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História The blonde beauty - A Briga pt. II


Escrita por: aninhalupi

Notas do Autor


Demorei, mas aqui estoooou <3

Capítulo 8 - A Briga pt. II


Lucas's vision

Eu fiquei ali, parado. Afinal, o quê fazer? Ajudar? Mas à quem? 

Eu realmente amava Maya, nós nos completávamos, mas, Riley, Riley era uma humana tão fantástica, tão otimista... tão parecida comigo. Como machucar alguém assim? Eu teria que decidir entre meu ego  e o amor. 

Mas, eu sou tão burro, que escolhi o ego. 

-Riley! Farkle! O quê aconteceu?

-Lucas, esperava que você contasse pra ela. -Farkle foi direto.

-Riley, você está brava comigo? 

-Com você? Claro que não. Maya é a culpada.

Farkle mentiu. Farkle mentiu. EU NÃO ESTOU ACREDITANDO. Depois de meses mentindo pra mim mesmo, Farkle mentiu.

-Riley, bom... Ok. Vamos pra aula, então? -Menti.

-Claro.

                                                                                  ***

Maya's vision

Fui para a aula de história. Chorando. 

Quando cheguei na aula, vi Cory com cara de preocupado. Riley estava bem, obrigada. 

Lucas estava olhando pra mim, eu não queria isso. Ele nem ao menos se importou comigo. Tudo, as declarações... tudo. Eu me abri à ele, ele jogou tudo fora. 

-Maya, está tudo bem? -Cory podia ser pai de Riley, mas ele sempre foi muito atencioso comigo.

-N-não...-gaguejei

Como Lucas podia ver tudo aquilo calado? 

Sempre achei ele o cowboy bonzinho, mas, naquele momento, ele era tipo o protagonista de "Grease", o Danny . Amava, mas nem se importava.

Faltava ele só começar a cantar ali.

-Quer sair? - Cory perguntou

-Eu não acharia ruim, admito.-falei, me levantando.

Saí da sala, voltando à chorar. Olhei pelo vidro da sala, Riley nem se mexeu, mesmo com Cory estar falando com ela.

Minha reação, foi apenas correr pro banheiro. 

Meus cabelos dourados, pareciam tão bonitos no espelho. Mas eu, era baixinha, com uma cintura, mas sem "corpão", sobrancelhas grossas, tudo fora do padrão.

Mas, foda-se os padrões, certo? Eles são uma merda... mas, quem nunca caiu em um deles, ou é a Scarlett Johasson, ou um robô. 

Acontece que, quando você está mal, ou tem a autoestima baixa, não adianta elogios, não adianta músicas bonitas. É você e o espelho.

Mas você se vê como quer ser visto. Quem tem a autoestima alta, se vê bonito. Quem tem a autoestima baixa, quer se ver bonito, mas, inconscientemente, se vê feio. "A dor tem que ser sentida."

E lá estava eu, chorando na pia.

Nem percebi, mas uma menina se aproximou.

-Foi um garoto? -Ela perguntou, tentando entender. Ela era muito bonita. Olhos verdes intensos, lindos cabelos negros ondulados e uma pele morena encantadora. 

-Mais ou menos...-tentei parecer confiante. Acho que falhei. 

-Eu conheço dor de amor de longe. -Ela deu um longo suspiro, dando pra perceber que já sofreu muito por amor, e que não acredita mais nele. -Mas, o quê aconteceu?

-Minha melhor amiga e eu, bom, estávamos em um triângulo. -Falei, baixo e choramingando.

-Triângulos nunca são bons...

-Nós erámos inseparáveis, sabe? O menino escolheu ela, por intervenção minha. Mas ele na verdade gostava de mim, e eu continuava gostando dele, apesar de também gostar de outro garoto, então, eu estava em dois triângulos, que se tornou um quadrado, porque um amigo também gostava de mim. Mas aí, deu merda, claro. Pra mim.

-Hey, calma! Um pouco confuso...

-Eu só não quero, falar disso...

-É preciso, você sabe...

-Sim, mas dói. 

-Quer saber? Se vamos falar dessas coisas, vamos ao menos, nos apresentar. Me chamo Perrie.

-Maya. -falei.

-Agora sim, me conte bem devagar...

Contei tudo pra ela. Tudo. Até a saída do meu pai de casa. Eu conhecendo Riley. Eu empurrando Riles no metrô. 

-Nossa...é muito...

-Sim.

-Quer ir na minha casa, hoje à noite? Quer dizer, podemos falar disso. 

-Claro.-sei que parece estranho, mas, dava pra ver que ela tinha minha idade e, afinal, o quê há de errado em fazer novas amizades?. Peguei o papel de limpar as mãos e uma caneta que estava no meu bolso e anotei meu telefone. -Me mande uma mensagem com o endereço e horário, que estarei lá.

-Ok. Te vejo no lanche também, pode ser?

-Claro. -Disse, sorrindo.

-Afe, agora tenho que voltar... aula de matemática, sabe?

-Sim, e a Sra. Érika é uma puta. 

-Sim. -Disse Perrie, rindo.-Tchau, até a hora do lanche!

-Tchau.-Disse eu, sorrindo, igualmente. 

Quem diria que, no pior momento da minha vida, encontraria uma pessoa fantástica como Perrie?

Voltei pra sala, sorridente e confiante. Meu sorriso deve ter deixado a arrogância de Lucas triste. 

-Ou. -Assustou Cory.-Você está bem, Maya?

-Melhor impossível. -disse, sorrindo e olhando pra Lucas. 

A aula acabou rápido, e fui pra cantina.

Vi Perrie em uma mesa, cercada de pessoas. Não tive vergonha, todas pareciam ser legais. Fui pra lá.

-Oi, Perrie.

-Oi Maya!-disse ela.-Gente essa é a Maya, vulgo, menina triste do banheiro. -eu percebi a brincadeira e ri.-Brincadeira!

Começamos a conversar, e percebi que todos ali eram legais. E todos ali me aceitavam. Todos ali tinham histórias, felizes e tristes. Eu me senti tão bem.

Erámos a mesa mais animada.

Olhei, por um segundo para mesa de Riley, e ela não estava tão feliz. Na verdade, ela não tirava os olhos de minha mesa. 

Riley's vision

Maya estava cercada de amigas. Quando isso começou?

Claro que eu não queria brigar com ela, mas Farkle me disse que ela mentiu pra mim, o tempo todo. Como não ficar puta assim?

Mas, eu nem ouvi o lado dela... isso foi errado, eu sei. Mas ela nem parecia mais se importar, agora. 

Lucas não tirava os olhos dela, o quê, confesso, me irritou um pouco. Mas, agora, ela tinha outras amigas, e quem sabe, outros amores? Maya estava feliz. 

5 ANOS DEPOIS....

 

 


Notas Finais




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