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História The Blind Audition - Love me now


Escrita por: Mtlx4Nerd

Notas do Autor


Hey, hey!
Demorei mais voltei... hahahah

Capítulo 9 - Love me now


POV LEXA

 

Já era a terceira vez que eu ligava para ela, hoje, e não obtinha resposta. Passaram quatro dias desde a reunião. Desde a última vez que nos falamos e Clarke não respondia minhas mensagens, nem atendia minhas ligações.

Eu me sentia cada vez pior. Maldito dia em que resolvi beijá-la! Se soubesse que isso aconteceria, nunca teria arriscado. Não teria dado aquele beijo, no canto de sua boca, no meu camarim e nem muito menos a beijaria na minha casa.

Eu podia fazer ideia do que estava passando por sua cabeça. Ela não deveria gostar de mulheres e deve ter ficado assustada ou até mesmo desconfortável com a situação.

Preparei mais uma dose de whisky e me sentei na poltrona com o copo na mão. A sala estava silenciosa. Aden já dormia e eu apenas, dirigia meu olhar ao copo e tentava programar os meus pensamentos. O dedo indicador se arrastava, seguindo a borda do copo.

Mas, o que minha cabeça questionava, era o fato dela, em nenhum momento, ter evitado meu avanço. Na primeira vez, quando beijei o canto de sua boca, aquilo não pareceu a incomodar. Tanto é que ela não mudou depois daquilo.  Até acabamos mais próximas. Ela sempre me devolveu o olhar. E apesar de, eu ter agido por impulso, se o fiz foi porque senti uma abertura dela e ela não recuou. Ela também beijou. Correspondeu ao meu toque. Aparentou querer aquilo tanto quanto eu, até a parte em que nos separou.

Suspirei.

Tudo estava tão confuso!

Clarke tinha esse dom de me bagunçar, de me tirar do prumo. Já não bastava mexer comigo indiretamente. Agora ela causava dúvidas e me deixava sem respostas também. Ela contribuía, diretamente, para minha desordem.

Bufei indignada.

Eu precisava parar de pensar, um pouco, naquele assunto. Parar de pensar em Clarke. Eu necessitava de uma distração, antes que eu surtasse com tudo isso.

Já era a sétima dose que eu tomava. Os copos se imprensavam na mesa redonda, enquanto eu conversava com uma garota, a qual não lembrava o nome. Ela havia se aproximado, timidamente, da mesa em que eu estava para pedir uma foto. Acabou que ficamos conversando.

Eu não queria beber sozinha. Tinha ligado para Anya, mas ela faria um show e Murphy estava em algum compromisso. Naquele momento, aquela moça era minha melhor distração.

Meu riso já estava frouxo. A garota contava algo sobre ter mentido para mãe, uma vez, para ir em um show meu. Meus olhos desviaram dela para um corpo se aproximando da mesa.

Costia.

- Lexa, por que você não atende a porra do seu celular? - ela chegou dizendo e eu apenas ri da cara séria que ela estava. - Eu tive que ligar para o Bellamy para saber onde você estava. Para de rir! Olha seu estado!?

A garota olhava atenta toda a movimentação. Costia parecia nem ter se dado conta da presença dela ou apenas ignorou mesmo.

- Meu celular descarregou. Não vai cumprimentar minha amiga? – falei rindo e apontando para a moça.

- Olha, não leva a mal não, mas preciso levar a Lexa embora.  - disse e foi abrindo a bolsa e tirando algumas notas da carteira. - Isso aqui deve dar de sobra para pagar a conta. – disse despejando-as em cima da mesa e sem dar espaço para a menina responder.

Não deu tempo nem de me despedir. Costia já me puxava rumo a saída do bar, enquanto eu tentava não cair. No meio do caminho, até a porta de saída, Costia percebeu a minha dificuldade, de me sustentar em pé, e passou seu braço na minha cintura, me ajudando a caminhar.

Mal a porta foi aberta e os flashes já eram disparados em nossa direção. Alguns paparazzis se faziam presentes. A medida que andávamos, eles faziam perguntas e tiravam mais e mais fotos. Outros, apenas filmavam com o celular. Bellamy desencostou do carro e se aproximou, nos ajudando a acelerar os passos.

Nós nem abríamos a boca para responder ninguém. Só não se fazia silêncio por ali, graças as perguntas deles e ao barulho dos disparos das câmeras. Entramos no carro e ele fechou a porta. Logo, ele foi correndo até a porta do motorista, entrou e saiu rapidamente, daquele cerco.

Costia fez questão de me dar sermão durante todo o percurso. Nem quando chegamos na minha casa ela parou de reclamar. O álcool já não estava mais nem fazendo efeito. Parecia que minha sobriedade tinha voltado.

- Pelo amor de Deus, Lexa! O que deu em você? – ela dizia, enquanto eu preparava uma dose de whisky. – O que pensa que está fazendo? – falou se aproximando. – Você não vai beber mais! Tá louca? – tirou o copo da minha mão.

- Me deixa em paz, Costia! Você já me deixou em casa, sã e salva, já fez seu trabalho de me livrar daqueles urubus, então só vai embora e me deixa. – falei e me joguei no sofá.

- Trabalho? Meu trabalho não é esse e você sabe muito bem! – ela falava indignada. – Eu não tenho que ficar feito babá, Alexandria! O que está acontecendo?

- Nada, caramba! Só fiquei com vontade de sair, ver gente e beber.

- Você parece que esquece que eu te conheço... – ela falou, baixando mais o tom da voz e sentando-se ao meu lado. Suspirei e fechei os olhos. – Eu sei que algo está errado com você.

- Está tudo errado! – balancei a cabeça, ainda com os olhos fechados.

- Me conta, então. Deixa eu te ajudar?

- Você não pode me ajudar, Cos. – falei abrindo os olhos e virando para ela. – Eu estou uma bagunça. – falei e me levantei. Preparei mais uma dose e, dessa vez, ela não se importou.

- Por que eu acho que essa bagunça envolve uma certa loira?

Suspirei.

A quem eu queria enganar? Costia me conhecia como ninguém. Não adiantaria eu negar para ela. Então, eu contei tudo. Desde o início até o que tinha acontecido há quatro dias, quando foi a última vez que consegui ter algum contato com ela.

- Nossa... eu sabia que você estava afim dela, mas não tinha ideia que você estava tão apaixonada assim. – ela disse surpresa. – Olha, eu não tenho convivência com vocês e nem conheço muito ela. Eu só posso falar pelo o que você me contou. – ponderou. – Mas, eu acho que ela pode estar confusa, Lexa. Sei lá, também acabou namoro, recentemente. Sem contar com toda essa confusão midiática em torno de vocês, isso também pode ter assustado ela.

- Eu só não entendo... - falei e dei mais um gole na bebida. - Ela parecia querer aquilo tanto quanto eu e de repente, tudo desmoronou. - falei olhando para ela, já sentindo meus olhos se encherem.

A primeira lágrima deslizou pela minha bochecha. O efeito das doses ingeridas já começava a aparecer. Minha boca tremia, levemente, enquanto eu lutava contra o desejo, cada vez mais crescente, de ceder as lágrimas que ainda estavam presas. Meu peito doía e isso não era algo que o álcool pudesse adormecer.

Costia me puxou e eu me encolhi no seu abraço.

- Ei, não fica assim. - ela dizia, enquanto me embalava e alisava meus cabelos. - As coisas vão se ajeitar e quem sabe isso não é algo passageiro? Você nunca se envolve assim com alguém. Pode ser apenas uma consequência da carência. – ela disse séria. - Acho que nem vale a pena você investir muito nisso. Olha seu estado! Nunca te vi bebendo assim...

- Eu sei que não é... - disse baixinho contra seu ombro. - Nunca senti algo tão intenso e em tão pouco tempo. Parece até que ela apareceu na minha vida para bagunçar tudo. A Clarke rompeu barreiras, em mim, que ninguém mais conseguiu. Barreiras que, talvez, eu nem sabia que existiam. É por isso que estou assim! Feito um castelo sendo invadido, porque... – suspirei. - Porque teve suas defesas comprometidas.

A voz embargada já denunciava o choro inevitável. Costia parecia refletir sobre o peso das minhas últimas palavras. Seus dedos deslizavam para cima e para baixo, no meio das minhas costas. Passamos algum tempo caladas e acabei deitando com a cabeça em seu colo. O silêncio era rompido apenas pelo meu choro baixo.

A claridade invadia meu quarto pela brecha da cortina. Minha cabeça doía e meu corpo parecia não querer sair da posição horizontal. Eu não tinha ideia de como tinha ido parar ali, na minha cama e de pijamas. A última coisa que me lembrava era de estar deitada no sofá e conversando com Costia.

Me estiquei e peguei meu celular, no criado mudo, para conferir as horas. Já passava do meio dia e eu precisava ir para o estúdio, onde iria ocorrer os ensaios da semana. Olhei as inúmeras notificações e uma delas era de Costia.

“ Alexandria, por favor, não me apronte mais uma dessas. Quando quiser afogar as mágoas e desabafar, me ligue! Sua pequena peripécia, de ontem à noite, me causou problemas com Luna. Dê uma olhada na internet e entenderá...”

Sorri com mais uma bronca dela. Respondi sua mensagem agradecendo e perguntando como fui parar na cama e ela respondeu segundos depois.

“ Não lembra? Hahahahah Se eu te disser que transamos você acreditaria? Óbvio que não, né? Ainda mais que você está toda trouxinha pela Loira... ENFIM, eu e a babá do Aden ( cujo nome esqueci. Agradeça a ela por ter me ajudado) levamos você pro quarto e eu troquei sua roupa. Ahhh e estava muito tarde, dormi no seu quarto de hóspedes. VOCÊ JÁ VIU AS NOTÍCIAS NA INTERNET? ”

Dei risada e neguei com a cabeça. Mesmo tendo brigado com a mulher, ela estava de bom humor. Era um bom sinal. O que quer que esteja nas manchetes, não deve ser tão ruim. Resolvi olhar antes de responder sua mensagem. Apertei no ícone do aplicativo do twitter e esperei alguns segundos para ele abrir. Com certeza estariam falando disso por lá.

Era surpreendente a criatividade das pessoas para inventar histórias e criar teorias. Tudo isso para vender. Minha cabeça latejou e o sangue já começava a subir, com a indignação crescente. Confirmando meu pensamento, os trends topics do twitter trazia entre os assuntos mais comentados meu nome. O que me deixou surpresa mesmo, foi o nome de Costia também aparecer ali. Na tag, tinha várias fotos nossas abraçadas e comentários das pessoas sobre uma possível volta. Achei um link de um site e cliquei.

A página possuía um texto imenso, falando sobre minha aventura no bar, minha saída abraçada com Cos e também sobre ela ter entrado e só saído de manhã da minha casa. Também trazia uma menção sobre meu envolvimento com Clarke e um questionamento sobre se estávamos ainda juntas ou se eu a tinha traído.

Eu queria rir daquilo tudo. Rir dos absurdos escritos e de quão irresponsável era o autor daquele texto. Minha dor de cabeça triplicou e o mau humor tomou conta de vez. Respondi a última mensagem de Costia e li algumas outras notificações. Em sua maioria, eram pessoas perguntando se eu tinha voltado para minha ex. Bufei e resolvi me levantar, antes que me atrasasse mais.

O estúdio estava cheio. A produção corria de um lado para outro, tentando ajustar tudo. Hoje era o último ensaio antes da apresentação de amanhã. Era a hora de corrigir os últimos detalhes. Quem conseguisse a classificação, estaria garantido na semifinal.

Pude ver de longe Murphy orientando Clarke. Ela estava linda. Simples, mas linda. Com um short jeans folgadinho e uma camiseta dos Beatles. Ela estava passando o som e ainda não tinha me visto ali. Talvez, porque eu tenha procurado um lugar mais discreto e que podia a observar, de longe, sem ser vista por ela.

- Apreciando a vista? – dei um pulo, ao escutar a voz de Anya atrás de mim.

- Porra, Anya! Quer me matar de susto? – falei com a mão no peito.

- Calminha aí, está estressada? Achei que estaria feliz da vida hoje, depois de ter aprontado ontem à noite. Quer dizer que rolou flashback, hein? – ironizou.

- Não rolou merda nenhuma! Não estou para brincadeiras hoje...

- Ihhhh, já vi que dormiu de calças... – olhei feio para ela e ela ergueu os braços rendida. – Calminha, não está mais aqui quem falou. Vou até sair de perto para não ser contagiada pelo seu mau humor.

Nem deu tempo de responder e ela já havia se afastado. Não queria ter descontado nela. Sei que ela não tinha culpa, do que estava acontecendo, mas minha dor de cabeça estava pior. A ressaca estava gritando em mim e minha paciência tinha ido passear.

Vi Clarke encerrando seu ensaio e seguindo para os camarins. Esperei alguns segundos e fui atrás. Eu precisava conversar com ela. Me abrir. Falar sobre tudo o que estava me sufocando. Precisava, também, entender o que estava passando na cabeça dela. Saber se ela tinha ficado com vergonha do nosso beijo ou sei lá. Eu necessitava, ao menos, me reaproximar dela. Acima de qualquer coisa, eu queria sua amizade. Queria estar próxima a ela. Aquele afastamento estava me matando. Eu sacrificaria qualquer sentimento para manter nossa relação. Para voltarmos ao normal e apagar tudo que aconteceu.

Foi com isso em mente que me enchi de coragem e bati na porta de seu camarim.

- Entra! – ela gritou.

Abri a porta e a encontrei sentada, no sofá, mexendo no celular. Dei um passo, para dentro, e não me movi mais, com medo que ela me expulsasse dali. Ela não tinha tirado os olhos da tela ainda.

- Olá, Clarke! – eu disse. Ela pareceu travar ao ouvir minha voz.

Os olhos permaneciam focados no aparelho. Por um segundo, pensei em me virar e sair dali, mas eu não podia esperar mais. Tentava há dias falar com ela.

- Precisamos conversar. Posso entrar? – perguntei, receosa, já que ela não se movia e também não tinha dito nada.

- Não temos que conversar, Lexa... – ela falou e direcionou seu olhar para mim. Seus olhos estavam duros, frios.

Resolvi ignorar sua resposta. Dei mais um passo e fechei a porta atrás de mim. Dessa vez, ela não fugiria.

- Temos! Você sabe que temos! – falei firme e me aproximei mais de onde ela estava.

- Você se acha, né? – ela falou e levantou do sofá, ficando centímetros a minha frente. – Eu devo ser muito burra para ter acreditado na sua conversa de boa moça que é queimada pela mídia.

- Oi? Do que você está falando?

- Você tem o costume de toda semana levar mulheres para dormir na sua casa? Seduzir elas, beijar e quem sabe levar para cama... – debochou.

- Clarke, por favor, deixa eu me explicar. As coisas não são do jeito que você está pensando e a imprensa... – ela nem me deixou continuar a frase.

- Você não me deve explicação. Pode se poupar disso.

- Não devo, ok! Mas, eu quero falar disso. Você está entendendo tudo errado. – insisti.

- Eu não tenho que entender nada! Você é livre, solteira e pode fazer o que bem entende, inclusive transar com sua ex.

Eu estava fazendo um esforço descomunal para trazer minha paciência de volta. Mas, Clarke não estava contribuindo e à medida que ela era sarcástica, eu sentia a paciência se afastando ainda mais.

- O que? Eu não transei com Costia! – respondi mais exaltada. Ela riu irônica. – E isso é o que? Ciúmes?

- Você só pode estar de brincadeira! – ela falou mexendo a cabeça. – É melhor você sair daqui, Lexa.

- Eu não vou sair daqui até você me escutar! – esbravejei. A paciência já tinha se esvaído.

- E eu já falei que não quero escutar! Qual o seu problema? – falou, se exaltando.

- Você! Você é meu problema! – acusei. – Você fala que não quer me ouvir e que não temos nada para conversar, mas está aí, tendo uma crise de ciúmes, por conta de uma notícia sensacionalista a meu respeito. – ela riu em negação. – Qual o problema? Você não quer se aceitar?

- Não tem nada a ver com ciúmes ou aceitação! Você nem é a primeira mulher que eu beijo e isso não seria nenhum problema para mim.

Aquelas palavras me atingiram em cheio. Confesso que saber que eu não era a primeira mulher a beijá-la me incomodou.

- Não quer aceitar que gostou de me beijar, então? – me aproximei mais dela.

- Eu não gostei daquilo. Pensei que tinha ficado claro quando fui embora... – ela disse debochada.

- Não entendo você! Juro que não! – falei colocando a mão esquerda na testa. – Você queria aquele beijo tanto quanto eu. Você não recuou! Sabia que iria te beijar e não me impediu.

- Porque você me pegou de surpresa! – ela falou acusatória.

- Você está falando isso para mim ou para tentar se convencer disso?

- Eu estou falando a verdade! – ela gritou. – Você que confundiu as coisas...

- Não confundi nada e você sabe disso! Para de tentar se enganar, Clarke. – eu falei alto.

- Por que você está fazendo isso? – ela falou num tom cortante. – Isso tudo é orgulho ferido, porque eu não caí na sua lábia e não terminei a noite na sua cama como Costia?

- Sabe o que eu acho engraçado? – pausei. – Você diz que não me quer, mas também não quer que eu fique com ninguém. Não adianta você espernear. Está aí estampado na sua cara que as notícias te incomodaram. – sorri cínica. – Na sua cabeça, de acordo com o que você leu, você queria terminar como Costia... na minha cama!

Mal terminei a frase e vi seu braço se levantar em minha direção. Consegui segurar seu punho a tempo de chegar em meu rosto. Por conta desse movimento, acabamos ficando grudadas de frente para outra. Nossos olhares travavam uma batalha árdua, enquanto nossas respirações trabalhavam irregulares.

- Vai embora daqui! – ela falou entre os dentes.

- Por que sua boca fala uma coisa e seu olhos dizem outra?

Nossas respirações se misturavam. Estávamos muito próximas. Num segundo, ela pareceu vacilar e seus olhos desviaram para minha boca. Então, aproveitei o momento de fraqueza dela e a beijei. Era um beijo de raiva. Intenso. Eu segurava sua nuca, puxando um pouco seus cabelos. Ela correspondia, vorazmente. Parecíamos duas selvagens se engolindo ou até mesmo brigando durante um beijo. Clarke me apertava mais contra seu corpo, como se eu fosse uma prisioneira prestes a fugir. Mal sabia ela que eu não queria fugir. Era ali que eu queria ficar. Ou melhor, eu queria que ela invadisse meu castelo. Que passasse por cima das minhas defesas e chegasse até o ponto mais importante e tomasse para si meu coração.

Talvez, ele até já fosse dela.

- Gente, estão ouvindo a gritaria aq... – Anya chegou abrindo a porta e parando. – Ops!

Nos separamos, bruscamente, e dessa vez, eu não tive tempo de reagir. Senti minha bochecha esquerda queimar quando Clarke me acertou com um tapa e em seguida, saiu correndo do camarim. Anya me olhava com os olhos arregalados, enquanto eu esfregava minha mão no rosto, numa tentativa falha de diminuir a dor.

Meu coração batia descompassado, pelo beijo e pelo susto. Meus pensamentos se embaralhavam como se tivessem sido devastados por um tsunami. Eu comecei a me perguntar em como chegamos àquele ponto? Eu vim aqui me abrir, saber o que ela sentia, tentar se acertar e olha no que tinha dado. Meu estômago revirava e eu me arrependia, amargamente, por ter ingerido qualquer gota de álcool na noite anterior. Eu podia vomitar a qualquer momento.

- Posso perguntar o que aconteceu ou...? – Anya interrompeu a frase, olhando para mim. – Ok! Eu não queria saber mesmo... 


Notas Finais


Então, espero que tenham gostado... hahahahah
Não me matem e deixem eu saber o que vocês pensam...
bjs té mais!


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