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História The Blind Audition - There's Nothing Holdin' Me Back


Escrita por: Mtlx4Nerd

Notas do Autor


E aí, meu povo!?
Sentiram minha falta? hahahaha Não, né!? Só da fic mesmo, eu sei... eu sei.
Enfim, depois de séculos uma atualização. ( todos gritam amém!hahahaha)
Sei que eu estava em falta, mas agora tou postando um cap novinho pra vcs!


Música do capítulo: There's Nothing Holdin' Me Back - Shaw Mendes ( de novo, sorry not sorry)

Capítulo 11 - There's Nothing Holdin' Me Back


Fanfic / Fanfiction The Blind Audition - There's Nothing Holdin' Me Back

POV LEXA

      

- Então, depois do programa, ontem à noite, vocês não se falaram mais? Nem por mensagem? - perguntou Anya.

Era quase hora do almoço. Eu e Anya éramos as únicas que restavam na beira da piscina. Os outros já tinham ido para os seus quartos ou estavam andando pela praia.

Nós estávamos em uma mesa, protegidas pelo guarda sol. Desde que chegamos, cedinho da manhã, emendamos um papo sobre os últimos acontecimentos. Anya comentou sobre como estava surpresa com alguns concorrentes e não imaginava que, dois deles, chegariam até as semis. Também conversamos sobre nossas expectativas para os próximos ensaios e apresentação. Foi aí que o assunto "Clarke" surgiu. Eu contei sobre toda a conversa que tivemos ontem. Anya, como sempre, acabava me parando com perguntas, o que de certa forma me fazia quase perder a paciência. Ela não esperava eu terminar de contar, como pessoas normais faziam.

- Não... Quer dizer, não sobre nós. Trocamos algumas mensagens, antes de dormir, mas nada demais.

- Eu não entendo vocês. Ficam nesse morde e assopra. - falou e fez uma careta, em sinal de incompreensão.

- Eu também não a entendo. - suspirei. - Um dia não gosta de mim, me dá um tapa. No outro, canta para mim, pede desculpas. Enquanto eu, durante todo esse tempo, venho sendo paciente e respeitando o espaço dela. - pausei. - Acho que não é para ser...

- Nem vem Lexa! Se ela estralar os dedinhos você ajoelha na hora!

Eu não ouvi isso.

Me recusei a continuar a conversa, depois das últimas palavras dela, e segui para meu quarto.

Resolvi passar o resto do dia ali mesmo. Tomei meu banho e me deitei. Não levantei nem para almoçar. Eu havia ficado tão mexida com as palavras de Anya que acabei apagando e só acordando com uma ligação de Costia.

Pelas brechas da cortina, percebi que o sol já tinha ido embora. Me levantei e fui em direção a varanda, do meu quarto, onde pude ter uma visão das pessoas trabalhando na decoração da festa que teríamos hoje. Uma espécie de boas-vindas e comemoração pela classificação dos concorrentes. Desviei meu olhar para a praia. De longe, pude ver uma cabeleira loira.

Inconfundível. Clarke.

Ela estava sentada na areia, abraçando suas pernas. Mesmo eu só tendo a visão de suas costas e de seu cabelo esvoaçante, eu tinha certeza que era ela. Eu poderia achá-la em qualquer lugar, até mesmo na escuridão.

Passei alguns minutos ali, na varanda, a observando. Ela parecia concentrada, de frente para o mar. De onde eu olhava, não conseguia ter uma boa visão do mar já que estava escuro. Mas, ela permanecia ali, imóvel. Eu já começava a pensar em ir lá, conversar, saber se ela estava bem. Foi quando ela levantou, batendo suas mãos no short que vestia e começou a caminhar de volta para a casa, sem nem se dar conta de que estava sendo observada por mim.

Suspirei assim que a vi passar pela porta do terraço. Me curvei, encostando minha testa em cima do meu braço que estava escorado no parapeito. A conversa com Anya tomou meus pensamentos e as palavras dela falando sobre como eu era devota de Clarke se repetia na minha mente. Eu não podia me abater assim. Por mais que eu gostasse dela, eu não deveria me anular da forma que eu vinha fazendo. Mesmo sabendo que ia ser algo difícil, eu precisava seguir em frente, pelo meu próprio bem. Eu não baixaria mais minha guarda para ela.

A música estava alta. As pessoas se aglomeravam numa pista de dança improvisada. Técnicos, concorrentes e pessoal da produção se misturavam em meio a batida eletrônica que pairava no ambiente. A essa altura, todas as câmeras já tinham sido desligadas e as pessoas poderiam se divertir sem preocupações.

No início da festa, gravamos alguns momentos de descontração que seriam editados para formar um clipe que iria passar no próximo programa. Agora todos estavam curtindo a folga e enchendo a cara.

O garçom enchia meu copo com mais uma dose de whisky. Enquanto isso, eu me escorava no bar e observava Octavia, Raven e Clarke dançando no meio da pista. Clarke tinha um sorriso frouxo na cara. Parecia se divertir com as danças estranhas que Raven fazia.

- Se encarar mais, ela vai morrer seca... – olhei para o lado, me assustando com a presença de Anya ali, escorada ao meu lado.

- Quem vai morrer sou eu, com o susto que você me deu. – falei com a mão no peito.

- Você anda muito dramática, Lex! Está precisando transar para relaxar.

Arregalei os olhos, desacreditada, com o comentário feito por ela. Era verdade que desde que eu havia me interessado por Clarke, eu não tinha saído com mais ninguém. Mas, eu sempre fui muito tranquila em relação a relacionamentos ou a noitadas. A mídia era que vivia me arrumando namoros e affairs. Com isso, eu acabei tendo que criar um personagem para o circo midiático e de certa forma, me acostumando a isso.

- Você hoje está muito engraçadinha. – falei sem humor.

- Nossa... e pelo visto, você está com um péssimo humor. – falou com falsa indignação. – Para de ser besta, Lexa. Vai lá, chega nela! Está na cara que ela também gosta de você. – ela falou com carinho. – Vocês estão perdendo tempo.

Ela terminou a frase, pegou seu drink e foi saindo de perto de mim. Suspirei fazendo com que meus ombros relaxem. Olhei, novamente, para área onde Clarke estava com suas amigas, mas ela havia sumido. Apenas Octavia e Raven dançavam e se divertiam juntas.

Eu busquei toda a área da pista de dança, com os olhos, mas não encontrei Clarke. Peguei mais uma dose e decidi circular um pouco pela festa. Eu parava em algumas rodinhas, conversava um pouco e logo em seguida, rumava em meio as pessoas, meio sem direção certa. Me peguei várias vezes, olhando para os lados, em uma tentativa falha de achar Clarke. A loira parecia ter tomado um chá de sumiço. Resolvi deixar ela para lá e curtir um pouco a noite me juntando a Anya, Murphy e mais algumas pessoas que estavam numa mesa próxima da piscina. Aparentemente, eles falavam sobre o Jason quando me sentei numa cadeira vazia.

- Pelo o que eu fiquei sabendo, ele vem para cá amanhã. - um dos assistentes de direção falou.

- Eu ainda tinha esperanças que ele não viesse. Qual a necessidade dele vir mesmo? - Anya pergunta com cara de tédio, fazendo alguns rirem.

- Bem, você sabe como ele é controlador e maníaco por audiência. Ele vem em busca de algo que faça aumentar o número de telespectadores. - o assistente dá de ombros. - Ele acha que esses dias aqui podem render mais histórias para a edição.

Eu sei bem o tipo de história que ele quer, eu pensei. Jason já tinha provado que não tinha escrúpulos e que não mediria esforços para atrair mais público. Ele gostava de jogar baixo e eu precisava ficar bem atenta em relação a isso. Desde o episódio com os paparazzis que eu coloquei na cabeça que tinha dedo dele. Afinal, ninguém sabia que eu costumava ir naquele restaurante e tudo foi muito estranho, ao meu ver. Era óbvio que eu não tinha certeza, mas eu almejava o dia em que eu poderia tirar a prova disso.

A conversa mudou de direção e eu já nem prestava mais atenção sobre o que eles falavam. Meus olhos buscavam a loira que não saía do meu pensamento. Eu começava a achar que ela já tinha se retirado para o seu quarto. Já fazia algum tempo que ela não estava pela área em volta da piscina e isso me deixava frustrada. Eu resolvi então, que era hora de me recolher. 

O corredor que ligava a sala de estar a área dos quartos estava vazio. As pessoas estavam tão imersas a música e a bebida que mal se davam conta que no dia seguinte começaríamos os ensaios. Eu andava distraída na direção do meu quarto, até sentir uma mão segurar meu braço e me puxar para dentro de um cômodo.

- Tá muito apressadinha! Tá indo embora tão cedo por quê? - ela me diz com um sorriso levado, aproximando seu corpo do meu.

- Clarke, você está bêbada? - falo, ignorando seu comentário. Ela ri e empurra meu corpo contra a parede, ao lado da porta. 

- Você é linda... - agora era ela quem ignorava o que eu havia perguntado. Sua voz estava um pouco arrastada, o que denunciava seu estado de embriaguez. Já as suas palavras, eram deixadas soltas no ar, como uma sentença inacabada. A sua mão subiu até a lateral do meu rosto. Eu senti o dorso de seus dedos deslizarem delicadamente pela minha face. - tão linda... - ela sentenciou.

Eu estava imersa naquela sensação de paz que seus olhos me traziam. Presa nos braços dela. Talvez, isso fosse tudo que eu queria no momento, se não fosse pelo fato dela está completamente bêbada. E então, eu pensei que provavelmente, quando eu a vi dançando com as meninas, ela não estava rindo pela dança, até porque eu nem tinha achado muita graça nos passos clichês de robô. Não era tão engraçado para justificar as gargalhadas de Clarke. O álcool justificaria, sem dúvidas.

- O que você está fazendo? - falei em um sussurro e com os olhos já fechados.

- Será que se eu tentar beijar uma das técnicas do programa eu serei eliminada?

- Você está bêbada! Não quero que se arrependa amanhã. - eu falei num fio de voz.

- Quem disse que eu vou me arrepender? - ela desafiou. - Me faça não se arrepender...

Ela não esperou mais. Não demorou nem um segundo para os seus lábios estarem tocando os meus. Sem hesitação. Sem medo. Sem dúvidas. Eu retribuí o beijo com mesma intensidade imposta por ela. Ela parecia sedenta por aquilo. Assim como eu também estava.

Clarke me imprensava cada vez mais, na parede, e suas mãos deslizavam ávidas pela lateral do meu corpo e por minha nuca. Eu a puxava contra o meu corpo, pressionando-os ainda mais, enquanto nossas bocas brigavam entre si, em meio as nossas respirações ofegantes.

Aos poucos o ritmo foi diminuindo e eu pude sentir seus dentes sendo cravados no meu lábio inferior. Abri meus olhos e pude encontrar aquele mar azul me encarando com malícia. 

- Pode apostar que não haverá arrependimento amanhã... - ela falou com um tom baixo e rouco, dando um meio sorriso e uma piscadela. Mal dei por mim e ela já tinha virado as costas, sumindo do cômodo. 

- Mas, que porra... - sussurro sozinha, ainda ofegante e confusa com o que tinha ocorrido.


Notas Finais


E aí, curtiram a confusão de sentimentos?? Bota casaco, tira casaco, bota... hahahaha
Eu nem revisei, se tiver muito erro, depois eu corrijo e qualquer coisa, podem me avisar também.

Bem, vou passar o link da playlist da fic no spotify, quem quiser é só seguir lá. De vez em quando, rola uns spoilers sobre a música dos próximos caps hahahah

https://open.spotify.com/user/ltm__/playlist/5slclj0TSlni9BgPS5gdqF


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