devidamente por todo aquele tempo. Eu nunca percebe como você queria me ajudar ou o que passava em casa. Nunca falei a ninguém, mas, além do All Might, eu admirava você. Eu queria ser forte e independente igual a você. Você é incrível Tsuki. Meu herói! – disse em seu ouvido. Ele suspirou pesado, engolindo o ar que lhe faltou mais cedo.

Quando dei por mim, vi alguns do pessoal ao meu redor, outros do lado de fora chorando ali mesmo junto da Bakugou-san. Nem sei quando Aizawa e All Might chegaram até ali. Não me importava.

Hm? Quando comecei a chorar também?

 


Notas Finais


Gostaram do capitulo? Espero que sim!!!

Katsuki quis voltar a ver Shouto e levaria Izuku com ele, porem, seu pai não queria, mas ele foi mesmo assim, infelizmente o Shouto não sabia que o loiro queria trazer as coisas de volta como era antes, então nunca apareceu. Isso tudo porque ele nunca foi capaz de se desculpar ou falar como se sentia pra alguém. Pra Katsuki foi extremamente vergonhoso todos saberem como se sentia. Mas deu certo no final!!!! Próximo capitulo é maior e terá BAKUDEKU e TODOBAKU!

Espero que tenham gostado, adoro vocês!!!!! Comentem! Favoritem!!!
Ate sabado!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...